Poemas do Século XIX

Cerca de 1378 poemas do Século XIX

Machado de Assis disse que não se ama duas vezes a mesma mulher; eu porém, que: depois de amar uma de verdade, jamais poderá amar outra.

Inserida por marcelofigueiredo

Só para constar: Machado de Assis não era “dipromado” e, independente disso, ele é e continuará sendo Machado de Assis. E você, com seus “dipromas” e currículo estufado, apesar disso, é e continuará sendo apenas o que sempre foi: um conjunto vazio burocraticamente documentado.

Inserida por areopagita

Lágrimas não são argumentos como dizia Machado de Assis mas com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia...Como disse
Vinícius de Moraes..

Inserida por Keylacandido

Assim como diz Machado de assis , vamos apagar oque esta escrito pra uma nova lição. Uma lição que todos nós sabemos porém nos esquecemos muitas vezes, como amar o próximo, ajuda com determinação estendendo as duas mãos sem olhar a quem . Tenho Pai celestial comigo e sempre estou a ter grandes diálogos com o mesmo. E em uma dessas conversas quando falei pro pai das pessoas que amo, que respeito e venero muito, ele me disse o seguinte ,Acalma-te filho pois a vitoria é certa, CREIA e tenha FÉ, hoje amanhã e sempre estarei contigo.

Inserida por ronisjrp2017

Machado de Assis:"dormir é um modo interino de morrer".
Logo morrer é um modo permanente de dormir certo?.

Inserida por gabrielOD

Machado de Assis cita em um de seus livros, que morrer e dormir interinamente, então podemos dizer que sonhar seria viver interinamente?!

Inserida por Tamarafelix

Meu orgulho e minha veneração pelo Machado de Assis. Um cara prolixo, um cara incrível!

Inserida por luh-qq

⁠Não se ama duas vezes a mesma mulher, disse Machado de Assis. Também não se sente o mesmo vento duas vezes, não se banha duas vezes em um mesmo rio, não se volta o que já se foi. Estamos em constante movimento, não somos quem fomos e não sabemos quem seremos, temos uma breve imaginação do futuro, e somente isso, imaginação do que queremos ser, uma incerteza.

Inserida por araujokailan

⁠“Hey... alguém aí já viu Machado de Assis? Não... não estou falando do instrumento cortante do Sr. Assis da Serralheria Dom Casmurro. Deixa pra lá.”

Inserida por Gladstonjunior

⁠Machado de Assis imortalizou a expressão “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” ao descrever Capitu, mas a mulher na janela pode ter uma luz infinita no olhar, capaz de iluminar uma casa inteira ou uma vida obscura, como a minha.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.

Inserida por luizguglielmetti

Ela era uma menina que assim como eu lia, Machado de Assis e sonhava em talvez um dia ser uma linda Capitu.

Inserida por daianydrs

Em tempos idos, Machado de Assis dizia: não se comenta Shakespeare, admira-se. Hoje, faço o mesmo com suas palavras: não se comenta Machado de Assis, admira-se.

Inserida por AIDRAN

Venha, venha o voto feminino; eu o desejo, não somente porque é ideia de publicistas notáveis, mas porque é um elemento estético nas eleições, onde não há estética.

Machado de Assis
ASSIS, M., "Histórias de 15 Dias", 1 de abril de 1877

Comparava-se ao mar daquela manhã, nem borrascoso nem quieto, mas levemente empolado e crespo, tão prestes a adormecer de todo, como a crescer e arremessar-se à praia.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Abriu a veneziana da janela e interrogou o Céu. O céu não lhe respondeu nada; esse imenso taciturno tem olhos para ver, mas não tem ouvidos para ouvir. A noite era clara e serena; os milhões de estrelas que cintilavam pareciam rir dos milhões de angústias da Terra.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Vê agora a neutralidade deste globo, que nos leva, através dos espaços, como uma lancha de náufragos, que vai dar à costa: dorme hoje um casal de virtudes no mesmo espaço de chão que sofreu um casal de pecados. Amanhã pode lá dormir um eclesiástico, depois um assassino, depois um ferreiro, depois um poeta, e todos abençoarão esse canto de Terra, que lhes deu algumas ilusões.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas

O imprevisto é uma espécie de deus avulso, ao qual é preciso dar algumas ações de graças; pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro, e o seu cortejo de sistemas, de ideias novas, de novas ilusões; cada um deles rebentavam as verduras de uma primavera, e amareleciam depois, para remoçar mais tarde. Ao passo que a vida tinha assim uma regularidade de calendário, fazia-se a história e a civilização, e o homem, nu e desarmado, armava-se e vestia-se, construía o tugúrio e o palácio, a rude aldeia e Tebas de cem portas, criava a ciência, que perscruta, e a arte que enleva, fazia-se orador, mecânico, filósofo, corria a face do globo, descia ao
ventre da Terra, subia à esfera das nuvens, colaborando assim na obra misteriosa, com que entretinha a necessidade da vida e a melancolia do desamparo.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

A pior filosofia é a do choramigas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.