Poemas famosos de Silêncio
Vive...
Entra ..sai
Explode.... remete-te ao silêncio
Expõe-te
Arruma-te
Veste-te .. despe-te
Vive a vida......
Sê tu próprio
Sê original
Porque amanhã não sabemos se cá estamos.....(Adonis silva)05-2019)®
SOLIDÃO DE AMOR
No meio da solidão,
Sob o alto som do silêncio,
Meu coração está agitado
Por te ver, assim, tão calado.
Não posso me conformar
Com esse silêncio bobo
Que, deixando-me como um tolo,
Me põe sempre a chorar.
Tu és cruel
E andas na contramão:
Não sabes que o meu coração,
Que bate rápido, inquieto,
Sofre por ti, meu tesão,
Alguém a quem quero por perto.
Não faça isso comigo?
Não faça isso com a gente?
Troque tuas palavras mudas,
Que são mais graves que agudas,
Por meu beijo dado e bem quente?!
Nara Minervino.
A felicidade
ela tem olhos negros
como a noite e seu silêncio,
o céu aberto; estrelas a admirar
tipo um teto com memórias escritas
reflexos do passado vivido por ti,
a lua representa você em seu dia
banhada pela luz do sol
a mesma que te aqueceu
presenciou e proporcionou teu bem estar
te acolheu sem te julgar
apenas foi e fez...
a cada raio de luz ao te tocar,
lá esta ela, a lua, e você a admirar
pois foi-se a tua vez
mas sabe que tem de retornar
como tudo nessa vida
tudo que nos pertence,
da mesma forma que o dia vai
da mesma forma que a noite vem
tudo a seu tempo,
e enquanto isso só nos resta admirar
esses acontecimentos presentes a nós!
Condenação
O meu silêncio grita,
minha tristeza sorri,
minha alegria sofre,
minha presença não está aqui...
meu desânimo é puro ânimo,
o vigor é ausente
mas presente na ausência,
e o amor? É minha sentença!
Perguntam o que penso,
ébrio, o meu silêncio é sincero.
Peço a saideira, ensaio a saída, outra rodada...
Perguntam quem sou.
Penso e não mais estou.
Mãos à obra,
pé na estrada,
o resto é prosa fiada!
No silêncio da madrugada
Em que se ouvem grandes barulhos
Das atitudes de nosso subconsciente
Coisas que aconteceram acontecem, vividas.
Presas ao passado na gaveta da mente esquecidas
Consciência ausente do mundo
No reflexo desses acontecimentos
Tal como a luz de um flash em fração de segundo
Corpo em repouso de um sono profundo.
Vem e volta torna-se vida
De algum lugar, do real distante.
Relativo ao consciente
Do passado ao presente até o submerso do futuro
Saltando a janela da mente
Faz-nos viver em um mundo paralelo a realidade
Dormindo ou acordado é a mesma verdade.
Ausência
O Ar será o silêncio
Das faltas
Só terá nostalgia
Desse viver acelerado
Haverá lamentos,
Haverá angústias,
Mas o ser aprende
Que faltas são inevitáveis.
Preciso ir embora
O silêncio nunca feriu tanto a alma, tornando-se uma verdadeira diabete, a cada dia aumentado a ferida provocada pela ausência. Se um dia isso vai passar? Não sei. O que tenho certeza é que nunca mais a vida será a mesma, pois as rotas dos ventos mudaram de forma definitiva.
É no meu silêncio que encontro o meu barulho.
É no meu calar que escuto as respostas.
E no parar que vejo o quanto já caminhei e que ainda posso caminhar
Falo muito, mas calo ainda mais.
Calo meus barulhos com os meus silêncios
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...
Quando a Boca Cala
No silêncio a alma confessa
Quando a boca cala
O olhar não tem pressa
Quando a boca cala
Os gestos falam sem promessa
Quando a boca cala
Tudo no direito de ir e vir, quando se quer ficar
Onde o que importa é acolher, é abrigar
Sem a ditadura de querer mandar
A emoção encontrada clama
Quando a boca cala
A paixão partilhada chama
Quando a boca cala
O desejo lado a lado é poesia
Quando o corpo é harmonia
Ai mesmo quando a boca cala
O amor fala!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/04/2013, 05’30”
Cerrado goiano
SILÊNCIO NA MADRUGADA
(01.09.2018)
Curiosamente me desperto na madrugada com a mente buscando as palavras concretas para dá vida e sentido a tudo. E encontro no silêncio a melhor forma de deixar a alma se manifestar.
Correr atrás?
Pode sim...
Uma, duas, até três,
no depois o silêncio encarrega em mostrar o outro lado.
O silêncio
A vários tipos de silêncios,
Mais o pior deles e o silêncio da mente.
Onde você se auto julga se auto sabota, se auto deprime se auto martiriza.
Por que além certeza que você tem que fez algo errado, vem junto a incerteza de ter tentado, a vontade de voltar a trás e nunca ter começado.
Ainda acredito que um dia,
As pessoas acreditarão no silêncio;
Entenderão as palavras nunca ditas. Porque igual o amor;
As palavras não precisa ser ditas
Para se compreender os sentimentos!
Meu silêncio
Meu silêncio é um protesto
No silêncio me pergunto...
Porque fala tanto de amor?
Se não me mostra esse amor
Minha boca te chama
Meu corpo reclama
A falta que você me faz.
Respiro você, sinto você.
Sinto o bater do coração
Sinto tua respiração.
Tão forte que te procuro.
Em meu corpo.
Meu doce amor
Meu amor escorre pelo meu olhar.
Meu corpo exala o doce perfume de te querer.
Meire Perola Santos
28/04/2015
Hora 01:53
Ás vezes, no silêncio da tarde,
Imagino um campo com flores,
Seu aroma? Cheiro de amores,
A vista? Era o teu olhar,
Ficava tola só de imaginar,
Mas que lugar era esse?
Seria um conto de fadas?
Ou só você olhando para um espelho d’água?
Arrepio no córtex
No fim do silêncio
A imaginação catatônica
Brinca com o punhal afiado.
A pistola engatilhada
Alvoroça
Rodamoinhos adormecidos.
Amor e ódio
Num instalo
E tormento
Saudade ...
Principalmente quando ela invade o meu silêncio ao fim de cada dia, sempre arredia e teimosa agita as águas do meu presente... E me trás o seu Cheiro
Eu sinto falta de Vc tds os Dias
Mas tem dias que são piores que Outros 💌
A VOZ DA ALMA
(11.09.2018)
Desfruto da calma
Que só o silêncio traz,
E minha mente viaja
Para um lindo mundo
Cuja a mata me leva
A sentir a voz da alma.
A cachoeira revela
A tranquilidade do ser.
