Poemas de amor para namorado
Eu te amo.
Não como nos romances idealizados,
mas sim na realidade.
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.
Obrigada por fazer parte da minha vida
Fazer parte do que eu sou hoje
Obrigada por ser meu primeiro
primeiro amigo de uma vida nova
primeiro beijo atrapalhado
primeiro riso apaixonado
aquele ódio que caminha ao lado.
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.
Obrigada pelas discussões
Pelo tempo que perdi sonhando
Com a vida que podia ser
Obrigada por me arrancar da casca de mim
que me prendia a uma pessoa,
um ser Eu que por me conhecer demais
já me corrompia
Você me fez sair
sair pra mim
sair pra você
enfim, viver
me fez descobrir que
o anjo é bom
mas sem o demônio
ele não tem razão
para existir
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.
Obrigada pela sorte,
sorte de ser você
sorte por ser eu
eu e você
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.
Obrigada por me fazer queimar
num fogo que arde sem se ver
Obrigada por fazer ser perfeito
por se importar
Obrigada por não desistir
Apesar dos milhares de nãos
ditos em todas as inseguranças
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.
Obrigada pelo depois
por querer continuar
Obrigada pela ilusão do pra sempre
Mas o pra sempre
sempre se vai
então
Eu te amo porque sim e por muitas razões
Obrigada.
Amo-te ! Lisboa.
...das colinas de Lisboa
vejo a lua beijando o mar
O Tejo conta as lendas num silêncio
...um barco corre solto, a navegar
No cais um poeta, canta e chora um fado triste
com ciúmes da lua, se torna tão bravio o mar
... enquanto a brisa namora aquela princesa de rara beleza, no seu castelo de areia, a encantar...
Das colinas de Lisboa
Onde o sol se põe, me faz sonhar
uma gaivota paira num silêncio
num imenso firmamento a voar
Nos trilhos a vida passa sem sentir essa magia
enquanto toda uma cidade se prepara para sonhar...
ouvindo o sino das tuas rústicas catedrais
a entoar um canto, de amor e paz.
Amo-te! Lisboa.
Ai quem me dera, na primavera, poder te abraçar!
No Algarve dos sonhos, regar natureza
Nos campos do Alentejo, aventurar.
De aço, são meus amores
Açores, epopeias ! Vou contar para o mundo tua beleza
sem par.
Ao serrar das estrelas
a noite me trás os montes
no frio se aquece a Madeira, uma ilha no mar
Vejo alegre e cantante
O fadista de outrora, tão presente agora,
a te enamorar
Até o Porto eu navego
nas tuas caravelas, que fizeram a história
e novos mundos brotar
Tua juventude renasce, minha querida Lisboa
a cruzar novos mares, a novos rumos tomar
... sem caravelas ! pois hoje, já é nova era
e o futuro de espera numa nave estelar
E o meu coração, continua sendo um Tejo
a desaguar nas estrelas, por entre serras e montes
beijando os teus céus e o teu mar.
Amo-te ! Lisboa.
DILEMA
Se eu não te amo
Por que perto de ti
Eu encontro tanta paz
E me sinto tão completo?
Se eu não te amo
Por que em meus sonhos
Faz-se presente e em meus planos
De futuro feliz és fundamental?
Se eu não te amo
Por que vejo sua face
Estampadas nas paisagens
Nas noites de lua cheia?
Se eu não te amo
Por que entristeço e desespero
Quando estou lúcido e percebo
Que posso nunca estar de fato com você?
Se eu não te amo
Por que eu não sei mais o que escrevo
Perco-me até ao escrever um poema
Que mais parece um dilema.
Eu odeio quando você me olha e dou risada sem pensar
Eu odeio quando você me chama para conversar
Eu não sei o que fazer
Não tem ninguém aqui pra me impedir de te escrever
Outra mensagem pra me fazer entender
Que eu te odeio tanto porque gosto de você
Eu nunca acreditei que era mesmo pra valer
Eu nunca admiti que me importava com você
Agora tanto faz, não quero mais me esconder
Eu odeio dar conselhos que voce nem vai usar
Eu odeio quando voce fala dela e eu finjo não ligar
Eu odeio ver você com alguém que não tem nada a ver
Eu odeio ela ser tão sem graça
E você nem perceber
Eu não sei o que fazer
Vai acordar num dia e perceber
Que mesmo sendo um pouco estranha do meu jeito
Eu tentei te convencer
Que hoje eu acredito que é mesmo pra valer
Confesso, eu admito, que me importo com você
Agora tanto faz, não quero mais me esconder
Estou falando na sua frente que eu te odeio
Por gostar tanto assim de você
SINO DA MEIA-NOITE
Eu quero impregnar a tua pele
Moldá-la como uma artesã
Mas sou apenas uma pobre poeta
Às vezes triste com tua ausência
Outras vezes melancólica como as cotovias
Que voam entre sombras e suspiros
Gotas de orvalho de sentimentos
De abraços nostálgicos em chamas
Que consomem o meu sangue
Talvez um limbo da vida e da morte
Estou farta da minha louca loucura
Bússola de uma trepadeira invisível
Onde pulas o meu muro quente
Para alcançar o santuário dos meus seios
E as flores do meu jardim secreto
Vento refluxo das ondas da almofada
Para escrever um sonho no coração
A andorinha procura um ninho nas ondas
Da tua boca no beijar do teu silêncio em sal
Janela da nossa cama, vejo a lua, o vento chegar
Carícias de mel, como se de uma fragrância se tratasse
Beijo da nossa cumplicidade no tocar do sino a meia-noite.
