Poemas sobre Ruas
Sou o lixo jogado nas ruas...
Sou a água poluída, suja,
Sou o ser humano abandonado nas ruas,
Sou o meio ambiente destruído,
Sou a chuva que cai com poeira.
Sou os peixes, mortos pelo esgoto.
Entre tantos a poluição o descaso público,
Sou apenas o pobre de cultura e sem estrutura
Camorra, no espanhol das ruas, é briga. É desordem. É pancadaria, revolta, conflito sem freio.
É o nome dado ao caos violento, à guerra, à fúria que explode.
Mas no peito certo, camorra vira símbolo.
Vira lembrança de onde veio a força.
Vira cicatriz que ensina a não temer confronto.
Camorra é lama — mas também é raiz.
E quem souber transformar esse peso em propósito, carrega fogo nos olhos e firmeza no nome.
Poema(autor: Levy Cosmo Silva)
NAS RUAS CLAMAM
"Escuto vozes que clamam,
sinto o sangue que grita,
lembranças na mente emanam,
e o meu ser então se agita.
Perdoem almas que vagam,
também as mães que choram,
do mal muitos se livraram
e ao bem hoje se aportam.
Nunca fui um santo ,
nem tampouco monstro,
Luto silenciosamente no canto,
usando a dor como encosto.
Morte, solução de covarde,
Sorte, coube a mim.
Gratidão em Deus me invade,
pois ele adiou meu fim.
Vou indo a caminhar,
rumo ao desconhecido,
vendo o mundo fico a pensar,
onde há um só amigo?"
Autor: Levy Cosmo Silva
Ruas escuras, destino traçado
Vida de fita, nunca fui moldado
Foco no futuro, terno riscado
Nasci no árduo, 4M nato
Sem Violência, Mais Amor
Violência nas ruas,
Violência nas escolas,
Violência nos estádios,
Violência nas cidades,
Violência nos jornais,
Violência na TV,
O mundo anda tão violento.
A Violência na ignorância,
A Violência no ódio,
A Violência na vingança,
A Violência no preconceito.
A Violência na ganância.
O humano anda tão violento.
Por amor nas ruas
Por amor nas escolas
Por amor nos estádios
Por amor nas cidades,
Por amor nos jornais,
Por amor na TV
O mundo precisa de amor.
Por amor sem ignorância,
Por amor sem ódio,
Por amor sem vingança,
Por amor sem preconceito,
Por amor sem ganância.
O humano precisa de amor.
Por um humano
E um mundo
Com mais amor
E sem violência.
Nas sombras do tempo, ele caminhava solitário pelas ruas de memórias desbotadas. Seu coração, um mausoléu de amor, guardava o fogo sagrado por ela. Ela, a musa imortal de seus sonhos, vivia na penumbra de sua ausência, uma presença tão vazia quanto as ruínas de um templo esquecido.
Anos haviam se passado desde que suas vozes se entrelaçaram em canções de promessas e suspiros. Anos desde que seus olhares se perderam nos labirintos da alma um do outro. Mas para ele, o tempo era apenas uma cortina fina entre o que foi e o que poderia ser.
Ela era como a névoa da manhã, presente, mas intangível. Ignorava-o como se ele fosse uma sombra indesejada em seu horizonte. Seu silêncio era uma sentença, sua indiferença, uma espada que dilacerava sua alma a cada dia.
Mas mesmo na morte ficta de sua conexão, ele persistia, seu coração como um farol na escuridão, esperando por um vislumbre da chama que um dia ardeu tão intensamente entre eles. Ele a amava além das palavras, além do tempo, além da própria morte.
Em seu amor, ele encontrava uma imortalidade que transcende os limites do mundo físico. Seu amor era uma epopeia, uma saga de esperança contra toda a lógica, contra toda a razão.
E assim, nas brumas do esquecimento, ele continuava a tecer os fios do seu amor, esperando pelo dia em que a morte ficta que os separava se dissolveria, e eles se encontrariam mais uma vez nos braços do destino, onde o tempo não teria poder sobre o eterno laço que os unia.
Eu te vejo nas ruas,
mas te trato como um estranho
O que é que nos separou,
se o nosso amor era tamanho?
Será que foi o orgulho ou só a dor que nos calou?
Eu ainda guardo as lembranças, mas você já se foi...
Noite
Nas ruas abafadas de uma cidade esquecida, um garoto carrega no silêncio sua dor e solidão. Ele caminha apressado, envolto pela escuridão, tentando resistir, mas sente que está afundando em algo que não pode controlar.
A escuridão parece viva, abraça as vielas sem nome, onde ele se torna o rei de uma noite sangrenta, o princípio de uma história que ninguém ousa contar.
Seu nome é um mistério, como as ruas onde ninguém pertence. Mas seus olhos verdes revelam um segredo: uma tristeza que nenhum outro olhar consegue esconder. A vida para ele é uma batalha solitária, uma jornada interminável, uma dança cruel onde apenas os solitários sobrevivem.
Todos fogem da chuva— mas ele caminha em meio à tempestade, rezando por um fim que nunca chega. Pois a noite não é amiga; ela é impiedosa, pronta para devorar. Cruel, ela joga você em um abismo sem volta, em um caminho que você nunca quis trilhar.
Entre quatro paredes, há histórias que nunca deveriam ser contadas. Histórias sobre mentiras, dinheiro e fama. Esse é o preço que você paga pelos sonhos e pelos pesadelos que escolheu.
