Poemas de Ciranda
Ah, e lá veio o vento brincar,sorrateiramente, com as rhapis da minha vizinha...
é uma ciranda muito divertida e qualquer dia desses eu entro nessa dança...
mel - ((*_*))
Ciranda
O tempo me prega peças
Tal como me estende a vida.
Corre quando o procuro
E passa quando descanso.
Na rua ouço seus passos...
Miúdos...
Que passa de casa...
Em casa...
Risadas!
O tempo me prega peças
E quando sonho que ele aperta a cigarra.
E nessa ciranda das horas,
Os ponteiros me espetam,
Como o levantar das aves.
APRENDI FAZER CIRANDA...
Aprendi fazer ciranda
Sou formado em capoeira
Jogo de barra bandeira
Adedonha na varanda.
O cordel a rima abranda
Poeta de brincadeira
Formado na bagaceira
Bem melhor do que lavanda.
Sou criança sem brinquedo
Menino falho sem medo
Rimador sem profissão
Se amo faço segredo
Nunca firmei meu enredo
Andando na contra mão.
As folhas dançam ciranda no chão.
Os galhos aplaudem a dança
Alegres como criança
Dança, folha, dança
Até que o vento se vá...
Gostaria que todos ouvissem
os sons que eu ouço aqui
Dançaríamos em ciranda
sem que eles nos vissem
Nós aqui na varanda
eles espalhados por aí...
mel - ((*_*))
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar,no ar... (...)
Hoje é sábado.
E sábado à noite é dia de...
ZIRIGUIDUM...dum...dum...
Vamos bailar
Vamos cirandar
O corpo aquece,
rebola e se mexe...
A alma flutua,
levita e rejuvenece...
mel - ((*_*))
Ciranda
No Gira...gira..gira...da vida...
Pula pipoca...
Pipoquei...
Popocar...
E vai Pipocando...
Vida que segue...
No lindo cirandar...
Friozinho amigo...
Um Quentão pra esquentar....
Vida de ciranda....
Ciranda da vida...
Vamos pro terreiro...
E Todos vamos dançar....
Poesia que impunsa...
Todo esse meu poetisar....
Carne de sol na chapa....
Barraca da comadre...
Que lindo arraiá....
Explode foguete....
Traga minha parceira...
Que com ela vou dançar....
Saudade de criança....
Tudo era.amor....
Dança portuguesa....
Um intervalo pra beijar....
A tristeza ia embora....
Cirandas com crianças....
Aliança pra bailar....
Rodopia...rodopia.....
Fazendo todos pirar....
Lembrar da infância....
Pura esperança
De um dia todos se encontrar.....
Meninada do pau de cebo....
Pra uma nota pegar....
Nem todos se atrevia...
Com medo de machucar....
Moça gira....
Gira moça....
Que a festa vai comtinuar....
Pipoca na panela...
Continuam a pular....
Brincadeira de passa mão....
Pra um beijinho ganhar....
Trança e chapéu....
Uma época pra se lembrar....
Maçã do amor....
Coisa deliciosa....
Com tanto sabor e cheirinho da flor...
Baila loira...
Baila morena....
As mulatas vem pra finalizar...
Belezas negras fazia graças....
Puro talento....
Rodopiando no tablado....
Fazia todos admirar....
Me dê os braços sinházinha....
Que pra minha casa....
Eu quero te levar...
O frio aumentou....
E é com você....
Que quero esquentar....
Autor:José Ricardo
Ciranda de roda
Ouvi segredos sobre quela moça,
dançando com sua saia rodada
uma poesia no meio da praça
girando
girando
girando
sorrindo em sua ciranda...
derramando alegorias a cada piscar de olhos e poeira a se espalhar...
confetes e fetiches rodeando os olhos que a admiravam...
para aqui e apara lá...
cochichos aqui e ali....
a boca carnuda e rosada a chamar a atenção...
borboletas, me perdoem, mas ela faz voar inspiração...
tirou o moço de barba e chapéu de palha para dançar
e ele ficou todo dengoso
quando a moça se pôs a girar...
chegou o arrasta-pé
e a moça soltou suas mãos negras e lindas...
e sem olhar para trás,
puxou a menina de cachos rosados,
que admirava seu gingado há dias e risos...
e gira
e gira
e gira
menina doida, essa menina
vira criança sonhadora
quando na ciranda se solta,
roda, roda, roda aquela moça...
passarinhos que me mordam
e me perdoem logo em seguida,
se não resisto àquela moça...
deixando a cacheada rosa, chamou aquele moço,
tirado a emburrado, com a cara de entojo,
mas todo mundo sabia que era pura mascaria, no fim das contas
e da folia, era amor que ele tinha e sofria de desgosto...
mas, meu sinhô, minino doido... disse a menina a bailar...
não se apegue, nem se solte,
dance a ciranda e rode, que a menina gosta de um xote...
só dance
sem se amarrar
porque a doida por uma ciranda
gosta mesmo é de dançar.
