Poemas com Rimas de minha Rua
Anjo-Homem
Dentro de mim mora um anjo que não sabe voar, vive a caminhar pela rua da saudade em busca do seu amor;
Dentro de mim mora um anjo que dorme de dia e fica acordado à noite, está sempre a espreitar sob a luz do luar os casais apaixonados;
Dentro de mim mora um anjo que só quer amar, mas não sabe onde o encontrar, pois sua amada alçou voo e ele não sabe voar;
Dentro de mim existe um anjo que não quer ser mais anjo, simplesmente deseja ser Homem para poder amar.
Dentro de mim mora um Homem que deseja ser anjo para para poder voar e dos céus sua amada poder encontrar.
"Hoje amor"
Hoje…
... e sempre.
Eu irei passar…
… pela rua do amor.
Do amor que quero.
Do amor que privo.
Do amor dos sonhos.
Do amor…
... que realmente eu desejo.
Hoje…
… e sempre.
Eu cantarei em versos.
Eu darei gargalhadas intensas.
Eu contarei histórias.
Eu gritarei para o mundo…
… que o meu mundo é você.
Hoje…
… e sempre.
Eu irei distribuir sorrisos.
Eu irei falar palavras sutis.
Eu irei me banhar…
…. num beijo gostoso do meu amor.
Eu irei amor.
Com você…
… sempre com você amor.
Admilson
25/11/2019
Absoluto Tu
Pela ponte, pelo rio,
pelo trem, pela rua.
Pela casa, pelo quarto,
pelo país, pela lua.
Por tudo e em tudo
está a inquietude do mudo
querer-te. Teu sufocante som
vocal a embalar
minha alma fragmentada. Com
graciosidade, meu descanso ponha-te a cantar.
Não bebo água,
não como cenoura.
Não respiro nem guardo mágoa
porque tu é tudo que guardo. Agoura
alma, tu te tornou minha fonte vital.
Venha, vá. Volte para cá.
Fuja! Fique! Faça-me chique:
cubra-me com carinho, caso
queira descansar. Dormir, despertar.
Morrer e voltar.
De ti, nunca me verei livre
visto que tu estás em tudo
e meu coração é teu lar-veludo.
Sorriso
Passeando pela rua
Lembro-me de pensar em algo que me faz me sentir mais vivo,
Mais feliz quem sabe,
Mais animado em fazer qualquer coisa,
Lembro que o pensamento que me veio a mente, era muito belo..
Sei que um dia terei a sorte de ver ele diante de mim,
Não sei qual será minha reação ao ver,
Pois, sei que é tudo que quero neste momento.
Mas sei de uma coisa ficarei em um estado de euforia,
Como se o mundo parasse por alguns segundos,
Quando eu ver seu sorriso sei que minha vida voltará a fazer sentido,
Será como ver uma das maravilhas do mundo,
E será perfeito.
Seu sorriso
Eu estava andando pela rua e vi um brilho vindo do céu,
Na luz das estrelas,
Pude ver com clareza,
Seu sorriso iluminando o céu.
Acha mesmo que se eles tivessem opção de moradia e lazer iriam fazer uma festa numa rua na favela?
A necessidade do jovem de interação e relacionamento falaram mais alto que o bom senso dos que estão de fora e vem aquilo como perigoso. Mas se eles tivessem opção de lazer e diversão a historia seria diferente!
Esses que morreram pisoteados são sim vítimas da sociedade. Não eram bandidos. Não saíram a noite para roubar e sim se divertir e paquerar. Como pobre vc sabe muito bem o quão escassas são nossas alternativas de diversão. Sem lugar melhor para ir foram para um baile funk na favela e lá morreram como animais pisoteados por uma massa desesperada e em fuga.
O texto passou de 3 linhas. Leia mesmo assim. Questões complexas não podem ser debatidas com um simples meme.
