Poemas de Cão
o tempo
um dia do sim,um dia do não,um dia pra mim,um dia de cão,um dia livre,outro não,a palavra amor não expressa o que vem do coração.tudo fora,tudo agora,os ponteiros do relogio enlouquecem quando se diz:haverá um outro dia amanhã!
Olha a bola que corre,
Na igreja o sino bate.
Cão que late,
Chora e grita o menininho.
Bate o sino da igreja.
É o sino pequenino...
Chora menino de rua vadio,
num natal tão triste e tão só.
Papai Noel...
do céu, esqueceu de ti.
Papai do céu...
Noel esqueceu de mim.
Óh pai no céu, esqueceu de nós!
Tristeza que bate neste natal tão vazio.
Vi que o menininho vadio de rua, SOU EU.
Se não existisse amor!
O que eu diria pra lua?
Sou eterno sonhador.
Sou cão sem dono na rua.
Poeta por natureza.
Apaixonado, escravo teu.
Vivo sem tua beleza.
Mulher deste sonho meu.
Sou criança sem destino.
O paraíso sem flor.
Hoje homem, mais menino.
Sentindo tamanha dor.
E olhando para o espaço.
Perguntando sempre a DEUS.
Porque tirou do meu braço.
A mulher que ELE me deu.
Se não existisse amor.
O que diria eu pra lua?
Eis um eterno sonhador.
Um cão sem dono a andar na rua..
♥ Você quє ficαrá pαrα sєmprє no mєu corαção,
pєlo simplєs fαto dє tєr cruzαdo minhα vidα
є tєr pєrmαnєcido nєlα. ♥
Infiiniitoo
pq єtєrnO єh mto poucO!
Hai-Kais (vários)
SONO
O latir do cão
Com o ranger das dobradiças
Dormir? Ilusão!...
GORDURA
Gordura real:
Trocou seu lindo cofrinho
Por banco central.
PUTZGRILA...
Com imensa dor,
Não significa o mesmo
Que computador.
(Ao mestre Millor Fernandes)
DODÓI
Se bebe demais,
Se precisa do cigarro,
Teremos só ais!...
INSEGURO
Grande idiota:
Prefere ficar com os machos,
A beijar cocotas.
TOCATA
Martelo o teclado,
E busco a composição:
Sai desafinado.
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UM CÃO EM MEU PESADELO
Pelas ruas eu vi abandonado
Um cão abstrato e zangado
Do lado um jovem desamparado
Olhando para o animal perigoso
Correu pela calçada soando
Atravessou na frente dos carros
Do lado viu outro animal
Não teve jeito, logo passou mal
As forças acabaram no sinal
Sobre duas cabeças perigosas ficou
Correndo deu de frente ao hospital e parou
Logo ali ele entrou
Der-repente inúmeros cães o abordou
Após três segundos, do pesadelo retornou.
Aqui e agora é nosso dia de júbilo!
*
Quem mostra a outra face e um cão covarde!
*
Eu sou o meu próprio redendor.
*
Os abençoados são os que tem uma mente poderosa.
“O sol bateu na janela da sala e iluminou o pequeno apartamento onde vivia com seu pequeno cão, Harry. O outro lado do sofá permanecia quente desde a noite anterior. Olhou para as próprias mãos, ainda podia vê-las desesperadas pelo calor dele, descabelando-o e empurrando-o contra si mesma, sentiu, por um breve instante, a frieza dele percorrendo sua espinha. Talvez não fosse assim tão tarde.
Levantou, passou um café. As costas doíam, os pés formigavam e as mãos tremiam de frio. Vestia uma blusa de pijama e a roupa íntima. O frio congelava-lhe os ossos, mas pouco se importava. A única sensação incômoda daquela manhã eram as mãos vazias e trêmulas e a falta de companhia.
“A pior coisa entre nós é essa sua insuportável mania de ir embora de manhã.”
Largou a xícara na pia. Se dirigiu então, cabisbaixa, ao banheiro. Aquele dia não teria fim.”
“Sabia que mentia para si mesmo ao dizer que ela precisava dele. Na verdade era o próprio que não era capaz de sobreviver mais de um dia sem ela. Se sentia mal por isso, Livia era jovem. Deveria ter amigos, sair, conhecer novos rapazes… Ódio. Era o sentimento que se apoderava dele ao imaginar sua pequena rodeada de outros jovens, deixando-se levar pelas tentações da juventude atual. Livia, jogando porcarias para dentro do próprio corpo indefeso… Não seria capaz de perdoar qualquer ser pensante que fizesse com que ela chegasse perto de qualquer substância ilícita. Era capaz de matar.
