Poemas de Fernando Pessoa -Salazar

Cerca de 132139 frases e pensamentos: Poemas de Fernando Pessoa -Salazar

⁠Nesse mundo de poemas
Irei sempre caminhar
As pelejas enfrentar
Pra resolver os problemas
E embaraçosos dilemas
Seguimos com emoção
Com amor e compaixão
Para ter mais alegria
"Vou tocar seu coração
Com a minha poesia"

Mote: Jorge Pregoeiro

Inserida por noelia_dantas

⁠Todos os poemas são belos
dependendo qual sentimento
você vai descrever a ela

Inserida por stevam97

'CALAFRIOS'

Permaneces aí prostrado,
herói.
Imortal tal qual meus poemas dormentes.
Anacrônico,
fiz setenta semana passada.
Fantasiando abraços,
crenças.
Destinos grisalhos,
sombra molhada...

Estrelas aportam teus fascínios.
Porém,
caem sem que percebamos,
devorando terras prometidas,
paralisadas!
Enérgico,
seguras meros destinos com as mãos.
Impelindo sonhos,
fincando o divã do alvorecer...

És letal,
ainda não sei!
Mas tenho calafrios na espinha dorsal.
E falo de amor usual aos tantos órgãos fatigados.
Recitando canções diurnas,
sou breve poema.
Épico paradisíaco.
Infernal...

Inserida por risomarsilva

'POEMA INACABADO'

Declamar-te minha
Cultivo poemas
Nas noites pratinas
Disperso no tom cristal
Mar glacial
Poemas sem teoremas
Gélidos sob as cores sintéticas
E a alma cética
Barco esquelético
Metamorfose insurgente
Cheiro neblina
Pedra atracada
Aduela alvejada
Noites lufadas
Garoa rapina
Recitarei-o inacabado
Vocábulos
Nos verdes disfarçados

Inserida por risomarsilva

'TREMAS'

Pinto tremas,
Diluo poemas,
Pulmões em papéis,
Aquarelo clichês,
Descrevo raios,
Painéis de porquês.
Suspiro ilusões,
Anagramas...

Cromatizo torrentes,
Cicatrizes,
Infortúnios,
Mares escaldantes,
Chegadas.
Pintalgo argilas,
Cheiros/ecos
Labaredas molhadas...

Rabisco ventos,
Acordes,
Matizo desejos,
Trapiches,
Simetrias,
Beijos,
Tardes/Fotografias,
Sonoro despertar...

Riscos/traços,
Largas melodias,
Emblemas,
Embaraços.
Escrevo nos lagos,
Nas chamas,
Vulcões,
Perplexas melancolias...

Plagio o meu 'eu',
O amor em abstrações,
Abraços,
Relevos
Reproduções,
Quarto vazio.
Objetos/estrelas.
Na face do tempo,
Crio paixões,
Novos tremas.
Proposições,
Teoremas...

Inserida por risomarsilva

Escrever poemas de manhã
Escrevo pra filha, mãe ou irmã
Dizer que acordei e pensei em alguém
Não me venha com essa
O amor não dorme
e vive com pressa
Escrever poemas à tarde
Falando do dia frio
É poema pra amor tardio
Amor que não arde
É amor que ficou na saudade
Amores com dor
Inspiram os poemas noturnos
Poemas soturnos
de coisas que foram sentidas
Diuturnamente
Mas passaram
E a gente não sente
É amor que viveu
e não levou à nada
Os melhores poemas do Mundo
São escritos na madrugada.

Inserida por edsonricardopaiva

A mesma terra que dá frutos
também dá flores e sarças
a mesma lua dos poemas
traz maremotos e problemas
as mesmas flores que as abelhas
beijam pra fazer o mel
produzem espinhos
enquanto recolhem
inocentemente
os raios de Sol que vem do Céu
na mesma noite em que
alguns descansam
outros, felizes, dançam
alheios àqueles
que em outros cantos
nada mais esperam
somente se desesperam
a mesma terra que alimenta
muitas mulheres e homens
muitas vezes traz a fome
e no final, invariavelmente
recobre tudo isto
alegrias e tristezas
embaixo da terra somem.

