Poemas Sobre Céu
MERO
Quem tem poesia: o céu ou as estrelas?
Dirias ser os astros no esplendor
ou todo o manto azul, feito de amor
no simples ato seu de, ali, contê-las?!
Relembres que o poeta, trovador,
abria a sua janela só pra vê-las
e, em sua compreensão fugaz, sabê-las
nos versos em que o céu era o doador.
O fato é que a poesia não tem dono,
nem palco, nem salário, nem patrono…
Cativa-nos por livre ser em tudo!...
Eu cá, um mero poeta entre outros tantos,
ao ver estrelas, céu, sorrisos, prantos,
não posso, ante a poesia, ficar mudo!
Venta lá fora. As janelas batem com ímpeto
tapando a vista de um céu misterioso.
o crepitar das arvores fazem notas musicais
São notas Graves. Sinistras.
Meu peito palpita agudo
Quiçá viestes com o vento que bate na minha porta.
Eras tu.
Oi, te trago flores silvestres . Sinta.
São rosas mosquetas colhidas dos vales
Cuidado com o espinhos.
Uma nota almíscar paira pela sala. Meu peito late grave
São notas do vento. Das arvores que crepitam. Das flores de rosa mosqueta
Você não veio. Veio a lembrança trazido pelo vento
A nota almíscar pairando pela sala.
Os céus das minhas noites
Tem mais noites que estrelas
Às vezes as estrelas do meu céu
Deslizam pelo breu da noite
e se afogam no mar
São estrelas cadentes
metamórficas
Passageiras
Levam consigo a luz
Deixam rastros de poeira
Então eu fecho os meus olhos
por puro medo do escuro
e no escuro
rezo uma prece as três Marias virgens
Eu quero um céu, um sol e um mar.
Eu quero sentir a liberdade na areia, ao me deitar.
Sentir a brisa me tatear.
Enquanto meu corpo bronzeia, imaginar...
Tarde suspensa - choros e céus abertos
Olho o horizonte com céu aberto.
Parece um espaço mágico sobre a Terra.
Enxergo pedacinhos encantados de vários céus:
__ Azul, azul com traços de água a vapor.
Nuvens voam pelo espaço entre o meu eu e o ser ao lado,
Um choro forte emana de profundezas ancestrais,
Mas não serve de consolo.
Vejo nuvens ora pesadas, ora leves como o nada,
Ora como poeiras cósmicas ou de estradas.
Escuro total, breu emana sem limite demarcando meus vazios.
Ouço o Sol nascente, a pino ou poente,
Agora a indicar limites consistentes.
Água...
Água voadora entre hemisférios a umedecer e fecundar a vida.
Água:
...Vaporizada
...Líquida
...Gelada
...Pesada ou leve como pétalas
...Ou em flocos levados pelo vento
...Sadia
...Contaminada
...Rebelde, como tempestades e tormentas.
Pedacinhos encantados por vários céus...
Meu céu interno aproveita o tempo e se manifesta:
...Vibra
...Chora lágrimas em vapor, profundas ou em cascatas!
Digo adeus e bato a porta.
Sono profundo, por hoje, basta!
junho/ 2021
Clara nasceu numa aldeia onde o céu era sempre azul. Lá, o vento soprava suave, a chuva caía mansa, e nunca se ouviu o eco de um trovão. O frio não cortava, os relâmpagos não riscavam o firmamento, e a noite chegava sempre tranquila, sem ameaças.
Por isso, quando visitou um vilarejo distante e viu o céu escurecer pela primeira vez, sentiu o coração apertar. Os primeiros estrondos pareciam rugidos de feras invisíveis, e os relâmpagos arriscavam o horizonte como garras luminosas. Enquanto todos ao redor admiravam a dança dos relâmpagos, Clara se encolhia, aterrorizada.
Até que, um dia, uma tempestade a surpreendeu longe de casa. Sem refúgio, sem o céu azul de sua aldeia para observar-la, ela decidiu enfrentar o medo. Com a voz trêmula, os olhos às nuvens e singularmente: "Por que me perseguem?"
Para sua surpresa, os trovões responderam, não com um rugido ameaçador, mas com uma voz grave e antiga: "Não temas nossa voz, pequena. Somos mensageiros, não inimigos."
Intrigada, Clara começou a escutar. Descobriu que os trovões não eram ameaças, mas avisos. Aprendeu a decifrar seus sinais: um trovão breve fez calmaria, três seguidos anunciaram tempestades. O que antes era apenas medo de se transformar em compreensão.