Não queria pensar nisso. Fechou os olhos e mentalizou a imagem que tanto desejava ver. Parou. Os pensamentos que floresceram no carro ainda lhe perturbavam. Respirou. Encarava a porta. Sorriu para o olho mágico, que parecia estranhamente azul. Estendeu os braços. A porta se abriu.”
No meu mundo não há silêncio, mas o silêncio do cão talvez para sonhar com a felicidade e enxergar a realidade de uma forma irresponsável;
Não quero justificar minhas decisões, pois nunca tive muitas escolhas e se eu caio no que não deveria foi por que a sedução transpassou minhas defesas;
A sinfonia da vida é a maravilha do que se há com a verdade, certificando o que realmente se torna maravilhoso a si próprio;
Mas enquanto Deus não voltar
A mentira irá continuar
Falsidade é solta nesse mundo cão
É muita mentira
Dói alma e dói o coração.
Final
Aconteceu,
A água escorreu,
O lírio morreu
O cão adormeceu.
Acabou,
O sono da noite
A festa na boate,
E a erva do mate.
Encerrou,
O canto do galo
O miado do gato,
A orquestra do maestro.
Ao fim chegou,
Aquele parágrafo
Os comprimidos do calmante
E, esta poesia.
O Outro Bicho
Sem destino certo, caminhava pelas ruas como um cão farejando alimento. Eu estava faminto.
Se batia à porta das pessoas, a hostilidade das donas e seus maridos causava-me medo. Minha presença provocava-lhes repugnância.
Sequer podia transitar nas calçadas frente a restaurantes sem ser vigiado ou humilhado por seguranças. Mendigos prejudicam a reputação do comércio, diziam.
Minha esperança era revirar o lixo nas lixeiras de restaurantes e, quando encontrava algo comestível, lançava-o goela abaixo sem me importar com o cheiro e o gosto desagradável.
Aquela manhã tornei-me objeto de curiosidade de um garoto, provavelmente em seus seis anos de idade. Enquanto investigava o lixo de um restaurante ao lado da escola, pelo pátio, um menino olhava-me fixamente. Estava atônito pelo espanto de perceber um homem sujo e tão magro se misturando ao lixo e dele comendo voraz.
O garoto não dizia palavra alguma. Apenas encarava-me com seus olhos insistentes que, por um momento pareceu-me gritar: “não coma isso. É lixo!” Senti-me envergonhado.
O sinal da escola tocou anunciando o término do recreio.
Lacrimaram meus olhos em ver aquele menino, meu Deus, livre de qualquer preconceito, na inocência de sua vida, com as mãozinhas trêmulas me oferecer da sua lancheira para comer.
Eu ri
Ri muito,com seu abandono.
Parecia cão sem dono
latindo pra todos
esperando migalhas
chamando atenção.
Ri demais,com suas palavras
sempre tão falsas
se fazendo de santa
enquanto o fogo do inferno
queimava seus pés.
Ri que apesar das tentativas
do seu poder de desânimo
nem mesmo se dedicando
quase todos seus dias
conseguiu tirar
o sorriso de min.
Ri muito com vontade de chorar
de tanto que ri,porque nada está perdido
você perdeu o juizo
e mostrou que a maldade por um tempo
abate mas so prejudica
se você permitir.
E eu me permito ao riso
de ver você tentando mexer comigo
mesmo sabendo que no fundo
ainda quer ser eu.
Pobre cão.
O meu mundo tinha que ser asssim.
O meu olhar no teu olhar.
Você junto de mim.
Sempre a mim amar.
Passar o tempo falando de amor.
Dormir nos teus braços morena.
Sentir do teu corpo o calor.
Não sentir sozinho na cena
Mas minha vida não é assim.
É um mundo de sonhos e ilusão.
Não sei o que será de mim.
Apaixonado, sofrendo e deprezado.
Pobre cão!
Parece que você não gosta tanto
assim de mim
Me sinto um cão sem dono
nesse abandono, cadê você aqui
Encontre em seu coraÇão motivos
para amar.
Não deixe a doÇura escapar de sua vida,
Amar é curar-se das agonias desnecessárias.
que o homem precisa pra ser feliz?
Nada... Primeiro é que ele sobreviva com esse salário de cão e que o governo lhe dê esmola achando que ele é o Deus, o melhor!
Cansei da sandice, desrespeito com o proprietário chamado Homem.
Visão do cão
Beleza enganosa
Uma calma nervosa
Doçura de uma língua venenosa
Falso perfume de uma rosa
Sensibilidade de uma pele rochosa
Discórdia e incerteza de uma proza
Insistência intolerável de um não
falsa alegria de sofrer
Indesejável visão do cão
Fraqueza do olhar que não ver
Cegueira infernal do coração.
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