Inserida por edsonricardopaiva

❝ ...Para você reservo hoje o mas lindo sorriso.
As mas belas flores, os mas lindos poemas,
o amor mas sincero, que nossa amizade seja
reflexo de Deus em cada detalhe... ❞

Inserida por ElianaAngelWolf


'Não sei fazer poemas de
Helenas, Malenas, Falenas...
Só sei dizer que a vida é dura
pra quem é mole!"
Haredita Angel
24.04.17

Inserida por HareditaAngel

⁠BESTEIRA
Espie só que moral
O tamanho desta besteira
Nas poemas que escrevo
Ouço a voz de Manuel Bandeira.
Ele chega de mansinho
Na lassidão de uma vida esquisita
No fervor deste caminho:
O pavor de receber, e o prazer de ser visita.
Em verso efêmero e triste
Apaixonadamente lhe revela
Não ter medo da morte
Ter medo do fogo da vela.
A solidão é seu amor
A morte o seu segredo
Na morte sentir dor
Na hora sentir medo.
Dos costumes que bem sei
A homogeneidade d'almas existe
Nos manifestos colossais
Cousas letais é comum
A única fila que presta
É aquela composta por um.

041009
Tributo a Manuel Bandeira

Inserida por J6NEMG

UM POUQUINHO DE MIM
Todos os poemas que fiz,
Nos momentos que pensei
Que era triste ou infeliz,
Todas as palavras que falei
Ou tudo que deixei de dizer,
Todos os beijos por compaixão,
Por paixão ou por prazer...

Por tudo que eu disse sim,
Ou tudo o que eu calei
Quando não dizia não,
Por algum motivo á toa,
Todas as lembranças boas
Ou que eu julgava assim...

Foi por uma doce ilusão,
Que já ficou esquecida
E deixada para trás

Porque pensava infinito
O que era apenas bonito
Mas que logo tinha fim...

Por tudo isso eu digo,
Que todos os poemas que escrevi
Tinha um pouquinho de mim...

Inserida por tadeumemoria

Os meus poemas fazem revolução,
trocam a calmaria do amor,
pela turbulência da paixão...

Inserida por tadeumemoria

NENHUMA MOLDURA
meus poemas não cabem em nenhuma moldura,
minhas estantes não suportariam tantos navios,
minha ternura guarda a via lactea,
mas a minha loucura poe pela manhã
o sol no meu quintal,
o teu sorriso é a a razão de tudo
mas não seja tão feliz
que eu não te amaria tanto
nem seja triste isso me contagiaria...
queria dizer que te amo,
mas isso rima com engano,
então calo e contemplo o horizonte
ante uma rampa,
diante da disputa por lixo, entre seres humanos
e isso preencheria tantos livros,
livros que abarrotariam bibliotecas...
mas quem vai entender,
lutamos pelo reciclável, mas não nos reciclamos...
carregamos sacos imundo,
dentro deles o mundo,
todas as nossas almas e demônios...

Inserida por tadeumemoria

ALARDE
Alguns poemas sorriam,
outros se armavam de facas,
alguns traziam flores
outroa traziam brasas
em papel veludo com laços vermelhos
alguns me cumprimentavam
outros me humilhavam
e me punham de joelhos
alguns me traziam namoradas
e as despiam na cama
outos me jogavam na lama
e me tornavam a piada
alguns faziam a neblina no final da tarde,
outros faziam carnificina
sem nenhum alarde....

Inserida por tadeumemoria

REVOLUÇÃO LITERÁRIA
Alguns poemas sorriam,
outros se armavam de facas,
alguns traziam flores,
outroa traziam brasas
em papel veludo
com laços vermelhos,
alguns me cumprimentavam,
outros me humilhavam
e me punham de joelhos,
alguns me traziam namoradas
e as despiam na cama,
outos me jogavam na lama
e me tornavam a piada,
alguns faziam a neblina
no final da tarde,
outros faziam carnificina
sem nenhum alarde....

