Poemas Góticos
Existem três coisas que não se apagam:
a luz da consciência,
o fogo do amor,
e a força silenciosa do ser.
Não se vive pela metade
quando se ama por inteiro.
Não se alcança o eterno
com passos inseguros e coração alheio.
Meio coração
não ergue castelos,
não toca os céus,
não sustenta promessas.
A grama não fica verde sozinha —
é preciso regar.
O amor também.
É preciso cuidar, se doar, se entregar.
Seu amor.
Meu amor.
Nosso amor.
Não como dois,
mas como um só jardim.
No SENHOR, encontro o silêncio que sara
E a dulcíssima calma que me faz renascer!
Quando o meu mundo se torna um peso
E o coração começa a temer,
É no SENHOR que a minha alma repousa!
Pois Ele é o refúgio que destrói as mágoas
E faz a ansiedade perder a força!
"Em silêncio, encontrei a verdade que a pressa esconde.
Descobri que sou feito de instantes que não voltam e escolhas que me moldam.
Carrego vitórias, mas também feridas — e ambas me ensinaram.
Hoje compreendo que crescer não é acumular, mas desapegar do que já não me leva adiante.
Sou o reflexo das minhas lutas internas e da paz que escolho construir, mesmo quando o mundo lá fora insiste em me tirar do eixo.
Sou imperfeito, mas em construção — e nisso há beleza."
— Joel Vigano
Às vezes, o silêncio da noite é o único som que a alma precisa ouvir.
É nesse instante, quando o mundo desacelera e os pensamentos dançam em tom mais leve,
que a gente se encontra de verdade.
Não se cobre tanto.
Você já foi forte o suficiente hoje.
Deu conta do que pôde, e o que não deu… ficará para amanhã.
E tudo bem.
Acolha sua humanidade.
Com suas luzes e sombras, com suas vitórias miúdas e os tropeços também.
É isso que faz de você uma história bonita — imperfeita, mas cheia de verdade.
Respira fundo.
Deixa que a paz entre devagarinho,
como quem não quer incomodar,
mas vem para ficar.
Boa noite.
Durma em paz.
Amanhã, a esperança renasce com o sol.
(Joel Vigano)
Não cabe...
Naquilo que se fala cabe uma vírgula, naquilo que se vê cabe o silêncio ou um ponto final, agora naquilo que se senti não tem barreiras, as linhas se tornam infinitas.
Eu nem peço muito.
Peço o que é quase nada
mas que, no fundo, é tudo:
silêncio que não me fira,
presença que não me sufoque,
um canto quieto onde eu possa respirar.
Aquietei meu desejo sem fazer alarde.
Enrolei-o num véu de silêncio
e o deixei repousar onde ninguém mais alcança.
Há um tumulto lá fora.
Uma pressa que empurra,
uma sede que nunca se sacia.
Mas eu…
eu recolhi meus sentidos,
como quem apaga as luzes para ver melhor por dentro.
Permiti à solidão entrar com os pés descalços,
sem medo dela
como quem reencontra uma velha amiga.
Não me falta amor,
me falta barulho a menos.
Me falta gente que saiba calar bonito.
Hoje, fico guardada.
Não por medo do mundo,
mas por amor a mim.
Sou abrigo do que é leve,
sou pausa.
E quem souber me encontrar nesse silêncio,
não precisará bater.
NO DIA QUE O CORAÇÃO DO POETA CHOROU.
No silêncio da noite, o coração chorou,
como chuva que cai sem que ninguém notou.
O poeta, que sempre pintou céu azul,
viu-se perdido num mundo tão nu.
As palavras, outrora tão doces, tão leves,
tornaram-se pedras, pesadas, em breve.
O verso calou-se, a rima fugiu,
e o peito doeu onde o sonho ruiu.
Era o dia em que o sol se escondeu,
que a lua distante ao abraço cedeu.
Um vazio tão vasto, um eco de dor,
o poeta aprendeu do que é feito o amor.
Mas mesmo em pranto, há força que nasce,
no chão das memórias, a flor se refaz.
E o coração, ainda que chora e se parte,
não desiste jamais de transformar dor em arte.
AMOR DE MENINO
Carla Patrícia.
Doce melodia que meu coração entoa,
Mesmo quando o silêncio devora o tempo.
Tu foste a primeira chama,
O incêndio que queimou minha alma em segredo.
Eu era menino, ingênuo e cheio de sonhos,
Mas tu... tu eras a própria poesia viva.
Teus passos eram meu compasso,
Teus risos, a canção que me embalava.
Sonhei contigo em noites infinitas,
Num mundo onde só existíamos nós dois.
Te imaginei minha,
Mas nunca tive a coragem de tomar tua mão,
De dizer que meu coração era teu templo.
Crescemos. Amadurecemos.
Mas algo em mim permaneceu intocado,
Como um relicário guardando o impossível.
Tu foste o céu que nunca alcancei,
O amor que moldou o homem que me tornei.
