Poemas sobre Guerra

Cerca de 5680 poemas sobre Guerra

⁠Sabor de liberdade,
Salar cor-de-rosa,
Terra dos tártaros
da linda Crimeia,
Liberdade poderosa,
Profunda e poética;
Que nem mesmo
o tempo há de deter...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quem não respeita
a população é o invasor
e não quem vem
lutando dentro de casa
para sobreviver
muito antes de Holomodor,
é devido jamais esquecer
de quem ocasionou a dor.

Verão ardente na Crimeia
cercada de armas
e sistemas aéreos de defesa,
enquanto uns vieram
só para passar as férias na praia.

Dizem que todos serão
eliminados mesmo aqueles
que não têm ligação
pátria e emprestaram
o seu coração
em defesa da Ucrânia,
Nada me intimida
e nem mesmo o buraco
mais escuro do Universo.

Porque quando se
conspira contra um poeta,
um tirano sempre cai primeiro,
e deixa o pior de si na História
aos olhos do mundo inteiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Diante dos meus olhos
testemunhei Kherson
depois de meses em liberação,
a fogueira do destino
continua acesa no meu coração.

Depois de tanto falar
sobre as mentiras do tirano,
as festas por Kherson mostraram
que nunca estive em engano.

O mal deve ser na vida evitado
e o quanto antes por prevenção,
uma sanção diferente por dia
já teria promovido a pacificação.

Muitos pensam só aquilo que
é pragmático para resolver
os seus problemas a curto prazo,
e um dia isso vai custar muito caro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os invasores mataram
a família do cão de Dnipro,
ele sobre os escombros
da casa foi encontrado,
a guerra e a tirania
ainda não foram vencidas
porque a Humanidade é egoísta.

O cão de Dnipro sobre
os escombros da própria
casa muito mais honra
do que muitos humanos ele tinha,
pois um cão nunca envia
bombas para ninguém e isso diz
muito sobre até o dia-a-dia.

O cão de Dnipro tinha o nome
de terra ilegalmente ocupada,
o nome de Krym levava
e hoje a sua alma se fez infinita
para que a terra não seja esquecida:
ninguém conhece o tamanho
da dimensão mística da alma canina.

Os invasores e os descrentes
não gozam de sabedoria
e não têm ideia do tamanho
do poder da alma de um cão,
e se soubessem aprenderiam
a respeitar com devoção
de todo o coração ainda em vida.

A partida do cão de Dnipro
deixa para toda a Humanidade
a atemporal mensagem realista
sublime, necessária e infinita:
derrotar a guerra e a tirania
sempre será a sua urgência
enquanto tens o poder na tua mão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Azovstal

Não há nada que dimensione
o sentimento sobrenatural
de entrega total a Pátria
vítima de uma invasão brutal.

Na batalha final ser um dos últimos
a resistir enquanto o socorro
não vem em Azovstal que cercada
da covardia da tropa inimiga
continua sem nenhuma guarida.

A Lei da Vida precede a Lei da Guerra,
resgatar uma tropa ferida
é uma máxima que sempre deveria
ser seguida em toda a Face da Terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O tempo está passando
e eu não estou brincando,
Muitos ali morreram,
e eu sigo clamando...

O pedido de socorro ainda
não chegou na caixa-postal
correta para salvar as vidas
dos heróis feridos de Azovstal.

O tempo está passando
e ninguém está escutando,
Muitos ali morreram,
e eu sigo gritando...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Orquestra Kalush
venceu o festival
e pediu ajuda aos seiscentos
heróis feridos de Azovstal.

O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...

O som de Stefania continua
na boca do povo,
e continua a guerra de novo.

O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...

Das trincheiras do mundo
serei sempre o último soldado,
e por nada iria me entregar.

O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...

Da trincheira poética
eu mesma me comando,
e da rebelião eu sou a pedra.

O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...

Bombas de fósforo sob Azovstal
estouraram nos meus olhos,
mas não os meus sonhos.

O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...

Não se esqueçam que ali
abandonados a própria sorte
feridos estão os heróis e eu aqui.

O festival acabou
e não se esqueçam dos Heróis...

O festival acabou,
Azovstal está no limite
e Mariupol sob mira resiste.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Para eu me convencer sobre qualquer fato mais crítico que ocorre no exterior busco uma combinação de fontes de informações: no topo estão as diplomacias, a grande imprensa internacional, a imprensa do país que está passando pelo problema, as universidades, as organizações não-governamentais/humanitárias mais conhecidas, e não as múltiplas fontes de informações e memes que sensivelmente tentam empurrar conteúdo de forma editadinha com viés ideológico.

