Poemas sobre Livros
Me perguntei durante muito tempo:
porque eu amo ler e aprender?
E qual o significado dos livros?
O que eles simbolizam na minha existência?
E hoje eu tenho parte da resposta: Os livros são como as portas...
E portas podem permanecer fechadas ou abertas...
Mas portas abertas podem nos levar a diversos lugares ... "outros universos" ... E
a novas formas de pensar e entender
a realidade...
O livro muda? Quando mudamos e aumentamos nossa capacidade de compreensão então voltamos aos nossos livros e abrimos as "portas" de suas paginas novamente, assim descobriremos que elas, assim como nós adquiriram novas tintas, cores, significados, e que podem alimentar o nosso universo interior.
Leitura real
O poeta é louco
lê quatro livros
todos de uma vez.
Acaso a gente vive
uma história
a cada mês?
Gostaria de escrever algo bonito para você
Procurei em alguns livros
Nada encontrei...
Procurei entre rascunhos e escritos meus
Porém,
Quanto mais eu procurava
Mais eu me encontrava com o nada
Fiquei triste,
Gostaria de dizer algo importante para você
Cheguei onde nunca pensei estar
No fundo da sabedoria
Não conseguia nada no papel colocar
Pura tristeza.
Fiquei dias pensando;
O que vou escrever?
Mas como um raio;
Veio em meus pensamentos
Uma grande vontade de olhar em meu coração
Nele fui buscar
Algo para dizer a minha amada
Lá encontrei tudo sobre a minha paixão
Consegui escrever coisas do fundo do meu coração
Assim ficou o poema que fiz pra você,
Minha razão de viver
Minha alegria
Vou amar você até o fim da minha vida
A mochila, a viagem e eu
Mochila, sempre eu a levo comigo. Levo livros, cadernos, e outras coisas mais. A vida e suas bagagens. Se não me bastasse as malas que carrego na vida, essa é mais uma. O problema sempre é as outras coisas mais. Coisas que não tem prioridade, mas que insisto em levar comigo. E a mala pesa ainda mais, juntamente com aquilo que preciso para o dia. Será vaidade? Obsessão pelos detalhes? Encurvo-me todo, mas a mala deve ir comigo. Já fiz faxinas, limpezas, já joguei muita coisa fora, mas volta e meia, pesa mais. A vida é um constante revisar de pesos. O que te pesa é realmente importante para você? Pesa revisar pesos, pois pesará os pesos supérfluos que fazemos questão de carregar. Acostumamos-nos a ser pesados e nos esquecemos de ser leves. A rotina que nós criamos nos tornou pesados e enclausurados. Seja leve e leve o necessário!
NAVEGANTE
Navegou
no veleiro dos livros.
Desembarcou
e conferiu.
E o mundo que viu
não era o que imaginou.
Prefácio
Em momentos de desabafo
Eu escrevo no meio de livros
Tristezas, alegrias e sonhos
Coisas que sinto
Em pedaços
E trechos sem sentido
Emaranham-se num labirinto
Com personagens estranhos
Como eu no mundo perdido
Vivendo entre olhares anônimos
Sentimentos inconscientes
Fogem de mim
Disfarçados de rabiscos
E desenhos abstratos
Pra morar entre ilusões e jardins
Margens e prefácios
Quando o livro está abarrotado
Cheio de desejo e pecado
Eu brincando de diabo
O queimo...
Junto com histórias
Que eu nem cheguei a ler
E fico olhando a fumaça
Subir ao céu
Músicos escrevem músicas
Escritores escrevem livros
Deus escreve destinos
Os felizes escrevem versos júbilos
Os tristes escrevem versos poéticos.
Os livros são as suas naves,
Desbravadores leitores, seres insaciáveis,
Viajantes que trafegam
entre universos alternativos.
Quando suas próprias realidades
os deixam fadigados ou aflitos, dispostos ou entediados,
cada um na sua necessidade de usufruir um pouco de liberdade.
Um bom motivo para sair à procura
de uma aventura, à segurança de um abrigo,
ou um amor de verdade.
Um suspense temido, enfim, quem sabe? O que for preciso.
Poder viajar é libertador,
ser feliz com vontade
sendo um caro leitor.
Meu eu
Sinto saudades da minha cabeça vazia
Onde jogos, filmes e livros faziam-me ir a diante
Agora, sem expectativa de tempo
No meio do furacão, sem teto nem chão
Sem Sul ou Norte
Só dependente da sorte
De encontrar novamente a minha razão
Busco, implorando a Deus Seu perdão
Pois me fizeste fraca
Tão frágil como uma bola de sabão
O tempo todo, eu esperava que meus livros
derramassem suas palavras delicadas
sobre exuberante tapete verde
para que eu pudesse recebê-las uma a uma
e saboreá-las como se fossem
frutas vermelhas na minha boca.
Não gosto tanto
de livros
como Mallarmé
parece que gostava
eu não sou um livro
e quando me dizem
gosto muito dos seus livros
gostava de poder dizer
como o poeta Cesariny
olha
eu gostava
é que tu gostasses de mim
os livros não são feitos
de carne e osso
e quando tenho
vontade de chorar
abrir um livro
não me chega
preciso de um abraço
mas graças a Deus
o mundo não é um livro
e o acaso não existe
no entanto gosto muito
de livros
e acredito na Ressurreição
de livros
e acredito que no Céu
haja bibliotecas
e se possa ler e escrever
Ganância
Quero livro por toda a minha volta
E hoje vou ler, ler milhares de livros,
Fazer do meu dia o impossível.
