Poemas e Poesias
Nao adianta tentar escrever um poema se a caneta sempre esta falhando no papel.
nao e sobre canetas.
Sou poesia
Todas as poesias
São como o som
Vindo de dentro de uma caixinha de música bem lá no fundo,
Que movimenta
Um lugar está lá dentro do meu eu
Que não percebemos,
Mas colocar
Até um pensamento de muitas
Imaginações!!
Sem palavras sou escrito
com palavras sou feito
De todas as maneiras
No papel
Em cada poesia definir
quem somos nós por dentro.
Quem sou eu, sou o que é simples palavras criada do nada
Lá estou eu percorrendo no meio de um caminhos de linhas escritas
num papel sem voltas.
POEMA DE FATO
Um dia, vesti o meu poema
De fraque e gravata
E lantejoulas,
Como num dia de ir à missa.
Depois, tive pena
Desta cena
E até me deu um baque
Numa bravata
De ceroulas,
Em noite de derriça.
E os deuses da poesia
Me apareceram a talho
E aconselharam:
Um poema, mesmo de elegia,
Não precisa de fato de companhia,
Basta-lhe a roupa de trabalho.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 03-11-2022)
Pois vc não sabe que nunca se esquece um amor?
O amor se guarda
Aqui está toda a minha poesia
No inesquecível
Na amada
A poesia acolhe
Recolhe
Faz brotar
Flor em ferida
E com o passar dos dias
Não fosse a poesia
A estrada dessa vida
Não seria mole
E não é!
Mas, talvez a poesia seja um jeito de fé.
Retracto de Celeste -
És filha do Fado! Irmã do Tejo ...
Um verso de Poema! Uma guitarra ...
És silêncio de seda, Lisboa de mil beijos,
que sobre a vida se debruça e amarra!
És a glória do meu punho de poeta
que treme ao sentir o coração ...
És a cor de uma imensa aguarela
que alguém pinta ao vencer a solidão.
Teu cantar é de cetim, em mim, é saudade,
de Camões, a voz, num semblante Portuguez!
És poema inacabado, tempo sem idade,
que repousa no regaço da eterna D. Ignês!
Óh Celeste derradeira, Fonte de Leanor,
descalça pela cal da madrugada,
pisando lirios, alabastros, sobre a dor,
indo e caminhando pela vida, tão amada ...
tão amada ...
(Para Celeste Rodrigues)
Eu sou poesia
Chocolate quente com uma boa companhia
Eu sou tempestade
Mar agitado até na chegada do cais da cidade
Eu sou música
Aquela melodia que trás paz de verdade
Eu sou Intensa
Adrenalina total em alta frequência
Eu sou calor
Capaz de incendiar o frio do seu coração
Eu sou 8 ou 80
Comigo ou é tudo ou e nada!
Dy Lopes 💙
SORRISO
Com teu sorriso
Faço verso, faço rima.
Com teu sorriso
Faço conto, faço poesia.
Se me sobra palavras ou até mesmo uma letra faço uma canção
OBRIGADO POR VOCE EXISTIR
CHAMO
Sou eu! Não me ouves, poesia? Piedade
Sinta está sensação que pulsa no pranto
Olha este sentimento que me pesa tanto
Que brada, dói, que me faz pela metade
Pois, não vês a poética que traz saudade
E meus versos com versos sem encanto
E que o canto traz tristura no seu canto
Portanto, ouça-me, e não seja maldade
Quero prosa e agrado, não de centavos
Quero bravos, ver o verso maravilhado
E em cada versar um versar com ardor
Eu tenho mais que somente os agravos
Tenho o ritmo na alma tão cadenciado
E no coração a exatidão doce do amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 novembro, 2022, 17’20” – Araguari, MG
À Beira de um Poema -
À beira de um poema
lembro a noite que então havia ...
Fecho os olhos, morre o dia,
onde foste coração
num morrer que me doia?!
À beira de um destino
fui além do meu tormento
sem verdade nem tino
com a cruz no pensamento!