Agora, seguimos rumos distintos,
Mas tu vives em cada batida do meu peito.
Carla Patrícia,
Primeiro amor, último suspiro de pureza.
Se um dia me perguntarem o que é eterno,
Direi teu nome.
Amor Que Restaura
(Estrofe 1)
Quando o peso do mundo me faz cair,
E o silêncio me envolve, me faz desistir,
Tua voz me encontra no meio da dor,
Um sussurro de graça, um chamado de amor.
(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.
(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Estrofe 2)
Quando olho pra mim, só vejo imperfeição,
Mas em Teus olhos sou Tua criação.
Com mãos estendidas, me recebes aqui,
Tua bondade é tudo que posso sentir.
(Pré-refrão)
Mesmo em minhas falhas, Tu permaneces,
Teu amor me envolve, me refaz outra vez.
(Refrão)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Ponte)
Quero me render, Te entregar meu ser,
Viver Tua vontade, Teu nome exaltar.
Teu amor me chama, me leva a voltar,
Pra sempre contigo, quero estar.
(Refrão Final)
Amor que restaura, que abraça o perdido,
Me chama de volta, me faz redimido.
Tua cruz é o caminho, Tua graça é a luz,
Amor infinito, meu Jesus.
(Encerramento)
És meu refúgio, minha redenção,
Amor que transforma meu coração.
De Ti vem a vida, a paz que conduz,
Te exalto pra sempre, meu Jesus.
FRASES E PENSAMENTOS DE ADEN BRITO POETA E COMPOSITOR
Em 11 de Abril de 2025, Manaus-AM
Todos direitos reservados, lei nº
9.610 de 19.02.1998
O ruído do mundo corta o crepúsculo,
com crueldade e corrupção.
E o silêncio do campo desabrocha,
com pássaros cantando,
onde a terra responde sem palavras —
mas com honestidade, cercada de vida.
Viver sob expectativas sociais cria um segundo eu, um reflexo:
uma voz de perturbação e comparação.
Já a solitude permite-nos ver
um vislumbre da paz,
sem precisar de alguém —
bastando um único eu.
Uma paz que não é compartilhada,
mas vivida com amor.
Orgulho ou não,
não existe solidão:
apenas o sol, a chuva
e a felicidade nascida da simplicidade.
No Silêncio da Lembrança
por Janete Galvão
Há presenças que vivem
no canto mais secreto da alma, onde o tempo não alcança, e o esquecimento não ousa tocar.
São como brisas antigas,
que voltam sem avisar,
num cheiro, numa música,
no jeito do vento passar.
Não precisam estar por perto, nem dizer palavra alguma — basta que a memória sussurre seu nome, e o coração se curva em flor.
É um sorriso que nasce por dentro, como quem encontra abrigo
num gesto invisível,
num toque ausente,
num olhar que já foi.
E nesse instante breve,
entre a saudade e o afeto,
o mundo silencia...
e a alma se aquieta.
Porque há amores que não precisam de presença, para serem eternos.
Eles vivem na lembrança, e florescem em silêncio dentro do peito.
Eu me sinto um lixo
sempre escolho atalhos
pra não encarar o erro.
Gosto do silêncio,
porque eu falhei no barulho das relações.
Quando a dor aperta,
eu me escondo em comprimidos.
Se aperta demais,
eu penso em ir embora de vez.
Me saboto
sou meu inimigo íntimo,
que só quer me deixar sem saída.
E penso:
se eu sumir, talvez seja um alívio.
Pra mim.
Pra eles.
Pra todo mundo que ainda se importa
(mais do que eu mereço).
O que é a vida?
Me perguntaram
E eu fique em silêncio por uns segundos enquanto eles se olhavam sem entender e esperando por uma resposta
Então quebrei o silêncio
Dizendo
Ontem eu diria que hoje, hoje eu diria que agora é o quanto o amanhã!
Este nunca existiu e sempre o agora de hoje que se tornaram o passado de ontem
Então a resposta é
A vida, e o agora.
"Há presenças que nem o tempo apaga.
Basta uma lembrança suave,
e o coração — em silêncio — sorri, como quem reencontra abrigo no toque invisível da memória."
Um Perdão Chamado Tempo
Chegar até esta fase da vida, não foi fácil.
Teve dor.
Teve silêncio.
Teve dias em que o tempo parecia inimigo.
E noites em que o passado doía mais que a ausência.
Mas, ao longo do caminho, algo foi mudando.
Pouco a pouco, sem pressa.
O tempo foi deixando de machucar…
E passou a ensinar.
Perdoar não foi esquecer.
Foi lembrar sem sangrar.
Foi olhar para trás com olhos mais leves.
Com a coragem de quem entende que não dá pra
mudar o que foi,
mas dá pra transformar o que ainda será.
O tempo não apagou as memórias,
mas suavizou as arestas.
Não resolveu todos os conflitos,
mas me ajudou a entender que alguns nós não se
desfazem — se aceitam.
