Poemas de Desamor

Cerca de 596 poemas de Desamor

Porque so escrevo sofrer?


Porque so escrevo sofrer?
Porque não escrevo paixão?
Porque eu não falo de amor?
Porque sofre meu coração!

A minha vida é um erro sem fim,
É um poço de solidão,
Por isso não falo de amor.
Porque pra ele não há razão!

Não há razão pra sorrir,
Nem pra cantar o amor,
So vivo tão infeliz,
So posso escrever sobre a dor.

A dor que nunca deixei,
Nunca deixei de sentir!
Mas por um momento eu pensei,
Que realmente fosse feliz.

Inserida por annhcavalcante

De Oliveira

Caro De Oliveira, quantas coisas joguei no lixo? Quantas lembranças tornaram-se pesadelos para mim? TODAS as que me trazem você. Cada toque,olhar,sorriso, sussurro, beijo,ligação,traição... você tornou-se meu pior pesadelos só pelo simples fato de ser meu grande sonho.

Inserida por KellyRodriigues

Dia sem brilho

Hoje o dia amanheceu cinzento,
Onde o sol nasce e sem brilho,
Com gotas d'água da chuva passada,
Como lágrimas de um coração sofrido.
Hoje abro meus olhos tristonhos,
Desejando que o tempo realmente voltasse,
Pois sinto falta de uma metade,
Que no decorrer do dia me amasse.
Sinto um espaço escuro e vazio,
Que era preenchido por um lindo sorriso,
Mas que agora se encontra distante,
Mostrando que esse mundo se encontra partido.
Já não imagino o que o futuro reserva,
Mas espero que as promessas se cumpram,
Amor, respeito e verdades,
Não palavras,
Mas sim compromissos.

Inserida por alexsanjeri

A humanidade encontra-se em evolução contínua, e isto inclui voltar atrás, inclui enxergar além daquilo que se pode ver, e inclui pensar.
"Dessonhe" se for necessário. Sonhe novamente, e "dessonhe".
"Dessonhar" não é para qualquer um. "Dessonhar" pede coragem de admitir que aquele sonho não tem mais o porquê de ser sonhado. Então, "dessonhe", se for o caso.

Que graça teria a vida, se não fosse pelos sonhos, e "dessonhos"? Pelos amores e desamores, pelas curas e pelas dores?

Inserida por fernandasorcemarinho

Existe uma Bomba Atómica que está sendo usada todos os dias,
em todos os lugares do planeta Terra,
sem que seja preciso o pretexto da guerra:
essa Bomba Atómica chama-se:
- Desamor

Inserida por nellanjo

Hoje o dia não amanheceu.
Não lançou seus feixes de luz radiantes e nem me convidou a viver.
A aurora ainda dorme, envergonhada pela noite.
Hoje o dia não amanheceu, as trevas se prolongaram sem se incomodar com o mover do ponteiro do relógio.
A noite triunfou e se expandiu mais além das horas.
Como se arrasta o tempo, quase paralisado pela terrível dor do não poder passar!
Ai tempo, ai horas, por que te convertestes em meu verdugo?
Porque me castigas com o látigo de um momento aterrador?
Momento que se eternizou no meu olhar incrédulo e impotente.
Devia ser pecado doer assim. Deveria o tempo ter parado um minuto antes daquelas vis palavras, que arrancaram minha alma e me tiraram o fôlego de vida.

Inserida por mirian_ferreira_brito

Só, no silêncio da noite.
Não quero ninguém em minha tristesa.
As lágrimas brotam amargas e escorrem por meu rosto já molhado de tanto chorar.
Choro como criança, que não entende a maldade da vida, que não entende o porquê do não, do não pôde ser.
Haverá alegria depois de tão duro golpe? Quanto mais pode resistir o fraco coração. Mas minhas mágoas ás levei a Deus.
Deus, que não entendo e apenas aceito. E ás vezes, fora de mim, protesto e grito, com se tivesse algum domínio sobre meu futuro. E o futuro é um grande e escuro mar, que se estende diante de meus assustados olhos, suas águas turvas.
E bem lá no fundo desse mar profundo, me encontro, eu.

Inserida por mirian_ferreira_brito

PERDOE-ME VIDA URBANA.

