Poemas de Casa
Meu costume
Tenho um costume, que aprimorei durante a vida:
o de entrar com cuidado na casa de outra pessoa.
Observo os quadros, os enfeites.
Entro com cautela em cada cômodo...
Olho onde piso, pois pode haver algo precioso no chão.
E, cada vez que lá retorno,
conheço um pouco mais,
noto coisas novas, para mim.
E, se tenho o privilégio de adentrar no quarto principal,
aquele que guarda o seu coração,
falo baixinho e com delicadeza,
pois, somente ela, sabe o que viveu...
Dia lindo
O melhor canto do mundo
é o canto da tua alma
é o canto da tua casa
é o encanto da tua família.
Sorriso
Lembrei dos dias
em que via você saindo
com os vizinhos
enquanto eu na minha casa
cuidava do meu irmãos
até certo ponto
não me importava tanto
mas você me viu como isca
para me usa nos seus planos
me deu ideias de vida
planejamentos do futuro
iludiu minhas lágrimas
não me fazendo como um brinquedo
me assustei ao sabe
quem era você de verdade
a mulher dos meus sonhos
era apenas uma falsidade
enquanto você se divertia
sobre minhas custas
você roubava me sorriso
sim o meu sorriso
o meu sorriso
o que me custou muito
a covardia contra um cavaleiro
e muito pesado para você viver
carregando a culpa sem amor
não vale a pena chorar por você
sinta muita dor
“Mi casa su casa, seja bem-vindo”,
Eu tô sempre chegando, eu tô sempre sumindo,
Minha prioridade é a minha exigência,
Vida minha influência, eterna turbulência,
Não se preocupe você se acostuma com a ausência,
A sorte é aliada da eficiência e da competência,
Cuidado com as voltas que mundo dá,
De repente pode te mudar de lugar,
Alguns pedem para o mundo acabar,
E você se desligou e se conectou no celular,
Olhando o cotidiano lá fora eu me pergunto: Onde configura?
Essas voltas, essa vida, essa indignação, essa loucura!
Mundo para de rodar, eu quero respirar e não aparecer,
Cadê? Alguém me orienta que nesta roda gigante eu quero descer,
Razão do meu viver! Oh! Oxigênio!
Quantas vezes procurei não a lâmpada, mas o gênio!
Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.
A TRISTEZA ROUBOU MINHA RIMA
Ao chegar em casa
E ir para o banho
Olhei para o espelho
Com muita decepção.
Lancei um olhar de condenação
Para a pessoa que ali estava.
Frustração, arrependimento,
Com um profundo desgosto.
Ao entrar debaixo do chuveiro
Deixei a água cair em meu corpo
Para que talvez lavasse
Toda a tristeza, toda decepção.
Mas a água gostosa e fria
De um fim de tarde quente,
Mesmo que refrescante,
Não lava por dentro.
Mas essa mesma água,
Que não lava por dentro,
Começou a se misturar
Com as lágrimas.
Por algum tempo o pranto
Me dominou, lavou a alma,
Saiu em forma de lágrimas
Mais um pouco da dor.
E que dor! A dor da alma
Não pela ofensa de outro
Mas pela que eu causei
A tantas pessoas amadas.
Me senti um lixo, fraco
Impotente, me faltam
Palavras para dizer
O que pensei de mim.
O vazio me dominou
De tal forma, intensa,
Que as lágrimas foram
Apenas detalhes do pranto.
Detalhes imperceptíveis
Ao se misturarem com
A água do chuveiro
A molhar meu corpo fraco.
Detalhes pequenos diante
Do soluço e pranto incontrolável
Inconsolável, solitário, doloroso.
De uma alma incapaz de amar.
E enquanto escrevo
As lágrimas insistem
Em querer sair,
Mais contidas.
Mas não menos tristes
Pela impotência de um
Ser que quer ser melhor
Não pra si, mas pro outro.
12/01/2015 (18h36)
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Donde eu vim?
CAPÍTULO II
O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...
( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015
mel ((*_*))
Ontem tava aqui em casa limpando a janela da cozinha.
Resolvi começar pelo lado de fora, determinada a limpar o outro lado ao final.
Satisfeita com o resultado, entrei.
Qual foi a minha surpresa em notar que a janela dispensava o segundo passo da limpeza.
Estava tão limpinha! De ambos os lados!
Sabe lá por que raios, lembrei-me de um dizer popular acerca de "janelas sujas"...:/
É bem verdade, que o contexto em questão seria o avesso do que propõe o tal dizer..
Eu e minha mania de pensar nas coisas.
:)
(Fabi Braga, 12/01/2015)
Roupa suja se lava em casa. Aprendi isso com minha mãe: o que acontecia dentro de casa deveria ficar ali, coisas que só cabiam à nossa família saber. Cresci com esse ensinamento e sou assim até hoje. Nunca gostei de falar demais ou de ficar de "mimimi" por aí. Nunca foi o meu forte lamentar minha vida aos quatro ventos para buscar aprovação ou piedade de alguns. Nunca me identifiquei com multidões. Sempre me preservei, sempre fui na minha, e sempre procurei ter Deus como meu melhor amigo e confidente.