E foi nesse aceitar que nasceu o perdão.
Não o perdão dito da boca pra fora.
Mas aquele que vem de dentro, com paz, com verdade.
Perdoei quem me machucou.
Perdoei quem não soube me amar.
Perdoei o que a vida tirou.
Perdoei os instantes perdidos.
E, principalmente, perdoei a mim.
Perdoei o tempo que eu achei que perdi.
E percebi que, na verdade,
o tempo nunca foi contra mim.
Ele só esperava que eu estivesse pronto.
Porque o tempo — quando é vivido com amor, com
entrega, com presença —
tem um nome diferente.
Ele se chama perdão.
Silêncio de Deus
Ajoelham.
Erguem as mãos ao céu
pedem paz, pedem pão, pedem vida.
Enquanto isso…
um menino cava a terra com as próprias unhas
tentando encontrar água onde só há sangue.
O mundo inteiro sabe.
Mas finge não saber.
Para explodir fronteiras,
sempre há verba, sempre há pressa.
Para costurar feridas,
há silêncio…
um silêncio que dói mais que as bombas.
Na mesa dos poderosos,
servem-se banquetes, discursos e aço.
Na mesa das crianças,
fome, poeira e medo.
Dizem amém.
E o amém ecoa vazio,
perdido entre sirenes e destroços.
Corações se escondem atrás de bandeiras,
de cifras, de rezas vazias.
E Gaza arde…
arde com olhos de criança,
com ossos que o mundo não quis ver.
Se Deus está ouvindo,
talvez também esteja chorando.
Mas o homem,
esse…
esse já não ouve mais nada.
*“O Lugar Onde o Amor se fez Mar”*
Eu andava pelas ruas da ausência —
um deserto de silêncio e de promessas,
onde o tempo escorria em pó e vento,
mas ouvia, no fundo, aquela canção:
o canto leve do rio, o sussurro da areia,
o abraço antigo da terra e do céu.
Sentei-me na margem do instante,
onde a água se dobra em espelhos de calma,
e o cansaço, esse velho amigo,
desfez-se como fumaça de cigarro na madrugada.
Ali, o mundo era só um gesto simples —
um abraço que não pede nada,
um silêncio que fala de eternidade.
Os anos, esses ladrões de lembranças,
tentaram apagar o mapa do nosso refúgio,
mas o lugar ficou — intacto, suave,
como um verso guardado na pele.
Não é só um ponto no espaço,
é o começo e o fim do nosso tempo,
o jardim secreto onde o amor germina
mesmo quando a gente esquece de regar.
Hoje procuro com os pés cansados,
mas sobretudo com o coração que sabe —
a dor que é saudade é também promessa.
Será que existe um retorno?
Um caminho feito de memórias e luz,
onde possamos reviver a primeira vez,
onde o amor não morre, só se reinventa?
Vamos, então, deixar o tempo de lado,
e abrir a porta daquela casa antiga,
onde o amor se fez mar e a vida, poema.
Porque o amor que nasce assim, tão simples,
não se perde — só se transforma,
e será sempre o nosso lar,
o lugar onde o amor se fez mar.
Nem sempre o silêncio é a melhor resposta.
Às vezes, uma verdade dura é libertadora.
O tempo é ingrato quando não se pode voltar atrás para reviver os momentos bons.Mas é fundamental para superar os maus. Saber lidar com ele é uma dádiva que preciso aprender.
Hoje, quero o ontem.
Amanhã? Nem sei.
Mas, por hoje, dói lembrar — e pensa numa dor gostosa de sentir.
É tudo meio confuso, sim. Acho que é assim que sou.
Há dias, perguntaram-me qual foi a dor mais forte que consegui suportar. Fiquei em silêncio por um instante, não porque não soubesse a resposta, mas porque algumas dores não se explicam com palavras.
Pensei nas dores físicas – aquelas que marcam a pele, cortam a carne. Sim, já senti algumas. Mas a dor mais intensa que já suportei não deixou cicatrizes visíveis. Ela não sangrou, não latejou de uma forma que pudesse ser curado com remédios ou repouso. Foi uma dor que se alojou na alma, que silenciou o meu riso, que tornou os meus dias longos e as noites insuportáveis.
Foi a dor da perda, da despedida inesperada, do vazio deixado por alguém que partiu sem aviso. Foi a dor de um adeus sem retorno, de um amor que se desfez sem explicação, de um sonho que desmoronou diante dos meus olhos sem que eu pudesse segurá-lo.
E o mais curioso? Sobrevivi. A dor atravessou-me, rasgou-me por dentro, mas não me destruiu. Porque, no fim, descobri que algumas dores não são feitas para serem esquecidas, mas para serem transformadas. E, talvez, a maior força que temos seja essa: a de seguir adiante, mesmo carregando as marcas invisíveis do que um dia nos feriu.
Carlos Cabrita🍃🩹
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