Perdoe-me vida urbana Já sofri... Chorei por amor...
Desacreditei na humanidade sempre com pressa
Já me desmanchei ao sentir saudades...
Tantas vezes... Já amei e fui amada, também fui mal-amada.
Agora quero um tempo... Tempo para mim...
Tempo para rever meus conceitos sem que intervenha...
Com as mudanças de tempo com seus desajustes ocasionais
Retirando sonhos roubando a liberdade de viver no silêncio ao
Menos por uns segundos.
Não quero saber se estou certa ou errada no pensar de outras
Pessoas quero mergulhar nas águas límpidas dos mares imaculados.
Ver o nascer do sol ou o despontar majestoso da lua em um silêncio
Consagrado...
Voar livre como uma borboleta por entre as flores silvestres singelas
Nas suas cores variadas.
Quero conhecer o cume da montanha mais alta e, de lá deslumbrar-me
Com a vida, não esta vida que tenho com altos e baixos, mas com a beleza
Que me é dada por DEUS, que você vida não me deixa apreciar...
Ouvir incansavelmente o zumbido das abelhas.
Sua pressa incessível tira o fôlego das pessoas.
Preciso mais uma vez tentar encontrar um amor intenso...
Amor que me faça flutuar sair do chão todas as vezes que ele me tocar.
Mulher que apesar de estar neste seu curso quer muito ser feliz...
Quem sabe possa dar vazão ao fantasioso tendo frenéticos
Sonhos loucos que ainda não consegui viver que estão encravados na
Minha alma pedindo para se libertar...
Então vida para um pouco teu curso para que possamos sentir
A sutil beleza da vida.


Luly Diniz.
28/03/12.

Inserida por LulyDiniz

►Cobertas

Sei que nós não estamos bem
Sei que nós não nos cuidamos bem
Sei também que você possui alguém,
Que sou apenas um manequim dos bons costumes
Que somos apenas atores, diante as luzes
Não te culpo, tão pouco te odeio
Não te escuto, mas já tinha receio
Confesso não entender o porquê ficamos desse jeito
Fiz de tudo para proporcionar aconchego
Fiz de tudo para apimentar nossos momentos
Mas, talvez eu apenas estivesse cumprindo com o meu papel
Talvez, eu era apenas um peão, em um jogo cruel
Destinado a ser maltratado, a ser usado
Vou te contar, eu chorei, chorei muito
Foi ontem à noite, no canto do escuro
Não estou conseguindo lidar com seus abusos
Não aguento mais viver com este insulto
Mereço ser livre, feliz, enquanto você se deita junto a outro
Ficarei bem, mesmo sabendo que você não se importa
Ficarei bem, só não volte a bater minha porta,
Quando se sentir só, sem um corpo sobre suas cobertas
Esteja certa de uma coisa,
Você nunca aprenderá o que é amar uma pessoa por completa
Viva sua vida, encoberta por perfumes e pregas
Termino aqui essa minha carta, um tanto quanto incompleta
Deixo, junto a ela, o amor antes declarado a donzela
Não passou despercebido à ilusão, inimiga eterna
Boa noite, que você continue em suas orgias prediletas
Boa noite.

Inserida por AteopPensador

Ao longo da minha vida posso ter sofrido, chorado e perdoado o amor.
Perdoei-me por acreditar nas falsas aparências que me davam, um abraço queimado transformado em cinzas, que negligenciaram as montanhas feitas ao meu tamanho e as fizeram ao seu tamanho, que se sentiram inteiramente perturbados pelo simples fato de eu ser eu.
Mas ainda cá estou, sendo eu próprio, trepando as minhas montanhas e ainda acreditando no amor.

Inserida por Filipe_Couto

Quero Atravessar a Ponte

Quero atravessar a ponte e chegar do outro lado, mesmo estando com medo da sua aparência frágil e da sua altura elevada. Antes, preciso me livrar desses fardos que tenho carregado em toda minha caminhada, como a desconfiança, a falta de valores e as cicatrizes profundas ocasionadas pelos espinhos do desamor. Quero atravessar a ponte e encarar de frente os desafios que me aguardam. Se eu nunca tentar alcançar o desconhecido, nunca saberei como é...

Inserida por Ricardossouza

Não te Culpes...



