Poemas de Vazio
Lágrima
Lágrima, você possui dons.
Como pode preencher um olhar tão vazio?
Em repentinos momentos me faz ser outro ser.
Lágrima, por que você vem sem motivo?
Me dê um prévio aviso,
Não quero desmoronar.
Lágrima, o peso que carregas
És inexplicável.
Valor inigualável,
Não se pode comprar.
Lágrima, você é bipolar
O problema é que nunca chorei de alegria
Mas quando esse dia chegar,
Estarei pulando de euforia.
Seu nome está gravado no meu peito
Há tempo para todas as coisas e bonanzas
No vazio da mente
O bloqueio se instala
A inspiração foge
A criatividade falha
Apenas palavras
Vagas, malhas
'QUARTO VAZIO'
no seu rosto sorridente.
Não poderia ser inverno
e em seu corpo todo aquele calor.
Saudades , quanta saudades de ti meu amor.
O que fazer com essa falta que sinto de ti.. ??
Com essa fome dos teus beijos e abraços ,
Quando sua mão
Deslizava sobre mim .
O que fazer com essa saudade
Que meu peito invade
Chega até doer ....??
Continuo aqui vivendo de
Esperanças e sonhos
esperando por você,
Que venha essa realidade aos meus sonhos novamente,
trazendo um fio de água para Regar as dálias do meu quarto vazio sem você...
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Na quietude do vazio, eu sinto a solidão,
Um eco solitário, uma sombra na escuridão.
Palavras ecoam sem resposta, o coração anseia,
Um anseio por conexão, uma busca pela ideia.
Caminho solitário pelas estradas do pensamento,
A solidão me envolve, um sentimento lento.
No silêncio das horas, meu ser busca companhia,
Um toque de empatia, uma luz que me guia.
Mas na solidão também encontro espaço para crescer,
Explorando meu mundo interior, aprendendo a compreender.
É uma jornada solitária, mas não sem valor,
Pois é na solidão que descubro meu próprio clamor.
Assim, abraço a solidão como parte do meu ser,
Uma oportunidade de reflexão, de me conhecer.
E enquanto busco conexões que possam me abraçar,
A solidão continua a me ensinar e a me transformar.
Solidão Silenciosa
Em quartos vazios, a solidão reside,
Um eco vazio nas paredes canta,
Um coração solitário bate em segredo,
Nas madrugadas longas e malditas.
Palavras não ditas, pensamentos sós,
Um vazio profundo em cada olhar,
Na solidão silenciosa, a alma chora,
Por um abraço, por alguém a amar.
Solidão no Peito
No peito, a solidão tece sua teia,
Uma sensação de vazio e desamparo,
Como uma sombra que nunca se esvanece,
A solidão se torna um constante amparo.
Nas páginas da vida, um capítulo solitário,
Caminhando por estradas desconhecidas,
A solidão é um verso triste no diário,
Um eco de saudade em noites esquecidas.
Os caminhos de luz levam ao vazio insondável
E oferecem apenas veneno para os olhos doloridos
- Weight of the Sun
Abundar
"Não sei o que é ser vazio,
pois transbordo todos os
dias algo.
Algumas vezes fogo,
outras água,
outras brisa,
outras sonho,
outras luz,
noutras eu mesmo...
Transbordo!"
Marcelo HB
Entre o Espaço e o Tempo, Amor
Há um vazio que o tempo não preenche,
Uma ausência que a alma sente.
É como um céu sem estrelas,
Ou um mar sem ondas para aquecê-las.
Estar longe de você é não ser inteiro,
É ser barco perdido sem paradeiro.
É ter o coração preso em um grito,
E viver de memórias, onde habita o infinito.
E quando meus olhos fecham para sonhar,
É o seu rosto que vem me abraçar.
Porque mesmo na dor da distância cruel,
Nosso amor é ponte que toca o céu.
Eu te amo no vazio que o tempo cria,
No silêncio frio de cada dia.
Te amo na dor que quase me vence,
Pois o amor é maior do que o que se sente.
E quando enfim os caminhos se cruzarem,
Quando o espaço e o tempo se dobrarem,
Seremos inteiros, livres da dor,
A prova eterna do nosso amor.
Eu já amei uma pessoa de coração vazio...
E quase fiquei sem o meu coração tentando preencher aquele vazio.
Grito de solidão
É o eco que se perde na noite,
Um vazio que fala sem voz,
Companhia fria, que açoite,
Dos dias em que somos só nós.
Silêncio denso, quase um grito,
Que invade a alma sem pedir,
Um abraço ausente, um infinito,
Onde o tempo custa a fluir.
Nas sombras, dança a memória,
Retratos de quem já partiu,
Cada passo, uma nova história,
De um coração que nunca se viu.
Mas na solidão há um encontro,
Com quem somos, no fundo do ser,
Uma chama pequena num ponto,
Que insiste, ainda, em viver.
E assim, na vastidão do nada,
Há um vislumbre de redenção,
Pois mesmo a dor mais calada
Traz um sussurro de comunhão.
Vertigem do Nada
Há um buraco no centro do peito,
não é dor, não é falta, é vazio.
Um eco que grita sem nome, sem rosto,
um abismo que engole o que antes era rio.
As estrelas são olhos mortos no céu,
testemunhas frias daquilo que somos:
poeira sem rumo, sem forma ou destino,
fantasmas que ao nada vagando retornam.
O tempo, carrasco sem face ou clemência,
sussurra promessas que não pode cumprir.
