Poemas de Desamor
Tens o que precisa: o meu número está na sua agenda; meu endereço na fotografia de sua memória; a minha cama arrumada à sua espera; e o meu coração, esse não me pertence mais... O perdi quando te encontrei.
Se a vontade vier, venha!
Se não, não!
Eu não sei quanto tempo vai demorar para que eu te esqueça, mas eu me cansei de chorar a perda de amores que nunca foram meus.
Quem quiser ficar, fique!
Quem não quiser, adeus...
A verdade é que a vida real já machuca demais e, ainda assim, eu continuo sofrendo por amores platônicos.
Às vezes é melhor se perder em ilusões a tentar se encaixar em uma realidade em que o ego e desamor tornaram-se crônicos.
Eu prefiro o silêncio da minha solidão
às meias verdades de um amor pela metade.
Se for pra ser, que seja inteiro.
Meias foram feitas para os pés,
não para o peito...
HAICAI AORTA
Deixar ir é um ato de Amor,
Nem sempre a flor bruta brota,
No horto ou na Aorta Coração!
Ela ainda tem medo de amar, pois, o coração dela ainda está calejado, sufocado… Em cacos.
Ela tem deixado de acreditar no amor, por medo de sofrer mais uma vez, por medo de mergulhar mais uma vez em pessoas rasas e vazias.
Ela sempre foi intensa, sempre foi uma poesia difícil de ser lida e muitas vezes mal interpretada.
Ela acredita que não exista mais quem a entenda.
Ela perdeu a esperança no amor, no amar
Não vou desistir de mim
e tampouco mudar minha essência
Eu sei o valor que me custou
chegar até aqui!
Passei por caminhos escuros,
até encontrar a luz.
Me mostraram tantas mentiras,
mas eu continuei verdadeira.
Sofri a covardia de quem se achava valente,
mas eu continuei valente.
Me abandonaram e eu, sozinha,
consegui me encontrar.
Fui fruto da maldade,
mas continuei na bondade.
E me apresentaram a dor
e eu aprendi a ser flor.
Me apresentaram o desamor
e eu aprendi a amar.
Então as horas, marcadas no pêndulo da vida, passam...
Mas você nada percebeu.
Não viu quando caí...
Não viu quando chorei...
Nem sequer notou quando parti.
Mas nem sofro por ti.
Um dia a carne morre.
Um dia você sangra.
E tudo que lhe deu prazer será sua dor.
Não demore a perceber que deve acordar.
Mas,
Quando abri seus olhos, estarei em um novo caminho, bem diferente do que sonhamos,
E mesmo podendo voltar eu não vou olhar para trás.
Seu tempo já passou!
Ouça o tic-tac antes de dormir:
Será que pensa nele ou será que pensa em mim?
Quando acordar será tarde.
As flores terão murchado e as palavras estarão perdidas entre o encanto e a mentira.
Não me peça para voltar, pois as minhas feridas ainda não pararam de sangrar...
___________
Sangria temporal II
Título: Tem ex!
Ex é para sempre!
Tem ex que marca
Tem ex que hora é amiga hora inimiga
Tem ex que fica
Tem ex que tira chinfra
Tem ex que é eterna
Tem ex que é presente
Tem ex que é atual
Tem ex que é freguês
Tem ex que fala outra língua, não português
Tem ex que você vigia
Tem ex que arrepia
Tem ex que vai tarde, mais volta logo
Tem ex que não se esquece
Tem ex que se arrepende
Tem ex que é re-ex
Tem ex que vale um talvez
Tem ex que você lembra na escassez
Tem ex que vale por três
Tem ex que merece outra vez.
Mas ex de verdade, tem notoriedade
Nunca se esquece, fica para eternidade.
Tem ex!
Autor: Nélio Joaquim
É normal querer chorar e não conseguir?
Fiz o que me mandaram, tentei ser eu mesma, tentei proteger quem amo, tentei não ser rude. Fiz o que me indicaram… Coloquei-me em frente da fera, tentei proteger a pobre presa, mas a fera atravessou-me como se meu corpo fosse ar.
Falhei miseravelmente e agora a presa sou eu.
É normal querer fugir e não conseguir?
Fiz o que o coração me martelou para fazer, tentei parar, tentei começar, tentei continuar.
Fiz o que minha mente achou certo e agora o sangue que escorre é meu também, novamente meu… Sempre o meu. Desta vez misturado, mas meu.
É normal querer gritar e não conseguir?
Fugiu-me tudo por entre os dedos, os que amei, os que me amaram, os que amo e os que me amam, novamente o meu corpo entre a presa e a fera, de novo e de novo meu suor, minhas palavras, meu sangue… Meu coração.
Uma grande e (in)apagável mancha no Paraíso...
Que graves consequências o pecado trouxe para a humanidade?
Separação de Deus.
Miséria, injustiça, maldades, falsidades...
tristeza, choro, dor..
não importa aonde o homem for...
Desamor...
Condenação e morte.
Ah! Ro... isso tudo aí não existe... é fruto de sua frutífera imaginação...
Pois é... não existe... então, por por que na hora da dor 101% das pessoas clamam por um Consolador?
Apagável é a mancha pra quem ouve a voz do Senhor, sim senhor... mas é só, viu?
Não é pra quem, depois que a dor acabou, de buscar o Senhor desistiu.
