Poemas para Pessoas que Já Morreram
Poema :
Um Adeus
Eu tenho que partir
Já não sou mais parte desse mundo, nem sei se fui parte dele durante esses cem anos que vivi, podia muito bem viver mais cem anos, mais não vejo o querer em mim.
Tive dizeres a quem não ouviu, tive olhares e muitos entenderam meu dizer. Me conforto por ter escolhido o bem para ser meu progresso, deixei o mau de lado e ele foi embora. No meu entender os amores existem, a diferenciar a vida de quem não amou é só falar com quem ama. Vi o sorriso mais sincero do mundo, o sorriso de um ser inocente que acabará de nascer, tal gesto proclama a ascenção do ser em sua redenção.
Então eu pude entender o real valor de mim, sorri então, então vivi mais que eu esperava, me conforta essa progressão. Escolhi sempre certo, hoje posso partir e deixar meu legado aos nobres, que alguém possa viver minha metade de vida e descobrir no sentir de um sorriso a maneira mais bela de viver.
Anderson Luiz.
Quando tu me pedes para ficar contigo;
É como se meu corpo já não me pertencesse mais.
Tu me dizes tão mansinho...
Fica mais um pouco, amor;
Sinto-me tão especial e saio de órbita por alguns segundos..
Como um planeta perdido, procurando o teu amor;
Na imensidão do infinito..
MAR LONGE
Já tão longe do mar
Apetece-me despir-te
Com a ponta da língua
Mordendo-te com os dentes
Dos desejos ocultos
Banhar-me em ti no azul
Da água inclinada sobre
O meu corpo em chamas
Mar como te quero nu
Como posso ter-te longe
Desejando ter-te aqui
Deixar que tudo comece
E acabe em ti meu amado mar.
★★★★★
O dia acabou..
Mais um dia que se foi...
A noite vem..de mansinho..chegou sem perceber!
Agora ja e hora...
Descanso justo...acalmar a mente!Relaxar..
Os sonhos nos esperam..amanha sera outro dia!
obrigada,Senhor!
Bons,doces,perfumados e felizes sonhos!!
Solto um beijo silencioso,
na esperança que o recebas,
tal como o sentires:
Num até já,
Num até breve
Num até sempre...
Não precisas de o devolver.
Guarda-o com carinho,
docemente…
no arrepio de um abraço sentido.
Para que me guardes em TI!
Sim! Eu já quis tanto os teus beijos
Os teus desejos... o teu corpo nu
Já imaginei mil formas de te pertencer
De por um segundo quem sabe, ter você
Sabe moça, eu já te esperei tanto
Eu já te senti tanto... mas tanto!
Te busquei dentro dos meus sonhos
Enquanto acariciava o meu pranto
Já te senti no intenso da minha alma
No pulsar acelerado do meu coração
No brilho dos meus olhos
No silêncio das manhãs orvalhadas
No perfume que embriaga-me de você
Na história de amor que não pude viver
Sim! Eu já quis tanto ser o "teu amor"
Ser o teu mundo, a tua luz, a tua paz
Que hoje, hoje eu já nem quero mais!
E você, nem faz ideia do quanto me doeu
Este sentir, este querer... essa imensidão
De deixar pra trás tudo que me machucou
E ainda ter que suportar no meu peito essa dor
De um coração que chora porque tanto te amou!
Esqueça...
Tudo o que você já fez
Porque no fim das contas
O bem ou mal
Não se importam
Com essas frescurices
Teológicas ou Filosóficas
Existe apenas
A Matemática da vida:
Se perde,se ganha
Ou quando se é reprovado...
Morre...
Eu não me sinto sendo eu
Me sinto um cadáver da pessoa que eu já fui
Eu me sinto assim já tem um tempo
Mas disfarço
Escondia para que eu mesma não percebesse
Tentava me esconder de meus próprios olhos
Eu estava como um fantasma
Vagando por aí fingindo ser alguem
Fingindo ter uma vida
Mas hoje me deparei com meu corpo podre estendido na cama
Nao sei se estava pronta pra essa realidade
Eu quero me sentir viva de novo
Não quero acordar
Agora não.
Eu preciso me ver viva de novo...
- Se chove lá fora, queima aqui dentro! – Já dizia a Patrícia Marx numa das suas músicas que, por sinal, eu gosto bastante.
E tem épocas na vida que é assim mesmo. Chega a chover tanto, a ponto do mundo aparentar estar por um fio, e no entanto, aquela chama resiste firme e forte lá dentro do peito.
É uma estranha espera silenciosa por algo que nem ao menos podemos definir, ainda. É um querer ainda sem feições. Uma lembrança ainda sem cheiro. Um mundo inteiro de possibilidades, aguardando apenas o tempo natural do florescimento humano de forma individual.
Ás vezes penso que se apaixonar é como passar diante de um outdoor de uma construtora, e se encantar com um imóvel ainda na planta. E a partir daquela simples ilustração, idealizar todo um mundo movido a esperanças recém saídas do forno.
E que se ver amando – e tendo a graça de ser amado(a) em resposta – é como finalmente ter as chaves na mão, colocá-la na fechadura, girar a maçaneta, dar o primeiro passo casa a dentro e então poder dizer, com toda a satisfação do mundo, que aquele sonho se tornou realidade. Que a sua vida recomeçou daquela porta a dentro.