Eu amo como se fosse verdade,
Num mundo de mentiras;
Como um bêbado da noite, na sobriedade da manhã;
Como um adolescente entusiasmado, por razões senis;
Amo como um inocente condenado à forca,
Que mesmo assim, ainda crê na Justiça!
Amo como se fosse luz, na mais completa escuridão;
Como se fosse partida, no trem da volta!
Amo como se fosse vida, no seio da morte;
Como se fosse pra sempre,
Desesperadamente pra já!
Vida com vinho...
Com linhas
No caminhar constante
Na espera do instante
Cores completas
Seguindo-se as setas
Desenha-se o caminho
Cujo fim não adivinho.
Mas, brindemos
Com vinho!
LONGE DE TI
Já não conheço o meu rosto
Já não conheço o teu rosto
Não quero morrer longe de ti
E tu não morras longe de mim.
AMAR, SONHAR E VIVER
Quero sorrir, amar, viver
Porque não tenho tudo, mas
Não me falta nada, sinto-me
Amada e sei viver, dos meus
Poemas que guardo, do cheiro
Do café, das manhãs doces
Da terra molhada, depois da chuva
Das ruas desertas de madrugada.
Das noites em que o silêncio tem
O tom de um poema feliz e triste
De amor, as horas que envelhecem
Ganham pó, ganham asas, ganham
sorrisos e eu e tu no silêncio de mãos
Dadas, só um resto de amor e paixão
Que ninguém sabe que existe ou existiu
..........Sinto falta de tudo, de nada.
"A minha boca segue o instinto
Como o mar doce e salgado
Dos teus lábios, onde saboreio
(...) o teu doce despertar "
No dia dos NAMORADOS você não precisa
de um moleque que te deu um beijo na boca,
e colocou R$ 7,00 Sete Reais de créditos em seu celular, e acha que pode jogar algo em sua cara por isso.
Você precisa de alguém que lhe respeite, que lhe dê atenção, carinho, afeto, que converse com você sobre o seu dia, sua vida, seus sonhos e seus planos. E talvez há quem pense "Quer conversar que procure um psicólogo." Não, ela não precisa de um psicólogo, e sim de alguém que há ame de verdade. E que seja capaz de entendê-la, e que no final das contas, possa dividir sonhos e conquistas, e quem sabe as perdas ou algumas lágrimas.
Ela precisa de muito mais que um namorado e sim
de alguém na qual ela possa contar a cada momento.
Que no final de tudo, lhe presenteie não por obrigação mas apenas com uma simples intenção, ver o seu sorriso e nada mais...
"SILÊNCIO MANSO"
Silêncio agudo da espada de ferro
Cresce, cresce, sobe e suspende-nos
Palavras que rebentam a nossa solidão
As fragas partem-se às inconformadas arestas
Recordações, esperanças do grito que se desvanece
Queremos gritar as mentiras desbocadas no silêncio
O mundo está em chamas e só vejo fogo na imensa ruína.
Aflito pranto rasga o peito com o sombrio véu, dor acerba.
Cruel, pungente suspiro que no peito encerra do celeste roubo
Cala-te, voz maldita que me grita nos dias de tempestade
Mundo soberbo, extraviei-me no tempo do pensamento
Já não ouvem nem falam, estão dispersos dos vivos ou mortos
Visões diferentes, perverso, inocente, no cálice persigo um tempo
Pés descalços na inquietude das madrugadas, que ficarei só
Escreverei a minha melancolia em versos que deixarei na tua ausência
Chegar de mansinho sem quebrar a tua solidão, que também é e será a minha.
"JANELA"
Num espaço repleto de sonhos
Ficaram apenas os espinhos
As sementes ficaram por plantar
Vistas de uma janela velha
Imagens difusas de um vidro partido
Um mundo de lembranças apagadas
Memórias escritas no silêncio presente
Tempo parado, porta fechada.
No arrependimento há descanso e paz
Já fomos líricos e talvez loucos
Nesta loucura rendo-me à lucidez
Retrato perfeito de um encontro no deserto
Onde as lembranças são como palavras esquecidas
Não basta abrir a janela, a porta
É preciso abrir o coração, a alma para vermos o sol
Lágrimas espontâneas de um sonho sem espaço.
