Poemas sobre Frio
As vezes acontece de novo, aquele frio na barriga....
Um milhão de borboletas no estomago.
Será que é verdade?
Me lembro de Alice no Pais das Maravilhas.
No frio, descoberto,
chuva fina caindo,
dias rápidos, dias felizes
lugares singulares
e estranhos ares
me relembram do desafio.
Talvez abdique um pouco mais
Talvez eu volte atrás
ou siga por um caminho
que eu mesmo fiz.
Pausa para o café
jaqueta que usei faz tempo
está chovendo, estou de pé
mas, vou viver o que vier
pois cansei de existir
pensando estar vivendo!
Sentinela imortal
nunca dorme,
nunca descansa,
sempre ativo
na lembrança,
na previsão
no descompasso
e no meu passo,
nosso chão
no pensamento
no coração.
ideias surgem na madrugada
mistura de desejos, lembranças
e solidão, transcrevo meu simples apelo
em palavras, rabiscos e com jeito,
despreocupado se vai trazer comoção.
No mesmo frio me despeço
de mais um dia eu confesso
que voem, que cheguem, que cheirem
que beijem e que se entreguem
aos bons pensamentos,
que nem a alma interfere!
Esse frio que agora sinto desassossega minha alma.
Não sei como ela está, mas sei de mim.
Estou com falta de alento daquela mulher que aquecia meu viver.
Não chegue muito perto
tenho medo de você se perde.
È muito frio e escuro aqui dentro
e eu não quero te envolver nisso.
De que lugar você veio?
Essa é a única pergunta
que eu consigo me faze agora.
Eu quero saber de coisas
sobre você.
Mas não me faça perguntas
que eu não posso responde.
É difícil tenta explica
oque todos querem sabe.
Um dia você está andando sozinho
e no outro você se sente dois.
Você me olha com cara de assustada
como se eu fosse te fazer alguma coisa.
Essas pessoas são tão desnecessárias
quando você esta aqui.
SOU METADE
A solidão vem logo com a noite, rasteira e silenciosa. Quando começa a fazer frio eu penso em você e no espaço sobrando em minha cama e se você estiver sentindo frio também, tendo a chorar, pois sei que não é é pelo mesmo motivo que o meu. Sou dramática demais, mas não exagero quando digo que levantar da cama só vale a pena quando já passei um bom tempo com os olhos fixados ao teu rosto, contemplando cada detalhe, cada curva que é impossível olhar e não perder os sentidos.
Gelo seco meu amor...
Frio sensação de longes...
Desespero meus desejos...
Crisântemo doce cheiro...
Sob a morte desespero...
No coração calmaria...
Afogou-se momentaneamente...
Docemente como ardor atroz...
Sobretudo navegantes por causa
Perdida para ser usado depois descartado...
Nas águas profundas de seres serenos
E apáticos de qualquer forma sono eterno.
Aventureiros pois caíram nas graças...
Do silêncio que se atreveu dar forma
Ao coração declarou todas fontes
Que jorrava tua serena face...
Pequenas quantidades de sorriso
Que despencou assim.
Deferir seja uma sombra...
Somente para o vazio da solidão.
Amargo vestígios arqueológicos
Claramente a despedida seria uma flor
Num túmulo das suas próprias mãos frias...
Tudo soa ausência por mais um pouco.
A decepção toma um tom grosseiro...
Até acometido por regras dos quais sejam...
Desconhecidas por minha alma perdida.
Tais sentimentos somente na distância...
Devorando cada boa recordação...
Deixando apenas um abismo de indiferenças...
Como continuar nas sobras o frio em questão.
Se comprimi na variações
Não há mais confiança então o que a afinal...
Outro caminho frio mesmo tempo quente
Sem aquilo que revelou se adentro...
Frio sem vida... Solidão amiga...
Benevolente até que caos do coração
Revele se outra vez em poço de vaidades...
Dia frio
Você só é forte e arrogante até ver
o buraco de terra vermelha aberto no chão
e as pás cheias de terra
ressoando no caixão sobre os seus.
Frio de inverno
Estou vivo ... respirando, ar cortante , frio ,congelante
os movimentos vão cessando ... o coração ainda persiste batendo
Calor , foi ao esquecimento , lembranças de um remoto pensamento
a confiança no incerto tornou-se no habitual , tudo acontece , tudo possível
nada é certo , cada passo um momento e um novo pensamento
Sem rumo , sem destino , apenas com o foco incerto esperando o inevitável
um amor um beijo quente , algo que descongele esse coração que um dia já foi ardente.
Hoje o Vazio me assume
Me perco na escuridão
Sinto um frio que aos poucos me consome
Choro e sofro, dói meu coração...
Quando for tempo,
traz teu abraço,
junta-o todo calor
ao meu peito frio,
aquece-o em brasa,
toma dele o coração
que agora revive
para viver no teu.
Sem surpresas, fim.
Aqui está um pouco frio,
Mas não me impede de sair e chorar,
Esta dor que se alojou no interior meu,
Faz questão de a todo momento se apresentar.
Lembro-me então daquele anjo triste,
Das cancões de Renato Russo,
Encostando em seu corpo até que ele caísse,
Como se puxasse-o cada vez mais para o fundo do poço.
Mesmo quando quero sorrir de algo,
Sendo engraçado ou não,
Não riu, não posso ser salvo,
Já fez sua morada em meu coração.
Queria me despedir com gloria e honra,
Para deixar saudades e também lembranças,
Mas hoje sou a sombra das sombras,
Nada que se tenha orgulho ou espelhe esperança.
