Poemas sobre Utopia
Utopia
Numa avalanche de sonhos contínuos,
Minhas emoções me impulsionam por dentro.
Fico estarrecido por sonhar alto,
E na vida nada concretizar!
Na vontade impetuosa de realizar,
Tão doces sonhos nas noites vivenciados...
Confesso que também sonho acordado,
Não posso rejeitar a minha sensibilidade aflorada.
Utopia, ação platônica ou simples sonhos altos,
Não sei! Mas escorrem como calda em minhas mãos...
A triste certeza do inalcançável desejo,
Gera argumentos para aliviar o sofrimento.
Penso na perfeição para atingir os objetivos,
Sorrio até para quem me vê como inimigo.
Mas, dói pensar que nunca acertarei pra valer...
Palavras ditas ou mesmo escritas,
Jamais serão apreciadas!
Admiro muito os que vencem sem sonhar...
Mas como negar que sou um sensível sonhador.
Lamento os meus sonhos nunca se realizarem,
Acho que Deus não os tinham em seus planos.
Sentimento perdido
Na utopia sou levado aos sonhos
Sensação gostosa e aventureira
Sentimento perdido em meio à verdade
Da consciência movida pela realidade
No prazer viajo como nunca
Na ilusão crio as asas da imaginação
Mas na vida nada se concretiza
UTOPIA
Ainda pequena, quantas e quantas
vezes aquela crianças, brincava de ser adulta
nesse sonho de brincadeira, se colocava
como dono de império
se vestia de rancor, dava ordens
dava chibatadas, prendia
xingava os ventos
as vezes maldiçoava o momento.
Em meio a essas brincadeira de adulto
... Se colocava como se fosse um tirano,
se maldizia em sentimentos,
e maldiçoava-se por ainda ser pequeno,
mas como pequeno...
Tinha lá suas brincadeira de época
... Bola de gude, amarelinho
sentados em roda com sua pedrinhas
... Cinco marias,
cavalo de cabo de vassoura, peteca.
Como criança... Chorava abertamente
se escangalhava em sorrisos
resmungava por levantar-se sedo
estava sempre aberta,
fazia artes inocente...
Não guardava segredos.
Cresceu... Deixou de brincar
e como adulto, adquiriu vergonha
só chora as escondidas,
deixou de se expressar aos ventos
os risos são minguado, curtos
quase nada carrega em sentimentos
sempre tem segredos em pensamentos
... Um deles é sentir saudade de ser criança
mas com vergonha, deixou de brincar
adquiriu carrancas de verdade,
e com pelos na cara...
Todo tempo, tenta se limpar.
Não é mais criança e tudo em sua volta
é moldado por planos e comando de voz
não leva mais seus passos aos ventos
ao contemplar as margens de sua estrada
tem medo do andar do seu caminho
seus passos, com os anos estão curtos
enquanto seu olhar limita-se ao espelho, ou
através de grades de suas quadradas janelas
suas rugas, te esperam na curva do tempo.
Antonio Montes
MAIS QUE UM AMOR UMA UTOPIA
A cada momento um novo olhar,
Para cada olhar, um novo momento.
O tempo transforma cada olhar em um novo sentimento.
O amor que não se renova se perde no tempo.
O amor seja ele qual for não dura um só momento.
As lembranças da pessoa amada perduram no tempo.
O planejamento unificado serve de alimento,
Pois amor de verdade dura tempo, tempo, tempo.
Quero amor por inteiro, amor verdadeiro,
Quero sentir saudade, amor marcante,
Quero um amor livre e não doentio.
Um amor que tenha fim, não quero um amor ordeiro.
Um amor que não persista numa vida errante,
Que seja ardente enquanto dure, e não doentio.
Inverno
Quando o frio chega o coração aquece
Utopia e lances reais ao mesmo tempo
A neve cai e o meu peito fica quente
O vinho se apresenta a todo o momento
Crianças pedem cobertor para se aquecer
Dormem juntinhas e quentinhas na cama
Agasalho é fundamental para sobreviver
Moletom luvas e tocas entram na dança
A temperatura cai rápida e bruscamente
Começa o longo frio e logo vai chover
O negócio é tomar chocolate bem quente
Assistindo sessão da tarde até anoitecer
A esperança é que logo chegará o papai
Depois de mais um dia de longo trabalho
E vamos todos em família a Deus adorar
Contando que a temperatura vai melhorar
Amor e poesia
Na poesia o amor quase real
e na realidade é apenas uma poesia
somente utopia...
Ariel 10/12/16 9:26h
Utopia
Eu vi tudo escuro
E o mundo todo rodar
Escondi atrás do muro
Pra o meu sonho ninguém lapidar
Eu vi que a estrada era torta
Mais insistir em querer chegar lá
Correndo dos infortúnio
E me escondendo atrás da porta
E quando invadiram o meu quintal
Só levaram as rosas do jardim
E as pequenas flores de jasmim
Só deixaram as roupas do varal
E as pequenas celamim
Um roseiral inteiro balançou
Pois nunca tinha visto nada igual
Tentaram levar os nossos sonhos
Mas eles andam sempre
Tão bem guardados
Aqui presos dentro de nós
Já tão concebível e quase real
Pois um sonho,
É sempre indestrutível
E tão incapaz de alguém roubar
Ou fazer virar pó.