A noite impõe sua escolha: viver para enfrentá-la ou se perder em seu toque mortal. Sobreviva. Fique vivo. Ou fique em casa, protegido do caos que a escuridão traz consigo.
O que há
Em todas as ruas há alguém em prantos,
não há o sorriso puro, apenas dor
Nas esquinas das ruas há aqueles que vendem sonhos
Não aqueles que pode-se almejar ou até se quer tê-los em segredo, mesmo que guardados ou escondidos, pois estes sonhos não são meus
O que há nestas pessoas que dizem sempre "como antigamente"
O que não há na atualidade
Há nada porque o ontem já passou e o que pendura é o hoje
O mesmo rio que nasce em sua fonte não sera mais o mesmo onde deságua...
Velhas Pedras da Cidade - Évora -
Velhas pedras da cidade
que outrora já foi Moura
"Ruas-Frades" por piedade
que o passado não perdoa.
Velhas pedras da cidade
que o silêncio não calou
passe a vida ou a idade
pois o tempo as consagrou.
Velhas pedras da cidade
são cansaços do destino
são poemas sem vaidade
de poetas sem caminho.
Velhas pedras da cidade
- cinza fria que não sente -
não se esqueçam da saudade
no olhar de toda a tente.
Saudade em silêncio
Surge devagar, nas ruas e lugares
Momentos que nem posso contar
Tempo de entrega, devoção
Tempo de intensidade
Ventre, Coração
Não poderia durar
Anos, nossa paixão
Estranheza é não te ouvir mais falar
Um luto forçado
Igual o silêncio que insisti em quebrar
O tempo apaga a realidade
Não apaga o que insisto lembrar
No fundinho, ali naquele cantinho
Somos nós, no confessionário da vida
Conversando coisas que ninguém imaginaria
Juro que para ninguém vou contar
Nem deixei ainda de sentir
Ainda está longe de não te amar
Coisas que preciso não falar
Mas sigo, noutro lugar, outro alguém
O tempo passou, as intensidades também
Ficou somente o silêncio
O silêncio da saudade
Nós, homens, deveríamos reverenciar as mulheres nas ruas:
- POR SUA GRACIOSIDADE E BELEZA; são as flores que dão vida e beleza ao jardim da nossa existência.
- POR SUA IMPORTÂNCIA; são as geradoras, guardiãs e cuidadoras das nossas vidas, isto é, são as “flores da vida”.
- POR SUA DUALIDADE; a sua sensualidade e poder de sedução beiram o sobrenatural, mas seus corpos são sagrados enquanto mães.
- POR SUA FORÇA, CORAGEM E COMPETÊNCIA; são mulheres, mães e excelentes profissionais.
Costumamos chama-las de “o sexo frágil”, mas a palavra “frágil” jamais definiria alguém que suporta a piores dores do mundo, sangra frequentemente e tem uma carga horária de trabalho ininterrupta. Delicadas, talvez,frágeis jamais.
Às vezes, tentam imitá-las, mas como elas, lindas, perfeitas, completas e complexas, somente elas conseguem ser, as mais lindas criaturas da criação divina.
Este mundo não teria GRAÇA sem a GRAÇA feminina.
SONETO AO ANDARILHO
Senhor dos becos e ruas
Das estradas por aí a fora
Sem teto para dormir
Às vezes um pedaço de pão.
Caminhando sem preocupação
De passo em passo sem direção
Alguns caminham sozinho
Outros na companhia de um cão.
Difícil alguém lhe estender a mão
Muitas vezes de bandido é taxado
Um ser perdido e desesperado.
Andarilho sem projeção
Sem carinho e paz no coração
Para ele apenas desilusão.
Palmas para Palmas
Capital de Tocantins
Para as ruas calmas
Para as praças e jardins
E não é por acaso
Que o mais belo ocaso,
O mais lindo por do sol
É o daqui!
Distopia
Dessas ruas vazias
Inspiro o silêncio
Tortura opressora
Pés cansados
Instante da alma em demasia conexão.
Estava a andar
Caminhar no silêncio
Das ruas
Quando olhei, espantei com tamanha beleza.
Por do sol amarelo e laranja forte.
ERA NOITE
De horas frias
No chão molhado
Silencioso momento
De ruas vazias.
Alagando a calçada
Embrenhado a escuridão
Luzes piscando
Em plena madrugada.
O vento em calmaria
Enquanto a chuva
Lava as nuvens
Borda com alegria.
E vem um novo dia
Raios de Sol
Brinca no solo
Vira poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
Atrás do seu sorriso escondo a minha dor , nas ruas escuras eu vejo o seu rosto , fechando os meu olhos na minha mente só vem o seu sorriso. Só de pensar em te perder o meu coração se parti em mil pedaços, mas se me dissesses que nunca vou te perder eu usaria os mil pedaços só para escrever no céu o quão eu te amo, fica comigo meu amor!
De Alberto para meu amor Nélia
" melhor amigo do ser humano "
Infelizmente, vemos todos os dias nas ruas desertas
Sem abrigo, sem comida
Apenas andando com os ossos em vista
Quando acham alimentos, são de formas diferentes
Lixo ou no chão
Talvez alguma pessoa passe a dar de comer para o velho cão
Tão diferentes
E mesmo que seja caramelo
Ou dama e o vagabundo
São bonitos
Sempre terá amores infinitos
Dado por pessoas boas
Tem de todas alturas
Pequeno, grande
Uns são vira latas
Outros são de raças
Mas tendo o mesmo amor
Pelo seu fiel Cuidador
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