Na terra que já não ando
Na rua que já não brinco
A vida que está findando
O fim que já está vindo.
E eu vivo fugindo
Driblando a desesperança
Encontro a quem vem sorrindo
A encontrar-me durante a dança.
MANHÃS
Amanhece,como é bonita pelas manhãs a rua,
o silêncio, o ar puro o mato úmido do orvalho,
que ali ainda continua.
Em breve crianças correrão por ela, finda o silêncio
e começa a vida, a brincadeira, a meninada.
Anoitece.namorados virão, e eu à espreita em seu portão
convido-te para comigo vires, tu sorris,e em breve junto estás.
Seremos nós agora, a vida dessa rua,que com o passar das horas,
logo irá adormecer.
Até um outro amanhã que virá tão logo, a noite vá embora.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
"Andando"
E andando…
… pela rua da alegria!
Eu encontrei o teu sorriso.
Eu encontrei o teu olhar.
Eu encontrei!
Um mundo de sonhos…
… para nunca ser esquecido.
E quando eu andei…
... pela rua da saudade!
Eu!...
… não olhei mais para trás.
Eu!...
... não perguntei por mais nada.
Eu!
Me tranquei dentro de mim…
… num silêncio imensurável.
E andando…
... pela rua do destino!
Novamente eu vi você.
Novamente eu ganhei vida.
Novamente…
… eu me joguei para você.
Admilson
13/12/2019
Às vezes estou na rua,
No campo em qualquer lugar
E paro pra perguntar,
A mim mesmo: quem sou eu?
De onde vim? Pra onde vou?
Porque é que aqui estou,
Qual é o meu paradeiro?
Sufocado neste esmo,
Eu respondo pra mim mesmo:
Ah! Eu sou um BRASILEIRO.
Nunca saiu à rua, sem esticar os lençóis à cama
com a precisão de quem faz as manhãs todos os dias,
de quem dá um jeito à vida, antes de se pôr a trabalhar.
Uma cama bem feita vale bem um verso terminado,
sem o desperdício das palavras que não rimam.
Há que resgatar o gesto repetido, dia a dia,
como quem cumpre a métrica precisa do poema;
uma cama desfeita e ao desalinho é um sítio perigoso
para deixar o corpo a descansar, lugar de roturas, ligamentos
um passo em falso, tropeçado sem cuidado,
e podemos dar um mau jeito
ao coração.
Passo na rua e olho para ver se te vejo.
Andavas sempre a distribuir um pedacinho de conversa. Aqui e ali... Eras uma faladora nata.
Conquistavas com o teu olhar meigo e palavras alegres todos os que te ouviam.
Sempre sorridente e de coração aberto partilhava vivências com as tuas companheiras....
Agora a rua ficou mais triste, as tuas amigas mais prostradas... Perdeu o brilho do teu olhar.... A estrada perdeu as pegadas que carinhosamente ias deixando.
O vazio e a saudade vão apertando, deixando uma mágoa inexplicável...
A idade não perdoa, mas a vida não tem idade..
As tuas lindas flores já sentem a tua falta.... Tenho de lhes dizer que agora cuidas delas do outro lado... Mas cuidarás sempre....
Porque continuas a fazer o que te fazia feliz....
Até um dia....
Em Apocalipse 21:21 diz:
A rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente.
E em 1 João 4:8 diz:
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
Ou seja, Deus pisa naquilo que o homem mais valoriza e É aquilo que o homem mais despreza.
O Ser humano corre em sentido oposto, contrário a Deus
Seres humanos
Caminhando normalmente pela rua, vê-se pessoas por todos os lados. Elas não olham pro seu rosto, não sentem suas dores. Elas têm problemas maiores: seus próprios temores.
As pessoas não são iguais por fora, tampouco no íntimo. Mas são, exceto, iguais nas necessidades: elas precisam de contato social, pelo menos algumas; necessitam alimentar-se, igual qualquer outro ser vivo; têm suas necessidades fisiológicas; e estão vulneráveis à depressão e solidão.