Por reconhecer que não sou inteligentíssima, gosto de saber as coisas bem explicadas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você não precisa ser especialista em coisa alguma para entender quais são as regras básicas numa guerra.

Se você quiser entender como funciona é usar a lógica de (1+1 = 2), ter um coração sensível e baixar gratuitamente e ler essas minhas recomendações de leitura:

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Convenção de Genebra

Estatuto de Roma

Se você ler com atenção vai compreender fácil e estará pronto para criticar bonito quem merece ser criticado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A partida física é apenas uma mudança de rota confundida com a morte.

Morremos quando deixamos de acreditar em tudo aquilo que é necessário para manter e a obter a paz.

O amor que portamos é aquilo que nos leva a iluminar onde for preciso e a única comunhão com a eternidade.

Os verdadeiros mortos são aqueles que acreditam na guerra.

Deus Forte, Santo e Imortal permaneça conosco e com
todos aqueles que amamos
onde quer que eles se encontrem.

Porque creio que o amor ensinado por Ele sempre será mais forte do que a morte.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Melancia

Fiz uma imaculada
canção para os ouvidos
místicos do coração
com tudo do milênio
que artistas pintaram
e poetas escreveram.

A metáfora da flâmula
que transcende o físico,
vira semente na terra
porque a ela pertence,
e fruto humano sempre
será novo embora nativo.

Embora uns não creiam
que o amor é muito
maior do que a morte
onde ficar vivo ainda
é questão de sorte
ou para outros é poesia.

Contando toda História,
falando sobre tudo o quê
se passa: assumo o tempo
todo que tiro o sossego
de quem acha demais
e se impõe pelo medo.

Mesmo que eu seja
a única ou a última
voz sigo erguendo
a flâmula, semeando
o fruto e querendo
insistir em deter a guerra.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Quando leio ou escuto
estorinhas do velho mercenário,
O nojo torna a minha cabeça
cheia tal qual o volume d'água
da Represa de Nova Kakhovka,
Coloco as cartas na mesa
para você não transformar
o agressor em vítima ou herói:

(O vício da destruição pertence
ao invasor e não ao invadido).

Só cúmplices cooperam com
as estorinhas que não
convencem nem mais os ingênuos
e os desinformados,
O invasor não deveria nem
mesmo ter começado esta guerra
no ano de dois mil e catorze:

(O invasor deve deixar
a Ucrânia e voltar para onde
nunca deveria ter saído).

Este meu poemário tem a verdade
histórica como compromisso,
e jamais cede aos contos do invasor
e as constantes tentativas de feitiço.

A Represa de Nova Kakhovka
vocês sabem por quem
foi invadida e agredida,
Detesto gente ordinária
e que se faz de desentendida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Uma rebelião curiosa
para derrubar dois
generais que durou
apenas 36 horas e foi
por acordo desmobilizada,
O velho mercenário
cumpriu a palavra
de que iria fazer História.

Por alguns instantes
cheguei a duvidar
de que a História se escreveria,
e ela está aí sendo escrita
entre perguntas e respostas
meio tortas e complicadas,
porque a meu ver,
ela ainda sequer começou.

Os ucranianos, os russos
e todos nós previmos juntos
em rede mundial
que o velho mercenário
iria se transformar no Parsifal,
mas não era essa dele a intenção final.

Só que numa guerra não
existe espaço para contos de fadas,
é ter a consciência de viver
ou morrer no cotidiano brutal,
e ainda com tais certezas crer
que amanhã haverá um bom final.

Para o exílio o velho mercenário
foi enviado e dizem que dali escapou,
Talvez isso seja o evidente sinal
de que a História "não acabou"
e que na real ninguém sabe o final.

Lágrimas de Kramatorsk
e por todos os lugares,
Orações em todos os altares
para não continuarem...,
Porque no final todos sempre
sonham com um valente Parsifal.

Sendo assim por parte de mim
e por parte assim poesia vibrante, provocativa, cortante pela liberdade
de todos os povos da insanidade
desta e de todas as guerras
onde todos saem sempre perdedores para que um dia livres acordemos
de todos os pesadelos e horrores.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Uma voz lírica e oriental
cantando "Katyusha"
no Teatro de Mariupol,
Talvez sem saber
dos que foram assassinados
pelo míssil
sob a ordem do maldito.

