Poemas sobre Cidades
Ainda na cidade do Rio de Janeiro como em todas grandes cidades injustas culturais consumidoras e socialmente sufocadas pelo mundo, existe uma conexão cultural magica entre o que aparece na televisão, principalmente nas novelas e os novos hábitos de consumo espalhados nas favelas e periferias. A moda quando explode, pega, agrada e minimamente se transforma em semelhante de baixo custo mas conservando o impacto visual e a identidade, mesmo que por um período efêmero.
A humanidade urbana hoje gritam aos brados pelas cidades, salvem as indefesas baleias, protejam as sacrificadas "elefantas" mas não podem ver ao lado, uma pessoa obesa, que generalizam de gulosas, indisciplinadas, mórbidas, preguiçosas e doentes. A empatia selvagem, distante da verdadeira realidade é bem mais prospera aos que vivem em rebanho.
O que eu gosto de visitar em uma cidade são as igrejas, os cemitérios e as bibliotecas, todas coisas que exigem silêncio e aspiram à eternidade.
"Roma não é uma cidade eterna, ou a cidade eterna, não existe cidade eterna! Jerusalém, não é uma cidade santa, um lugar é santo, isto é, torna-se santo, quando um conjunto de pessoas acredita que é santo, uma elite religiosa prega e ensina que é santo, um poder político e até de força ou a força impõe que é santo determinado lugar... O Rio de Janeiro não continua lindo, nunca foi lindo em sua totalidade, mesmo sendo lindo talvez na geografia, ok... Mas, há lugares no Rio que são banhados de sangue e absolutamente mergulhados na violência e na poluição... Nova York não é a cidade que nunca dorme! Há várias, centenas, milhares de cidades que nunca dormem no mundo... E aliás, não são as cidades, mas sim, trabalhadores nestas muitas cidades que atravessam as noites trabalhando!"
Enquanto não construirmos uma cidade com mobilidade com saneamento e respeito ao ambiiente, seremos eternos prisioneiros do caos urbano..
em meio a tantos prédios casas e luzes a sentimentos que surgem com a lua mas desaparecem com o sol.
Não se trata do silêncio confortável sentido nas cidadezinhas norte-americanas, embora a atmosfera física dos acessos, quintais e cercas seja com frequência a mesma; a diferença é que nas cidades de verdade a gente sabe com certeza qual é o tipo de gente escondida atrás das portas numeradas, mas aqui, onde tudo parece tão passageiro, efêmero, não há um padrão geral da população e nada é intencional - esta rua, aquela casa, cogumelos brotando ocasionalmente, e uma rachadura na parede, que poderia ter lá seu charme em outro lugar, só ecoa uma nota fúnebre, profetizando a desgraça.
Ao olhar para as luzes de uma cidade a noite passa tantas coisas em minha cabeca, sendo impossivel de descreve-las
Quando edifícios-garagem forem substituídos por apartamentos, teremos uma cidade realmente mais humana.
O Homem jamais saiu das cavernas. Hoje ele apenas vive em cavernas artificiais conhecidas como casas, apartamentos, palácios, trailers, prédios abandonados e barracões.
Os odores sentidos nas trincheiras das guerras são exatamente iguais ao que se sente nas grandes cidades do mundo.
Entre o eremitério e o cemitério, existe um mistério que permeia a vida humana: o mistério da existência. No entanto, a vida propositadamente apressada das grandes cidades, nos aliena e nos desorienta. O ministério da alienação, por sua vez, tenta perpetuar essa vida sem sentido, em que o indivíduo é reduzido a uma peça substituivel da engrenagem social robotizada.
As luzes à noite de uma "selva de pedras" também têm o seu charme, a viveza apaixonante que se mistura aos diversos olhares e sorrisos confiantes que ainda podem brilhar apesar das suas rotinas caóticas e as tantas dificuldades, uma compensação noturna nas grandes cidades que muitos não desfrutam, mas provavelmente se alegram e se renovam quando o fazem.
A civilidade sem o bem e a caridade distancia se da generosa humanidade e concorre para uma vitalidade natural individual nativa, bem mais egoísta, exclusivista e embrutecida.