O que tenho a oferecer-te?
Diz um irmão doente ao sadio:
Amizade sincera
Amor fraterno e verdadeiro
Estar pronto a ajudar-te
E à sua família, se necessário
Guardar de ti teus segredos
Com a própria vida, se preciso
Atravessar noites a cuidar-te
Quando pegar-te abandonado
Por aqueles a quem se dedicou
Nos anos de sua melhor saúde


Vá e olha-te no espelho
Não repare rugas e nem a feição
E pergunta-te, no silêncio
De sua exposta pequinês
Sou eu o filho que do céu
Meu pai vê com olhos de mel
Ou sente em mim ser qual fel?
E consolando aquele pai
Deus o abraçou em amor
E disse: “Não te culpes,
pelo que teu filho é, faz e fez
pois senhor, sou Eu O Criador!

Inserida por mucio_bruck

Quando os sonhos se perdem...



Não mais reconheço que lugar é esse
Há, dependurada na entrada, uma placa
Onde se lê: “Doce Lar”, talhada em madeira
Fora de esquadro, sem cor, meio esquecida...


Há anos, atravesso os mesmos umbrais
Daquela construção, lugar que vivo
Passo por janelas, parede trincada
Não mais reparo nos muros de minha morada


Recordo que por anos a ergui, tijolo por tijolo
Cuidei das feridas de meus braços, pernas e mãos
As chuvas, o sol, a chegada das noites, calor e frio
Passaram por mim, sem interromperem minha obra


Servi de risos, passei por vil sonhador
Mas a fé e o desejo me incentivavam
Misturei amor, querer e sonho à massa de cimento
E depois de pronta, se fez orgulho de um sentimento


No tempo passante, a vida me trouxe filhos
E com eles, alegrias, sustos, surpresas
Uns mais amorosos que outros
Outros, a vida ensinou gratidões


Ingratos também, pois no tempo nada aprenderam
Recebi carinho quando era servil e nada negava
Ganhei descortesias e desrespeitos insanos
Daqueles que não ensinei a chamar-me de pai


Hoje, os anos passados a nada me permite mudar
A idade avançada me pesa e afasta quem amo e amei
Frágil e já sem forças, não sou dono do destino meu
Me tornei vítima do que disse e do que não ensinei

Inserida por mucio_bruck

Eu sei que não estava perto de te ter por perto morena
Cantei poemas de sucesso na noite de mistério serena.

Botei palavras em um verso folha de dois versos ,dilemas.

Mas eu cheguei tão perto de te ter por perto morena

Você se foi com seu decreto noite de deserto, inserta.

Caiam lágrimas do teto, chovendo nos meus verso sinceros

Você levou a alegria a vida que eu queria contigo

Dois filhos e também dois netos, talvez até bisnetos… seriam

Será que um dia o vento volta e trás de volta, céu lindo

estrelas vão estar lá fora sorrindo pela porta, anjinho

Eu sei que não estava perto de te ter por perto morena
Cantei poemas de sucesso na noite de mistério, serena.

Botei palavras em um verso folha de dois versos, dilemas.

Eu sei que eu estava perto de te ter por perto, menina.

Inserida por isadora_mendes

Errei de ti...


Tens as chaves que acessam meu melhor
Os portões e as portas de minha candice
Recanto de um coração já descompassado
Onde vigora minha vida, tua eis morada


O que mais de mim esperavas?
Gastei meu suor, derramei meu sangue
Transbordei rios e mares de lágrimas
Inventei versos, rezas, findei terços


Me perdi no breu que em mim se deu
Caminhei sem rumo, passos trôpegos
Preso na dor atroz da ferida de uma saudade
Crucificada, maculada, mal insosso em meu eu


O que fostes minha, enfim? Namorada ausente?
Nada esperei em troca: sequer um olhar
Desses apaixonados, tomado de desejo
Trago no peito o lamento: o erro de saber amar

Inserida por mucio_bruck

Usando o amor fraterno como meio de obter lucro...


Eu estava lá
Sua camisa lavada, gola furada
Lavada em amor de mãe, a secar no varal
Depois de um traiçoeiro sucedido mal

Eu estava lá
A espera-te em prece a chegar
Em saúde sã... sobrevivente
De um tiro jamais malente

Eu estava lá
No reverso da sorte vencida
Com o peito aborbido a prantear
Sua ventura inópia do acidentar

Eu estava lá
Segurando sua mão, insone
Feliz ao som de sua voz, inda ferido
A ver-te alimentar-se a se banhar

Eu estava lá
No correr de muitas suas alegrias
Na chegada de seu primeiro Fusca
No descortinar de Beth, primeiro amar

Eu estava lá
Chamado a ajudar a salvar um bebe
Que prematura, sua filha amada precisou
De um CTI para se salvar e não a faltou

