Poemas com Rimas de minha Rua

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Na minha concepção, ter Paz é sentir-se mais Leve!
Como conseguir isso?
Através da "limpeza" de pensamentos, sentimentos e atitudes. Ter/praticar ações que deixe-me em Paz!
Estar Serena, sem medo, culpa ou qualquer sentimento que incomode-me.
Sentir-se Purificada! Sem máculas, manchas ...De cabeça erguida!

Medo

Medo de ver a polícia estacionar à minha porta.
Medo de dormir à noite.
Medo de não dormir.
Medo de que o passado desperte.
Medo de que o presente alce voo.
Medo do telefone que toca no silêncio da noite.
Medo de tempestades elétricas.
Medo da faxineira que tem uma pinta no queixo!
Medo de cães que supostamente não mordem.
Medo da ansiedade!
Medo de ter que identificar o corpo de um amigo morto.
Medo de ficar sem dinheiro.
Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá acreditar nisso.
Medo de perfis psicológicos.
Medo de me atrasar e medo de ser o primeiro a chegar.
Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes.
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta culpado.
Medo de ter que morar com a minha mãe em sua velhice, e na minha.
Medo da confusão.
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz.
Medo de acordar e ver que você partiu.
Medo de não amar e medo de não amar o bastante.
Medo de que o que amo se prove letal para aqueles que amo.
Medo da morte.
Medo de viver demais.
Medo da morte.
Já disse isso.

Ó Deus, obrigada, por mais um dia de vida, nesse inferno, que minha alma está vivendo...
Obrigada, por todas minhas decisões imbecis...
Obrigada, por todas as perdas que eu tive esse ano...
Obrigada, por todas minhas decepções...
Aliás, eu não posso te culpa, pois é livre arbítrio... As escolhas foram minhas, exclusivamente minha...
Eu que escolhi, que todas, aquelas pessoas quebrassem meu coração!!!... Em vários pedacinhos...
A escolha foi minha, em deixar, eu ser aprisionada, por pessoas, que eu achava,que me amavam...
A escolha, também foi minha, em me deixar guiar, por pessoas, que diziam que me amavam...
A escolha, também foi minha, em deixar, minha alma ser corrompida, por pessoas, que diziam palavras bonitas, e enganava, meu coração...
Eu peço muito obrigada, por esse ano, em que eu passei...
Estou feliz?... Acredite, quando eu falo, isso para mim é uma pergunta, será que estou feliz mesmo?...
Por minhas decisões imbecis, por minhas palavras carinhosas, para pessoas que não merecem...
Mas, deixa, eu sei é livre arbítrio e eu me destruir, me aprisionei e me corrompi ao fazer essas escolhas...
Obrigada...

Para 2019 dispensei muitas coisas que estavam no caminho, atrapalhando minha caminhada, deixei muito fardo para trás, não quero promessas que serão quebradas, não quero pessoas que ficam de espectadores, nem aqueles amigos que somem na hora em que precisamos.
2018 não foi um ano fácil, mas como todos os outros anos, serviu para o meu crescimento, agradeço a Deus por ter respondido as minhas orações e me mostrado que muita coisa precisaria mudar, pois as prioridades estavam invertidas.
A cada dia temos a oportunidade de nos renovar, não precisamos esperar um novo ano entrar, nem a próxima segunda, ou a próxima semana, ou o próximo mês... temos a chance de ser o que quisermos ser.
Hoje sou uma pessoa muito melhor do que fui a minha vida inteira, porque aprendi a não me deixar em segundo por ninguém, aprendi a não renunciar os sinais que o meu corpo e minha mente dão, aprendi que não devo deixar nada a frente dos meus sonhos, porque se eu não fizer isso por mim, ngm mais fará.
Isso faz tão bem pra alma da gente, que desejo que cada um de vocês possam parar um segundo e pensar e repensar naquilo que está engavetado, mas que vc não passa um dia sem pensar, ou naquela chama que se acende no coração quando você pensa na coisa.
Não importa se vc chama de sonho, meta, objetivo, lute para realizar aquilo que você não passar um segundo sem pensar. E seja feliz, porque com certeza será.

Sou como um gato e você um rato
Sou um caçador e você é minha caça
Hoje eu te caço e amanhã não haverá caçada

Desmontei minha árvore de Natal.
Guardei minhas guirlandas.
Abracei o Papai Noel.
Embalei em meus braços o menino Jesus.
Coloquei de volta nas caixas,
as cores,as luzes e os símbolos .
Deixando em meu coração,
Mais uma lembrança de luz.
A casa volta ao habitual,
mas com algo a mais.
É um novo ano que se inicia,
e que seja de paz.
Que os sonhos se realizem,
que a gente sempre se queira bem.
E que o amor permaneça
sem ter que olhar a quem.
Que possamos ser melhores,
Com empatia sem igual.
Pois mesmo guardando tudo,
todo dia é dia de Jesus do Natal!