Nem sei qual o momento em que fiquei assim,
Nas carrego comigo uma única certeza,
Já não importa se vivo, morto ou afim,
A conclusão desta história para ninguém será surpresa.
"PASTOR"
Repousa o cego perdido por culpa merecida
Geme de frio, suspira, suspira a saudade
Chora, chora a chuva toda a sua vaidade
Agua corrente entre seixos de ervas sombrias
Pensamento atroz, desmontado de palavras
Cansaço nas pálpebras, no vale das flores
Enjeitadas, vestidas de lindas cores no monte
Fortaleza de terra fértil, colhidas no tempo
Ardendo, queimando como se carne viva fosse
Levanta-se o vento, onde pasmo, tremo e desfaleço
Daquele amor inocente de olhos tapados, vendados
Divino entre o céu e a terra, do teu tempo encantado
Como um lindo pássaro doce canta uma melodia
Serra dura do homem pastor, amigo da mãe natureza
Alma acesa rodeada de fogo, do entardecer que me foge
No momento mais puro e seguro, amor fraco no peito
Dor no escombros, frio da guerra vivida talvez esquecida
Mente sã, corpo termo ferido, mar morto, em fim de vida
Pecados seus, lembranças suas, tão firmes de esperança
Dores estranhas rasgadas em lágrimas, banhadas de confiança
Onde as mãos brandas estão cegas de miseras, cercadas.
Então não desista,
não ceda ao medo.
Mesmo que o frio
e o calor queime seu copo,
sua pele.
Escale sua montanha,
não meça a distância.
Não conte os dias,
nem as horas.
“veja o sol se por”.!!
PENSAMENTO
PENSO NELA
E SINTO UM FRIO NA BARRIGA.
DAQUELES QUE A GENTE SENTE
QUANDO ESTÁ EM QUEDA LIVRE.
ACHO QUE ESTOU CAÍ(N)DO POR ELA.
Sabe quando faz sol, vejo voce,
Quando faz frio, sinto voce,
Quando é tarde sinto saudades,
E quando amanhece, aí que saudades!
Um pouco de transparência
Longas patas de verdades
Um fundo para decoração
Chão frio...
O velho instrumento em sua perfeição
E o silêncio do pergaminho.
A esfera gelada,
O cabelo comprido...
No longo caminho
'Safira" a cobra peregrina
Na estrada
Atropelada.
Por Kadu Costa - Anos 90
Alguma novidade no plantio?
Depois que se rega, cultiva, cuida, protege do calor e frio excessivo, arranca as ervas daninhas, só resta esperar brotar, florir, dar frutos.
É...
Às vezes cansa esperar um "eu te amo".
Será mesmo que funciona como disse o eterno Exupéry que, "O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca"?
Pois é.
Vejo que no meu plantio, não sou imortal.
COMPLEXO INDÔMITO
Não reconheço mais a ponte...
Nem a dimensão dos sinais
Translocados no frio
Permeado em meus ossos,
Instalado no estalo
Dos dedos, dos passos
Trôpegos nas ruas anuviadas.
A razão estoura seus desígnios
Em poça d'água lamacenta,
Resvalando a placa de saída
Que insinua-se descaradamente...
Mas você não vê!
Não entende!
Não crê!
Desfaz asas de papel
Em chuva de sentenças
Inexistentes.
Tua carranca imersa
Em teimosia,
Prefere ladrar em campo abstruso,
Ignorando anseios
Em minhas mãos estendidas.
O lago congelou...
Travas enferrujaram
Tantas flores secaram...
A árvore renegou o fruto!
Um borrão consolidou o nada...
O silêncio castiga os isolados.
Pessoas temerosas se encondem
Do bicho homem,
Em suas cadeias residenciais.
Somente os lobos avançam...
Tomam de assalto a cidade,
Buscando sangue para
Grafar heresias em muros calcificados.
E você...
Preso a insistência de morar no escuro,
Tropeçando em musgos e raízes
Remotas da natureza esquecida.
No vórtice de palavras,
Tudo que sinto é exposto,
Como se pudesse abarcar
Teu inextricável oculto.
Sentimentos enclausurados
Nos cacos da noite,
Transitórios em teus olhos duros
Relutam - lutam - relutam!
Todos os augúrios da língua,
Sumida a sombra
De demônios despertos,
Agigantados ao som da meia-noite,
Tentam me afugentar
Diuturnamente.
Eu não temo!...
Não vou recuar!
Conheço bem a essência
Embutida as defesas
De tua casca dura,
Posso ler as entrelinhas doridas
Nos lábios sombrios, confusos
No riso forçado, intermitente.
Enxergo perfeitamente
A flor branda no esmalte
Dos teus dentes.
JANELA 707
Em um dia comum...
Em um lugar comum...
Em um caminho comum...
Um dia frio...
Soneto de uma nota só
FÁ é nota.
Caminho lento...
Meu caminho...
Olhar a frente...
Contido...
A procura da Vida.
Em meio a lembranças
Me pego a pensar...
Um coração no papel...
Quente... que bate ardente.
Na espera de vê-la.
Num segundo te encontro.
Em um quadrado de luz.
Pronto...
Passo... guardo... e arquivo.
Tive a visão mas bela.
Nesse quadrado chamado janela.
Um beijo de forma singela
Aquece todo meu ser.
Me lembro a cada momento
Do beijo jogado ao vento
Que meu coração acolheu
Da janela 707
Sua figura não sai.
Pra Vida que tanto amo.
Este poema é que vai.
Pensemos:
Dias, lugares, caminhos.
Podem ser comuns, mas podem deixar de ser.
Se neles há alguém que nos valha a pena.
Como a Vida é bela!!!