Viver no passado não é uma utopia...
Viver no passado, é característica da humanidade, pois tudo que fazemos, e sempre o fazemos, cai em um nano segundo no passado.
Em que tempo você supõe que vive?
Eu lhe digo.
Cada gesto, cada atitude seja em palavras ou ações, fatidicamente executada já se foi em segundos transformado em passado.
Paradoxal ilusão de viver.
Esperar pelo bom senso de todas as pessoas é uma bela utopia.
Em contrapartida, sempre questionar nossas próprias impressões e preferir ignorar algumas coisas em nome do bom senso pode ser dar espaço demais.
Estou certa de que há muitos que não precisam ser convidados já são o bastante inconvenientes, mas também estou certa que, em nosso território, ninguém vai além do que permitimos ou quem sabe queremos, porque não dizer nada ou dizer sim acabam por ter o mesmo peso.
Por fim, de avanço em avanço, os espertos demarcam espaço e minam o território daquele que viu, fingiu que não viu e nada fez.
Por isso, um não as vezes é tão benéfico e necessário quando um sim!
A voz do poema utopia
Eu? Quem era eu antes de ser teu?
Sou teu ou continuo sedo meu?
Sou uma ilusão ou sou seu?
Eu sou a utopia escrita no papel!
Sou o teu sentimento extremo,
Que te leva de raiva até o amor,
Mas o que é o amor?
Além de um sentimento incompreendido.
Sou o confuso sentimento que vive em ti,
Sou o seu amigo escrito sobre linhas azuis,
Sou o que sou por você ter tocado em mim;
E por ter dito que sou o teu amor!
Afinal, sou quem te fez escrever,
Sou a razão!
Sou o complemento que você escreveu,
Sou a ilusão!
Sou teu poema recitado de forma meiga,
Sou a alegria que corre em sua face ao me recitar,
Sou o mistério que vive no poema de Letícia;
Eu sou o poema utopia.
Utopia
Utopia?
Que seja!
Quero minha felicidade
Quero me sentir dependente de você
Falta de amor próprio?
Talvez!
Mas que me complete
E me sinto completa
Loucura?
Com certeza!
É preciso fazer o impossível
Pra rir de tudo depois
Você é minha felicidade
Minha insana vida incessante
Agonia constante
Sentimos extremos
De raiva a amor
Mas o que é o amor?
Meu amor é você!
A modernidade dos fatos
Confundem-se com a autoanálise dos nossos pensamentos
Utopia de ideias, talvez?
Perdidos ideais.
Perguntei um dia ao tempo se seria uma utopia querer amar eternamente.
O tempo pensou, deu tempo ao próprio tempo, e passado um tempo respondeu:
O que não falta é gente que apenas pensa em como passar o seu precioso tempo. Por outro lado, um sábio tenta usar o tempo.
Sobre a ciência
Mais uma forma de ver a vida; a parte chata é que a utopia é a lógica. Milhares de anos gastando zilhões de riquezas para no máximo conseguir espiar o universo pela fechadura. Nunca seremos estelares passando fome; o custo de uma simples sonda pra pousar em marte e espiarmos um deserto por um olho microscópico de vidro poderia atenuar a miséria por muitos anos, e o pior, é que daria pra fazer os dois. Damos vidas para espiar o universo com um olho só e não enxergamos que o deserto frio e cruel é aqui. É triste ver que os avanços da ciência obtidos para a diminuição da dor e o prolongamento da vida são de acesso restrito a quem menos merece. Os direitos autorais e as patentes são cruéis e desumanos.
Oh, doce utopia
tão longe a voar,
indo embora,
sumindo no horizonte, distaste,
tendo como se embriagar.
Todos sonham com você,
seus motivos, seus significados
pena que o sonho, só habita
o mundo imaginário.
*NADA*
Saber da existência é utopia
Ela se renova a cada dia
Não é possível explicar
Somente vivenciar.
Nada e nem ninguém
A tudo explica,
Pois existe o inexplicável...
Que tudo sabe e criou
E nada de nós cobrou.
MINHA UTOPIA:
Deixei o passado
Pensando encontrar o futuro
Vividos dois quartos de século
Ainda assim não o encontrei
O presente me remete ao passado
Para rever o futuro que sonhei:
Morar em shangrilar ser ator, cantor,
Ou jogador de futebol
Ter grana, dez filhos e um vô
Me perdi de volta ao passado
Na incerteza que há o futuro.
E que tudo, se não utopia,
Resume-se ao instante
Presente.
Dualidade
Poesia e fraqueza
a primeira, o medo, a utopia
a outra, covardia
Ao medo, a minha estima
à covardia, antipatia
Obra poética divina
temor, fantasia
revelada na emblemática pintura
da Capela Sistina
à irreverência do grafite
não menos belo
não menos poesia
Caída no abismo, a fraqueza
o lado obscuro da dicotomia
o veneno? A covardia
ocultando a dor
realçada na pupila
picha, rasga, queima e ridiculariza
o medo, a poesia.
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