Poemas que Fala sobre Adeus

Cerca de 44702 frases e pensamentos: Poemas que Fala sobre Adeus

⁠Põe o mundo no mudo

Está ficando tarde
E eu tenho que ir
Mesmo sem querer
Lhe dizer adeus

Pois quando chega a noite
Eu não consigo dormir
Introspectivo, só a ouvir
O som de pensamentos meus

Segue o teu destino
ama tuas rosas,
Rega tuas plantas
Pois, o resto é som,

Rádios e aves alheias.
Eu tentei de tudo
Mas não teve jeito
Você só viu defeitos

E não quis esse amor.
E se dele nada restou
Põe o mundo no mudo

E abre o teu coração
Diz que não acabou
A chama dessa paixão.

Inserida por evessantana_everaldo

Faltou o adeus
Nem sempre um adeus é dado com palavras
Algumas vezes não temos tempo ou oportunidade de dizer
O tempo passa
E apenas o ir embora é o que resta
Não adianta chorar
O tempo apenas mostra o que foi perdido
Lembranças
Algo que poderia ter sido
Ou o que foi
Não existiu um adeus
Uma oportunidade
Apenas o fim
Palavras que não foram ditas
Um espaço vazio
Que poderia ter sido preenchido
Poderia...
Mas isso não dá mais pra saber
Aquele cheiro gostoso
Ficou no ar...
De vez em quando me deparo com ele por aí
E aí ?
Respiro fundo e caminho contra o vento
Melhor não sentir
Melhor não lembrar
Preferível esquecer.
Poetisa
IsleneSouzaLeite

Inserida por ISLENESOUZA

Um passagem que deixou saudades
Uma cicatriz
De um amor
Um querer
Um adeus
Um aperto de mãos
Uma palavra
Uma voz que sussurra
Um pensamento sem razão
Um desejo eloquente
Um pulsar de uma paixão
Caminhos que se cruzam
Vidas marcadas
Um oceano de emoções
O viver sem reservas
Acreditar no amanhecer ...


Poetisa
IsleneSouzaLeite

Inserida por ISLENESOUZA

Um silêncio
Um não mais
Aquele adeus
E acabou
O que um dia
Foi mais amor
Simplesmente acabou

Poetisa
Islene Souza Leite​

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Hora de ir
Uma lágrima de adeus
Um respirar tranquilo
Um semblante sereno.
Aha essa partida inevitável
Essa que assusta os expectadores.
Ela pode realmente ser leve?
Sim, ela pode e deve ser.
A passagem é garantida
A misericórdia do Senhor nos sustenta
O egoísmo segura esse adeus.
O não querer deixar ir
Aprisionamos nossos queridos
Muitas vezes a dor é tamanha,
Mas não queremos que vá.
Chega o momento do fim
A dor já corroeu a alma
É preciso partir
A penas uma lágrima
E adeus, é hora de ir.

Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Doeu me afastar de você, doeu por que eu queria ficar, mas há situaçōes que é melhor dizer adeus.
Permanecer ao lado de pessoas que só te machucam é insanidade, então em quanto ainda a tenho equilibrada, melhor me afastar.
Não dá para insistir no que faz mal, não há como se enganar, pessoas são falhas, perdoar é humano, mas permanecer é burrice.
Em primeiro lugar está a saúde mental.

Frase de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠A despedida como você é dolorosa, dizer adeus e saber que não há um até breve.
Ontem um sorriso, hoje uma lágrima.
Por vezes deixamos de abraçar
Por vezes deixamos o que importa para o outro dia,mas não há um outro dia na vida de muitas pessoas.
E o que viveu, viveu!
Ficará na lembrança por um tempo, depois cai no esquecimento a memória de você.
Os dias vão passando, são mais adeus que um até breve, sei que também me dirão adeus, mas por em quanto ficamos no até mais tarde.
Que a reflexão sobre a vida te faça viver melhor, sorrir mais e abraçar com mais frequência aqueles que são importantes para você.
Tudo é passageiro!
O problema é que as malas já vieram prontas, mas sempre queremos mais daquilo que não precisamos ter, deixamos de lado a bagagem boa para priorizar o que será descartado com tempo.
Trabalhamos duro para juntar tesouros na terra, não há tempo para família, não há momento para o lazer e o tesouro que tanto juntou, bijuterias se tornou nas mãos de quem os recebeu.
Se é para acumular bens, acumule muito amor.
Reflexão de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠ADEUS JOVEM JUVENTUDE

Adeus, ó minha jovem juventude, adeus
De algumas purezas suas terei saudade
De tantas outras, muitas, graças a Deus
Carrego na alma para toda a eternidade
Terei saudades daqueles sonhos meus:
Grandes, teimosos, cheios de liberdade
Mas lembrarei, também, dos rolos teus
Desordem, zaragata, ousada mocidade!

E o que dizer, então, da imaginação?
O tempo demorado, indo tão devagar
Tudo carregado da atraente emoção
Adeus, juventude, que não volta mais!
Adeus! Pois, no tempo, gratidão, estar
E, no percorrer, os sentidos essenciais...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 fevereiro, 2023, 20’15” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Dizer Adeus

Existem momentos em que sabemos
Que não temos palavras para dizer
Tudo cala, emudece o que tivemos
Silencia o olhar e nos faz sofrer
Buscamos em reduzir no até breve
Nas justificativas de sobreviver
Onde o espírito só queria estar leve
Mas o peso das lembranças faz doer
Uma música, palavras soltas no papel
Tudo motiva lágrimas n’alma a verter
É a sombra da vida no seu carrossel
Nos enigmas que tentamos esquecer
Nestes retalhos nada é definitivo
Questão de tempo, vontade de Deus
Nosso alento, razão, nosso lenitivo
Quando a emoção tem que dizer adeus...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 de mai. de 2015 – Cerrado Goiano