Num sentir que me tortura
num viver que não sentia
sobre a minha sepultura
nem uma cruz havia...
De Ti -
De ti só quero as cores
das rosas que escolhestes
dos poemas que escreveste ...
De ti só quero as cores
das palavras que disseste
das esperanças que me deste ...
De ti só quero a vida
que nasceu da terra brava
e num impulso se fez lava ...
De ti só quero a vida
de uma aurora que me lavra
sem destino nem palavra ...
De ti só quero o infinito
que transcende a ilusão
e me leva a solidão ....
De ti só quero ter sido
o Amor que não é vão
nascido erva em pobre chão ...
De ti só quero ter
o impossivel que nós somos ....
De ti! Só de ti!
Na Exactidão da Partida -
É como se antes de nascer
a dor me conhecesse
e a poesia me escolhesse
no momento de viver.
É como se antes de viver
a loucura me vestisse
e a morte me seguisse
como um galgo a correr.
É como se antes de correr
este mundo me evadisse
e a noite me despisse
vivendo nú sem saber.
E ao lado da saudade
passo a passo fui vivendo
pela vida fui sofrendo
à deriva, sem vontade.
Na verdade quis a morte
quis à vida pôr um fim
quis voltar p'ra onde vim
em procura d'outra sorte.
Mas fiz da vida uma cadeia
da minha casa um jazigo
do meu caminho fui mendigo
e tanta gente na plateia.
Vou-me embora sem esperar
abandono toda a gente
solto a corda que me prende
aqui não é o meu lugar.
Somos dois universos de um universo ainda maior;
Um verso raro do mesmo poema;
Me lês, e eu te vivo;
Ao me tocares acendo todas as estrelas do teu lindo céu, para que notem a sua beleza;
In, magnata tocador de sinos
Sou o teu poema predileto, te é dado o direito de me ler, pois, possuis uma ousadia divina;
Meus versos, de subjugar a teimosia morante nos confins da tua alma humana;
Uma mistura de bons sabores sou, deguste-me, te foi dado um paladar aprimorado;
Homem moço, não ousa pisar meu solo interior sem saber o que vem buscar;
In, sanctus Graal
Magnata tocador;
Piano;
Das mais profundas dores;
Poesia dedicada às furtunas;
Raivas frias;
Soa este beijo arrepiante como uma isca para se embriagar na paixão!
E, no final acabar feito um cão sem dono;
Sofrente pensador moderno;
Caçador de inspiração;
Inocência perdida na loucura;
Doce leito de morte;
Os menos loucos são os tementes à vida;
Violino de cuja melodia é bestial;
Um faz de conta são as vontades privadas de satisfação;
Luta de altíssimo nível, é com o que causa tédio!
Benevolência abdicada;
In, 369 - poemia de la vida
Antes que eu me vá te deixarei mais uma música
Antes que eu me vá te escreverei mais um poema
Antes que eu me vá acharei mais um modo de te "desconcertar"
Antes que eu me vá deixarei algo para de mim você lembrar
E quando eu me for e só sobrar essas coisas pequenas
Saberá que de mim ficou Só oque valeu a pena
Do meu modo subjetivo, e talvez imprevisível.
Quando eu me for, verá que tudo que te dei foi Só o imprescindível.
De Poema em Poema -
Fui de poema em poema
à procura da razão
que me fazia ter por tema
a dor, a morte e a solidão.
Mas os versos não sabiam
o porquê dessa loucura,
só falavam, só diziam,
sempre cheios de amargura.
Digo aos gritos sem pudor
que meus versos são um pranto!
Mas o porquê de tanta dor,
tanta morte no seu canto?!
Talvez devesse procurar
a razão dessa agonia,
não nos versos, a chorar,
mas em mim, no dia a dia...
"A arte do meu encontro"
E que contradição, poesia não deveria ser sinônimo de solidão?
Tudo o que Você é, se torna antítese perante a arte do desencontro.
Refuta com oque és, aquilo que deveria ser só consternação.
Hoje agradeço a nossa sina[?] A razão do nosso encontro.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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