Quando voltou para casa, Clara trouxe consigo um novo conhecimento. Sua aldeia, acostumada ao eterno azul do céu, passou a ouvir histórias sobre as tempestades. E, quando um dia as nuvens escuras finalmente chegaram à terra, Clara se apresentou diante delas e sugeriu uma canção suave. Os trovões, confirmando sua coragem, ecoaram em toneladas mais brandas, anunciando a chegada da chuva sem medo, apenas respeito.
Desde então, sua aldeia não teme os trovões — escuta. E Clara, a menina que veio do céu sempre azul, tornou-se guardiã entre a terra e o céu, lembrando a todos que o desconhecido, quando compreendido, transforma-se em poder.
Há no céu tantas estrelas
que não consigo alcançar.
Mas guardo a lembrança no peito
de cada uma a bailar.
Se você pudesse ver através dos olhos meus,
veria o céu estrelado do seu olhar.
Se pudesse sentir com meu coração,
entenderia que ele valsa com você.
Se você pudesse falar por mim,
sussurraria pobre poeminhas,
tentando explicar o que tenho a lhe dizer.
Se pudesse ler os meus pensamentos,
saberia que o meu mundo se traduz em você.
MÃE
A água é pura, e a mão, cura.
Olhando para o céu, eu digo: “Glória a Deus!”
E com os pés na terra, clamo ao alto:
“Ó meu Pai, abençoai todas as mães…”
Simplesmente porque elas são santas sem véu, rainhas sem trono,
Majestosas, divinas, lindas!
Parabéns para mim, que sou.
Para ela, que foi.
Para vocês, que são e/ou serão.
E para todas as mães deste mundo.
Parabéns pra você, guerreira,
Elo divino — pelo seu dia, que são todos os dias!
Yonne Moreno
Tem vezes que ao olhar o céu
Vejo pássaros voando tão veloz!
Pássaros brancos, parecem tão lindos
Voam alto, muito alto… mais alto!
Faz-me sentir a sensação de como estivesse no fundo do oceano, sem som, ouvidos tampado e nos olhos só observando a névoa. As nuvens estão lindas, adoro ver como se movimentam… certos momentos, pássaros atravessam essas nuvens velozmente, como estivessem fugindo… sobem mais alto e desapareceram… em um passar de tempo
Olhos fixo e mente vagando
Amo tudo isso
O domo, as dunas e nós
Não me irrita.
Olhe para cima: o domo está vermelho, o céu está azul e lá embaixo, estão as dunas, nosso deserto, nossa solidão. Ao nosso redor, estamos nós, os dementes! "Malucos beleza", como ele já dizia. Ligo o rádio e só ouço Carandiru. O massacre está confirmado. Sinto-me cair. Penso no domo, penso na sequela na cabeça de cada um. Juro, você ganhou. Amadureceu ou enlouqueceu?
Vou gritar e dizer a todos: o fim do século está nos vendo. Estou com medo. Vamos beber e zoar, esquecer do fim. Então, não me irrita. Estamos unidos pelo domo; ele está vermelho, mas o céu ainda está azul. O fim do século está nos vendo. Estou com medo. Vamos beber e zoar, esquecer do fim. Apenas os de QI acreditaram; eles também são dementes! Eles não têm limites, são livres em seu mundo. Paro e olho além do domo, e peço que a vida dê a cada um de nós a chance de viver cada dia feliz, cada qual com sua visão de felicidade!
Hoje, olhei o céu e vi o sol brilhando
Isso me fez buscar dentro de mim o seu olhar...
Senti a brisa leve tocar o meu rosto.
Senti saudade...
Saudade de você que um dia se foi e me deixou!
Hoje lembrei do seu aniversário...
Senti saudade...
Poderíamos estar compartilhando este dia
Conversando, ouvindo o Mega!
E eu vendo aquele sorriso estampado no seu rosto...
É... Não é possível ... Você se foi!
Comemorarei o seu dia... mas bem aqui, no meu coração.
Lembrando que o que valeu a pena ser vivido, vale a pena ser lembrado...
Parabéns!...
TU é CArinho.
Toda noite, quando o céu se acende,
E o silêncio abraça o meu sofrer,
A saudade em mim cresce e não mente,
Mas a lua vem me socorrer.
Te imagino sob a luz serena,
Teu sorriso nas estrelas vejo brilhar,
Mesmo longe, tua falta é pequena,
Quando a lua insiste em me lembrar.
Refrão
Porque a lua faz a saudade doer menos,
Ilumina o vazio que você deixou aqui.
Ela sussurra que o amor é sempre imenso,
E que em cada noite, você vem pra mim.
Na calmaria do céu, eu sinto tua voz,
A lua brilha... e estamos a sós.