Inserida por LucianoSpagnol

No aguardo

Eu quero mais que um olhar
Quero teus beijos nos meus
Poder a solidão dizer adeus
E o vazio poder transformar

Te quero assim ao meu lado
Andar de mãos dadas no amor
Uma canção poder te compor
Rimadas em sintonia no fado

Aceite, não pense em nada
Venha até mim, do seu jeito
Vamos juntos nesta estrada

Vamos nos perder na emoção
Traga o sorriso pro meu peito
Acalme o meu que é seu coração

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

Adeus ao cerrado

Oxalá
Que eu volte então
Para o poetar de lá
E assim na retribuição
Só saudade sinta de cá

Oxalá
Que de lá eu só despeça
Em breves idas ali e acolá
E então volte bem depressa
Sem ter que servir de escala

Uma coisa é certa, a gratidão
O cerrado foi recompensa
E um bem ao meu coração

Luciano Spagnol
Maio, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SAUDADE TRISTE

A saudade que no adeus existe
Só traz solidão tão descontente
E que o tempo seja brevemente
E que faça doce tal fado triste

É sabido que nela a dor existe
Num aperto que a falta consente
Tal abafar-se num tinido fulgente
Dum fulgor vagido que persiste

Mas, se deixar de ser descrente
De um fervor aos Céus, ouviste
Não te irrite a demora aparente

Ah! Clame com amor no que resiste
Que bem cedo terás uma vertente
E a saudade será a paz que pediste

Luciano Spagnol
19 de junho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ADEUS AGOSTO

Adeus agosto, vai-se com a secura
Chegando o afável e a primavera
O tempo vai tecendo a sua costura

Crendice de desgosto, és quimera
Orna-se o setembro em partitura
Neste apartado boa é a atmosfera

Nas paragens do cerrado, mistura
O árido chão com esta novata era
Num balanço de cheiro e candura

Adeus agosto! Um novo mês gera
Que não seja somente de má jura
Mas na largura do ter sem espera...

Que venha setembro,
bem vinda primavera,
que seja com ternura...

Luciano Spagnol
31 de agosto, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO PRUM ADEUS

Tendo a cova por último ornamento
Na incógnita lápide minha pequenez
Lembrança na lembrança, um talvez
Sob a terra o mais vil esquecimento

No redobrar dos sinos, a total nudez
Dum defunto sem data de nascimento
Um ninguém, de solidão e sofrimento
Dos que à vida, na vida foi escassez

Deixei atos em versos de sentimento
Podem até ser os tais sem a polidez
Mas, foram vozes, e não só momento

No adeus, o adeus com total lucidez
Pois se meu fado foi sem argumento
Então, pós morte, perde-se a validez...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ADEUS ANO VELHO

Adeus ano velho, expirou a validade
Voam esperanças em papel picado
Brinda presságio de boa verdade
O amor flutua querendo ser amado
Busca van da chave do tempo, vaidade
Lembranças empacotadas no passado
O hoje já é ontem, numa total rapidez
A vida na estupidez buscando culpado
De novo, e novo, o novo, assim outra vez...

Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
00'01"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DA PERDA

Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver

Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido

Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer

Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A MORTE

Oh! dor negra! O adeus tal breve fumaça
Chora o pesar, a despedida em romaria
E vê despedaçar, amealhar a mágoa fria
Por onde o cortejo da saudade passa...

Mói o aperto no peito, sentenciado dia
A noite sem sossego, o acosso devassa
E só, trevoso, e o silêncio estardalhaça
No horror desta ausência, lamúria vazia

Oh! Jornada! A sofrer, fado de hino forte
Olhar molhado, e a alma cheia de pranto
Tinhas junto a vida, tendo tão junto a morte

Partiste! Denotando está infesta loucura
Trocaste o vital por este sossego santo
Desenhando na recordação tanta tristura

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/09/2019, cerrado goiano
Despedida de meu irmão Eugênio
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NO CREPÚSCULO

Morre o dia. Aqui no cerrado goiano
Dizemos-nos adeus silenciosamente
À meia luz do entardecer confidente
O sol no horizonte desfalece profano

Em um purpureado lôbrego poente
O céu é degustado pelo breu ufano
Num longo abraço de um cotidiano
Do sol e a terra num valsar ardente

Da vidraça, o crepúsculo soberano
Invade o quarto numa luz pendente
Vindo do luar voluptuoso e fontano

E, como uma orquestração silente
A noite se prostra num olhar arcano
Embalando o dia misteriosamente...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2016, novembro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ANOITECER (soneto)

Desmaia o dia no árido cerrado
Num adeus de luz e esplendor
É Deus com o seu recompor
Do céu azul ao negro estrelado

E eu, aqui num mero espectador
Sob este tão espetáculo, admirado
Não sei se rio, choro ou fico calado
Inerte... no âmago belo do criador

É um rosário pelo encanto desfiado
Conta a conta, infinito e acolhedor
D'amor, benção, no tempo denodado

Está hora, do ângelus, do cair multicor
Enteando saudades, dor ao enevoado
Vem a noite, para vida por ela transpor

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

REFLEXÕES DE UM ADEUS (soneto)

Calado, ouvindo o silêncio ranger
Imerso no pensamento solitário
Gritante no peito o medo a bater
Do adeus, e que no fado é vário

Agora, cá no quarto, a me deter
Angústias do cismar involuntário
Que o temor no vazio quer dizer
E a aflição querendo o contrário

São duas pontas do nosso viver
No paralelo do mesmo itinerário
De ir ou ficar moendo o querer

E neste tonto e rápido breviário
Que é o tempo, me resta varrer
Os espantos, pois imutar é diário

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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