Poemas de Carnaval que eternizam os versos da folia

E fantasiados com as cores do amor da folia chegamos ao fim,
De mais um suspiro profundo que antecede o sono de quem está com a quebreira do dia,
Difícil de encarar mas sempre fácil de sorrir,⁠

Inserida por Madasivi

⁠Levamos com orgulho a bandeira da escola da vida,
Graciosamente dançamos com as surpresas das horas sem escorregar e deixar o chapéu cair,
Tocamos a bateria com vigor e entusiasmo,
Muita marcação no Surdo de primeira, Surdo de segunda e de terceira,
Na caixa de guerra, repique, chocalho, tamborim e cuíca,

Inserida por Madasivi

⁠CIDADE DO FREVO

Recife é a cidade
Da cultura popular
Onde se dança o frevo
Que consiste em pular
Segurando a sombrinha
Ouvindo o Vassourinhas
No carnaval a tocar

Inserida por RomuloBourbon

FCarnaval trás desgraça !⁠


Os que desceram a sepultura,
já não são mais lembrando.
O que interessa para os governantes é que outros sejam sepultados.

Carnaval trás desgraça, mas também trás dinheiro.
Agora às portas se abrem, pra receber os estrangeiros.

Depois que a festa passar, vai haver lamentação, pois o vírus vai atacar,
sem dó e sem compaixão.

Eu lamento carnavalescos, pela grana que ganharam, mas o povo que hoje choram,
é porque foram otários.

Você trocaria R$ 365,00 por uma nota de R$ 5,00?

Acho que não né?

Então pense bem antes de trocar 365 dias ao lado do amor de sua vida, por 5 dias de carnaval.

Inserida por GledsonVarella

Quarta feira, em cinquenta tons de cinza...
O mar ficou cinza.
A linha do horizonte, nesta manhã de quarta feira tem um fundo cinza.
A areia, confete colorido, também ficou cinza.
Passou o carnaval, e o amor de carnaval também virou cinza.
Mas, cinza não é fim de nada.
Cinza é o início em cor, como gota de orvalho, nuvem de chuva,
É tempo de espera entre o preto e o branco na cabeleira dos avós.
Foto antiga que mata saudade também é cinza.
Até o amor no cinema moderno tem tons de cinza.
E nós hoje coloridos de preto, branco, amarelo, marrom...
Seremos um dia cinzas,
Em todos os tons de cinza.

Me divirto com essa internet, uns dizendo ...."A foi Deus quem fez chover, para acabar com essa safadeza e falta de respeito...." Já outros dizem ...." Obrigado senhor , á chuva parou e vamos sambar .

Coitado não aguenta mais !!

Inserida por MaraRodrigues

03/03/2019

Quando a necessidade é premente a gente adia o que não é essencial...
Este ano decidi por "motu proprio" (à minha maneira), adiar meu carnaval,
é que...
ainda não consegui digerir, as coisas desagradáveis que o ano novo trouxe pra gente:
Brumadinho;
Incêndio no alojamento do Flamengo;
Rodovias como cenas de espetáculo assistindo impiedosamente, desastres que se repetem, sem que nada seja feito, para amenizar tais incidentes.
O adeus ao ícone Ricardo Boechat;
Feminicídios virando moda;
Venezuelanos em desespero fugindo da sorte e da morte, fugindo pelo ladrão(válvula de escape);
A meningite como nova desgraça que surge; febre amarela, chikungunya e, outras pestes;
A chuva que vem para aliviar e salvar, também chega para destruir e matar;
e outros tantos mais.
São muitos acontecimentos chatos surgindo numa sequência muito rápida.
É, e por falar em Brumadinho me lembrei:
"Brumadinho bem que podia ser poesia
com pousadas deslumbrantes, paisagens apaixonantes
clima relaxante, para a vida sorver melhor
Foi um sonho? ... ou apenas um pesadelo?..."
É o espetáculo da vida se exibindo, mudando cenários, para mostrar caminhos e evitar descaminhos.