Certas situações acontecem com a gente não porque a vida é difícil ou as pessoas são ruins, mas sim porque nossa boca é nervosa e acaba revelando o nosso coração a quem não merecia conhecê-lo. Algumas coisas não dão certo porque confiamos demais nossos segredos e sonhos a quem, na verdade, não sorri conosco. Nem todos são merecedores da nossa confiança. Nem todos merecem nos conhecer tão profundamente, nem todos precisam saber o que há dentro da nossa casa — falo do coração, da alma, dos sentimentos, dos sonhos. Nem todos querem o nosso bem. Alguns torcem por nós, outros torcem contra.
"É impossível evitar que a poeira invista contra os móveis de uma casa. Se, contudo, ninguém se dispuser a acabar com ela, a poeira cobrirá tudo. Brilho e beleza logo desaparecerão. É assim com os móveis. É assim nos relacionamentos."
(Fabi Braga, 20.01.2015)
"Juntinho de Ti"
Delicia...
Você me inspira casa vez mais.
Me perco nos devaneios.
Em delírios e pensamentos.
A rima não sai.
O pensar não vai.
E alto o teu nome clamo.
E tudo o que ouço... é eu te amo.
E essas palavras ecoam,
Em meu quarto.
Enquanto o meu coração e mi'alma voam.
Para bem juntinho de ti.
(Vieira)
antes de morar em alguém
certifique-se de que a casa está vazia
para você não acabar se abrigando
em um coração ocupado
Na estrada
à caminho de casa,
caminho sobre o meio fio,
me equilibrando,
assim como na corda bamba
do teu amor.
Bonitinha, vem cá, deixa eu te falar uma coisa. Vem mas deixa as desculpas em casa, que elas não colam e eu já não engulo mais!
Olha, garota, vai ser feliz! Assim mesmo, na lata! Vai ser feliz sua boba, pois a vida passa!
Larga a mão de querer ser a santa de barro e cai na gandaia, encurta a saia, ajeita o decote e sacode! Sacode essa poeira, esses quadris e vai tratar de ser feliz!
Não dá mais pra te ver tão triste... Se a felicidade é uma conquista, conquiste!
Vai que a vida tá te esperando lá fora. Não deixa ela ir embora! Vai enquanto houver tempo. Mete o nariz até onde não for chamada e se te condenarem por isso, dá risada!
Vai lá... Força na peruca e atitude, que Deus ajuda com saúde!
A janela das flores...
Janela das flores, dos sonhos,
da casa das fadas, do paraíso.
Janela de um coração repleto de luz
que envia para o mundo,
desejos de paz, de amor, de perdão.
Janela da alma serena
que enxerga o universo
tão diverso, como parte
de um eterno aprendizado.
Janela da meditação,
da descoberta de si mesmo.
Janela da contemplação,
da oração, da gratidão.
by/erotildes vittoria
" Fim de tarde"
O sol se vai a lua vem vindo para casa vai entrando todos os amigos, alguns choram e dizem.
Mãe ta cedo deixa eu ficar mais um pouquinho, mas pedem com um jeitinho e a mãe responde.
Só mais cinco minutinhos.
O filho agradece. Amo-te mãe de montinho as lembranças ficaram.
De nossos amigos de infância que o destino algum dia separar com tanta ignorância
Que eu falarei como eu queria voltar a ser criança.
Ela fica boladona quando eu saio de casa
É que quando eu tô na rua meu relógio atrasa
Uma dose de Whisky parece que dá asa
Vontade de ir pra casa parece que vaza
O amanhã será muito melhor que o ontem!
Hoje em dia muitos pensam em ter uma casa, casar, ter filhos e esquecem do futuro do nosso planeta, esquecem que daqui seis anos o planeta estará em 2.021 e até pode nem existir água ou até nós, ou ninguém estar mais aqui.
Então eu acho que as pessoas deveriam pensar menos em bens materiais e começar a pensar mais em suas vidas e como vão estar daqui uns anos...
É por isso que depende de nós o que o mundo vai ser amanhã, se o céu ainda vai ter o sol e a noite o luar com as estrelas pelo are se as novas gerações vão nos alegrar.
Agora mais do que nunca o planeta pede socorro, pede que os seres humanos parem de poluir a mãe natureza, parem de matar uns aos outros e comecem a olhar ao redor e ver que toda essa guerra entre a humanidade não vai dar em nada, ninguém vai sair feliz e nem em paz.
Então todos nós temos que ter paciência para que cada um faça sua parte.Por que “Só existe dois dias em que o homem não pode fazer nada pelo mundo e por sua vida ontem e amanhã”.
Que esse texto sirva de moral para você que não da valor para nada que a vida te ofereceu ou te oferece ainda, corra antes que possa ser tarde de mais!!!
O Sol vem chegando devagar
Ilumina a casa ao meu redor
Primeiro os rodapés,
A calha e finalmente o corredor
Nesta manhã de calor
Quase nada se move
Faz tempo que não chove
E nem ao menos venta
E ao longo do dia
Pelo amor de Deus
Como esse Sol esquenta
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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