Coleção pessoal de matheus_araujo_avlis

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⁠Como um vulcão em erupção
Tal qual um mar agitado
Assim é um quebrado coração
Que em ira é tomado

Quão solitário é meu pensar
As sombras que me cercam parecem me afogar
Tento fazer o que me pedem
E no fim, estes são os que me ferem

Tal característica, é perigosa
Depois de tudo, existe adaptação
Assim como uma rosa que se torna venenosa
E no seu perfume, incenso e combustão

Os anos passam e ainda não entendo
A vida parece sem sentido
Ou será que não percebo, que meus pensamentos são o grande perigo

Nossa realidade é uma percepção da mente
E diante de tantos seres diferentes, cheguei a conclusão
Que nós somos iguais por sorte
Não não não, é porque o nosso fim comum é a morte.

⁠Corpos celestes, majestosos e imponentes
O universo que os cerca, de mistérios é feito
Como se não bastasse o horizonte envolvente
Ainda existem paisagens delicadas em seus aspectos.

Vislumbrar estas belezas é complicado
Pois, as vezes, deve-se estar parado
Em um mundo em movimento, "parar não é opção"
É o que dizem, mas eu não sou um planeta
E muito menos estou em translação.

Parar não significa necessariamente cessar um movimento
Parar é o momento de perceber o que passou, de ver onde estou
E assim, aproveitar estes sentimentos

Ninguém pesca fazendo movimentos bruscos
Ou se contempla uma arte estando inquieto
O tempo é precioso demais para ser movido por vãos impulsos
Até porque, para ouvirmos a verdade
É necessário que estejamos calmos, quietos.

⁠Quão agitada é a maré chamada vida
Com a tempestade não se vê mais saída
Mais, como um milagre que só Deus faria
De um tempo fechado, ergue-se a calmaria

Tal estado só se alcança com persistência
É permanecer no barco e seguir em frente
A vida não é lagoa rasa, por isso paciência
E mesmo que as coisas pareçam contrárias, não seja um desistente

Tal como os mares, a água que a compõe tem uma propriedade
Como o vento que sopra, a água assume muitas formas
Desde líquido ao vapor
E de um mar calmo para uma tempestade árida

Saber de tudo isso é importante
Assim, externo a ti neste instante
Como a água que te cerca, você pode assumir a forma que quiser
Afinal, se um pequeno rio pode contornar uma montanha
Por que você não pode superar as grandes dificuldades e encontrar sua bonança?

⁠Por que as estrelas, de mim, são tão distantes?
Mesmo pequenas, em céus escuros são tão cintilantes
Quando olharei acima e verei belas constelações?
Quando observarei o horizonte e ouvirei o pulsar de corações?

Certa vez ouvi, "os demônios do inferno sairam, e do planeta elevaram lugar impuro"
Temo que estes seres sejam a própria humanidade deste mundo Estes que clamam por justiça e igualdade
Mas promovem a discriminação e a impunidade

Os dias são especiais quando os tornamos especiais
O altruísmo faz parte da vida quando nela só vemos esta saída
Que o nosso fôlego é uma dádiva e que deste mundo confuso podemos ser a esperança

Mesmo nas trevas mais densas, a luz vira um agente forte
Ainda que fraca, pode ser usada como um norte
Como um chamado para uma vida reflexiva e que não é firmada em ciclo vazio e em vãs utopias.

⁠Olhei para os céus e estrelas não conseguia ver
Uma nuvem densa impedia essa visualização, que ficou até entardecer

A minha volta cercado de pessoas, mas sozinho por dentro
No fim das contas só existe nós em nossos pensamentos

Um barulho estridente ouvi, no contexto, mal me senti
Por outro lado tive um objetivo, que foi concretizado
Ver meus estudantes (alguns), sendo premiados

Multidões me deslocam, sons estranhos me desagradam, talvez seja porque entre 4 paredes fui criado

Mais no fim, é que o mais importante foi legal
As coisas não são como pensamos, mas essa que é a graça do final

Final? Quem disse isso?
O único ser que sabe é o Criador Bendito
Continuarei a me esforçar para assim proceder: "as pessoas podem esquecer o que foi dito, mas nunca o que sentiram".

⁠Certa feita, dois astros se alinharam
Essa conexão foi tão repentina que amaram...

Amaram as qualidades do outro, vislumbram os defeitos, mas viram que a essência de cada um é como um tesouro.

Em uma data diferente, esses astros se desentenderam, ambos saíram de perto, mas no fim, perceberam que laços cortados podem ser religados.

Religaram os mesmos ainda mais fortes do que a atuação da gravidade do Sol no espaço, de laços intensos e frágeis, para verdadeiras constelações de aço.

A estrela mais esquisita desse relacionamento, encontrou um astro tão lindo e brilhante como a alva do dia. Quem diria, eclipses ocorrerem duas vezes seguidas.

A estrela mais esquisita viu que a estrela mais formosa e diferente de todas quer algo diferente, não é um astro que repudia os demais pelos defeitos, na verdade, é uma estrela tão pura e doce que, mesmo estando certa, questiona onde foi seu erro.

⁠O céu sem estrelas
A escuridão que nos cerca
A dor que não cessa
O coração que gela

Apatia que me persegues
Os pensamentos que me envolvem
As tempestades que prosseguem
A bonança que se ergue.

