Poemas Góticos
Aforismo de velejantes
🍂
Peregrino
sombra e pensamento
sintético
claro ao natural
§
impressionante ao sol
arvores listras amarela
sonhos a eira
§
seguir-se-ão velejando
a verdade do dia
passará.
VERDADES
Na verdade , a verdade prevalece da verdade,
não fica a sombra de meias verdades,
nem se esconde atrás de falsos
suspiros ou de vãs mentiras,
surpreende-se a si mesma por ser verdadeira na hora da verdade inteira;
não sucumbe ao labirinto das coisas escusas e na eclusa da vida,
surge ela nos becos da saudade, pura, ingênua
. . .cruel as vezes, mas por si só verdadeiramente, presente, permanente, íntima, divina, v e r d a d e !
Claudio M Maximino
Homofobia
A homofobia é uma sombra que paira no ar,
Um veneno que envenena e nos faz questionar.
A intolerância e o preconceito que machucam o coração,
São como espinhos que ferem a alma em sua missão.
A orientação de cada ser é um direito fundamental,
E respeitar a diversidade é um ato transcendental.
O amor não conhece barreiras, não se limita a gênero ou cor,
É puro, é belo, é universal, é o que nos faz florescer em amor.
A homofobia não tem lugar em um mundo de igualdade,
O respeito e a compreensão são a verdadeira necessidade.
Cada ser merece viver livremente sua identidade,
Sem medo, sem julgamento, com plena felicidade.
Que possamos construir um mundo mais inclusivo e gentil,
Onde o amor seja celebrado em toda sua forma sutil.
A homofobia não tem espaço em nossa evolução,
É hora de abraçar a diversidade com amor e compaixão.
Na sombra da dúvida, a mente vagueia,
Crise existencial, como brisa que semeia.
Questões dançam, como sombras no crepúsculo,
A alma perdida, num labirinto de tumulto.
Quem sou eu, na vastidão do universo?
Um eco perdido, em busca do seu verso.
Entre estrelas distantes, a razão se desfaz,
Crise existencial, um nó que se desfaz.
No espelho da alma, reflexo turbulento,
O eu se desmancha, como o vento lento.
Questões sem respostas, como notas dispersas,
Crise existencial, mestre de incertezas.
Mas na crise, o germe da reinvenção,
Um renascer, na escuridão da confusão.
A busca de sentido, como raízes na terra,
Crise existencial, a jornada que se encerra.
No turbilhão do ser, há a luz da compreensão,
Crise existencial, portal para a evolução.
Na incerteza, a promessa de um novo amanhecer,
O eu renasce, no poema que é viver.
Vida
É o respiro de um SER
É a sombra de uma árvore;
É a luz da lua ao anoitecer;
É o brilho do sol ao amanhecer;
É acordar, respirar e saber que tem VIDA.
De repente o reflexo que você enxerga já não é mais o seu, mas sim uma sombra da negatividade que absorveu.
Frase de Islene Souza
Na sombra da tua poesia, eu me perco,
Entre os versos teus, encontro o meu caminho.
Tuas palavras, como um sussurro, são um cerco,
No silêncio da noite, fazem-se carinho.
Recordo ainda o que lia, com fervor,
Cada estrofe tua, uma nova descoberta.
Teu poema, um espelho de amor,
Reflete em mim, alma aberta.
Versos que fizeste, ecoam no peito,
São melodias de um coração pulsante.
E eu, humilde poeta, aceito,
Teu convite a este enlace vibrante.
O que achei dos teus versos? São estrelas,
A brilhar no infinito da minha mente.
São chamas que se erguem, a aquecê-las,
Minhas noites de sonho, tão contentes.
Respondo-te assim, em rima e canção,
Grato por cada palavra que me ofertaste.
Nos teus versos, encontro a direção,
E na poesia, nosso laço, eternizaste.
Aos poucos, como bruma ao sol da manhã,
Foste partindo, tua ausência calada,
E eu, sombra que vagueia na solidão vã,
Senti a alma despida, a vida desnudada.
Gradualmente, o vazio tornou-se real,
Eco de um amor que se foi, ausente e cruel,
Resta-me a dor, companheira leal,
Num mundo sem cor, perdido em seu fel.
Meu doce Cavalheiro
Nos jardins de um amor em prantos,
A sombra da dúvida se faz presente.
Promessas ao vento, deixadas ao relento,
O temor da pobreza rompeu o elo resplendente.
Teu silêncio ecoa, em meu peito chora,
Perda e tristeza, a ausência sentida.
Na fragilidade dos laços, na dor dos passos,
Uma promessa de amor, agora partida.
O amor que temia a fome e a frieza,
Deixou-me à mercê da sua incerteza.
Ah, meu cavalheiro, por que a pobreza
Foi maior que a promessa de nossa realeza?
Na teia do tempo, tecida de esperança,
Busco a coragem que em nós ainda dança.
Para além da tristeza, além da lembrança,
A esperança de um reencontro, nossa derradeira aliança.
Que o medo do amanhã não determine nossos laços,
Que possamos encontrar paz nos braços
Um do outro, desafiando os espaços,
Rumo ao futuro, juntos, passo a passo.
E assim, meu doce cavalheiro, ainda te espero,
Com a certeza de que o amor vence o medo.
No horizonte, nosso reencontro é o que quero,
Para juntos, superarmos todo o desassossego.
Estica-te perna se tens quem te governa,
No calor do verão, à sombra frondosa,
O sol acarinha, a tarde se alterna,
Em murmúrios de brisa tão silenciosa.