Cada instante é um fardo, uma farsa,
um passo mais perto do eterno cair.
E quem sou eu neste vasto deserto,
senão sombra que sonha ser luz?
Um verbo calado, um silêncio sem versos,
um grão de areia que o vento conduz.
Procurei na matéria, no espírito, no verbo,
mas o Nada me encara, imóvel, voraz.
Sou apenas o medo vestindo a esperança,
um eterno adeus a tudo que jaz.
Se há sentido, ele dança no escuro,
esquivo, risonho, a zombar do querer.
Mas na borda do abismo, ainda respiro,
porque mesmo no Nada, há ser.
No vazio de uma noite fria, meu coração se perde em agonia. cria versos que transbordam paixão, o eco de um amor perdido na vida.
Cicatrizes profundas, marcas do passado,lembranças que teimam em não serem apagadas. Sentado, olhando o cair da noite, antecipo o que é inevitável
Revejo cada minuto que passei com você. Seu semblante triste, delatava o medo que, em vão, você buscava esconder . Quando eu questionei, você disse . Eu sei eu conheço a força inexorável que pode nos afastar, e tenho medo. Conheço as armas e do que ele é capaz. Algumas vezes a mente se perde nas boas lembranças e deixa o meu coração com um gostinho de quero mais.
Boa noite.
Sem Química, Sem Caminho
Se o início já soa vazio, sem cor,
Por que insistir em buscar o amor?
Sem brilho nos olhos, sem conexão,
Melhor seguir outra direção.
Amor precisa de faísca, de arder,
De um toque que faz o mundo tremer.
Um gosto por músicas, livros, ou dançar,
Algo que as almas possam compartilhar.
Cuidado com pressas, não vá se enganar,
É no futuro que se deve pensar.
Sem química e sonhos para construir,
O amor não tem força para persistir.
Coração, outrora cheio de crença,
Agora vazio, sem esperança.
O amor, um sonho que se esvaiu,
Deixando sombras de desilusão.
Lágrimas secas, sorrisos falsos,
Palavras vazias, silêncios profundos.
Acreditei, sonhei, amei demais,
Agora resta apenas a saudade.
Mas ainda sinto, ainda respiro,
Ainda busco um raio de luz.
Talvez um dia, o amor renasça,
E o coração volte a crer
Ass Cícero Lyra
Oração do Silêncio
Ouvi o som do vazio, meu amor,
o eco de mundos suspensos no espaço,
como se o universo guardasse um segredo
no instante em que tua prece tomou forma.
Era um murmúrio antigo,
feito da respiração das estrelas,
um canto sem voz
celebrando a existência
num espelho onde o infinito se reflete.
Nos teus lábios, senti o renascer da matéria,
não como milagre, mas como fluxo,
como se o beijo fosse a maré se entregando ao vento.
Era a força que tudo move,
o gesto eterno que o cosmo repete
quando o dia se dissolve em sombras
e a noite se abre em promessas veladas.
Na reverência do teu gesto,
teu amor, meu amor,
era mais que oferenda:
era força que unia nossos mundos,
era órbita e atração em harmonia,
era o corpo compreendendo os ciclos do tempo
no instante em que se curvava.
Tu me tocaste com a alma entregue,
não em servidão,
mas na dança de corpos celestes
que encontram equilíbrio na troca.
Fomos constelações em convergência,
não por acaso,
mas porque o universo escolheu
aquele momento para ser eterno.
E ali, onde o vazio tornou-se canção,
onde a matéria renasceu em ternura,
aprendi que amar é dançar com o cosmo,
sem nunca precisar de respostas.
Ingratidão: A Era do Vazio
Vivemos em tempos marcados pela ingratidão, onde as pessoas parecem cronicamente insatisfeitas consigo mesmas.
É uma era estranha, na qual se luta incansavelmente para conquistar algo, apenas para, ao alcançar, sentir um vazio imediato, como se o esforço não tivesse valor.
É o ciclo do “consegui… e agora?”, onde o objetivo ou pessoa se torna rapidamente irrelevante.
Estamos cercados por pessoas que não sabem o que realmente querem, e, quando finalmente conseguem, falham em reconhecer o peso e o valor de suas próprias conquistas.
Falta reflexão, falta apreciação, falta conexão com o que foi alcançado.
Que triste constatação: viver como se nada fosse suficiente, como se cada vitória fosse um fardo, e não uma celebração.
Que vazio é não valorizar os frutos do próprio esforço. Que derrota é conquistar e não reconhecer a grandeza do feito.
É um convite à vergonha, mas, acima de tudo, à mudança.
Que possamos aprender a valorizar o que temos e a ser gratos por quem nos tornamos ao longo do caminho.
Gratidão não é só virtude; é a base de uma vida mais plena.
No vazio da noite, a alma questiona,
O sentido perdido, a vida que abandona.
Caminhos sem luz, escolhas sem razão,
A liberdade pesa, é fardo na mão.
A busca incessante por um eu verdadeiro,
Entre máscaras e sombras, sou prisioneiro.
O ser e o nada, dançam em conflito,
Na busca de um lar, no eco do grito.
A vida é um ato, um teatro sem cena,
Onde cada instante é a própria condena.
Mas na angústia e no medo, há beleza sutil,
Na liberdade de ser, no amor que é febril.
"No meu silêncio, teu nome ecoa eternamente como sussurro, preenchendo o grande vazio com tua ausência eterna"
By Amauri_alves
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