Se não fosse o cupido
Nunca teve que ser dolorido
Não há a quem culpar
Tarde demais pra fazer o preto e o branco ficar colorido
Tarde demais para amar
Não adianta gritar o que não da mais pra ser dito
Agente até poderia simplificar
Enterrar de vez esse amor bandido
E com o tempo deixar o vento levar
Tudo que até aqui foi construído
Não me leve a mal, mas tenho que falar
Nada disso teria acontecido se não fosse o cupido
Com essa mania de me fazer apaixonar
E ao mesmo tempo lembrar do que já deveria ter sido esquecido...
"Estou a Beira do precipício...
Mas não posso pular...
Precipício bonito, Belo....
Que se chama amar."
.
Desamor
"Me sinto impotente frente ao desejo de te amar...
Sou fraco! e não resisto!
Só me resta... desamar!"
.
Desamor
PERDOE-ME VIDA URBANA.
Perdoe-me vida urbana Já sofri... Chorei por amor...
Desacreditei na humanidade sempre com pressa
Já me desmanchei ao sentir saudades...
Tantas vezes... Já amei e fui amada, também fui mal-amada.
Agora quero um tempo... Tempo para mim...
Tempo para rever meus conceitos sem que intervenha...
Com as mudanças de tempo com seus desajustes ocasionais
Retirando sonhos roubando a liberdade de viver no silêncio ao
Menos por uns segundos.
Não quero saber se estou certa ou errada no pensar de outras
Pessoas quero mergulhar nas águas límpidas dos mares imaculados.
Ver o nascer do sol ou o despontar majestoso da lua em um silêncio
Consagrado...
Voar livre como uma borboleta por entre as flores silvestres singelas
Nas suas cores variadas.
Quero conhecer o cume da montanha mais alta e, de lá deslumbrar-me
Com a vida, não esta vida que tenho com altos e baixos, mas com a beleza
Que me é dada por DEUS, que você vida não me deixa apreciar...
Ouvir incansavelmente o zumbido das abelhas.
Sua pressa incessível tira o fôlego das pessoas.
Preciso mais uma vez tentar encontrar um amor intenso...
Amor que me faça flutuar sair do chão todas as vezes que ele me tocar.
Mulher que apesar de estar neste seu curso quer muito ser feliz...
Quem sabe possa dar vazão ao fantasioso tendo frenéticos
Sonhos loucos que ainda não consegui viver que estão encravados na
Minha alma pedindo para se libertar...
Então vida para um pouco teu curso para que possamos sentir
A sutil beleza da vida.
Luly Diniz.
28/03/12.
4:34 da manhã, um gole.
4:49, dois goles.
5:01, três goles e olho mais uma vez a caixa de mensagens na esperança de você ter me enviado algo.
5:30, quatro goles. Já está quase na hora de ir trabalhar.
Segunda-feira e eu aqui.
Voltei a fumar, acendo um cigarro e me troco.
Vou pro trabalho. Um dia normal.
Volto e meus olhos te procuram na sala, no quarto, na cozinha me esperando com vinho. Mas você não está lá.
Acendo outro cigarro.
O cheiro da fumaça já apagou seu cheiro da casa. E o tempo apagou os detalhes da sua fisionomia da minha mente. Lembro de você como um todo, e dos nossos momentos. Mas os detalhes...me foram tirados. A força.
Estou no modo autodestruição desde que você saiu rumo a sua nova vida e acabou levando junto a minha. Minha vontade de continuar sendo eu, agora que você não está mais aqui. E aqui estou eu. Ela. Ninguém sem você. Não deveria, mas sou dependente. Dependente de uma droga que ao invés deu usar, me usa.
Apenas.
De Oliveira
Caro De Oliveira, quantas coisas joguei no lixo? Quantas lembranças tornaram-se pesadelos para mim? TODAS as que me trazem você. Cada toque,olhar,sorriso, sussurro, beijo,ligação,traição... você tornou-se meu pior pesadelos só pelo simples fato de ser meu grande sonho.
Por toda a minha vida eu tenho carregado pesos desnecessários, levando na bagagem dores e ressentimentos que não eram meus, lágrimas derramadas por ingratidões que nunca foram minhas, mágoas engolidas pela falta do perdão que outros não deram, olhares de reprovação por coisas que não fiz, palavras ásperas por incompreensões que não foram minhas...
Me sobrecarreguei de pessoas que não mereciam tanta dedicação minha. Adoeci, esclerosei, surtei, chorei, gritei, deprimi, quase morri de tristeza...
Mas, como nada nesta vida é em vão, como tudo tem uma razão de ser, minha quase morte se mostrou ser a minha real ressurreição. É, isso mesmo, ressuscitei das minhas próprias angústias e percebi que não tenho de carregar mais nenhuma bagagem desnecessária, descobri que não sou responsável pela falta de amor próprio de ninguém, que não sou o paliativo para pessoas adoecidas por mazelas de alma e caráter. Não posso curar ninguém que não deseja a cura real, não posso dar tudo de mim para quem não merece nada, não posso carregar as frustrações alheias, nem ser responsável por atos ensandecidos daqueles a quem um dia dei o meu melhor, mas que apenas me deram desamor de volta.
Porque so escrevo sofrer?
Porque so escrevo sofrer?
Porque não escrevo paixão?
Porque eu não falo de amor?
Porque sofre meu coração!
A minha vida é um erro sem fim,
É um poço de solidão,
Por isso não falo de amor.
Porque pra ele não há razão!
Não há razão pra sorrir,
Nem pra cantar o amor,
So vivo tão infeliz,
So posso escrever sobre a dor.
A dor que nunca deixei,
Nunca deixei de sentir!
Mas por um momento eu pensei,
Que realmente fosse feliz.
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