Mal sabe ela que dele
nem mesmo escapou
o pó do que restou
de alguns dos wagneritas
que tiveram o próprio
cemitério asfaltado,
e outros ainda estão
combalidos sem direito
a Cruz Vermelha
e sem absolutamente nada.

Mal sabe ela que
para o maldito não existem
pessoas boas ou ruins,
Para esta alma atormentada
só existem objetivos e mais nada.

A Inteligência Ucraniana
ainda não tem certeza
se o Parsifal dos mercenários
foi morto igual aos demais
na tragédia do avião,
Sem querer acabei
mergulhando no oceano
do concretismo existencial
e do romantismo poderoso
em companhia sobrenatural
de Brodsky e de Pavese.

Enquanto esta guerra
não chegar no seu final
que é a Ucrânia e a Crimeia
libertadas definitivamente do mal,
Estarei devolvendo com
meus poemas cada ataque brutal.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os mísseis que
caíram em Dnipro
caíram no meu DNA,
Nenhum deles
será esquecido,
nem mesmo quando
a Guerra acabar;
Escrevo poesia
nesta vida
mesmo sabendo
que é inútil,
porque não
consigo mais chorar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Para que o mundo
não se esqueça
entrego este poema
em nome de tudo
aquilo que foi violado
pela maldita guerra,
Não devo ter medo
de nada como poeta.

A conta é alta e dolorosa,
e vem sendo ofuscada
por gente mentirosa.

A conta pode ser
maior do que seis mil
crianças deportadas,
O correto mesmo é
chamar o mal pelo nome
de sequestro em massa,
e não há como ficar calada.

Os meus versos vem
sendo regado pelo sal
de Soledar para não
perder o sabor de avisar.

A glória de lutar pertence
a Ucrânia, o bastidor
infinito me pertence,
A vergonha de invadir
e assassinar um povo
pertence ao maldito.

São quarenta e três campos
e podem ser outros mais,
Todos cheios de crianças
que foram arrancadas dos pais.

Quem colaborou com toda
cena nem a pretensão de apagar
este poema conhecerá o êxito,
O inferno que se ajuda a plantar nunca mais os deixará sossegar.

Tudo o quê aqui está escrito
e ventania a se espalhar
por todos os caminhos do destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Crimeia é a Pátria
sagrada dos tártaros,
que por fraternidade
histórica e territorial
pertence a Ucrânia,
A Crimeia tem a sua
própria Cultura,
a sua Língua eReligião,
A Independência
Nacional da Crimeia
também é reconhecida
sob o conhecido guião
do artigo 4° da Constituição,
e tem gente que finge que não vê:

"A prevalência do direitos humanos,
a autodeterminação dos povos,
a não-intervenção,
a igualdade entre os Estados,
a defesa da paz
e a solução pacífica dos conflitos",
e mais tantas outras coisas
que deveriam fazer a diferença.

O quê nos colocava no topo do mundo
e nós concedia grande pendor
foram deixados para trás
porque o quê tem valido é tudo
aquilo que derrete o cérebro, envenena a língua e para o teclado
ultimamente tem escorrido;
Só sei que até o passaporte
para o absurdo tem sido o imperativo,
e se ali não for aceito a prisão
é destino certo e dê graças
a Deus por ainda não ter morrido.

[Longe de mim fazer discurso de ódio,
a guerra e a ocupação colonial
proporcionam tudo isso,
intoxicam até quem não
tem nada a ver com o ocorrido,
e eu não calo o quê deve ser dito].

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu cheguei á esse mundo
em Maio de 1967,
desde sempre,
ouço e leio sobre conflitos e bombardeios
entre Israel, Irã, Iraque, Líbano e etc...
E no meio de toda essa belicosidade do Médio Oriente...
sempre estiveram presentes
os EUA e a Europa com seus sórdidos interesses e hipocrisia.
Hoje, posso afirmar que ...
daqui a algumas décadas ...
o mundo continuará lendo e ouvindo
sobre esses conflitos e os seus contornos...
Infelizmente!
Não é pessimismo!
É a realidade péssima.
17/06/2025
✍©️@MiriamDaCosta

Inserida por MiriamDaCosta

No mundo
escorre um rio de ignorância
de insensatez
e de crueldade
que ultrapassa o absurdo.

Inserida por MiriamDaCosta

⁠Meu tudo e Meu Nada

Ele é meu céu e o meu inferno
O caos no meio da minha paz.
A beleza num cenário de guerra
A aragem e a tempestade
Meus primeiros e últimos pensamentos do dia
Minha lucidez e minha loucura
No meio do meu tudo e do meu nada.

Inserida por Rita1602

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