Poemas de Morte Poetas Conhecidos

Cerca de 15612 poemas de Morte Poetas Conhecidos

⁠Estamos mortos, e nos contentamos com a morte. Debatemos a Bíblia e não a praticamos! Falamos de oração, seu poder e necessidade, mas não oramos! Falamos de jejum, mas não jejuamos de facto!
Somos teóricos, faladores de um Deus que não conhecemos, e o pior de tudo é que pensamos que O conhecemos, não queremos mudar!
Estamos quebrados!
Até quando continuaremos assim?

Inserida por CFMausse

⁠Perdoe-me morte, tenho medo do
escuro
Perdoe-me morte, não gosto de
"pás"
Perdoe-me morte, mas eu não caibo
nessa caixa de
madeira
Perdoe-me morte mas não voltarei a ser
o que eu era;
nada...

Inserida por OgaihtSuil

⁠A vida
Algo que não faz sentido
Não sem a morte
Muita das vezes sombria
Ou até mesmo um conto de fadas
Uma poesia vívida
Com dias de luta
Dias de gloria
Uma vida que não é vívida
É algo que nunca existiu
Viva sua vida
Pois tu não tens outra
E se tivesse
Não saberia viver
A vida é a vida
Então á viva!

Inserida por Klauzzz

⁠IMAGINANDO A MORTE

Eu, imperturbável, e sereno de mãos arrumadas.
— Os amigos vindos de distantes léguas.
— Abraços tristonhos, choros sem tréguas.
— As senhoras de negros fatos bem trajadas,

Trarão na memória, recordações vivenciadas.
— Virão, eu creio, em carruagens puxadas por éguas
Negras, visto que negro serão as regras.
— Com meu terço enrolado nas mãos geladas.

Rogarei a minh'alma, gratidão aos benfeitores:
Pelas exéquias melodias entoadas com lisura.
— Retirar-me-ei, pois dos anjos já ouço louvores.

— A vida se foi a visão tornou-se escura
O último suspiro coube a meus amores!
A Alma à Deus, e o corpo à terra dura.

Natalicio Cardoso da Silva

Inserida por natalicio60

⁠Desperdício da minha morte

no Amor que agiganta
o medo que me apequena

na intensidade da liberdade
a pureza que me aprisiona

no caminho que traço
perco-me onde me encontro

Amo por mim, para mim
por ela, para ela

falo fluente linguagem
do abandono e insuficiência

anoiteço em permanecer
amanhecido no desperdício da minha morte..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Senhorita morte

Uso minha lucidez contra meus algozes,
No silêncio da noite eu ouço vozes.
Nos gritos do vento gélido,
Me encontro com o rosto pálido.
Doce madrugada de terror,
3 da manhã no ponteiro,
Gritos de horror no nevoeiro.
Quem será que clama por socorro?
Será a dona morte de novo?
Ela veio me visitar, eu não quis ouvi-la falar.
A vida me seduz pela beleza,
Já a senhorita morte se acha a realeza,
Com sua foice afiada eu escuto a risada,
Sangue no olhar ela veio me matar
Não adianta correr, hora ou outra ela encontra você.

No alçar dessa caminhada
Nada tenho.
- Nem ninguém.
Apenas a morte e a vida.
Minhas duas únicas certezas e amigas.
Elas me lembram do intervalo a cumprir.

Tudo tem um início e tem um fim.
É cíclico.
Essa fonte de vida misteriosa e intrigante
É que nos motiva nessa busca vazia e incessante.
Mas o que é viver?
O insano.
Sobreviver ao delírio da realidade.
Suportar esse terrível engano.
Uma viagem sem passaporte, não premeditada, ao qual tivemos que nos submeter.
Mesmo sem querer.
O nosso desejo é o último a ser ouvido. Desde o instante em que nascemos. Então, por que devíamos aceitar que a vida seja para isso?
A realização egoísta de meros desejos insaciáveis, que nunca conseguimos satisfazer?
Eis a sábia atitude de aceitar desde o princípio o sofrimento com resignação, pois em si está a sua força, é na humildade que reside toda a convicção.
Por que devíamos tanto nos importar? Se a chuva que molha vai embora, escorre no rio para nunca mais voltar?
O tempo passa e a gente envelhece, mas só ficam as lembranças, a dor se esvai. Por isso é melhor fazer com medo, do que se arrepender de nada ter feito.
Lembra-te de não se deixar ser governado por suas emoções, e sim por teus pensamentos e, posteriormente, por suas ações.
Pois o que sentiu você não lembrará, só o que deixou de fazer, e portanto agora deixará partido o seu coração. Só o que importa é o agora.

Inserida por bittencourtlarissa

⁠Eu não duvido da sorte
e nem desdenho o destino
a seca é a via da morte
onde nasceu Virgulino
a dor que pulsa do corte
faz cada dia mais forte
ser do sertão nordestino.

Inserida por GVM

⁠Morrer é ter apenas outra vida,
assim, nada acaba,
mesmo quando a morte convida.

