Poemas de Saudade do Amor
Nunca pedi pra ninguém me desvendar.
Mas sempre chega alguém dizendo está disposto.
Porém, desiste no meio do caminho.
Porque não quis de fato desvendar o mistério, mas sim aumentar seu ego.
Porque todos que se aproximam e querem enxergar, entendem que de mistério não tem nada. Só algo que de tão simples, é complicado.
"Do alto ela observa tudo,
entre tudo que ela vê,
a lua percebeu você.
Viu que todos os dias
a mesma hora, você esta aí,
sentada sob as constelações.
A lua se encantou com sua beleza
e todos os dias que pode,
ela tenta ficar mais semelhante
a você, por isso, hoje a noite
esta tão linda."
“Uso você sem sua permissão,
Admissão ou qualquer sinônimo de autorização,
Uso-a como inspiração.
Ao falares, é como se ouvirá uma canção.
Geniosa como és,
Se não quiseres falar;
- Problema seu!
Para mim, só não estarás verbalizando,
Mas, seus traços continuam falando.
Os teus olhos me revelam profundidade.
Seu sorriso, me alegra,
Me faz parar no tempo,
Nesse curto espaço,
O mundo parece justo,
Por haver riso entre os lábios de quem merece.”
A PEQUENA SÁBIA
“Conheci uma Pequena Sábia,
que mais parecia Maga,
De um tudo ela sabia,
cozinhava e arrumava com primazia,
até a pescar ela se metia.
Sonho não lhe faltava, mas, magia ela não usava
Pra tirar da fantasia, suas utopias.
- Pera lá!
- Utopia para qual que outro,
mas não para a Pequena Sábia!
Pois, se uma certeza na vida ela tinha,
é que um dia ela realizaria toda sua fantasia.
Mas, como não é boba e nem nada,
Ela não hesitava em usar sua magia
pra encantar a quem queria,
tão forte era o encanto que até que não deveria
no encanto caia, o encantado ficava de bobo a sem noção.
Quando ao invés das palavras mágicas usava palavras sábias,
Aí é que havia confusão,
pois, como pode menina assim saber tanto da vida,
e ainda ter conquistado o mundão?
Magia é magia, não carece de explicação!
Mas, sabedoria assim até onde eu sabia,
Só cabia na cabeça de velho depois de muito ter vivido
e sofrido na terra,
como quem comeu pão amassado pelo cão!
Mas, como se explica na vida,
saber tanto essa menina que de tanta graça,
até parece uma margarida?!
- Ah, sei não!
- Só posso dizer que tá mudado esse mundão!
E pra encurtar a história fique sabendo disso então;
- Quem na vida encontra a Sábia Maga tem sua história mudada,
pois ela tem a capacidade de mudar a tal da percepção.
As ideias se aprumam,
e tomam um novo rumo.
Assim acontece,
com quem Deus se compadece,
e a Sábia Mágica Conhece.”
“LINDA SÁBIA,
A única certeza que temos na vida além da morte são as incertezas, as dúvidas.
Se nos prendermos a todos possíveis resultados, que são inúmeros, diga – se de passagem, termos deixado de viver.
Logo, devemos viver um dia após o outro da melhor maneira possível, fazendo o que está ao nosso alcance, e viver.
Seu rosto rouba minha atenção,
sequestra meus pensamentos,
Enquanto posso, admiro – a, enquanto o faço;
- Noto várias de suas expressões.
Talvez, eu esteja equivocado e sendo pretencioso,
Mas, aparentemente você está começando a entender minhas intenções,
E me dando mais espaço e confiança.
Quero lhe servir com base, um porto seguro
enquanto a tempestade se manifesta com sua maior violência.
Às vezes, noto certa expressão pouco definida,
Parece insatisfação, insegurança, preocupação...
Enfim, pouco definida.
Fico feliz por perceber, pois,
por mais que seja triste notar estas expressões, sensações, sentimentos,
Estou tendo o privilégio de enxergar no fundo,
mais profundamente o que você realmente sente.
Enquanto para as outras pessoas você esbouça um lindo, largo e simpático sorriso.