"OLHOS"
Porque dormem
Choram
Os meus olhos
Procurei os teus junto ao mar
Esperei junto à areia
Que me encontrasses a chorar
De saudade, sem medo
Maresia doce
Bravas ondas
Escrevi na areia
Esperei que lesses
Mas as ondas apagaram o que escrevi
O que tu nunca irás ler
Embalsamei as minhas lágrimas
Morri um pouco talvez
Tira-me o fôlego
Com uma a frase de amor
Porque choram os meus olhos
Se eu encontrei os teus junto ao mar.
"CORAÇÃO TRANSPARENTE"
Uma palavra inventada.
Cheias de bolinhas de sabão
Num barquinho feito de papel.
De rosas, versos de um sorriso tímido.
Ao som das gotas que caiam no chão
Ruídos de um coração colado no outro.
Saudade do que poderia ter sido e não foi
De mãos vazias, crispadas, boca vincada
Abrem as portas adormecidas, voam as cortinas
Baixam as vozes das janelas esquecidas do quarto
Jamais existirias se nunca te tivesse pressentido
Mesmo que faltasse horas, minutos dos dias vividos
Esgotados nas vagas sentidas de nosso desejo
Desci a rua sem obstáculos, sem malas, sem vagas
Palavra do despojamento da simplicidade mais erma
Delírios secretos da tua boca, do teu beijo desejável
Coração transparente de se perder nos versos, nas palavras
Resistirei à tentação da luz, onde nos teus olhos eu perdi-me
Onde vi o sonho, o silêncio, a beleza do canto silencioso do vento.
"RASGAR"
A felicidade é um sorriso
Quando me envias orquídeas
É o rasgar de alegria
As palavras que me dizes
Se a paixão é uma troca
Ou uma entrega louca
Talvez só os sábios saibam ou não
Nós só queremos sacudir
Os lençóis com nossos corpos.
Um pedaço de nós corteja a lua
E nunca perde a direção.
No final, um escreve um poema
O outro, o próprio silêncio.
"TRAIÇÃO"
Traição palavras fortes
Palavras ligadas, desligadas
Manipuladas de uma história.
Inventada que tenta tantas vezes
Destruir uma história de amor
Palavras cheias de vida, de dor
Faca de dois gumes, soltas ao vento
Que mata as palavras de amor
Furiosas, vida leve que queima as quimeras
Predominantes no jardim de um amor.
Chama injusta dos seus sonhos
Como um ser falso e infiel
O amor nunca morre, nem pode matar
Alto preço de centenas de facas de bronze
Navalha que foi a rainha de um coração
Uma flor mais desejada, sofrendo um desgosto.
"AMAR-TE SABE BEM"
Sabe bem amar-te
É bom deitar-me ao teu lado
Sabe bem olhar-te.
É bom ter-te na minha vida
Sabe bem apreciar-te
Amar-te sabe bem
É muito bom dormir contigo.
Sabe tão bem tocar-te.
É sempre boa a tua presença.
É bom ter o teu carinho
Sabe bem o pequeno almoço contigo
É bom sentir o teu abraço
Amar-te sabe bem
Sabe tão bem abraçar-te
É muito bom sentir o teu toque
Sabe bem deitar-me no teu ombro
É tão boa a nossa cumplicidade
Como é bom amar-te
É muito bom viver na tua companhia
Amar-te sabe bem.
É bom sentir o bater do teu coração
Afinal amar-te sabe bem.
SUSSURRO NA ALMA
As únicas palavras que agora consigo-te dizer
É.............."Amo-te meu amor".....
Sussurro na tua alma, com a voz adormecia.
Molhada com a água salgada do teu corpo.
Acordo com a tua voz ressonante nos meus ouvidos.
Amar-te por entre o cerrar dos meus olhos.
Acordo a tentar encontrar em ti
A cumplicidade da nossa paixão.
Casco de um navio enterrado numa praia deserta
Onde ainda agora batizei com o teu nome
São lascas de exígua felicidade, eu sei
Mas este respirar sufocante que me acorda hoje
Faz-me acreditar no que sinto por ti
Sussurro na tua alma, com a voz adormecida
As únicas palavras que eu consigo-te dizer é, meu amor.
ARTE DA ESCRITA
Escrever é uma expressão humana
Sobre aquilo que nunca se teve
E talvez, sobre o que nunca se terá
É manipular, influenciar e modificar
Escrever é explorar a magia
Manifestada em fantásticas descrições
Uma forma de esquizofrenia
Que é aceite socialmente.
É um resignar-se ao mundo ilusório
Onde invade a realidade.
Escrever é viver
É sentir a liberdade tantas vezes desejada
Sonhar com ou sem violação da própria vida.
É uma forma de falar sem ser interrompido.
Onde as palavras, as letras, tantas vezes
Ganham vida própria, uma vez que são impressas
Escrevendo descreve-se enquanto arte
Afinal escrever é emprestar as nossas mãos
Para que os nossos sonhos possam falar em liberdade.
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