Inserida por wiliam_oliveira

⁠ESTOU FICANDO VELHO

Não gosto mais de filmes de terror.
A morte não tem graça
O sangue me aflige
Estou ficando velho.

Não gosto mais de acelerar a moto.
A vida já é rápida demais.
Prefiro caminhar
Estou ficando velho.

Não gosto mais de bebida destilada
A ressaca é muito braba.
A tontura não me anima
Estou ficando velho.

Não gosto mais de bares barulhentos
As pessoas me irritam
Me sinto bem na praça
Estou ficando velho.

Não gosto mais de jogos de azar .
Estar vivo já é sorte
Faço palavras cruzadas
Estou ficando velho.

Não gosto mais de shoppings tão lotados
Controlo o meu dinheiro
Economizo pra feira
Estou ficando velho.

Não gosto de política e igrejas
Ajudo os asilos e os pobres
Me aproximo de Deus
Estou ficando velho.

Inserida por AlandersonHudson

-⁠ E existe algo do qual você não tenha medo? Ele zomba.
- Da morte. Respondeu a garota, ainda reflexiva.
- Não tem medo de morrer?
- Quando você manda uma mensagem e nunca obtém resposta ou quando uma pessoa que você ama se muda e vocês perdem o contato completamente, não é como se ela estivesse morta?
Você se lembra da pessoa toda o dia, mas não pode vê-la, toca-la nem ouvi-la.
Mas com o tempo você vai aceitando, vai esquecendo.
Acredito que a muitos mortos que ainda respiram por aí.
- Então eu estava morto para você? Ele pergunta.
- E eu para você suponho.
Ainda bem que estamos vivos agora. Respondeu com um sorriso em meio aos lábios.

Inserida por Nem_Mais_Um_Dia

⁠Um dia talvez queiram escrever sobre minha biografia, sou grato pela vida e pela morte que me foi concedida; agora pois, vivo estou nas obras registrado que por aqui passei e nada foi em vão senão minha partida.

FILÓSOFO NILO DEYSON MONTEIRO

⁠Na morte há um pouco mais de acerbidade
Dentre tanta coisa que vi, direi a verdade
Contar não posso como tinha entrado
Me sentia abandonado
Tanto sono que havia os sentidos levado
Seria milagre congelado se eu tivesse encontrado
O único caminho bom eu havia deixado

Para Dante, direto do inferno.

Inserida por Pollar

⁠MORTE

Morte! A porta certa e a mais bela
Entre a vida e a escuridão...
Luxúria maldita e luz que vela...
Que aos mortais, clareia em vão!

Sombria, e gentil, e rastejante...
Que me acerca... que por graça,
Inflama minh’alma e passa
A flamejar um amor prestante...

Um vestígio certo do que sou
Petrificado ao teu segredo
Nas noites frias sem luar e sem cor...

Que por te encontrar, sem nada
Seguindo tua luz, sem medo,
Eis em mim a tua dolente morada..

Inserida por acessorialpoeta

⁠Eu vi.
Vi a morte, o fim.

Ela se parecia com algo que não se pode tocar.
Com algo que não se pode amar, mais.
Com alguém que não pode mais estar.
Eu procurei e achei a morte na dor e no sofrimento.
e na morte, encontrei... paz.

Inserida por digerido

⁠Na tua mente excêntrica,
a morte passeia livre
como um grande incentivo de vida,
o tempo não deve ser medíocre
e há uma sombra que a luz intensifica.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠em um trago pra morte vejo no espelho um sorriso obscuro.
Com lagrimas nos olhos, pensando nos segundos
segundos para finalmente dormir, não quero morrer...
apenas dormir. Fechar os olhos e ter a falsa sensação de sorrir em um sonho completamente fictício.

Inserida por Julio0P0poeta

⁠Quando a morte está mais próxima, o medo se afasta, o medo vai embora
E quando a vida é posta à prova
A coragem é o que mais importa, se entrega e não fica de fora;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠Um pouco de poesia e vida 23

Quem importa com a chegada da morte.
Se o percurso existe luta.
Ainda que em prantos e sangramentos, sem a sorte.
O procedimento de uma labuta.
Enquanto a sociedade contempla status.
A identidade do povo embriagada na luxúria.

Muitas escolas e lares.
Desenhando pomares.
Mas a real, amarguras.
Inveja, ódio, tempos, vingança.
A promessa, a terra, usura.

A conquista, o feito.
Se acontece, de qualquer jeito.
Na força, na ciência, na pressão.
Opressão, a mente sofre, a dor no peito.
Jogo de paciência e calma.
Famílias indiferentes a famílias.
Massacra o corpo, risadas tuas aos meus prantos.
Mas juro como canto, inocente na fauna.
Roubastes as profundezas do bolso e do riso.
Mas não entrego a dignidade de minha alma.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠se apaixone pela vida
Porque a morte é muito fria.
Um dia ela nos pega,
E acaba a alegria.

Inserida por Josearimateiadasilva