⁠Nos vales escuros e sombrios
Nas noites, no porvir, és comigo
O mal não temerei,
pois sei que és meu Rei

A dor que me dilacera há de me tornar mais forte
Então seja meu guia, seja meu norte
Os sentimentos não conheço, mas Tu és

És justiça, és resplendor, és benignidade, és amor
As belezas que vejo são passageiras
Então, que meus desígnios sejam teus
Tão belos e perfumados como as flores de cerejeira.

⁠Que doce aroma começo a sentir
Seriam as flores, seriam as hortaliças, ou será o porvir?
De todas as possibilidades, uma me encanta
Não a que o olfato sente, mas o que meu ser suplanta

O que virá a ocorrer, isso não posso prever
Afinal são muitas variáveis para calcular
Se eu me estabelecer no presente, convicto estou que a posteriori não irei vacilar

Hesitações advém de pessoas sem confiança
Indivíduos tão apegados com o material que esgotaram suas esperanças
Já dizia Tomás de Aquino, "um erro insignificante inicial pode tornar-se grande ao final"

Deveras sei que minha finalidade é estruturada
Não por estar no papel, mas por não estar misturada
Gerar valor, estar atento, buscar ser disponível, com as pessoas estar conectado
Quem sabe assim, fazendo o meu melhor, deixo um legado.

⁠Existe uma linha tênue entre aquilo que vejo e aquilo que desejo
Existe um grande abismo entre achar e saber
Existe uma discrepância entre o estar e ser

Existem tantas coisas para se levar em conta
Que mesmo minha mente, as vezes me abandona
Deixando apenas meu coração encarregado
O mesmo, tantas vezes, foi despedaçado, a ponto de sempre querer a solidão
Desejo este que, por sua vez, deu-me uma conclusão:
se tenho razão e emoção, não deveria estes isolar, afinal o um é tudo, e tudo é um.

⁠Na estrada árdua chamada vida
No transpor do findar dessa lida
De um amanhã incerto, de um passado imutável e de um hoje mal aproveitado

Pessoas, sentimentos, sentidos, todos parecem passageiros
A essência do ser humano, deveras é sempre querer ser o primeiro
Primícia sobre os outros, primazias demasiadas
O anseio de ser melhor que o outro é tanto que no fim não se resta mais nada

Talvez se todos sentissem o que classificamos como empatia
Quem sabe um dia, mesmo que no findar da vida, o ser humano sinta pelo outro algo diferente
Seja movido pelo espírito altruísta.

⁠De todas as jogadas que promulguei
A de te conhecer foi a que tenho convicção que acertei
Tão direta como os raios do sol, tão espontânea como o decaimento de átomos.
Desejável e bela como o pôr do sol,
interessante como a dimensão mais essencial para a existência, o chronos.

Deveras sei que negaras meus elogios, não obstante, com afinco repito
Que és formosa, és inteligente, ardente como as chamas, és um verdadeiro amor.
Cabelos tão belos que as torrentes de águas fenecem com tal resplendor.

⁠Medo, raiva, paixão, sentimentos quentes
Sentimentos estes que nos fazem perder a razão
Anelo comigo mesmo o fim desse conflito, a busca de um abrigo, um subterfúgio, a consumação desse atrito
Anseio que minha mente e coração estejam sintonizados, mesmo que em fragmentos, que busquem uma única solução

No final das contas o ser humano luta consigo mesmo constantemente
Mesmo que ignorando esse conflito intensamente, ou levando ao extremo levianamente

Deveras estamos sozinhos por essência, todavia ser solitário não é motivo de agir sem inteligência Precisa-se do auxílio do próximo, de um conselho, de ânimo
Necessita-se da proxêmica, e reconhecer isso é algo magnânimo.

⁠Sempre observei a natureza
a priori via sua estação,
não obstante, ao receber teu "oii", não imaginaria contemplar tanta superação.

Bonita, Inteligente, Amável,
tais elogios não definem o que você é em plenitude.
És tão grandiosa e meiga que esses termos são pequenos diante da tua magnitude.

Deveras vi seu choro, a princípio senti o teu luto, mas de todas as circunstâncias, mesmo sem um norte, se manteve forte, tendo a esperança como suporte e lembranças eternizadas no coração.

Aprendo muito com você, que é uma mãe amável, humana, inigualável. Quem tem você como amiga tem um grande tesouro, que não pode ser pago com prata e tampouco por ouro.

Um rosto lindo, olhos profundos e brilhantes como um céu estrelado. Um sorriso quente, que parece que estou sendo abraçado.

Forte, determinada, gentil, uma pessoa sensível.
Virtudes estas que só podiam pertencer a uma pessoa incrível.

⁠As mãos calejadas evidenciam o árduo labor
Deveras o caminhar cansado, fadigado, mesmo em dor

Os espantos do mundo não existem, porque do meu maior medo vesti-me
Se até o fogo que aquece inflama, por que então os sentimentos são semelhantes a hologramas?

Dor, amor, desejo, todos eles só me levam a um caminho
Aquele do qual sempre se acaba sozinho
Olhaste a erva verde, contemplaste o brilho do sol
No final, das flores mais belas temos o girassol.