E que o futuro que nos aguarde, porque há muito a ser feito e que aqui estamos, prontos para o que for preciso.
Aí vem novamente aquela doce passagem do tempo. Mas agora sob a proteção de um lar que aquece o nosso prazer de estarmos vivos e, agora, juntos, enquanto nos resguardamos – por vezes de nós mesmos – dos tantos excessos que cometemos também sem percebermos.
E então na segurança da escolha por sermos e continuarmos como unidade, transformamos todo o possível desequilíbrio, em energia linear. Abreviando as dores inevitáveis, enquanto prazerosamente ampliamos nossa coleção de pequenas - e doces - alegrias diárias.
Deixe as lágrimas caírem
O coração partir-se
Pois neste desapego
Não há qualquer dúvida
Que já está a reconstruir-se
De mil pedaços....pois
Entre os espinhos florescem amores
Entre flores florescem as dores.
`⋎´ .`•.¸.•☆¸✿‿.•*´¯ ✿
“Qual a criatura humana que já conheceu felicidade que não seja a de parecer feliz, e que não tenha recaído após, no infortúnio, finda aquela doce ilusão?”
Coro > Édipo Rei
Preciso de você
Aqui no meu peito bate e machuca
Sinto uma saudade imensa
Já não me encontro mais;
Vivo por ti
E por ti eu vivo
Sem pensar em desencantos
Te quero sem medidas a todo instante;
Pois és tudo que eu preciso
Me completa aos extremos
As vezes não penso
As vezes não falo;
Mas sempre sinto
O amor a cada dia mais intenso
Um sentimento profundo e imáculo
Algo infinitamente encantador;
Te amo meu anjo, simples assim
Pequenas palavras que resumidamente
Significam o valor, o calor, o desejo;
E a minha vida.
Sem água.
Essa é a imagem que vejo
não há nada que me iluda
só destrói nosso desejo
já virou Deus nos acuda
mas que pena o sertanejo
sofrer assim sem ter ajuda.
Sei que é difícil um coração ferido acreditar que ainda exista o amor nesse mundo .
Um coração já fragilizado com cicatrizes passadas teme ao amor.
Mas não devemos temer ao amor.
Lembremos sempre que o perfeito e exemplar amor sempre será o do nosso senhor Jesus Cristo por nós.
Na vida nós não somos ainda 100%, estamos em processo de aprendizagem , então poderemos viver esse aprendizado com um alguém que está em seu caminho e tudo se tornará mais leve.
"" Já fui cego em noites de luar
andei por aldeias de moribundos
até escravizar os pés
na areia desértica dos pensamentos
e fui além
já fui olheiro de estrelas
e nunca entendi suas sinas
os paraísos que vivem e brilham
feito mortalhas que irão sucumbir
e elas continuam lá
um ponto brilhoso anima e traz esperança
mas a engrenagem é lisa e pode quebrar
somente o necessidade e a preciosidade do dia
revelarão o cuidado e o medo
ontem fui forte na decisão
optei em querer
navegarei em ondas que modularão desafios
velas flutuando ao vento
nesse momento
é tudo ou nada
posso navegar
água parada não move moinho
aninho, até perceber que o sustento virá depois
depois que o guarda noturno deixar seu poema
no quadro escuro da noite, que ainda não chegou...""
Quando demos por nós a partida já estava acabando.
Nem um apito.
Nem um sinal.
Nem um juiz.
Discretamente, ele, o tempo, passou.
Quando demos por nós já é hora de aterrissar.
Pareceu um passeio em montanha russa:
Ora acalmava, ora corria como vento primaveril, ora subia vertiginosamente e se ouvia murmúrios, risos, piadas brincadeiras e descontração e lá...lá em cima momentos de tensão, avaliação e de repente a descida quase vertical, sabíamos que tudo iria dar certo pois estavamos juntos.
Mas...
Chegada está a hora.
Nos entreolhamos como se nos conhecêssemos de priscas datas.
Tem um quê de silêncio em mim que ameaça derramar pelos olhos, pois sei que mais um pouco e não seremos mais os licenciandos de toda quarta à noite.
Um certo amargor incomoda com um gosto, uma vontade de querer ficar mais.
Mas... é mesmo assim.
Sem apito, sem juiz e sem montanha russa, o que vale é que chegamos e, se aqui ficar um vazio físico, pelo menos sairemos, todos, preenchidos de um calor inesquecível chamado amizade e da certeza inequívoca, que aprendemos mais.
Sinto a solidão anoitecendo
O frio escorrendo pelo cerrado
O silêncio já se emurchecendo
E o olhar no caixilho debruçado
A lua então querendo se abrasar
Na aridez do chão cascalhado
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
A noturna
Sinto a solidão anoitecendo
O frio escorrendo pelo cerrado
O silêncio já se emurchecendo
E o olhar no caixilho debruçado
A lua então querendo se abrasar
Na aridez do chão cascalhado
É breu solitário e ressequido
Onde não há capa nem blusa
Para aquecer o espírito doído
E amparar a solidão reclusa...
É um vil rugido diluído no ar
É uma agrura na alma infusa
Não sei com que me agasalhar.
Luciano Spagnol
Início de julho, 2016
Cerrado goiano
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp