Poemas sobre Guerra
É naturalmente menos difícil separar a guerra da paz do que a paz da guerra.
A paz é essencial, contínua e não precisa de guerra. A guerra é mental e naturalmente termina por necessitar-se de paz.
Sobre as guerras... Sobre os monstros que moram dentro de nós...
Dentro de mim existe um monstro. Egoísta. traiçoeiro. Usurpador do bem que há em mim. Embora não mostre suas garras, eu sei que ele está lá, adormecido. A espera de qualquer qualquer coisa que em algum momento lhe dê forças e lhe dê vida.
A minha luta diária é não deixar isso acontecer. Não deixar que ele cresça. Não alimentá-lo. É de nunca sequer olhar para ele, pois sei que nunca conseguirei aniquilá-lo. Para matá-lo, eu também teria que dar o ultimo suspiro. Não tenho saída, tenho que conviver com ele durante toda a minha vida.
As batalhas são constantes e diárias. Às vezes eu ganho. Às vezes, eu perco. Quando isso acontece, eu enfraqueço. E a reerguida sempre é mais árdua e difícil.
E ainda assim, ele continua lá. Esperando, esperando, esperando. E quando vê que não me lembro dele, que o esqueci, ele se faz lembrar, age como um bebê com fome. Chora, chora, chora... Me olha com aqueles olhos marejados pedindo compaixão, tentando amolecer o meu coração. Mas sei que não devo olhar, não devo ter compaixão. Preciso que ser inflexível. Não posso fraquejar. Não posso ter me entregar.
Se alimentá-lo uma única vez que seja, será fatal. Se apossará de mim. Da minha razão. Da minha percepção. Do meu agir. A única saída é fugir, correr, ficar bem longe. Não olhar. Não escutar. Deixá-lo lá. Sozinho. Com fome. Se não posso matá-lo, ao menos vou deixá-lo enfraquecido, à mingua, sem forças. Sou eu que tenho que estar forte, que ser forte.
Dentro de mim mora um monstro.
E eu sei que ele está lá.
Esperando...
A terra
É o berço da guerra
Quando homens fracos
Alimentam a sua alma de poder.
Homens fortes,grandiosos
Transformam dor em Amor
E toda a guerra em Paz!
Nós brasileiros nunca tivemos um minuto de trégua, a guerra contra nós tem sido silenciosa, longa, psicológica e econômica.
Não conheço um momento real onde a nossa gente tenha respirado verdadeiramente, pois sempre andam conspirando contra o nosso bem-estar e manipulando para que sejamos ruins uns com os outros para defender projetos de poder que não nos pertencem.
Peço que nesta "Semana da Pátria" ao Senhor dos nossos destinos: que seja uma semana de reflorescimento dos nossos valores patrióticos, morais e humanitários.
Insisto que não é preciso
de flores e de poesia
para vencer uma guerra,
Não é preciso de muito:
é só ver Vênus e Spica
no céu em frenético ritmo.
O Império saiu da mesma
maneira que entrou levando
o peso do fracasso esperado,
o mistério da fé fala por si
sobre a história de superação.
Dizem que o amor romântico
nesta Era foi derrotado,
construí a minha fortificação,
Porque na vida ninguém vive
sem sonho, sem motivação
e sem o coração apaixonado.
A partida do último soldado
e o enterro dos Impérios
me levaram para bem longe
do que foi convencionado
ao encontro da liberdade.
Sigo no sentido contrário
daquilo tudo que impõem:
sou a declarada rebeldia
- em total personificação -
O encontro de Lua e Vênus
inspirarão a aproximação.
Um país que não era
uma zona de guerra
sendo virado do avesso
pela truculência
de uma parte do povo
que não consegue
conviver com nenhum
tipo de diferença,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))
Não sei o rumo
que tomaremos,
só sei que não está diferente
por todo o nosso continente,...
Onde tiranos seguem livres
e os heróis da justa revolta
no Chile continuam presos,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))
Não sei o rumo
que tomaremos,
só sei que estamos sozinhos
e isolados em nossos caminhos,...
Tão sós quanto o General
preso injustamente,
sem devido processo legal
e isolado totalmente,
(((Tudo isso me dá muito medo!!!)))
Só sei que o ideal seria,
se houvesse perdão, reconciliação
(((sem implicar em impunidade)))
e união contra o ódio e o ressentimento
em conformidade com a mensagem
deixada pelo General há mais de três anos,
O triste rumo de todos mudaria,
(((E uma nova história nasceria!!!)))
O Império colocou
o Deus da Guerra
para rodopiar o blues
do fim do mundo
e assassinou
o General Soleimani;
Podem desacreditar
a qualquer um que
deste fato reclame,
Mas não há como
ficar em paz
sem a verdade falar.
O Império reeditou
a sua película de
mau gosto no
nosso continente,
Não há como ficar
fingindo que ando
feliz e contente,
Nem o tempo há
de deter tudo
o quê preciso falar.
O Império golpeou
a Bolívia e o direito
de se expressar
foi solapado,
E se ninguém
nada fizer com
devida insistência
não haverá
mais nem
guerreiros digitais
para a história contar.
O Império bloqueou
a base do sustento
da Pátria de Bolívar,
Não acho certo
mesmo sabendo que
ali a justiça precisa
aprender a ser correta;
A família e vizinha
do Capitão foragido
serem devolvidas
merecem para a vida,
O Capitão-de-Navio
que está desaparecido
deve ser reencontrado,
E a tropa e o General
que foram castigados
sem nenhum motivo:
urgem receber
um capítulo novo
de vida e reconciliado.
Guerra não é campeonato de times esportivos.
Cuidado ao repassar informações que envolvam a sua segurança e a segurança de terceiros.
Cuidado para não repassar notícias falsas.
Cuidado para não fazer provocações que exponham o seu país ou provocar a outro país.
Cuidado para não servir de inocente útil e provocar a incitações a genocídio e a crimes de guerra onde você está ou através das redes sociais, pois este tipo de atitude é passível de punição conforme o Estatuto de Roma que pode punir a imprensa ou qualquer pessoa que cometa este ilícito.
Neste mundo
que a guerra
pertence só
a política,
A minha prece
caminha com
os Generais
que não sei
onde estão,
Mas que desejam
viver no mundo
em plena paz;
Só de saber que
eles existem
uma alegria
toma conta
com a mesma
intensidade
da alma sublime
de uma borboleta.
O General está
desaparecido,
Não sei nem
mais quantas
vezes reclamar
até ser atendida;
Não gostaria
de seguir
sendo repetitiva,
Acontece que
não estou me
sentindo ouvida.
Quem deseja pedir,
não faz crítica,
Porque tem gente
que é oportunista,
Se for criticar não
peça para não dar
vazão a tirania;
Não alimente um
clima de tensão,
e nem de vilania,
Não importa o quê
de mim você pense,
Pago o preço pela
minha franqueza.
Da forma
que o 'paladino'
do Império
sugeriu ao povo,
Intuí que o
Deus da Guerra
não dançará
na Venezuela
e nem no continente,
Por mais que uns
e outros tentem,
Só peço tudo
se acalme,
e me devolvam
o mar, a tropa
e o General
inteiros e com vida.
Ao som de Torrealba
não consigo cessar
de pedir para que
esclareçam de
uma vez as intrigas,
Não há como respirar
enquanto não abandonar
o quê abafa a alma.
Nas linhas do destino
escrevo de a minha
recusa de não
parar de falar,
enquanto a paz
não nos for
plenamente devolvida,
Precisamos de paz
na América Latina.
Frei Rogério
As araucárias do meu
destino ainda estão por aí,
A História da Guerra do Contestado
ainda vive no teu nome
escolhido em homenagem
ao religioso que fez
o povo ficar acalmado.
As cerejeiras imigrantes
do mares e ares te enfeitam
como joias da coroa
etua gente europeia,
brasileira e japonesa
ergueram uma cidade
que repleta de beleza
que cativa com toda a gentileza.
O Parque do Sino da Paz
relembra o quê é mais caro,
raro, precioso e necessário;
E diante da Casa Octogonal
reflito toda a rota percorrida:
Só sei que encontrei a minha
cidade aqui em Santa Catarina.
As nuvens peroladas
no céu surgiram onde
se encontra em guerra,
A roda do destino está
girando sobre nós
sem muitos perceberem.
Mercúrio, Vênus, Marte,
Júpiter e Saturno se
alinharam na Via Láctea,
E vivo tentando ser a Lua
absoluta da tua existência.
Ter o seu amor para mim
seria a coroa de louros
perpétua da vitória,
Enquanto eu sei que não
tenho escrito a História.
E abraçado com insistência
a real missão de ser poeta
que é fazer com que os senhores
dos Exércitos desistam
de uma vez por todas desta guerra.
Guerras terminam e tiranos
caem quando entendemos que
só com a união que a amizade
pode trazer a possibilidade
de todos reerguerem as suas vidas.
As artes postais que
pediam basta de guerra
foram recusadas em prédios
públicos na Argentina,
Fiquei muito perplexa
quando soube da notícia.
No meio da praça cada
arte foi parar como
alma exposta no varal
graças ao esforço sem
igual da artista coerente
com a soberania pátria
sobre as ilhas Malvinas.
A América Latina vem
sendo rodeada por
detestáveis sombras
e o interminável
pesadelo de olhos
abertos de todo o Haiti:
(Não é exclusivo daí,
é sobre tudo o quê
se avizinha sobre nossas vidas).
Todos estamos sitiados
por relapsos,
e como isso dói daqui.
Deixo tudo isso registrado
nestes versos latino-americanos
enquanto o tempo passa
e vejo a partida do velho tupamaro,
a injustiça operante contra
paisanos, uma tropa e um General,
e toda a nossa região mergulhada num interminável caos e desgraça.
E ainda há de se consertar um mapa,
e quero que você saiba que noGuadacapiapu-tepui
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
Ouço de maneira
póstura os passos
e os ricocheteios
do Deus da Guerra
dançando sobre
o nosso continente.
Não dá para pensar
de forma diferente,
eles chegaram:
os bombardeiros.
Do Império não
prevejo o melhor,
porque essa história
eu bem conheço,
sei que não dá para
abrir mão do receio.
No relógio da vida
eis o giro do tempo,
que não venha mais
nenhum tormento.
Porque da trincheira
sou o último soldado,
ideologia poética,
aceno total de paz
e oração de devota:
implorando a liberdade
do General e da tropa.
As dores do mundo, já posso suportar
As guerras e aflições, já posso suportar
Pela Força que em mim está
Já posso suportar, já posso suportar
O maior dos Espíritos habita em mim
Eu sou a casa que Ele escolheu para morar
Por causa disso, já posso suportar
Ontem senti pela primeira vez
o perfume da morte e da guerra,
Fui dormir e acordei chorando
por causa da minha amada terra.
Todo o governante
ou militante
que não consegue
deter uma guerra
deveria receber
uma sentença
que os condenasse
a andar de perpetuamente
com a cabeça baixa
e nunca mais olhar
para os olhos de quem
quer que seja
na face da Terra,
Porque todo aquele que torna
o Homem fera
não merece nenhum
tipo de condescendência,
porque Deus não colocou
no âmago este tipo de essência.
Nesta nossa Terra
Afonjá não quer
ver o Deus da Guerra
alheia por aqui dançar,
Não duvide e não
tente o desafiar.
Rejeito o Deus da Guerra
insinuar a sua dança
seja na minha Terra,
no meu continente
ou em outro lugar
para tirar a paz da gente.
(Poema anti-guerra)
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