Poemas Góticos de Amor
#OS #AMANTES
Era uma vez...
E isso é só um detalhe...
Algumas palavras de amor...
Algumas palavras de ódio...
Entre casos e descasos...
Entregas e posses...
Um refúgio...
Um sussuro...
Mal nos conhecemos...
E me eu coração pronto a pulsar...
Depois de um sorriso...
Estava pronto a lhe entregar...
Estranha nossa história...
Não ao erro perseguido...
Sim a verdade partilhada...
Um trabalho sem fim...
Dessa fábula encantada...
Meu corpo ao seu desejo violento...
Tantas vezes por mim desejado...
Quando a noite perdia o rosto...
Quando vivi com mais gosto...
Mas toda história tem seu fim...
E o silêncio dos amantes então se fez...
E o tempo lancinante nos esgotou...
Já não dá mais...
Tudo terminou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
NÓS
Não há quem imaginar possa
o amor tido, em noites infindas,
vivIdo minuto a minuto,forte
incomum verdadeiro,
Amor sentido por inteiro um querer
que se tem,de corpo e alma,que passa
paz e calma.
No silêncio grita a sua força, poucos
o sentem assim,quando um falta a saudade,
é atroz.
A esse amor vivemos,nós dois, a sós.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Sem amor eu me sinto livre
e vazia...
pelo menos eu não preciso confessar,
que estou amando e ser punida pelo
seu silêncio.
O amor está nos detalhes
Não é sobre palavras grandiosas, juras eternas ou gestos cinematográficos. O amor está no jeito que você segura minha mão sem perceber, no seu sorriso sincero quando conto algo bobo, no silêncio confortável que só existe entre nós. O amor nunca precisou de palco, apenas de verdade.
Fazer o bem em silêncio,
é sentir toda a positividade do amor,
agindo em silêncio,
tendo boas vibrações no bem,
entrando em conexâo com o criador,
abrindo a alma, para sentir a energia do Sol,
das estrelas, Sirius, as Três Marias,
Tendo uma visão do infinito,
que o trabalho no bem não para,
continua hoje, agora e sempre.
Fazer o bem em silêncio,
sem querer nada em troca,
sem se orgulhar,
sem olhar para os lados,
Fazendo o bem pelo bem,
Abraçando almas,
enxergando o outro um irmão, irmã,
Fazendo bem em silêncio,
e sentindo a presença divina,
da inspiração do amor.
Ronnie Andrade
Muitas vezes eu gosto de viajar meus pensamentos
em silêncio, mas dessa vez, foste o amor que
bebeu-meas palavras.
Melodia Inexprimível
Quando o amor se revela,
Silente, busca um olhar,
Parece dançar com ela,
Mas, nas palavras, hesitar.
Quem ousa exprimir o que sente,
Encontra o peito a pulsar,
Fala, e, por vezes, mente,
Em silêncio, pode sufocar.
Ah, se ela visse em mim,
Seu olhar me alcançar,
Soubesse que a amo assim,
Sem um som, me revelar!
Mas quem sente, cala,
Procura em vão a voz,
Fica só, com a alma opaca,
À mercê do tempo atroz.
Se pudesse enfim contar-lhe,
O que por temor não ousou falar,
Já não precisaria buscar-lhe,
Pois, em poesia, estou a lhe falar.
AMOR E OVO FRITO
Minha Mãe é culinária
Que se cala quando grito
Tolerância visionária
É receita que reflito
No pulsar das coronárias
Que não cansam e eu repito
Numa invocação ternária:
Mãe, Amor e Ovo Frito!
No fragor da noite
Percebi uma ausência
Dissolvida na constância
Do hoje
Move-se em latência
O silêncio
E eu calei
Aquietei-me
Por fim
Não quero atrapalhar
O barulho que o
silêncio faz.
Silenciosa viagem.
Ah! A luz fugaz...
Minha primeira refeição do dia:
Uma taça de vinho da garrafa vazia.
Água da vida para um vagabundo?
Sopa de pedras para o jantar!
Maldita libido!
Antes um cigarro, agora um lago.
Grito mudo na porta de luar!
Amor? Mais amor!
A viajante solitária no encontro de si mesma.
Página a página.
Ei-los: A rosa - O vento (No jardim íntimo, onde cada solilóquio é confessado).
Harmonia e confusão.
Balão suspenso.
Bocas seladas, casas desabitadas.
Piada ou conto de fadas?
Aquele mofo por trás das cortinas.