Apesar disto, o ser humano tende a querer ser superior a seus congêneres.
Despreza seus semelhantes por pura ignorância. Sacrifica seus irmãos por sórdida ganância. Muitos estão mergulhados num mar de hipocrisias, e acabam afogando-se em suas próprias mentiras.
Competir faz parte da natureza humana. Disputam entre si para ocupar um lugar de destaque. Competem entre quem presta o melhor serviço. Competem desde pequenos espermatozóides numa corrida em direção ao útero, a reis em busca de novos territórios.
O homem quis voar como as aves, então inventou o avião. Desejou planar na água como os patos, então o barco fez. Sonhava está submergido às águas como os peixes, então criou o submarino, sobretudo, tornou-se mergulhador. Que inveja o homem deve ter dos patos, pois eles estão equipados para tudo isso, apesar de imperfeitamente. O homem tenta ser o mais categórico possível, mas vive em busca da felicidade. O pato é desastrado, no entanto, é feliz.
Para você que vai pra rua
Como em um dia comum
Fazendo aglomeração
Não toma cuidado algum
Você que anda por aí
Sem nenhuma necessidade
Terror, tristeza e maldade
É o que vai descobrir
Deitado e asfixiado
No corredor de um hospital
Lembrando que muitas vezes
Pôde evitar esse mal
Por tudo que já foi dito
O que mais me comove
É ver você negligênciar
A covid19..
Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.
Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.
A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.
Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!
Quero Andar
de mãos dadas
Com a Felicidade.
No campo,
Na rua,
Na praia,
por toda cidade.
E o sorriso teu?!
Ah! A mais bela imagem...
Um Paraíso meu
é Contemplar, sim,
toda sua Preciosidade.
E, de repente ela acordou. Estava assustada, um pouco atordoada, tentando entender o que passou. Ruas pavimentadas, iluminadas e bem planejadas davam o tom. Achava estranho mas, estranhamente, dentro da sua mente aquilo tudo parecia ser algo bom. Como se fosse intuição ou algum dom.
No café que frequentava viu Seu Firmino, um conhecido pai-de-santo, se aconselhando com um rabino.
Continuou sua caminhada, mas, por todo lugar que passava, estranhava e se perguntava: " Que será que foi o ocorrido?" Tá tudo estranho, no lugar indevido.
Nem os veículos se engarrafam como antes. Por quê? Me sinto coadjuvante, quase uma meliante. Por que ninguém me nota, ninguém me aborda- se perguntava incessantemente.
Percorria quilômetros buscando respostas mas a cada passo só acumulava mais dúvida e agonia.
Num lapso rompante se lembrou do telefone, vou ligar pra uma amiga, ela poderá me salvar, ou melhor, me explicar - como é que tudo está bagunçado - mas está tudo em seu lugar.
A decepção foi imensa quando percebeu que, naquela calça larga, nem bolso havia.
Alucinações e desespero começaram a tomar conta quando, numa praça em frente a igreja avistou pessoas dançando, cheias de cores e brilho.
Fez o que não tinha feito até então. Se olhar. Se surpreendeu quando se viu, banhada em cores vivas e borradas por todo rosto, corpo e cabelo. Foi tomada por um misto de leveza e estranheza, num ritmo estranhamente familiar.
Uma música alta invadia seus poros.Tentava se comunicar, mas aquele som estava sempre um tom acima e as pessoas apenas sorriam, cantavam e dançavam. Sua voz sequer chegava.
Percebeu que nem tudo tem resposta. Ou, não a que busca.
Não pertencia mais àquele mundo de outrora. Tudo tinha mudado.
Deixou o som levar e permaneceu ali. Nem se lembra mais do que teve de deixar para trás.
Pois o que lhe restava eram apenas cores e músicas….Nada mais.
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