Quero livros e mais livros,
Quero todos os livros,
De todos os gêneros, de todos os estilos,
Quero livros, milhares de livros
E quero ler mais e mais livros.
Quero mais que uma estante de livros,
Não quero apenas “livro”
Eu quero livros e mais livros,
Não quero apenas 1 livro, e muito
Menos 2, a gente sempre quer mais,
Não basta apenas poucos livros,
Tem de ser mais e mais livros,
E cerveja, e quem sabe um conhaque,
Um cigarro qualquer
Para acompanhar, quero livros
De todo tipo, quero o impossível,
Quer saber, não apenas hoje,
Quero o impossível todos os dias,
Minha meta não vai ser apenas ler
Milhares de livros,
Quero ler mais do que milhares
De livros,
Quero bilhares de livros,
Quero zilhares de livros,
Quero todos os livros do mundo,
Para que eu possa ler,
Para que eu possa emprestar,
Para que eu possa doar,
Para que eu possa fazer o que eu quiser
E bem entender, para que eu possa
Compartilhar, para que eu
Possa degustar, para que eu possa
Brincar, para que eu possa
Fazer o que eu quiser
E bem entender.
- Quero todos os dias
Presentear o que eu tenho de melhor,
Vou lhe presentear – livros…
Livros e mais livros,
Todos os dias e todo o sempre,
Quero ser presenteado
Com livros, livros e mais livros,
Todos os dias e todo o sempre.
Quero ser o leitor,
Quero ser o poeta,
Quero ser o escritor…
E no livro, de acordo
Com cada livro,
Quero pertencer a várias
Profissões.
me empresta seus olhos
quero ver por eles
os lugares que você conheceu
os livros que leu
os amores que viveu
e principalmente...
quero me ver como você
me vê!
você tem um prisma único.
Amigos são poucos.
Colegas têm de montão.
Amigos são como bons livros
É como os dedos da sua mão.
Amigos são em pouca quantidade,
Mas, porém, lhe servem
Quando estiveres em aflição!
Livros são tesouros,
neles podemos ser heróis,
bandidos, duendes, bruxas ou fadas,
nas aventuras das linhas soltas
pelas mãos de um escritor,
que escreve cada obra
para abrir em nossa mente
uma nova e bela estrada
Quero ler livros de todas as cores!!!!!
Depois de cada página...
Respingar um pouco mais em mim...
As cores do mundo
Quero um arco-íris de idéias...
Quero ver a vida colorida,
Passear em suas multicores...
Perceber sua gama infinita de possibilidades,
vontades e sentimentos...
Quero viajar sem tempo,
Tenho a vida toda pra isso...
Essas imagens eram o mundo, que cozinhava em fogo brando dentro dela, sentada ali com os livros encantadores e seus títulos manicurados. Fermentava dentro dela, enquanto a menina olhava as páginas, com suas panças cheias até o gorgomilo de parágrafos e palavras.
Suas cretinas, pensou.
Suas cretinas encantadoras.
Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada. Não quero rezar para que Max esteja vivo e em segurança. Nem Alex Steiner.
Porque o mundo não os merece.
Já roubei detalhes amorosos de livros e os usei descaradamente nos alicerces de algumas paixões.
Não estou sozinho nessa "rapinagem" de cenários onde tudo é intenso, suado, perfeitamente caótico e definitivamente sem sentido..assim são as paixões...rosas roubadas, beijos roubados, mudança de sentido do tempo e uma febre estranha: um aviso!
O chico , num trecho do seu ótimo "Budapeste", descreve como o alemão escreveu no corpo de teresa, ele nos conta: "No princípio ela até gostou, ficou lisonjeada quando eu lhe disse estava escrevendo um livro nela. Depois deu para ter ciúmes, deu para me recusar seu corpo disse que eu só a procurava a fim de escrever nela, e o livro já ia pelo sétimo capítulo quando ela me abandonou."
Esse detalhe foi roubado de Garcia Marques, onde lá pelas tantas Florentino Ariza, personagem central do fantástico "o amor nos tempos do cólera" escreve no corpo de uma de suas mulheres e ela adora cada letra desenhada em sua barriga.
O conselho da vida a todos é claro:
Roubem...descaradamente se apropriem de idéias indecentemente amorosas de outras pessoas. Copiem, melhorem, invertam mas não tenham pudor de plagiar - dizer que é sua, a idéia daquela carta: uma escritura onde você doa metade de suas horas para faze-la(o) feliz.
Precisamos, e assim nos ensina a vida, libertar aquela pessoa que pula cercas pra roubar rosas, libertar aquela pessoa que chora vendo a brincadeira do vento levantando uma folha seca: por entender que ele escolheu aquele momento para nos tornar seu espectador privilegiado. Precisamos simplificar nossas palavras, nossos olhares, nossos gestos...por isso precisamos aprender a roubar os detalhes amorosos de quem tem amor.
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