Inserida por Annnttonious13

Um Quinto de Cinzas


Notas que caem do firmamento argento
Fluido, tônico a uma simples ideia
Cores em ferro, em cinza ou chumbo
Que sugerem uma premissa em lamento

Finda festa da carne de carnes alheias
Cinzas nas portas dos beatos
Verde, terra, branco, mulato
Entornam o mesmo vermelho na via das veias

E no esplendor de uma arisca aurora
Pássaros brincam em seu carnaval sem fim
Sanhaço, garças, canários, corrupião
Desdenham a cinza e furtam cores em si

Na longa estrada até a cidade do senhor do bom fim
Almejo um hiato, uma pausa, um contrato
Com um silêncio de uma pausa geral
Em muitos compassos

Agradeço aos sentidos que me agraciam
Agradeço pelo chumbo, pelo ferro do horizonte
Agradeço pela finda festa de carnes e intrigas pueris
Agradeço à vida pela estrada do sem fim reticente
Agradeço pela festa dos pássaros no horizonte da alvorada em movimento.

Agradeço pelo amor cheio de firmamento

Luciano Calazans. 20/08/2017

Inserida por Maestroazul

Olha que cara de pau
Agora quer dar moral
Quer ciscar no meu quintal
Esse papo de casal
Só depois do carnaval

Inserida por pensador

Copacabana

Copacabana me ama,
Copacabana me engana,
Copacabana me chama,
Copacabana me dana.
Copacabana me ama,
Copacabana é dama,
Copacabana sacana,
Copacabana é lama.
Copacabana me ama,
Copacabana é fama.
Copacabana na cama,
Como amo Copacabana.

Inserida por ricardovbarradas

Lá vão os mascarados, podem vê-los,
de tantas formas, no seu modo subumano;
levam caraças e disfarces nos cabelos,
mais os embuços que escondem todo o ano...

Vão prá folia, vão alegres, satisfeitos,
como histriões dos nossos tempos mais modernos;
esquecem normas, estatutos e conceitos,
em prol dos cultos aos assuntos subalternos...

Lá vão os mascarados prá rambóia,
pulam e troçam nesses grupos a granel;
é Carnaval, deixai-os ir, que vão com a nóia,
como as estrelas contrafeitas de papel...

Tanta alegria, tanta farra no Entrudo,
tanta folgança que não é o que parece;
riem-se plantas, animais e quase tudo,
sem que a memória leve a mal, mas que não esquece.

Inserida por AntonioPrates

Contratos
Contrato da Paz
Fica estabelecido neste contrato:
08 dias de descanso absoluto, nenhum vizinho ao seu redor, ninguém passando na rua, seu sono será tranqüilo, uma sombra enorme para colocar o carro, a chuva acalmará ainda mais os seus dias e quando tiver sol o seu lugar na areia terá vista total para o mar, escutarás as músicas de sua preferência e não terá hora para nada,
Contrato da Alegria
Fica estabelecido neste contrato:
Seus momentos de paz acabaram, a partir de hoje serão 3 dias de muito barulho, os vizinhos todos ao redor retornaram, a rua é movimentada 24h, as músicas serão um pedaço de cada, tocadas no volume máximo por todos, seu lugar na areia é um cantinho sem vista direta para o mar, apenas frestas entre cada guarda-sol, seu carro não sairá da garagem pois a sombra já está ocupada desde o amanhecer e o seu sono será interrompido a todo momento pela alegria do folião que passa.
Considerando os dois contratos achei prudente assinar os dois, pois nesta vida precisamos de tudo um pouco.
Paz e alegria!

Inserida por lcris

Se pra me amar você não serve
Pra beber deixa que eu me sirvo
Cerveja quente e mulher que não ferve
Não indico pra nenhum ser vivo.

No meu copo quero espuma
Loira suada, gelada a zero grau
Porque se não a cobra fuma
Eu faço um fusuê no carnaval.

Seja no copo, na latinha ou no gargalo
A cerveja vai pro ralo
A boca beija, eu deito e rolo
Na quarta feira
Depois do cantar do galo
Aí é que eu quero colo.

Inserida por wilson_de_lavor

FEVEREIRO...

... majestade
verão, folia
fantasia a divindade
mês de alegria
confete e serpentina
batucada na esquina, simpatia
é CARNAVAL, saia da rotina...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
fevereiro 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Da própria desgraça...
O povo faz graça...
Esconde seu rosto ...
Atrás de uma máscara...

É Pierrot... é Colombina...
Melindrosa na esquina...
Vestindo a alma sorrateira...
Tudo se acaba na quarta-feira...
Mesmo que ainda não queira...

Vestidos coloridos...
Corpos retorcidos...
Ao som de músicas alegres...
Copos cheios...
Desejos...

Um brilho se faz...
Contumaz...
Nosso verdadeiro desponta...
Na cabeça que gira...
Na alma vazia...
No corpo que clama...
Da sofreguidão a chama...

