Poemas de Desilusão
Sou só porque só vivo melhor;
Sou pelo fato de apenas ser;
Não quero apego, e muito menos desilusões além das que eu já tenho.
Sou só por observar demais os dramas dos outros e isso já me é trabalhoso.
Imagine se eu tivesse que me preocupar com os meus? Melhor não.
Considere-me como um poeta solitário;
Escondido em alguns sentimentos escritos das quais nunca sentiu.
" Vou passar um tempo longe dessas desilusões da vida, silenciar meu pobre coração, distante e esquecido não se é lembrado, desafio sua preocupação, se farei falta sabereis que sou importante, se tudo não passou de sonho, esquecerei e vida que segue, mas as cicatrizes essas jamais sumirão, a alma ferida, as lembranças borradas de ilusões passadas sobreviverão.
César Ribeiro
DESILUSÃO
Olhei teus olhos,
beijei teus lábios,
toquei teu rosto,
te amei;
Me feri
sofri
parti,
chorei.
DESILUSÃO
NUM SILENCIOSO DESVIO DO OLHAR
ELA ME DISSE
O QUE EU NÃO QUERIA OUVIR.
RESPONDI SEM PALAVRAS
E DA CEGUEIRA DA PAIXÃO
CURADO EU ME VI.
elementos da vida elevam a desilusão,
em pensamentos desolados,
sinto mil maneiras...
de sobreviver na solitude da tua alma,
o refugio dos meus sentimentos...
só basta a tristeza que sinto...
nos momentos passado seria triste de mais...
para relembra o que foi para que?
as dores são mais profunda que imaginava...
nem o tempo apagou os cortes são profundas...
não sei como vou continuar, mas sei que a vida....
como vento passa rápido
por celso roberto nadilo
Da licença que os meus traumas e desilusões estão passando, e eles são tão grandes que vão ficar passando muito tempo....
Da licença.
Cláudia Leite S.
Senhor....
Obrigado vida, pela adversidade, pela coragem
pelos medos, pelas desilusões, pelas derrotas,
pelas paixões, pela luz e as trevas, pelos sorrisos..
pelas tristezas, pela vida, pelo amanhecer, pelo mar e sol
pela chuva e neve, pelo vento e tempestade
pelas experiências das coisas boas que eu vivi e vivo.!!
Ele ainda acreditava no amor
Embora assistisse toda desilusão
Mesmo se decepcionando com as pessoas
E que a futilidade para alguns tem valor.
Para ele, crer no amor as vezes é força
É um objetivo primário e samaritano
Uma energia conhecida por quem se esforça
Num mundo que insiste em engano.
Por horas se pode titubear
Mas não desistir também é ter fé
Se a maldade não se pode frear
Ele estará ali remando contra a maré.
Encontrei um cão, na beira da rua
Feio, maltratado e fétido
Me parecia uma desiludida alma
A espera de um afago em seu ego
Como um fim de tarde sem esperança
Afogando-se na desilusão de iludir,
Há tantos modos de persuadir,
Ferir-se de tamanho desconhecimento,
Descobrir-se em eterno tormento,
Há de iluminar um coração agoniado,
Na ilusão de iludir.
Quem acha que engana está enganado,
Quem acha certo será condenado,
Impuro na ilusão da traição,
Mórbido de achar que possui a razão,
Irás chorar sozinho na rua,
Sem quem amas pra contemplar o brilho da lua.
Há quem troque um momento por uma vida,
Mas o arrependimento é como choro de partida,
Sem remendos pra reparar o horror,
A solidão agora será teu amor,
A razão te fez refletir e pensar?
Pois então, agora o poeta irá descansar.
Que agonia!
Ter pensamentos e não dar forma
Ódio, desilusão, saudades, esperança... Lamentos!
Fragmentado, ano esse, complicado
Senti inspiração,
E não consegui escrever
Senti saudades
E não consegui dizer
Senti amor,
E não soubes corresponder
A hora certa,
Continuo sem saber
Os mistérios da Ilíada,
Nunca vou conhecer
E o sentido da vida?
Desobedecer e subverter
Sinto vontade,
E não consigo viver!
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
Desilusões
Eu estava em um lugar seguro não me faltava nada, quando algo diferente aconteceu.
Olhando para o nada com pé na estrada risos me seduz; palavras me encantam e pensamentos vem e vão.
Sem tempo a perder começo a correr, era muita emoção.
sem medo de errar começo a trilhar em uma outra direção.
Os caminhos se cruzam, forjando outros caminhos causando alvoroço e confusão. Perco total controle da situação.
Em um mundo desconhecido me sinto perdido, era muita desilusão.
Tantos caminhos percorridos; em um deles encontrei uma porta.