Verso 2
Já contei segredos pro luar,
Pedi pra ele te fazer sonhar comigo,
Mesmo sem poder te abraçar,
A lua vira o nosso abrigo.
Ela conhece as minhas orações,
O silêncio que o mundo não vê,
Guarda em sua luz todas emoções,
E me traz de volta pra você.
Refrão
Porque a lua faz a saudade doer menos,
Ilumina o vazio que você deixou aqui.
Ela sussurra que o amor é sempre imenso,
E que em cada noite, você vem pra mim.
Na calmaria do céu, eu sinto tua voz,
A lua brilha... e estamos a sós.
Ponte
Se a distância é o preço de amar,
Que seja a lua a me consolar.
Pois mesmo sem poder te tocar,
Ela me faz te reencontrar.
Refrão final
Porque a lua faz a saudade doer menos,
Ilumina o vazio que você deixou aqui.
Ela sussurra que o amor é sempre imenso,
E que em cada noite, você vem pra mim.
Na calmaria do céu, eu sinto tua voz,
A lua brilha... e estamos a sós.
Quando no céu a lua surgiu
O sol ainda estava a brilhar
Se encontraram se tocaram
E se puseram a pensar
Como é que nós dois faremos
Pra todo mundo se alegrar
Se um há que perder seu brilho
Pro outro poder brilhar?
Sem demora perceberam
E se puseram a conversar
Só pode ser magia
Um encontro tão furtivo
Despertar tanta alegria
E essa vontade de voltar;
Se pra nós foi dada a sina
A mais sublime primazia
Desse ciclo preservar
Diremos ao mundo todo
Confiança é passatempo
O amor não exige tempo
É um mistério a desvendar.
E diante desse impasse
Que lhes deu tanta agonia
Se olharam se tocaram
E se puseram a planejar
Pra manter essa harmonia
Não há do que reclamar
Essa roda de alegria
Nós giramos com energia
Esse ciclo é puro afoite
E enquanto um enfeita a noite
O outro vai iluminar o dia!
Pedaços do Dia
Acordar motivado
Trabalhar entusiasmado
Perceber que o céu está lá (nublado ou azulado)
Rir das vitórias
Aprender com as derrotas
Ouvir música
Ler os livros que estão na estante
Organizar o tempo
Ligar para os amigos no aniversário
Ligar para os amigos
Fazer pausas do computador
Sorrir
Agradecer
Saber receber elogios
Permitir novas escolhas
Escolher novos caminhos
Conhecer novas pessoas e lugares
Aprender coisas diferentes
Aceitar o que não podemos mudar
Estar com as pessoas que amamos
Curtir todos os pedaços do dia
Querer mais
Dormir tranqüilo
Sonhar
Cada um tem que encontrar o seu caminho e ser feliz
Afinal, não é para isso que estamos aqui?
Quando o crepúsculo chega
O céu se tinge de cor
A noite se prepara
E a estrela é o resplendor.
O sol se despede lento
Deixa um brilho a sonhar
E as sombras vão crescendo
Com um mistério no ar.
O horizonte se apaga
Em tons de vermelho e azul
A noite abraça o dia
E a lua é o seu cúmplice.
Pareidolia
Nas nuvens, um coelho,
feito de vento e migalha de céu.
A natureza inventa vida onde há silêncio,
e a mente, danada, faz enxergar.
Eu vejo contornos que nem existem,
ou talvez existam, porque os inventei.
Minha sina é dar nome às coisas que ainda não sei o que são
e bordar sentidos no que vi.
Um galho seco me acenou — ou talvez fosse um braço.
Ao lado, a bananeira, com dentes amarelos, sorriu.
As coisas criam sentidos quando alguém as olha sem pressa.
Dia desses, vi teu rosto numa poça d’água,
um rosto de luz, desses que não têm peso.
A poça ria de mim com suas bordas de lama,
igualzinho tu faria se me visse fantasiar.
E eu, feito criança, ri de volta.
Seria loucura, ou só o mundo brincando de ser?
Tudo acaba virando o que o olhar quer.
No vasto deserto, sob o céu sem fim, Caminho com fé, Deus guia-me assim. Areia aos meus pés, sol a queimar, Mas no coração, a esperança a brilhar.
Cada passo é prova, cada duna um altar, Na travessia árida, Deus vem me amparar. Oásis de paz, em miragens a vislumbrar, É na fé que encontro forças para caminhar.
Pois mesmo no vazio, onde tudo é provação, A presença divina é minha orientação. E ao final do deserto, com o corpo a pesar, É a fé em Deus que me faz continuar.
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