Nessa hora tudo é querer...
Mesmo sem poder...
É lícito...
Será que me convém um gemido?

Façamos de conta que tudo vai bem...
Seus confetes e minhas purpurinas...
O quarto não tem paredes...
A cama lama...
Sem carência de malícia...
Aonde deixei minhas plumas?

Tanto tempo no vai e vem...
Que continuo à deriva...
Subindo e descendo...
Já não sou nada...
Já não sou ninguém...

Breve, forte, verdadeiro...
Amor de tempestade...
Foi consumado...
Trouxe felicidade...

#É #carnaval...
Não me leve a mal...

Sandro Paschoal Nogueira

O povo que festeja não se sabe
de alegria ou de dor,
... mas dança a música que entoam.
A melodia vem com a canção e o povo festeja.... viva a mazela, escondam a desgraça, a peste o pudor...
entrou-se em devaneio onde esquecemos a caça o caçador,
as derrotas, e desesperanças.
Tudo adormece, entramos em devaneio é carnaval

Inserida por dalainilton

"Não há bem que sempre dure, e nem mal que nunca se acabe..."
Como existe quem gosta do Carnaval, e quem o deteste,
a escolha é de livre arbítrio...
O certo é que acabou, e agora ao invés das Escolas de Samba,
vem a Escola da Vida...
O Carnaval passou, ou quase, pois pra muita gente continua...
o que foi, foi, o que não poude ser, não foi...
Agora é cair no real, pois as contas vem em Real...
E se muito gastou... Como vai ser?
Deixa pra pensar depois...

CARNAVAL PASSOU
Marcial Salaverry

A vida continua,
esta é a verdade nua e crua...
O trabalho novamente encarar,
porque as contas vão continuar a chegar...
Acabou a folia,
agora cair na rotina de todo dia...
O que no Carnaval aconteceu,
apenas esquecer... morreu...
Aquela paquera,
vai ficar na espera...
No ano que vem tem mais...
é só esperar... e que não seja demais,
porque agora é cair na real,
e ver sobrou algum Real...
Vamos pensar em trabalhar,
pelo menos pensar, né?

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

Quando te encontre pela primeira vez me apaixonei…
Depois voltei e percebi que não era paixão
Não era desejo
Não era afã
Não era serventia
Não era quereres
Mais sim era amor Ilê Aiyê.

Inserida por ROBERVALARIM

Eu escorreguei minhas mãos pela sua coxa respeitando o limite da moral e do medo enquanto acariciava sua pele.
E pedia que o tempo não acabasse com aquele dia tão esperado.
Sim, esperado, desejado, treinado!

Tantas vezes treinei sonhar esse momento enquanto deitava minha cabeça sobre o travesseiro e tantas outras quando fechava meus olhos em comunhão com o meu corpo.
Sentia culpa de te ter em meus desejos, mas sempre sucumbia.
Nada novo. Me acostumei com que não poderia ter.

Olhei seus olhos e meu coração disparou, pois eu sabia que ali tinha algo malicioso, também cauteloso, mas oportuno.
Será? Será que depois de tanto tempo?

Respirei fundo e continuei a falar de um assunto qualquer, mas o meu pensamento só conseguia viajar pelos cachos de seus cabelos, um desenho perfeito com o contorno de seu rosto angelical, sua voz envolvente e sua boca que eu deseja mais que tudo naquele momento.

Foram poucos minutos de conversa aleatórias e interesses secundários, mas que pareceram horas e horas até que nenhum dos dois aguentaram mais o desejo reprimido.
As bocas se encontraram, as mãos não sabiam a direção, respiração ofegante, razão a escanteio e peças de roupas jogadas a esmo.

Meu Deus!
Imagine estar perdido no deserto por dias sob um calor infernal e depois de tanto caminhar e suplicar, encontra finalmente um bica d’água. Você bebe, bebe, bebe e a sede não sacia. E você quer mais, pois tem medo daquela fonte secar e ser ali a sua última oportunidade. Eu bebi, me encharquei com o suor dos nossos desejos, dos nossos quereres. Estava feito!

Já li muitos poetas falarem de paixão de carnaval, mas a eles eu gostaria de gritar que vivi um amor de carnaval. Uma noite apenas que terminou na quarta feira de cinzas, mas era um amor porque estava por anos encubado, oculto, mal julgado.

Esse amor, assim como o carnaval, passou, mas deixou marcas de felicidade tão profundas que cabe o ano inteiro lá.

Inserida por IcaroApoema

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