Poemas Bonitos

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São as tintas dos olhos
que dão as cores ao mundo.
Com elas, pintamos sonhos
e fatos nunca vividos.

Os olhos fazem os sonhos
com a matéria do visto
do não-visto e do imprevisto.

Não chore as flores que murcharam:
elas já cumpriram seu papel.
Reverencie as flores que florescem,
porque, na sua essência,
elas são as mesmas flores
que morreram.

A solidão procurada.
A solidão consentida.
A solidão imposta
e aberta como ferida.
A solidão com tantos.
A solidão sem ninguém .
A solidão, companhia
para o mal e para o bem.
A solidão que estimula.
A solidão que amofina.
A solidão construção.
A solidão só ruína.

...Cicatrizes ficam,
Mas a força de reação é maior.
Que venha o recomeço para minha nova estrutura INABALÁVEL!!!

Vida de bombeiro

Quando a multidão assustada desce correndo as escadas, um grupo inexplicavelmente corre no sentido contrário. São os bombeiros levando consigo a esperança, a força, a fibra, a honra e o amor. Além do peso dos equipamentos, uma história milenar é carregada em seus ombros, uma história feita de conquistas, de dignidade, de abnegação. Quando Deus parece ser a última solução, eis que surge aquele que talvez nada mais possa fazer, mas sua presença será vista na eternidade de quem precisou partir. É possível que em algumas vezes não parta sozinho, levará consigo aquele que estendeu a mão pela última vez. Mas o bombeiro continuará subindo vários degraus, mesmo depois que as escadas se acabarem, mesmo depois que o prédio estiver terminado, ainda assim haverá as escadas que os
levarão ao merecido encontro de Deus.

O sol de fim de tarde pouco aquece.
Em tudo sopra uma saudade fria.

Recolho os sonhos e recolho os fatos:
todos serão iguais no anoitecer.

Aprendemos a morrer
quando o dormir é profundo
e não há sonhos lembrados.
Na insônia, a vida resiste.

Existe a vaidade de ter, mas também a vaidade de dar e de gastar.
A vaidade é a auto-satisfação que decorre da presunção de que se é admirado.
A modéstia ostensiva nada mais é do que a vaidade disfarçada.

Parabéns Querida Mãe

O que seria do mundo sem sua perfeição?
Não existem jardins sem flores,
Nem mesmo noites sem estrelas
Impossível, então, imaginar a vida sem sua beleza
Nos teus olhos vejo a força,
Nos teus sorrisos a esperança
Nos teus braços sinto a alegria de ser tua eterna criança

Hoje completa 50 anos,
De conquistas, alegrias e dor...
Que o menino Jesus te abençoe e te guarde com seu manto sagrado de amor
Ensinaste-me junto ao meu pai
O que é ter respeito, humildade e valor
E que nunca poderia deixar de ser quem eu sou
Parabéns para você, nesta data divina
Muitas felicidades e muitos anos de vida
Obrigada por tudo mãe
E agradeço a Deus em ser sua filha.

Pascásio Custódio da Costa e a Empada de Aratu: Um Patrimônio Vivo


Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe em 2021, a empada de aratu do povoado Terra Caída, em Indiaroba, transcende o sabor para tornar-se um símbolo de identidade e memória coletiva. Seu guardião é Pascásio Custódio da Costa, conhecido como "Mestre Pascásio", que há mais de meio século dedica sua vida a essa iguaria que hoje atrai turistas e fortalece a economia local.


O que muitos não veem, porém, é que essa tradição vai além da cozinha: envolve o trabalho silencioso das catadoras de aratu, mulheres que mantêm viva a técnica artesanal de coleta e preparo do crustáceo, transmitida entre gerações. É delas que nasce o catado minucioso, base não só da famosa empada, mas também de pratos como a moqueca defumada na palha de bananeira, outra joia da culinária local.


Essa rede de saberes — Pascásio, as catadoras e a comunidade de Terra Caída — compõe um ciclo cultural raro, onde gastronomia, memória e pertencimento se entrelaçam. Mais do que um prato, a empada de aratu é um eco do passado que insiste em permanecer no presente, como testemunho vivo da força e do orgulho de um povo.

Apegar-se ao conhecimento é o mesmo que se apegar às coisas.
Todo apego, seja de que natureza for, é uma prisão.
Quem não é livre do que sabe, não pode aprender sempre.
Sábio não é aquele que se imobiliza no seu vasto saber, mas aquele que é capaz de renunciar a tudo o que sabe para saber mais.

Escrever é uma forma
de deixar a nossa alma
preservada nas palavras,
no corpo de cada livro,
fazendo parte da mente
das pessoas que nos lêem.

Quem escreve, clona a alma.

O máximo de liberdade
ocorre na solidão.
A liberdade menor
é partilhada com os outros.
Mas, sem eles, de que serve
a máxima liberdade
estéril da solidão?

Cansei de brincar,
Cansei de ser enganado,
Cansei de mentiras, e de fingir que nelas acreditava,
Cansei de te ligar,
Cansei de correr atrás,
Cansei de me preocupar,
Cansei de tentar, de tentar te entender
Cansei de ter que esperar,
Cansei de fingir,
Cansei de mentir,
Cansei de aceitar,
Cansei de me cansar,
E agora me cansei de você '-'

O tempo nem sempre apaga
as nódoas do já vivido,
principalmente o sofrido
e as fundas marcas do amado.

Mais fiel que a nossa sombra
é a nossa solidão.
Jamais nos perde de vista
no meio da multidão.

É a nossa alma gêmea?
É o nosso anjo da guarda?
O xifópago invisível?

Ninguém viu a solidão
que nasceu quando nascemos.

Em cada homem que morre,
morre a gêmea solidão.

O mundo é feito por nós.
Nós somos os nós do mundo
e em tudo estamos atados.
O eu sem nós não existe.
A morte é o eu desatado.

Em uma conversa de pensadores...

Charles Chaplin diz: "A única coisa tão inevitável quanto a morte é a vida."

"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existem." responde Oscar Wilde.

Eu os observando, na minha modesta sabedoria lhes digo: "Não! Tudo é apenas uma questão de escolha."

O passado tem muitas portas
e, nele, nos perdemos muitas vezes,
sem encontrar a porta do presente.

Falas tanto de tua dor.
Queres ficar bom ou cultivar a dor?

A dor valorizada se transforma em vício.

Parece paradoxal, mas o cultivo da dor pode ser uma forma de preencher o tempo vazio.

Quem tem muito o que fazer, não tem tempo disponível para dedicar-se à dor.
Afinal, a dor nunca é boa companhia.