Inserida por tadeumemoria

⁠Nem todos os versos são poemas
Nem todas as regras
Fazem parte do sistema
Fico no escuro pensando
Ande um pouco, corra um pouco
De vez em quando não corra perigo...
Tenho tanto medo de ter medo
E o medo é um bom conselheiro
Tenho tanto medo de não ter a solidão
De não ter o teu olhar no vazio
A olhar o frio atrás da vidraça...
O mundo é uma ameaça
Viver é um perigo
E amar... o que é amar?
Os beija-flores têm caso com as rosas.
As borboletas enfeitam o jardim
Mas as primaveras se acabam no sol do verão

Inserida por tadeumemoria

Em silêncio revisitei os poemas

como forma de resposta poética

ao amor que encerrou as portas.

Ser amada é claro que importa.

Se crê naquilo que não vê,

não sou eu que vou mais

lembrar do que ficou atrás.

Deus sabe o quê faz.

Eu bem queria desacreditar,

já não te conheço mais;

muita falta você faz.

Inclusive, em datas solenes.

Um amor perene não se compra,

não se vende e não se prova;

amor que é amor é para sempre.

Amor que é amor encontra jeito.

Não sou mulher que se esqueça,

sou flecha que se honra no seio,

cumplicidade e amor bem feito.

O meu coração ainda chora.

Em oração escrevi as prosas

ao amor que importa muito

como se planta mil rosas.

O amor não escolhe outras vias.

Em recolhimento supero

a sua falta de diálogo,

eu assim decreto.

És o meu porquê, e eu a tua razão.

Uma tristeza de amor não cura

pelas mãos de outro amor

apenas se condena a secura.

O meu coração vibra, é feito de fibra.

Ontem, escrevi até um poema

no afã de te fazer país reconquistado,

foi letra semente para o amado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Os meus poemas sempre repletos,

- e incorretos

Não menos poemas e tão secretos,

- inteiros

Sempre tão cheios de solidão,

de mares, de lugares e de paixão,

São na totalidade uma declaração

de uma pomba que pousou na tua mão.



Eu tive que cantar, contar e escrever,

Os meus poemas se espalham por aí,

e eu bem aqui nesta tarde com luar

- mais uma vez -

ao encontro do sol beijando o mar.



Os meus dias vivem a te esperar,

Eu sou a tal orquídea a se 'abrir',

é deste jeito vivo a perfumar...,

- todos os dias -

Até você voltar (para mim).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Perguntam sempre
se os poemas
que escrevo
são de fato meus,
Quando os mesmos
exibem os seus,
Não faço a mesma
pergunta para eles.

Não preciso disso.

Sou responsável
por cada verso,
rima e texto,
E até por cada
inspiração que
me vem emprestada.

Não preciso disso.

Se houver um dia
algo parecido,
Venha e fale comigo,
Coincidências
poéticas existem,
A vida é cíclica,
e sentimentos
sempre se repetem.

Sempre preciso disso.

Os poetas sempre
hão de ser por
mim homenageados,
Entrelinhas, rimas
e marcadores,
Até mesmo quando
pela memória não
consigo identificá-los.

Sempre preciso disso.

Do mesmo modo
que gosto de ser
lembrada os poetas
por mim sempre
hão de ser homenageados.

Eu preciso disso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠LXXXV

As revoadas de poemas
que vem desta cidade
para derrubar muralhas
alimentam a liberdade
onde quer que estejam.

Do estradão rumo
aos Caminhos do Frei Bruno
para muitos a paz sempre
acaba fazendo todo sentido.

Neste mundo que
ainda não se libertou
dos velhos hábitos da guerra:
O quê sempre se renova é
o amor que tenho por esta terra.

Inserida por anna_flavia_schmitt