Já estava cansado, desiludido, precisava de um lugar para repousar, descansar minhas ansiedades e cargas adquiridas na viagem.
Quando abro a porta, lá estava você, com os braços abertos, veio me abraçar.
Não contenho as lágrimas, começo a chorar.
Suas palavras foram tão marcantes, tão amáveis; não imaginei que seria assim.
Quando você me diz que essa porta sempre existiu na minha frente, e você sempre esteve ali presente.
Que todos os dias você em minha porta batia, e eu tão desatento não entendia quando dizia :
Eis que estou a porta e bato; se alguem ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e ceiarei com ele, e ele comigo.
Pés descalços. Iludido com a ilusão, achei que estava seguindo e que meus caminhos estavam se abrindo.
Quanto tempo perdido; Quanto tempo perdido!
Pés descalços, desorientado, ouço Deus me chamar.
Abro a Porta, meu fardo é trocado; pés calçados, começo a andar.
MEUS MEDOS
Dos sofrimentos e decepções da vida,
Das tormentas passadas e da desilusão,
Que deixaram suas marcas doloridas,
Pelas feridas abertas no coração.
Restaram as dores sem explicação ou jeito,
Um forte sentimento que nunca se acalma,
Que bata forte, abafa, e que dói no peito,
E que, aos prantos, chora a minha alma.
Foram os frágeis castelos, meus sonhos em vão,
Construídos nas areias e arrastados pro mar,
O que se esperava do amor perdeu-se a razão,
E apagou-se do dicionário o verbo amar.
Das agruras da vida, restaram angústias e medos,
Com a experiência do tempo, velho e já calejado,
Não escondo da mente, já não faço segredos,
Tenho dúvidas ao ouvir ou de sentir-me "amado".
Nesse meu filme da vida, que já não há mais enredos,
É uma empoeirada película, sem edições e sem cortes,
Hoje, carrego somente, minhas lembranças e meus medos,
Porque os escritos de outrora, só se apagam com a morte.
Um coração partido é a desilusão da vida!
Não quero acreditar em novas oportunidades
Nem em um novo amor
A vida não quero continuar, parece tudo um ciclo sem fim
Não acaba, não termina, e parece que nunca vamos nos estabilizar
É um saco acreditar em destino, mas sim ele existe, é pior que cachaça
O gosto é horrível e o nível é o mais baixo.
No amor, é que mais dói, o coração vai a marte e a mente a inundação
De pensamentos de como reconquistar
O nosso ego nos mata, e tô vivendo isso, odeio sentir dor, não gosto nem de hospital
Por que sinto dor?
Se acabou por que ainda estou sofrendo?
Eu sou trouxa!!!
Tentei dar meu amor e é isso que ganho?
Um simples não quero mais
Se quiser quebrar vai lá é sua mesmo
As promessas me castigam
E hoje nem sei o que é amor
Só sei o que é dor!!!!
Pensamentos
Morosamente eu me sinto afogar em desilusões
E por mais que eu feche os olhos, continuo observando a intratável tristeza,
Com desdenho sinto meus pensamentos me largarem e dissiparem,
Com tremor vejo minhas mãos irem ao meu rosto e ao tocar se banharem em lágrimas,
Sinto frio,
O medo me consome,
Meu quarto é como uma jaula acorrentada
Onde apenas o pequeno mosquito que caminha sobre a luz da lâmpada dispõe de seus súbitos sons,
Minhas pernas cruzadas extenuam minhas coxas,
Parte das minhas costas também exaurem em desconforto,
No apagar das luzes,
Penso apenas no que meus sonhos vão preparar para hoje,
Talvez notas de pianos,
Uma bela garota onde meus dedos irão caminhar sobre as curvas de seu despreocupado corpo,
Ou uma paisagem frente ao mar que me faz sentir o singelo frio de suas águas que batem em meus pés e caminham novamente para o oceano,
Meus pensamentos se perdem nos próprios pensamentos,
Meus olhos estão atenuados, minhas perguntas vão além da minha imaginação,
Vagamente me sinto desmoronar entre os lençóis,
Sendo agarrado e abraçado pelo macio colchão de espuma,
Perdendo as noções que ainda me restavam,
Dormindo como uma criança.
Aos homens,
Todos, os que embriagam-se pelas Paixões.
... sem exceção cairão desiludidos,
pois não primam pelo ser maculado, enxerga só o amável e virtuoso.
... são excludentes dos defeitos, aquele algo inerente e particular aos brutos.
Aí! ao perceber a frustração.
... e caem todos desvanecidos, revoltados por ver tal qual aquele que diante do espelho, antes imaginara o belo e formoso,
... agora percebendo seus contrários.