O pó mágico que entorpece a língua.
Anestesia para as narinas cansadas.
Sem cheiro, sem pelo, nenhuma cor.
Amor e ódio na tela da TV.
Amor e ódio no jornal, na varanda e no quintal.
Na cama sempre é doce!
Meias verdades calçando sapatos de lã.
Ou será essa também uma laranja inteira?
A mulher piano certa nas mãos do pianista errado.
Mais uma folha de papel timbrado, amassado e rasgado.
Um mar de silêncio do quarto, grito mudo outra vez.
Loucura, remédio sem cura, lixo, fumaça, embriaguez!
Juízes equilibristas.
Deputados malabaristas.
Sorrisos de elástico vomitando dúvidas.
Alimentam bocas pela certeza.
E as calçadas estão repletas deles.
O vento que afaga meus cabelos, ele também me beija.
E a morte me belisca a cada nova piscada.
Ah! A luz fugaz...
Amor, mais amor.
Grito mudo na porta de luar!
Viva a VIDA com mais GRATIDÃO
Agradeça tudo que VOCÊ aprendeu.
Lembre-se não seja muito anacrônico
Importante respeitar o seu TEMPO.
Ame-se, cuide de VOCÊ com muito AMOR.
'O Amor e o Tempo”
Na ilha dos sentimentos, tudo era emoção,
E o Amor, tão intenso, seguiu seu coração.
Ficou até o fim, mesmo com o mar a subir,
Pois pensava que amar era sempre insistir.
A Riqueza passou, com seu barco reluzente,
Mas não havia espaço — só cabia o que era aparente.
A Vaidade recusou, por medo de se molhar,
E a Tristeza, afundada, não quis o Amor amparar.
A Alegria, distraída, nem o escutou chamar,
E o Amor, solitário, começou a chorar.
Mas então veio o Tempo, calmo e sereno,
Com braços de abrigo e olhar tão ameno.
— Vem, Amor, eu te levo — disse com compaixão.
E o Amor, sem saber por que, estendeu-lhe a mão.
Na margem segura, quis saber quem o salvou,
E a Sabedoria respondeu: — Foi o Tempo que o guiou.
Ali, o Amor, em silêncio, enfim compreendeu:
Que só com o Tempo o verdadeiro Amor floresceu.
Amar não é se perder, nem sempre é insistir —
É também saber a hora de partir.
Pois o Tempo ensinou o que o Amor não sabia:
Que o amor que se doa também merece harmonia.
Que o amor não se mede só por quem se quer guardar,
Mas também por saber quando é tempo de se cuidar.
O amor não correspondido é muito mais do que o sofrer dá alma em silêncio. É a morte lenta e dolorosa dos sonhos e planos, ver o partir, e reparar no vazio que o amor nos deixou.
Calmos, na sombra incolor
Que dos galhos altos vem,
Impregnemos nosso amor
Deste silêncio de além.
Juntemos os corações
E as almas sentimentais
Entre as vagas lassidões
Das framboesas, dos pinhais.
Cerra um pouco o olhar, no teu
Seio pousa a tua mão,
E da alma que adormeceu
Afasta toda intenção.
Deixemo-nos persuadir
Pelo sopro embalador
Que vem a teus pés franzir
As ondas da relva em flor.
A noite solene, então,
Dos robles negros cairá,
E, voz da nossa aflição,
O rouxinol cantará.
Fico em silêncio... Fico inquieto
Não é tédio... Não é falta de remédio;
Estou triste sem amor... Mas é claro sinto dor
Não é na veia... Nem na cabeça
E sim na alma... Por quem me deixa
Deixa triste e só... Que na verdade me deu um nó
Estou sem ânimo de me erguer... Me jogou fora
E nem sei do por quê?
Se Deus tem ficado em silêncio, não se desespere, nem fique triste.
Pode ser a linguagem de amor que Ele utilizou para te proteger.
Vivemos em um mundo muito barulhento, e muitas vezes o silêncio de Deus é a melhor resposta para nos proteger.
Tragédia de um Adeus -
Meu amor o teu silêncio
faz parar meu coração,
numa triste madrugada
minha fria solidão
numa cama já cansada!
Meu amor terás meu corpo,
nos teus olhos meu olhar
e no silêncio das palavras
esta ânsia no mar morto
será eco de um cantar!
E os teus olhos, meu amor,
cor das longas ventanias,
olhos fundos como os meus
dois martírios pelos dias
na tragédia de um adeus!