Alguns anos mais tarde a morte tornaria o objeto da minha contemplação constante, o pensamento a que eu dedicava todas as minhas forças do meu espírito que não eram absorvidas pelo Estado. E quem diz morte, diz também o mundo MISTERIOSO ao qual talvez tenhamos acesso através dela. Depois de tantas reflexões e experiências por vezes condenáveis, ignoro ainda o que se passa do outro lado dessa cortina NEGRA. Mas a noite Síria representa minha parte consciente de IMORTALIDADE.



(Trecho selecionado - "Memórias de Adriano" - copiado a punho)

Brilha estrelinha.

Brilha, brilha estrelinha
Daqui te chamo de minha
Me cura doutorinha de minha alma.
Brilha brilha estrelinha
Que te amo mais ainda
Mesmo que de tão longe
Pareça tão pequeninha.
Aqui sou meteoro preso a cratera
Um dia desses me inflamo e vou
Contigo flutuar no espaço.
Brilha , brilha estrelinha
Brilha amada minha
Trás luz, te enxerga em meus olhos;
Espelho teu amor eterno meu.
Brilha, brilha, brilha...

Me orgulho de minha vida inteira. Quer fazer igual? Siga duas regras:

1- Não faça TUDO por AMOR
2- Faça TUDO com AMOR

Na beira da lua...


Supero com a força de minha raça
As cicatrizes e feridas que trago nas mãos
Restadas da lida diária de meu destino
Ais sofridos ecoam dos meus dias de menina


Mas, meu sustento vem do canavial
A paga é parca, mas é a que tenho
Mas a noite sempre me socorre
Me entrega a lua que semeei grama


É nela onde solto minha imaginação
Aqui, não cabem imites: corro e brinco
Sorrio e admiro uma estrelinha a piscar
Me ajeito na beira e descanso a pescar

Minha terra, richiamo

Ah! Quem há de gabar, recordação impotente e escrava
O que o presente diz, o que a saudade escreve?
- Cutucas, sangras, pregadas nas lembranças, e, em breve
Olhas, desfeito em espanto, o que te encantava...

Passou, andou, e é num veloz turbilhão, a ilusão forjava;
Ilusões. Um dia na inocência, hoje já não mais serve,
A forma, e a realidade espessa, a lembrança leve,
De pureza, canduras, numa quimera que voava...

Quem a prosa achará pra poetar o conteúdo?
Ai! Quem há de falar as saudades infinitas
Do ontem? e as ruas que omitem e agiganta?

E o suspiro muda! e o olhar surdo! o andar mudo!
E as poesias de outrora que nunca foram ditas?
Se calam nas recordações, e morrem na garganta...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de janeiro, 2019
Araguari, Triângulo Mineiro.
Paráfrase Olavo Bilac

Divagando.....
Sobre a minha vida
Sobre o que se passa em torno dela
Sobre o que me rodeia
Analisando o tempo
Escutando o bater dos segundos
Saboreio o calor e o estalar da lenha a arder
Acompanhado o desfazer da mesma
Reflexão sobre o que me rodeia
Serei feliz....
Não serei???
Apenas vivo o dia a dia, desfeita neste mundo que eu queria mudar,mas e difícil,sendo sozinha contra tudo e contra todos
Assim deposito uma fé interior
Algo que me motiva
Algo que me faz pensar que o amanhã será diferente
Algo que a sorte virá ao meu alcance
Assim......respiro......
(Adonis silva)01-2019)®

A entrega eterna pertence a Deus.
Temos que nos entregar toda manhã de joelhos.
A minha comunhão de hoje, não serve para amanhã.
O amanhã não é certo que existirá, existe sempre só o hoje.
E hoje, eu tenho que renovar a minha aliança com o Senhor.
A entrega tem que ser diária, pois o resgate é eterno!

Na minha vida NADA veio fácil,o que era pra ser ficou.
O que veio por vir se foi....
O que foi de verdade,mas teve que ir deixou saudades...
Nem sempre depois da tempestade vem a bonança.As vezes demora um pouquinho.
Nem sempre a brisa é leve....
Meus sonhos são QUASE sempre impossíveis,
Mas pra quem é SONHADOR e não DESISTE nunca!
O impossível é apenas um detalhe.

E para a minha equipe de vencedores eu digo:
Assino em baixo e dou assistência a todo este trabalho de inovação e motivação.
Iremos escrever nosso legado em sucesso com as cinzas do medo do fracasso.
Pois não esperamos acontecer, nós fazemos acontecer!