Passando a impressão de uma linda e doce jovem, uma inexperiente menina.
Impressão essa que é superficial, pois na verdade é uma mulher incrível e forte,
Que carrega problemas e sonhos tão pesados que outros poucos no mundo o fariam com tanta maestria."
"SOBRE VOCÊ
A seu respeito tenho MEDOS,
Note a complexidade, MEDOS;
Tenho MEDO da exposição a você
Pelo que me causa, provoca e motiva.
MEDO maior por sua ausência,
Pois assim intensifico sua presença
De modo mais abstrato e criativo.
Sou pressionado por meu intelecto
A criar e recriar você de formas que
Só minha perspectiva é capaz.
Mas, acho que nenhum dos MEDOS
Que sua ausência me causa é maior
Do que o MEDO da inércia;
- ACOMODAÇÃO É MORTE!
Posso dizer que a ausência
Da sua presença me faz morrer um pouco.
Um pouco a cada dia, então cabe aqui;
- MORRER AOS POUCOS!"
"VOCÊ
Em uma palavra, defino – a como ÚNICA!
Essa palavra a define pois, nunca conheci alguém como você.
Sempre dizem que a primeira impressão é a que fica.
Sim! Isso é verdade, mas, não é verdade absoluta;
- Não se aplica a você.
Conheço você, ou melhor, estou a conhecendo por partes,
Sim, por partes!
E a cada parte sou surpreendido.
Ao longe avistei sua simpatia sempre confirmada por seu belo sorriso,
Ao me aproximar, pude perceber seu voraz interesse pela arte da leitura,
Ao observar mais de perto me dei conta da bela guerreira que és.
Apesar de defini – lá como única, é injusto adjetiva – lá com uma única qualidade.
Logo, sou impulsionado a lhe lembrar, ou a fazer notar se for o caso, de outras qualidades.
Com A posso dizer que és Autêntica
Com L tenho que dizer Lutadora,
Com outro A sussurro Angelical,
O N é de notável!
E o terceiro A me leva a suspirar amável.
Estas qualidades compõem tanto você quanto o seu nome Menina Mulher.
Hoje, a parte que me arrebatou foi sua beleza,
Confesso, não tive coragem de olhar no fundo dos seus olhos,
A Angelicalidade do seu rosto me tomou e me salvou,
Tive profundo medo de olhar no fundo dos teus olhos e ficar preso n’eles.
Apesar de já ter confessado estar perdido em você,
Tenho para mim que um olhar profundo é mais perigoso,
Caminho sinuoso, e possivelmente sem volta,
olhos esses que são lindos, os olhos da Menina Mulher.”
Minh’alma vive
Quisera eu me aconchegar no teu colo,
Igual uma criancinha
A quem se cobre de carinhos...
Saber que teus afagos
Nunca mais me deixarão.
De que adianta a beleza de uma flor
Se eu não tiver o teu amor?
Por que sentir o aroma do teu corpo
Dispersando pelo ar?
Se o meu corpo ele não vem impregnar.
De que me vale tanto te amar?
Se ao teu amor
Eu não posso me entregar.
Por que eu ainda insisto em te sonhar?
Se nos teus braços eu não posso acordar.
É que tudo vale apena
Se a minh’alma vive pra te amar...
Edney Valentim Araújo
1994 / 1996
"E é claro como o dia, eu te venero.
Odeio-me quando despeço.
Amo-te longe ou perto.
Sentimento puro e singelo.
No peito, lhe carrego, amor eterno.
Sofrimento discreto.
Com a solidão, flerto.
Saudade te traz para perto.
És bem-vinda, espero-lhe de braços abertos..."
Escrevo porque meu agora é infinito,
porque sou um abrigo de sonhos...
Sobrevoando os mares,
sinto seu caloroso abraço
e me refugio no meu pensamento,
alcanço seus olhos, e
o temor da noite vai embora,
o sono vem
e durmo em paz...
