Poemas de Morte
Eu e você sem limites pra sonhar.
Percebi que nosso amor!
É mais forte que a morte.
Não existe limite pra nós!
Existe apenas um amor enorme.
Um amor que ultrapassa barreiras!
É um amor pra vida inteira.
Não existe limites pra nós!
Assim é esse amor regido por nós.
Estou na tua pele e coração!
Você entrou na minha vida e tudo mudou.
Nosso amor vai além da dimensão!
Somos corpo e alma e coração.
Não há limites na nossa relação!
Você mudou todas as estações.
Sem limites pra se amar!
Só quero viver com você e tudo realizar.
Sem limites pra te amar!
Enfrento até o oceano.
Não há barreiras pra nós!
Apenas nosso amor e sonhos.
© Meire Perola Santos
CONFESSO QUE MORRI
Talvez não tenha morrido em mim mesmo,
Talvez tenha morrido a morte dos outros.
A vida de Neruda já me foi suficiente.
Vive-se também a vida de outro vivente,
Em sua obra loquaz e permanente.
Faleci a cada pessoa injustiçada,
A cada criança famélica sepultada,
A cada velho doente em sofrimento,
E todas as vítimas de tormento,
A cada execução sem julgamento.
Desencarnei ao saber de crimes passionais
E de cárceres injustos, aplaudidos,
Pelas conversas e pelos jornais,
Ouvindo a avidez das violências
E o choro doloroso de filhos e de pais.
Toda manhã, ressuscitei em cova rasa,
Para morrer na rua ou em casa,
Ao longo dos dias anoitecidos,
Indiferente à alienação dos vivos
E à solidão dos mortos desconhecidos.
Sérgio Antunes de Freitas
Julho de 2022
Rio da Morte
Vento sombrio
Que sopra sobre
Este rio de tormentos
Do qual estou dentro,
Imerso em vil sentimento,
Passa pesaroso e friorento
Tal qual os versos arenosos
Deste aqui poeta sutil,
Gelando a água ribeira,
Trazendo uma mágoa inteira
Que me vai dissipando.
Estive amando -
Razão pela qual estou
Sofrendo e chorando.
Uma paixão sem sentido
Dum coração atrevido
Que ama o impossível,
Sonhando ser visível.
Na cama quente
Com a fronte ardente
Me assoma uma fonte
Incandescente de desejo,
Que se soma aos latentes
Arquejos de minha mente.
Mas meu pejo me desengana,
Dizendo que ninguém mais
Me ama, que é inútil insistir
Nessas fantasias de sentir
Sem toque físico, apenas
Um choque psíquico.
Uma lição de Filosofia.
Uma questão de Psiquiatria.
Por isso estou aqui,
Tremendo de frio,
Morrendo neste rio
Chamado realidade,
Me afogando em
Minhas próprias verdades,
Ao acaso de ópias ilusões.
Tudo aqui é raso,
Cheio de distorções
Tal qual as veleidades
Que tanto me torturaram.
Receio já estar perdendo
Os sentidos, deixando
Para trás este mundo,
Me indo ao infindo
E profundo Estelar...
Deixar-me ir, partir
Para uma nova jornada
De auto-conhecimento,
Um breve momento
Entre viver e existir.
E saber que nada
Na vida é em vão -
Um porvir, uma partida
Para alguma lição
Que nos faça evoluir.
Se pecados realmente existem,
eles são pagos em vida,
não em morte.
Em morte
se descansa dos outros,
não de nós mesmos.
As ondas da morte quebraram ao meu redor; Enxurradas de homens imprestáveis me apavoraram.
As cordas da Sepultura meenvolveram; Os laços da morte me confrontaram.(...)
2- Samuel 22:5-6
(...) Os homens céticos, os intelectuais rejeitam a bíblia, mas acham Shakespeare e Goethe gênios, desconhecem a fonte onde ambos beberam.(...)
Pobres mortais.
" Por que não aceitamos a morte?
Simples, porque não queremos aceitar a perda,
Ficamos em um estado de total negação,
O medo e o desespero de nunca mais vê a pessoa amada é enorme.
Mas isso é egoísmo nosso,
Ou talvez tenhamos inveja de como a pessoa estará melhor sem nós,
Sem dor,
E não terá sofrimento algum.
As únicas pessoas que de fato sofrem,
São seus familiares...
A saudade?
Ela é eterna
E o que fica?
São as boas e velhas recordações.
Às vezes penso que
o meu continente
está mergulhando
lentamente no lago
parado da morte.
Na América Latina
não tem sido nenhum
pouco diferente,
E imparável só penso
a cada dia mais
em resistir porque
junto eu não
vou e não quero ir.
O atraso processual
anda castigando
os presos e as paredes
das prisões e existe
um oceano de gente
que finge não ver.
O velho tupamaro
originário segue
em martírio há
mais de vinte dias,
E a Comandante n°2
em situação infernal:
(países diferentes
num pesadelo igual
com ideologias
e tragédias coincidentes).
Não é segredo que
corações maus levam
qualquer ideologia
à total deriva e tudo
o quê leva na vida
tempo para conquistar.
Em Fuerte Tiuna
estou entre aquilo
que muito machuca
e tudo aquilo que
é muito impossível
de compreender.
No meio desta
gente que precisa
de paz para se entender,
todo o santo dia
quero saber da tropa,
do General e do mapa.