Eu estava lá
A segurar uma mão tão pequena
Assistindo convulsões e cianoses
Chorando cada parada respiratória

Não, não deixei de estar presente
A cada um dos dois meses
Que na incubadora salvadora
Via médicos a realizar milagres

Eu estava lá
Pagando contas que minhas não eram
Jamais soubestes o quanto me foram caras
Tudo era por amor, não pelas custas onerosas

Eu estava lá
Ao seu lado, mesmo que não vistes
Enfermeiro cuidando de sua dor
Irmão a orar, até você acordar

Eu ainda estou aqui e sinto dores
Todas as dores do mundo me tomam
Não o vejo ao meu lado, não mais lhe sirvo
Ser justo e ter consciência não cabem em ti

Inserida por mucio_bruck

[narinas da memória]

algumas palavras são guardadas na memória das dores. como odores

Inserida por carlos_lopes_4

Mistério...

Tinha pra mim que era doença de querer
Desconfiei que poderia ser coisa de estrada
Adolescência perdida... mulher mal chegada
Era algo importante... ou talvez, quase nada


Porque amor, não sei se havia de ser
Tudo a comovia, brisa, orvalho, flor
Até loucura, abandono e dissabor
Precisava mesmo era ter uma fé melhor


Desejava dar a ela outras retinas
Que vissem o mundo com os olhos dos anciões
Desnudassem com sã alegria e jeito de criança
Os segredos das montanhas, rios de esperança


Tentei imaginar como seria seu dia
Vestindo as mesmas vestes que o bem vestia
Naquela rua que findava em sonho e magia
Só que despida dos temores a que tudo temia


Não entendi ao certo, certa batalha
A menina disparava falas desconexas ao acaso
Cega, insana, em pagã ousadia... nunca soube
Se ela lutava contra si ou contra a própria covardia

Inserida por mucio_bruck

TUDO AINDA EXISTE

“Chegará um tempo em que aquele grande amor que por tanto tempo você alimentou, esperou, sempre quis e por fim sem reciprocidade, terá que ser adiado e liberado de sua alma, isto porque você tem que deixá-lo ir em paz pra que com isso você encontre a sua paz. Mas, por outro lado, acredite, esta lacuna que ficará na sua alma, o próprio tempo vai cuidar de preenchê-la pra que você seja realmente feliz.”

Ainda existe este céu
Aberto
De ventos levados
Uma eternidade perdida
Distante dos olhos
Infinitamente claro
Azul

Ainda existe este silêncio
Alvoroçado
De astros luzentes
Por onde vagueiam almas
Licornes voadores
Galopantes do amor
Ariscos
Pensamentos feito vento
Transformados
Amores fugidios
Sonhos e gaivotas
Libertos

Ainda existe o destino
Reservando surpresas
Um caminho extenso
Esguio
Talvez outro amor
Ancorado no tempo
Distante
Praças e avenidas
Lugares perdidos
Ilusões
Aroma de flores
Uma música suave
Longe

Ainda existe o longe
Enquanto houver vida
Existirá o longe
Este lugar que não existe
Por aonde irei sem pressa
Debaixo deste céu azul
Aberto
Infinitamente claro
Que ainda existe.

Inserida por PAULODELRIBEIRO

Quando você foi embora eu percebi que...
As estradas nem sempre levavam a algum lugar
Que os pássaros cantando de manhã iam desafinar
Que o olhar pra mim do cãozinho na rua muitas vezes era de dor
E que as flores às vezes não tinham cor
Então deixei um recado pra você...
Num olhar na janela vendo o sol ir embora
Andando na rua vazia numa noite sem lua
No trilho da estrada de ferro com andar de infinito
Num relógio parado no baú que parece que esqueceu mudar a hora.
E tempo foi passando...
E o seu rosto foi ficando difícil de sonhar
E nos dias de chuva seu abraço não veio mais me acalentar
E o seu cheiro não veio mais me lembrar
Lembrar de que amor realmente existe
E lembrar de que despedir-se não fazia parte do nosso trato
Do nosso trato de amor, do nosso trato de amar.
Mas talvez o amor seja isso:
Ter um trato de não amar
Amar totalmente,
Amar pra sempre,
Talvez, o amor bonito seja o que tem despedida
Com toda tristeza e melancolia que tem a partida
Talvez amar seja mesmo um trato
E que, como num teatro
Termine com aplausos ou lágrimas no final do ato.

Inserida por alamtombini