Hoje, 2 de junho, marca 22 anos desde que você transformou completamente a minha vida. Mesmo que nossos caminhos tenham se separado há anos, as lembranças daquele tempo ainda ressoam em meu coração. Você trouxe uma nova luz à minha existência, e cada momento compartilhado ficou gravado na minha memória com carinho.
O amor que vivemos foi intenso e verdadeiro, um capítulo inesquecível que moldou quem sou hoje. A saudade, embora às vezes dolorosa, também traz um doce reconhecimento de tudo que vivemos juntos. Nossa história, apesar de ter seguido rumos diferentes, deixou marcas profundas e um aprendizado valioso.
Hoje, celebro a beleza do que foi e a transformação que esse amor trouxe à minha vida. Mesmo na distância, a gratidão pelo que compartilhamos permanece, lembrando-me sempre da força e da pureza de um amor que, de alguma forma, continua a viver em mim.
" Quando tua lembrança chega com essa força avassaladora,
me recluso em mim mesma e tento tragar esse sabor,
que já me é conhecido a muito tempo ".
e foi sobre esse voar
(de alma e pranto)
que se viu chuviscar
o sol (amplo e nascente)
e foi desde e por entre
o desanuviar do espanto
que um quê de encanto
se esfumou crescente
quem sabe se nevoando
solidão sobre os beirais
se lembrando ais
no crepitar da saudade
quem sabe, quem sabe!
Estações que Mudam
Apaixonei-me pelo sopro do vento,
Sobrevivo nas tormentas deste elemento.
E como num pé-de-vento espalho meus segredos
Na mudança das estações.
Vivo sem contestadores,
Preso pela delação dos hipócritas
Escondido nos cantos das paredes,
Como uma estante de porta-retratos,
Como pilhas de livros na cama, na estante e sobre a mesa...
É hora de acordar de minhas memórias,
Fotografias de um tempo grudado em meu suor,
Heróis de brinquedos que eu criei e que se quebraram,
Amores, rumores, primores, flores, pudores,
Palavras que jurei esquecer...
Desejo somente uma coisa,
Mas tenho outras que deixo perder.
Vivo como se pudesse decidir o que vai me levar,
Se a lucidez ou a insensatez,
Não sei, só resta a tarde pra compreender,
Ou então, me transcender, me entender,
Me surpreender, me conceder... Me perder,
Grito,
Não me escute,
Apenas me ame, me aclame, me reclame, me esparrame,
Queria uma estação pra refrescar, para suar,
Para amar e para tomar chá,
Uma paixão, não, uma paixão não,
Um vislumbre, talvez, de um flerte sem maldade,
Que me fizesse em trapos, com sopapos, de gato e sapato,
Que deixasse remendos em mim,
Queria teus braços, teus laços, teus traços e teus pedaços,
Que me sustentam enquanto digo que não,
Enquanto o vento me leva embora daqui...
►Velas de Janeiro
À luz de uma vela simples,
Eu escrevo, para ti, acredite
Ainda penso em nós, ao arco-íris
Ah, mal sabes o tempo, o quanto queria
Que o infinito desse graças aos momentos
Como uma bênção, afastando assim, o medo
Medo de esquecer, medo do vento soprar e levar
Para longe, e nunca mais retornar ao lar.
Em pouquíssimas palavras, lacrimejo
Uma dor desfere golpes sobre o meu peito
Como se desejasse meus gritos em desespero,
Como se almejasse me despir ao relento
Enquanto a chama se contorce,
E a vela, aos poucos, morre.
Amada minha, minha estrela, guia-me
Para seus braços, para longe deste corpo em pedaços
Afaste-me destes espasmos, leve-os ao espaço
Dama, como desejo vê-la, fervorosa é minha vontade
Vontade de correr, pular o penhasco, e te encontrar
De corpo e alma, alma fogosa, em pura prosa, por horas
Senhora, dai-me a permissão, deixe-me vê-la, mais uma vez
Deixe-me senti-la, beijá-la, só mais uma vez.
Enquanto a vela falece,
O meu coração não mais se aquece,
Enquanto o tempo desaparece.