No Guadacapiapu-tepui
do Esequibo Venezuelano
por todos e tudo isso
insisto nos meus versos
latino-americanos com a intimidade
que todos ali transitam
(contando tudo isso e mais um pouco)
e nos outros onze tepuis habitam.
O anjo da morte abriu suas asas
Trazendo o vento da sua desgraça
Em toda a sua vida só o que plantou
O ódio, a ganância e os que humilhou
Morte às crianças! Dizem os glutões. Morte aos racionais, dizem os padres, que depois de anos de estudo não sabem o mínimo do segredo do amor. Morte aos camelos! Diz os protestantes, que apenas são sanguessugas de vida, não ensinam e apenas repetem o que Jesus Cristo havia feito.
Estas três metamorfoses estão na calmaria total, mas as verdadeiras de uma criança, ou pelo menos os próprios sacrilégios, mas a real situação é a quarta metamorfose.
Digo-vos aqui e agora a quarta metamorfose é a do Aviano, não está escrito em nenhum livro, são crianças que criaram asas e voaram, para apenas buscar o sentido. Que homens são esses, que matam, destroem, diz Panemorfi em seu túmulo. Panemorfi e Mávros estão além do bem e do mal.
A vida são umas férias que a morte nos dá... Para muitos á que aproveitar e viver como se cada dia fosse o último...
Mas será que as férias realmente valeram mesmo a pena?
Por certo a vida corre e passa sem parar e também cansa, cansa em muito.
As alegrias para muitos de nós são mais favoráveis, para outros nem tanto, vamos acreditando que após tanto sofrimento por cá um dia teremos paz, e nesse momento, a experiência, se boa, se má terá chegado ao final, e ai chegará definitivamente a paz, e o descanso da alma....
MORTE CADÊ VOCÊ?
Oh querida morte, onde estás?
Será que o fundo do poço
Não é mais o final?
Será que a escuridão e o frio
Não são nada para ti?
Sei que queres me torturar mais….
Mas, veja, não sou mais humano
Não me resta nada para chorar
As lágrimas estão me afogando aqui dentro.
Porém, eu não morro.
Oh morte, onde estás?
Não ver que o fim está chegando,
Não vês que não há mais nada para destruir.
Tudo se foi, em frente a um tornado enfurecido.
Nada restou. Só tu oh mortes, então venha logo me buscar,
Aguardo impaciente a tua chegada.
O ódio gera violência
Violência traz a guerra
Guerra mostra a morte
Morte cria vingança
Vingança gera o ódio
Um ciclo sem fim
Incompreensível para mim.
Morte
Fui despejado no mundo Quando saí do ventre de minha mãe
Desde esse momento luto na incerteza
Do que do amanhã me vem
Caminho em frente, sem regresso.
Rumo à meta, rumo ao fim
Em voltar às vezes penso
Mas ela espera por mim!
EC.
Tive um ano ruim
Tive um mês ruim
Sentindo apenas felicidade momentânea
Cogitando uma morte instantânea
Dor que não me abandona
Coração aos pedaços
Implorando por um mísero abraço
Atrofiando em meu próprio espaço
Com anseio de se jogar de algum penhasco
Entrelaçado em dores do passado
Sempre sendo usado ou jogando de lado
Sendo Desprezado pela família, se afogando em lágrimas de agonia
Sussurros de tristeza em frases e rimas
Rimas Não lidas e jogadas fora
Se eu não aguentar mais escrever isso posso ir embora? ⚰️
MORRIA À NOITE...
Já não me queixo da sorte
Já não tenho medo da morte
A morte já está em mim mesmo
Envelheci, tive que morrer
A cal da sepultura
Agora sou como casa abandonada
Um vento frio gemendo
Como uma pantera feia
Morria à noite, morria de dia
Transitoriedade da matéria...
Sete chagas do martírio de Cristo
Sete passos que entristeceram o Cristo
Este sepulcro imenso que não fala!
Da morte a natureza produz a vida e da vida a natureza produz morte. A natureza não limita se a vida terrestre nem a não vida do espaço. A natureza pode ser entendida como a matemática por detrás disso tudo, da qual o homem sequer jamais conhecerá um décimo, mesmo que os homens registrem os feitos e descobertas, jamais haverá tempo suficiente para conclusões.
Ela tenta a todo momento nos matar, de modo que a partir do nosso cadáver(energia em potencial), produza mais vida, não sendo necessariamente a vida humana, daí o caos natural se manifesta - essa transformação de uma vida em outra vida é instável, caótica - daqui alguns séculos, fragmentos da nossa energia em potencial,podem estar de volta em uma cenoura, que será devorada por um burro. - Se faço exercícios matinais em um dia seco, ao parar, sou incomodado por moscas que querem se aproveitar do meu suor para botar ovos e me transformar em um hospedeiro. - e tudo isso porquê ao me exercitar, eu desprendo energia e essa mesma energia desprendida se atrai com a energia de outros seres vivos, que tentarão de alguma forma, beneficiar-se e gerar energias em potêncial do seu próprio tipo.
O objetivo mor do homem contemporâneo, é escapar desse círculo, atingindo a imortalidade, não de uma forma metafísica, mas aqui mesmo na terra. E como escapar do destino que a biológia nos reserva sem deixarmos de ser seres biológicos? Impossível? Talvez seja enquanto eacrevo essa reflexão.
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