Ciranda
Segura a minha mão e vamos girar
Não vou te soltar
Nessa ciranda da vida
Vem ser o meu par
Gira até o mundo girar
Não deixa parar
Vem correr comigo
Com você não há perigo
Vem, abraça
Contigo tudo tem graça
Vem girar... ciranda, cirandar
CIRANDA
Noite
morna
de verão.
No sublime
azul,
estrelas
brincam
de poesia
feito
crianças
brincando
de ciranda
no terreiro
de outros
tempos!...
Na cidade grande
O concreto em festa
Numa ciranda desumana e mágica
Salvo do chão
Para abraçar o céu.
Soluça na garganta a sentença trágica
Onde o espaço é réu,
Sem culpa e sem perdão
A cidade é aberta
Mas todos fecham suas portas
Como um livro despido de razão
Onde meus versos morrem
Nas páginas que ninguém abriu.
Este é o lugar comum
Onde combatem o asfalto e o pó
E onde o amor incomoda
E é nesse mundo que nós temos um caminho a percorrer...
Vamos pisar em cinzas doídas que o vento mastigou
E o chão não engoliu
Vamos ferir os olhos tontos
Porque o sol clareou onde a luz dormiu
Vamos sangrar os lábios de beijar
Os sonhos que sonhamos juntos,
Vamos ferir os pés
Para buscar a paz
Pisando e digerindo espinhos
Vamos,
Sempre juntos ...
Pois é meu o teu caminho !!
Ciranda da vida
Ontem o sol raiou,
O dia passou.
Alguém por ai morreu,
Outro nasceu.
Ontem o dia raiou,
O sol passou.
Alguém por ai nasceu,
Outro morreu.
Ontem o sol nasceu,
O dia morreu.
Alguém por ai raiou,
Outro passou.
Há muito, meu amor nasceu,
Ontem morreu.
Um novo, em alguém, raiou,
Em outro... Passou.
A ciranda da vida
Lá vem a ciranda, ciranda do amor,
lá vem a ciranda, ciranda da dor.
Hora vem, hora vai, ciranda da paz.
A roda não para, ela segue adiante,
hora vem, hora vai, ciranda da paz.
Que criança mimada, não sai do lugar,
hora vem, hora vai, ciranda da paz.
Cantiga de Roda Ministro
Ciranda, Cirandinha
Mais ministros vão mudar
Podem dar a meia volta
Que os antigos vão voltar.
CIRANDA
Ela beijou a manhã porque ventava
E aqueceu a manhã porque aqueceria
Se fosse manhã de sol
Mas ela molhava a manhã
Ela chovia uma neblina mágica porque era primavera
E todas as primas cantariam
Se ela tivesse primas,
Uma ciranda harmonizaria a família
Se ela tivesse família
Ela só tinha o tempo, o vento, a rua
E as vezes, só as vezes...
Tinha uns sonhos esquisitos
Que guardavam o vento, o sol e a chuva
Sobre um teto bonito,
E alguém lhe penteava os cabelos
E lhe vestia um vestido azul anil
De babados bordados a bilros;
Era um sonho de um rosto bem parecido
Ou uma lembrança
Como se já tivesse sido criança
E já tivesse tido esperança...
Crianças são desígnios
A criança veste a ciranda de roda, que roda o mundo em suas tantas dimensões.
Do viver em arte de ser então liberdade é criançar...
Pelo bem viver são os destinos do mundo
Inspirado pelos sonhos de crianças existe a plenitude em verdades
Crer na possibilidade de por qualquer idade a de existir a credibilidade
Outrora na aurora de todo tempo
O mais possível é o vento
Há de ser o vento que leva as sementes e desmonta os acentos
Futuro em nove meses de uma gravidez
Criar é criança ao ser arte é ser criança ao ter liberdade é criança para que exista o amor é criança e que tudo mais é criação, para sermos a criança
Pequeninas mão que seguram as emoções do mundo
Está em tudo e faz do seu puritano olhar a penitencia
Não há ausência em ser complacência
Enxergarmos o mundo com os olhos de uma criança
A criança que brinca com as roupas de Deus
O mundo feito por crianças é um lugar melhor para o viver
Seu caminhar deixando marcas no coração
Estar criança é brincar de ciranda com o próprio criador
'CIRANDA'
Pequenas sonatas,
Nas ruas que brilham,
Claves entreabertas,
Assimetria isolada.
Fogueiras - calçadas -,
Atravessando canções,
Estrelas desnudas,
Nas noites rajadas.
Ritmos pousadas,
Ciranda rodando,
Melodia sem cheiros,
Criança - na estrada -.
Bailando camadas,
A alma em canções,
Compassos desvairados,
Dobradiças quebradas.
Borboletas nas casas,
Metamorfose sem sedas,
Voos febris,
Saudade cascata.
No peito de magma,
Procura-se poemas,
Rodas de Tremas,
Cirandas sem asas.
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