Poemas de Sol
NAS ESTRELAS
Juntos entre estrelas,ficamos.
Sobre as nuvens,caminhamos.
Na sombra da lua,namoramos.
Os astros nos viram, e nós,
pouca importância dávamos,
nem ligávamos
Nos amamos muito.
A luz do sol, nos despertou.
Fora sonho? Não sei.
Sei que te amar, é entre
estrelas ficar,
astros ver,e em nuvens
passear.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B,E
A tarde pode estar nublada,
mas Deus pode te enviar como
sol para iluminar o dia de
alguém.
Então vai...
Seja sol.
PREPOTÊNCIA
Ela foge de mim
tal como a lua
corre do sol.
Ela foge de meus
convites e se esquiva
como a escuridão corre da luz.
Ela foge mesmo se projetando,
foge mesmo se abrindo,
foge como se fosse louca,
mas mal sabe ela
que eu venero loucura.
Quanto mais ela foge,
mais me apego e...
me pego pensando
em nós dois.
No fundo mora um medo
em mim, deixo-o em segredo.
Nela, não sei, acho que ela
gosta de mim, talvez.
Ela é nova e talvez não viu
que comigo é mais fácil
embora bem pueril.
O quanto vale um pôr do Sol?
Um nascer da Lua ?
Uma memória ou lembrança?
Viva, observe a beleza do dia,
mesmo ele estando nublado.
O sol rompe o horizonte com seu esplendor, e insulo amanhece principiando o alvorecer, sem lua, estrelas, em um céu guiador, para toda imensidão vermelhecer.
Ousadamente, apartado, o sol ergue o amanhecer.
Eis que já é novo dia
tudo brilha junto ao sol
e que tenha muita alegria
até chegar o arrebol
Mas quando a noite vier
seja tudo melhor ainda
sob a luz da lua há de ter
a sua noite muito linda
Que nela haja o amor
e nada que seja tristonho
muito carinho a seu dispor
um bom sono e lindo sonho
Saiba que ouço a canção do teu coração,
são toques suaves, mas fortes,
afinados em bemóis e sóis de verão,
reverberam junto ao meu, uma canção de ninar,
sob a lua que insiste em sorrir
desse devaneio - que anseio -
mas não é possível alcançar.
Há tanto para falar
Mas nada posso dizer
Do meu segredo de amor
Você não iria entender.
No silêncio frio e solitário
Vou sufocando o sentimento
Mas sua presença faz despertar
A felicidade de cada momento.
É a luz que a tudo transforma
É a paz que embala o meu viver.
Você nada sabe desse amor
Mas é o sol que aquece o meu ser.
A mão de Deus
Mexe na minha
Quando te toco
Você percebe?
As estrelas dos dedos
Os raios dos medos
O sol do meu amor?
quero mergulhar no teu mar
envolver-me sobre as ondas de tuas curvas
sentir tua maresia
este sereno orvalho que ressalga neste ar insípido
deixar a temperatura elevar
aumentar
até amorenar esta pele cinzenta que ganhou mais cor
desde que no sol de tua pele pude explorar
desde que banhei-me com teu calor
e fiz de teu universo
meu lídimo lar
Eu penso
Quando o sol nasce,
Transbordando sua luz,
Nunca sendo o mesmo dia.
Eu penso.
Quando a lua brilha,
Iluminando a noite,
Nunca a mesma noite.
Eu penso.
Quando a chuva cai,
Infiltrando na terra seca,
Nunca molhando o mesmo broto.
Eu penso.
Quando o dia encerra,
Nunca será o mesmo dia,
A mesma noite,
A mesma existência.
Eu penso.
Depois da tempestade
Sempre haverá um sol
Pra nos guiar
Pra nos mostrar
Que a vida é linda
Que a vida é passageira
Que a vida é o que queremos que ela seja
Colar de Prata
Colar de prata
cai sobre o pescoço
de princípio é um pouco gelado
Mas a pele viva
com seu calor aquece o colar
Ele cai sobre a pele
balança de um lado para o outro
e as vezes quando esta exposto a luz, ele brilha
e quando esta escondido por entre a roupa
ele fica guardado em secreto
De alguma forma se torna algo tão
parte da pele e do corpo
que na sua ausência,
o corpo sente falta do colar
Pois se tornou algo tão cotidiano
que mesmo durante o banho
ele fica pendurado no pescoço
Faça chuva ou faça sol
e não importa qual é a estação
o colar estara sempre pendurado ao pescoço
em movimento sobre o coração
fazendo tic-tac
A Ti eu vou clamar
Pois tudo vem de Ti
E tudo está em Ti
Por Ti vou caminhar
Tu és a direção
O Sol a me guiar
Passe com a sua dor no caminho, mas não olhe tanto para o chão , doutro modo deixa de ver o sol que acena no rosto de quem passa.
António Cunha Duarte Justo
in Poesia e aforismos de António Justo
Todas as noites,
No vinho, o teu cheiro;
Saboreio lentamente... a cada gole, os aromas se misturam, se confundem,
Unem-se ao meu cheiro.
Embriago-me antes do nascer do sol.
No dia do nosso encontro,
pedi a lua pra brilhar mais os seus olhos.
Acertei com o sol pra radiar em seus cabelos
e com as estrelas para dançar.
O vento suave me concedeu a ternura,
e os pássaros entoarão o canto.
E o tempo, pedi pra parar...
Viverei cada instantes, eternizando o tão sonhado momento do Amor.
Perseguido pelo calor
Sinto uma brisa quente chegando
Carregando um mormaço inebriante
Que castiga esse pobre viajante
Que enfrenta o poder desse sol causticante
As nuvens amigas o abandonaram
O céu límpido azul é sinal que a temperatura só vai aumentar
O alívio de uma sombra é coisa rara por aqui
As horas passam e o calor só tende a elevar
Sua armadura o proteje dos raios do sol
Evitando um desgaste ainda maior
O calor é tão grande que o faz transpirar
Suas costas encharcadas de suor devem estar
Água gelada é uma luxo que ele não tem
Se contentando com a natural que carrega em sua bolsa
Hidratando seu corpo para continuar a resistir
Ao sol escaldante que não vacila
Ao final do dia, ele procura um alento
Deitando-se ao chão para relaxar por um momento
Na esperança de fugir desse calor fugaz
Que insisti em persegui-lo sem o deixar em paz
Sei que você me pedirá para aguentar
E continuar como se nada estivesse errado
Mas não há mais tempo para mentiras
Porque vejo o pôr do sol em seus olhos
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