Deitado no jardim, espreguiçadeira amiga,
O tempo se dissolve em suspiros de paz,
Enquanto a vida, num quadro, se abriga,
E a tarde se estende, preguiçosa, voraz.
Procure andar em direção à luz,
para que sua sombra vazia e obscura
fique para trás. Mas, se você andar
de costas para luz, sua sobra vazia
e obscura andará sempre à sua frente.
Mãe
Mãe, guerreira de luz na sombra,
teus braços, abrigo da saudade,
carregam histórias de luta e dor.
Nas ruas frias, onde o sonho é miragem,
caminhas com a força de mil tempestades.
Teu sangue, tinta que escreve o amanhã,
nossos risos, ecos de resistência.
Vós, que dás voz à esperança,
teus conselhos, poesia arrastada:
“Filho, não deixe a vida te moldar,
seja fogo, não se extinga em cinzas.”
Em cada passo, a sabedoria ancestral,
no peito, pulse forte a herança,
da periferia que não se entrega,
que faz da dor, arte, e da luta, um lar, lar de mãe.
A "arte" da inversão…
Manipulação é a dança velada da sombra, onde a culpa, disfarçada, se impõe e assombra.
É o espelho quebrado da razão alheia, que reflete o erro como se fosse cadeia.
Teu grito, nascido do corte profundo, é moldado em silêncio por quem rege o mundo.
Teu lamento, legítimo, é transfigurado, num teatro cínico, ao algoz dedicado.
Quem desrespeita finge ser ferido, torcendo a verdade num laço distorcido.
E, assim, o carrasco se veste de vítima, invertendo a lógica, tornando-a enigma.
Leia de novo, até o véu cair, até que o ciclo não possa mais se repetir.
Pois quem usa teu pranto como argumento, te prende num labirinto de tormento.
A manipulação é a arte da inversão, um veneno sutil que invade o coração.
Mas quem enxerga além da neblina espessa, rompe o jogo e resgata a própria promessa.
Vida de Herói
Na sombra do brilho que o mundo me deu,
carrego um fardo que não escolhi.
Sou força e escudo, o medo morreu,
mas pago o preço de estar longe de ti.
Meus dias são feitos de lutas sem fim,
meu coração bate entre céu e chão.
Eu salvo o mundo, mas dentro de mim,
a saudade ecoa, um grito em vão.
Os vilões não perdoam quem amo, quem é,
meu refúgio, meu porto, meu lar, minha fé.
Por isso me afasto, é o preço a pagar,
por cada vida que eu tento salvar.
Herói não é feito só de glória e canção,
há dor nos aplausos, há corte na mão.
E mesmo distante, te guardo aqui,
em cada batalha, luto por ti.
Não é o macaco, o maior imitador,
Como imensa gente diz e pensa!
O maior imitador, é sem sombra de dúvida, o próprio Ser Humano!
Florada discreta e sombra
generosa que protege
do Sol ardente que torna
a Costa Rica calorosa
Faz lembrar tempos antigos
de roupas lavadas com
os frutos da Guanacaste
e distraí com amorosidade
Guanacaste faz artes e constrói
com nome de inspiração
náhuatl que fala da ancestralidade
Debaixo de uma Guanacaste
juraremos inequívoca fidelidade
sem precisar dizer uma só palavra.
A solidão é um canto vazio,
Onde a alma se perde, sem abrigo.
É a sombra que cresce, sem se importar,
E o silêncio que grita, sem se revelar.
Caminho por ela, sem pressa ou alarde,
É uma estrada sem fim, sem nenhum alarde.
Os rostos se afastam, o mundo se esconde,
E eu me encontro inteiro, mas onde?
A solidão não é ausência, é peso,
É o corpo cheio, mas o coração em desequilíbrio.
É um grito abafado, um vazio profundo,
É a dor de ser inteiro e, ainda assim, ser o fundo.
Não há companhia onde a solidão mora,
Apenas o eco do que foi, do que outrora
Era riso, era abraço, era vida.
Hoje, é só o som da alma perdida.
Serei eu o reflexo de um passado distante,
Uma sombra que caminha comigo?
Serei eu o espelho de um futuro errante,
Um sonho que se apaga ao amanhecer?
Ou sou apenas o reflexo de agora,
Um instante que mal se segura,
Que nasce, respira e logo vai embora,
Sem deixar rasto, sem moldura?
Serei eu reflexo ou serei origem?
Sou a pergunta ou a vertigem?
Serei eu a sombra de um passado gasto,
Um rosto desfocado na água turva do tempo?
Serei eu o vidro de um amanhã incerto,
Baço e quebradiço, perdido no vento?
Ou serei apenas a sombra de agora,
Projectada num vidro que mal se sustenta,
Um lampejo que nasce, respira e se evapora,
Como um reflexo que o silêncio fragmenta?
Sou eu a sombra ou sou o espelho?
Sou o que se parte ou o brilho que ensejo?
A Dor Não É Sua Essência
Depressão, um peso que insiste em ficar,
uma sombra densa, difícil de afastar.
Mas lembre-se, mesmo no céu nublado,
existe o sol, escondido, mas dourado.
A pressão pode ter fim, não é para sempre,
há uma luz ao longo, mesmo que ausente.
Pequenos passos, um dia de cada vez,
mesmo que pareça difícil dessa vez.
Permita-se sentir, sem pressa de ir embora,
há força em se permitir viver cada hora.
Aceite o abrigo dos que ao seu lado estão,
há poder em pedir ajuda, em estender a mão.
A dor não é sua essência, é uma estação,
e todo inverno encontra sua nova canção.
Por isso, mantenha-se firme, há vida à espera,
e uma versão sua que floresce e impera.
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