►Partida
Irei te ver nas paredes, na cama, por meses
Falarei seu nome várias vezes, em dizeres
Despeço-me de você, meu amor, como da última vez
Minha felicidade está com você, sempre
E, mesmo em lágrimas e olhos inchados,
Escrevo aqui, em meu diário, nossos retratos.
.
Agora estou sozinho, perdido, com frio
Queria seu abraço quentinho, fofinho
Mas, agora estou sozinho, neste mar, em perigo.
.
Fui tolo em pensar que saberia amar
Mesmo relatando romances sem fim, tudo que fiz foi me enganar
Sonhei que ficaríamos juntos, mas, não foi assim
Agora estou chorando em desespero, sem parar
Lembrando dos seus beijos, do seu abraço caloroso, seu sorriso meigo
Como eu poderia simplesmente aceitar em silêncio, sua despedida?
Como eu poderia simplesmente me desprender de quem realçou minha vida?
Difícil, querida, difícil aceitar sua ida
Por isso escrevo, querida, escrevo, torcendo para que seja mentira
Que não irá embora, que ficará comigo, se for, por favor
Não me diga.
.
Escrevo em dor, meus olhos ardem por conta da ferida
O que será? Penso eu, da minha cama vazia?
Sem seus cabelos em meu travesseiro?
De suas curvas em sinfonia me desejando bom dia?
Eu não quero acordar sem sentir seu cheiro
Então fique, permita que este camponês a ame, princesa.
No começo, não era nada — eu acho.
Só empatia.
Era ela, coitada, tão quieta na tristeza...
Que mundo injusto, que ironia.
Tão meiga, tão viva, agora em silêncio,
Olhos de mel cobertos de sombra.
Quem teve a crueldade de apagar sua luz?
De roubar o sol de quem transborda?
E então me atingiu — direto, sem aviso.
Como pode ela estar assim, partida
Sentimentos devaneiam como um veleiro à deriva no mar.
Palavras lúdicas ecoam dentro da mente como se recitasse um prólogo.
Atitudes eloquentes ressaltam desejos auspiciosos de um conúbio subserviente.
Sua pele branca e macia aguça o diletantismo da paixão sobeja.
Contrito por espezinhar suas emoções, protelo paulatinamente meu amor como desabrochar das flores no inverno.
A estrela de aquário
Lá, no infinito silencioso,
brilha uma estrela azul,
livre, etérea,
bailando a 175 anos-luz de tudo que sou.
Sua luz atravessa distâncias insondáveis,
rompe o tempo com uma paciência antiga,
e chega até aqui,
suave, mas firme,
como o amor que guardo em mim.
Somos como esse brilho:
não importa o espaço,
não importa a ausência,
há sempre um feixe de luz
que insiste em atravessar o escuro
para encontrar quem ama.
A magnitude pode parecer pequena
aos olhos apressados,
mas quem sabe olhar o céu
sabe reconhecer o milagre
de uma luz que persiste,
mesmo frágil,
mesmo longínqua.
E assim sigo,
com o coração elevado ao firmamento,
sabendo que há amores
que não se apagam,
como estrelas antigas
que continuam a iluminar
mesmo quando já partiram.
Sob a luz de Iota Aquarii,
reaprendo a beleza da espera,
o poder do silêncio,
e a certeza serena
de que o amor verdadeiro
é, sempre, uma constelação
que nunca se desfaz.
Quando eu te Conheci..
Quanto tempo se passou
E eu ainda aqui estou
Pensando em você.
Até parece que foi ontem
Quando eu te conheci
E realizei os sonhos meus,
Era quase madrugada
Você surgiu em minha frente
Quando eu lhe cumprimentei,
Nossos olhares se cruzaram
E depois de algum tempo
Eu me apaixonei; E ao ser
Correspondido eu jurei
Para mim mesmo que iria para
Sempre te amar, mas o tempo
Foi passando e na distância
Nos perdemos e você não
Está mais aqui. Será que ainda
Pensa em mim, ou será que
Me esqueceu, já nem sei o que
Pensar, enfim. Espero um dia
Reencontra-la e como no primeiro
Encontro novamente te amar.
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