Poemas de Pessimismo
Sofro, logo existo
Silogismo
1- Ansiamos obstinadamente por saber desde que nos damos por humano (''o que *não cessa* de *se escrever*'').
2- A coisa em si é inacessível (''o que *não cessa* de *não se escrever*'').
3- A verdade se apresenta apenas como possibilidade (''o que *cessa* de se *escrever*) e tudo isto nos causa angústia.
Esclarecendo
Me refiro a verdade da coisa e do real enquanto todo. A nossa relação com a verdade, real enquanto todo, é de angústia e ela marca seu impossível através da contingência, gerando pela lembrança sofrimento, pois o conjunto aberto nos causa incômodo, como prova, perguntar algo e ouvir uma resposta que não responde, além de termos uma necessidade não só orgânica, mas também em pathos pela verdade, por significados, sentidos e porquês. Uma das possíveis formas de elucidar que a verdade se apresenta a nós como possibilidade, mesmo ela sendo impossível, é o fato de tudo isto ser questionável, sendo assim, talvez a verdade nunca se apresenta, mas apenas a nós é representada enquanto impossível através de nossa linguagem insuficiente. Como a linguagem e a razão é o que nos define como humano, pois é o que nos diferencia, e sendo tudo isto seu grande marcador de realidade e desejo, podemos assim concluir por equivalência ou analogamente a regra da cadeia que sofremos, portanto, existimos.
Obs: Talvez este não seja o grande desejo da razão, principalmente no seu primórdio, talvez seja apenas meu objeto a, mas se atendo que é ela e a sua busca que nos define como humano, mesmo ela sendo um subproduto de uma complexa circuitaria neural ou detentora de uma substância pensante, ela é nós e nós somos ela em essência; só não nos damos conta de tudo isso porque o afeto não emerge a todo momento, até porque não desejamos, daí a fuga do tédio através do divertimento como retratou bem Pascal, mas este de fato é o nosso ser.
A cada nova onda de otimismo ou pessimismo, nós estamos prontos para abandonar princípios historicamente testados e que resistiram ao tempo para mergulharmos fundo e sem questionamentos naquelas atitudes que justamente mais irão nos prejudicar.
"A sua experiência é somente sua, e você não tem a obrigação de vomitar pessimismo na expectativa do outro só porque com você não deu certo".
Tire os óculos do pessimismo, enxergue de vez a esperança. Perceba como é bonito este mundo colorido.
“Eu não acredito no pessimismo. Se algo não vem do jeito que você quiser, vá em frente. Se você acha que vai chover, vai”.
Uma mulher confiante luta contra ameaças, ofensas e pessimismo dos homens, conhecendo suas malignas intenções, saindo vitoriosa apenas com um sorriso em seus lábios.
O pessimismo cria um abismo de negatividade que nos impede de enxergar qualquer possibilidade de saída.
Se você não cria , não destrua, pois o pessimismo é altamente contagioso. Você, poderá estar contribuindo, pela disseminação do seu espelho: algo que nada reflete...
Vivemos numa era em que o pessimismo draga quase que a todos, ser otimista equipara-se a ser um feixe de luz que tenta, num esforço incansável e inútil, escapar de um grande buraco negro. Entretanto, há esperança, pois lembre-se, de buracos negros supermassivos podem surgir estrelas.
Luz e escuridão. O bem e o mal. Otimismo e pessimismo. Paz e guerra. Amor e ódio. Fartura e miséria. Anjos e demônios. Progresso e estagnação. Verdades e mentiras. Ética e canalhice. Moral e imoral. A dualidade permeia a humanidade, que se agita diante do incerto futuro. O cristianismo se desenvolveu na tradição dualística de Israel. Incorporou a cultura greco-romana, que também era dualista e influenciou outras culturas e religiões. O islamismo não foi diferente. A meditação é um dos caminhos para se ir além do dualismo. Quando a mente cessa, podemos superar resquícios da memória atávica e descobrir um princípio unificador que nos leva a compreensão do todo, da unidade e diversidade cósmica. (D. Juan de Marco - filósofo espanhol Sec. XVIII incorporado por J. Jardim - Sacy Pererê).
O pessimismo corrói as esperanças e definha a alma. Ter fé é acreditar que acima das circunstâncias tudo ficará onde deve estar, e isso será bom!
Para tudo existe dois lados, a vida e a morte, o bom e o ruim, o pessimismo e o otimismo, a realidade e a ilusão.
O pessimismo é um sentimento que, se você aprender a conviver com ele, se torna uma virtude. O pessimismo o torna mais cauteloso. Te prepara para a decepção, para a frustração. O pessimismo o mantém na racionalidade.
Numa primeira análise, sobretudo aos olhos do pessimismo, é o início do fim; aos olhos do sujeito alto astral - ele mesmo o otimista, é uma fase, vai passar. Que fase, hein? Mas vamos ouvir a razão, o que é a razão no mundo da incerteza, nos vieses da incompreensível e complexa concepção tenebrosa? Não sei!