Foi ele a única pessoa que conseguiu tirar o meu chão quando reaparece em minha vida.
Ele foi a minha primeira paixão e eu a dele na juventude.

Não aconteceu nada e depois de anos que tudo mudou.

Feliz com inocência fui revê-lo e sem esperar eu provei o gosto do meu grande erro.

Bem que eu sabia de todo os trâmites, mas mesmo assim fiquei alí com ele e fui embora.

Nossa como foi bom e o mesmo me dizia ele.

A aflição e o medo dava voltas em meus pensamentos.

Mesmo assim me aqueci nos braços dele e aceitei os carinhos que me oferecia.

Um ano se passou e ele foi mudado e se dependendo até que sumiu.

A dor invadiu e deixei ele me roubar um pedaço meu.

Tudo aconteceu em minha vida e não conseguia me desligar dele.

Me fortaleci mesmo incompleta e logo senti que poderia aparecer novamente.

Apareceu ele dizendo que a saudade estava apertando e me pediu perdão por ter sumido sem dizer uma palavra.

Que compreenderia se eu não quisesse perdoá-lo e que era para saber o quanto ainda tinha a minha imagem marcada no coração.

Depois do perdão ficamos bem um com o outro e trocamos palavras lindas.

Não sei o que acontecia que sumia e voltava anualmente.

Eu esperava com esperança e perdoava mesmo ciente que iria embora.

Lutava constantemente com uma dor que me invadia e cansava.

Quando conseguia viver sem ele em meu coração era a hora que voltava pedindo perdão e com saudades.

Ele voltou e a minha felicidade me trouxe.

Vou recebê-lo novamente e dessa vez sem me chocar tanto com o sumiço.
Aguardarei, pois ele sempre volta no mesmo dia e no mesmo mês.

Pode vir minha paixão que lidarei o mundo para receber o que tens pra mim.

Se some e volta deve realmente existir algo entre nós dois que vai além do que imaginamos.

A porta vai estar aberta para receber e me despedir

OS PRATOS DE VOVÓ

A minha avó guardava, com alegria,
muitos pratos, lindíssimos, de louça
que ganhou de presente, quando moça,
e que esperava usar – quem sabe? – um dia.

Mas a vida passando tão insossa
e nada de importante acontecia
e ninguém pra jantar aparecia
que compensasse abrir o guarda-louça.

Vovó morreu. Dos pratos coloridos
que hoje estão quebrados e perdidos
ela jamais usou sequer um só.

Assim também meus sonhos, tão guardados,
terão, por nunca serem realizados,
o mesmo fim dos pratos de vovó.

A marca que eu quero deixar no mundo, é o amor.
Se nada levarei desta terra, que a minha passagem seja de luz.
Por onde eu passar, a semente do amor esteja brotada, e
os frutos sejam espalhados, e novamente plantados, e frutificados.

Dentro da minha belíssima caixa de concreto e aço, sentado em minha caixa de madeira e espuma, percebo que é necessário pensar fora da caixa.
Faço linhas com a caneta traçando objetivos para o futuro, noto que há traços seus por todas as partes, preciso apagá-los.
Enquanto rodo com o carro pela cidade, os ponteiros rodam no relógio. Preciso parar de rodar minhas lembranças, buscando rememorar em que ponto você saiu pela tangente.
Na estrada, vejo as curvas do seu corpo. Reduzo para evitar acidentes. Eventualmente, deparo-me com a realidade, e voo em direção ao relento - entrego meu corpo as estrelas, que me fitam fixamente.
Deitado em uma mesa de metal, lembro como eram duros e frios os seus toques. A polícia afirma que perdi o controle ao avistar o seu sorriso. Na autópsia, o legista encontra um coração imenso e esfacelado, um estômago cheio de borboletas, e mãos que desenham poesia - Causa Mortis: ilusão.
No enterro, preferi manter os olhos fechados, havia muita dor por todo lugar. Optei pelo silêncio, pois não encontrei palavras para tal momento. Então, deixei-me.

MOTIM

No fundo da minha poesia, clamor
E ouço apertos e queixas sangradas
Milhões de aspirações sepultadas
Imaginações submergidas na dor

Às vezes, um vazio, palavras caladas
Mas, de repente, um tumulto estertor
Rangendo dentro do peito a compor
Devaneios, desdando ilusões atadas

Cortejos, motins: uivos e ácido luto
No castigado papel... broto e renovo
Em fermentação, dum estro bruto...

E há na intuição, de que me comovo
E no coro da inspiração que escuto
A magia do espírito num versar novo!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2019, final
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

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