Poemas Anjos de Pijama Matilde Rosa Araujo
Meu mundo não é azul.
Nem cor-de-rosa.
Ele tem vida,
sentimento
e saudade da outrora.
Há defeitos.
Ajustes.
Começos,
tropeços e recomeços.
Tita
Olhos negros como a noite,
Uma rosa bem vivida,
Teu nome ao certo,
Raramente alguém sabia.
Mas como de costume,
Todos chamavam a de Tita,
Carregando muita fé,
Era assim que ela seguia.
Bondosa, e humilde é assim que será lembrada,
Até no dia de hoje,
Que em uma estrela foi transformada
Cebola
Rosa que faz chorar
choro não doído
choro não irado
choro ardido
choro disfarçado
entregando o sabor
temperando o cozido.
Choro que é prova de amor.
Linda Flor
Da rosa nasci
Com espinhos cresci
Machucar aprendi
Sonhar desisti
Para o mundo sorri
Aproximar-me aprendi
Os espinhos tirei, quando uma linda flor me tornei.
VENTRE MATERNO DA ROSA
(08.03.2019).
Senhora minha!
Amada de todas as horas.
Sois mãe e mulher!
Cujo manto sagrado nos envolve.
Rainha da paz e do amor!
Coração intenso para abraçar,
Todos os filhos e filhas nesta terra,
Sempre sorrindo de maneira profunda.
Ao som da Ave-Maria!
Ensinas o caminho a Jesus Cristo,
E a viver como ele viveu,
Sonhar de forma que ele sonhou.
Ó Virgem Santíssima!
Ventre materno da rosa.
Enviamos-te flores do campo,
Para que possas acolhe-las em si.
Da importância da vida
Do olhar...
Do sorrisos ...
Do jeito do ser és para mim a beleza da rosa no jardim florido.. ao sempre e infinito amor sem fim ...
Dedicatória Rebeca Lourenço
Em um canto
Em um canto, te sentas.
A rosa ganha, exibes.
Teu sorriso prende, encanta.
Em um canto, encanto há,
só tu não percebes.
Roldão Aires
Membro Honorário da Aclac
Membro Honorário da A.L.B- São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B - votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Rosa diamante
Um vazio deixaste
Desde que partiste
Rosa diamante
Meus olhos choram
E as lágrimas criaram
Um rio onde navego
Toda vez que sinto a tua falta
A Rosa do Deserto chega e se vai sem alardes.
Não atraí muitas abelhas.
Não se defende com espinhos.
Nem morre despetalada.
Mas, nos encanta com sua simplicidade de flor...
rosas vermelhas são violetas
na violência apenas rosas...
no fetiche apenas rosas purpuras
rosas são rosas mundo cor de rosa,
vinte e oito dias de agonia
sobre a escuridão
sentimentos ardis
na ilusão do tardio instante
sua voz aperfeiçoada por uma maquina...
Vento rosa
Como um sopro você surgiu
Tão sútil como o toque de uma luva
Mas como um tornado você partiu
Deixando apenas mais rastros e chuva
Fecho os meus olhos e só vejo vento rosa
Pink, lilás, roxo e rosa
Era o que escorria por teus ombros, rosa
E aquilo que só consigo sentir: Vento rosa
Como a brisa fria do mar
Você me levou para outros ares
Em que eu sentia que poderia amar
Porém, para vc, fui apenas um malabares
Caminho pelos teus rastros
Olho para você, vento rosa
E sinto saudades de seus abraços
Será que sigo nesta estrada para nossa prosa ?
Sigo perdido neste espaço
E novamente me vejo neste banco mágico
Neste pequeno pedaço
Sem sonho, sem vento rosa e com ferimento hemorrágico
Para onde devo ir ?
Pink, lilás, roxo e rosa
Para algum canto eu vou me difundir
Em algum pedaço você aparecerá, vento rosa
Uma rosa branca, para minha Rosa negra
Poderia escolher qualquer uma rosa, poderia ser...
Poderia ser uma rosa vermelha, para manifestar todo meu amor e paixão;
Ou talvez uma rosa rosa, para mostrar o quão grato sou por ti ter; quiçá uma rosa laranja para denunciar o meu desejo e entusiasmo;
Ou ainda rosa verde, para discordar que a esperança é a última a morrer, porque a minha está viva;
Pensando melhor escolheria uma azul, pelo menos assim o mundo saberia que alcancei o impossível!
Mas eu preferi uma branca, para dizer que estou em paz, escolhi uma branca para elucidar a vernaculidade do amor;
Escolhi uma branca para dizer que sou inocente mesmo te amando de forma propositada;
Escolhi uma branca porque é a expressão mais clara e pura da simplicidade.
Escolhi uma branca para avisar que me rendi... que essa rosa branca, representa a nossa União, minha Rosa negra
A última rosa
É com amor
Que dou a ti
A última rosa do jardim
Dedico a você a ultima gota de sangue que pulsa em minhas veias
Meu ultimo sorriso
Minha ultima esperança
Meu último devaneio
Minha última lágrima
O meu afeto já tão usado
Meu sorriso já tão falso
Meus braços velhos e cansados
Que costumava segurar-te junto ao meu corpo
Que acenava à você com ternura
Que colhia rosas e presenteava as rosas com o que havia de melhor no mundo
Você
Era por você
Que eu costumava perder-me em suspiros só de lembrar-te
Que provocava em meu corpo uma confusão que nem sei
Que me fazia o homem mais feliz do mundo
Era em você que
Meus cabelos enrolados
Enrolavam-se entre seus dedos
E eram seus
E como tudo que há, um dia vai-se, perde-se
Perdeu-me
Perdeu-me em um piscar de olhos
Perdeu-me como folhas ao vento
Perdeu-me como água se perde em meio ao solo seco
Rachou e partiu em mil pedaços
Secou
E acabou
Acabou-se porque você não cuidou das flores, eu disse para colocá-las em um jarro com água
Acabou-se porque você não cultivou meu sorriso
Acabou-se porque meu corpo já te repudiava
Acabou-se porque você não soube ser
Não há sentido
Porém quem sou eu para questionar o sentido das coisas
Quem sou eu para depois de tudo que aconteceu
Ter coragem de falar de amor
Escrever de maneira tão tola minhas decepções
Os motivos
Você os conhece
De maneira alguma, temos outra chance
Entretanto
Apesar de tudo
Vim lhe trazer, a última rosa do meu jardim
uma rosa para uma flor
tal beleza é singular
num momento espetacular,
num sonho será,
realmente uma ilusão que me apaixonei,
de fato ardo pensamento,
tardio amor que espero somente a morte
num lindo bailado de fúria e gloria,
seria tudo ponto final.
mas... sois imagem no paraíso,
ou um demônio assombra meus pesadelos,
então divulgo sentimentos pois que desejo,
entre dia e a noite nos braços da solidão,
te vejo no clamor do destino sou sem amor,
pura virtude que desconheço,
sonso teor do vazio o ainda o tenho,
fulgor desprendido amor eterno...
compaixão de momento...
fruto de reguei com tanto amor...
o deserto avançou nas vozes vazias
que tanto desejei...
por assim o querer desvendou o Armagedom,
purpura em meros momentos que lhe quis amar.
sob o som do devaneio se delicia num instante
num repente a sinto e no outro a desejo....
cala me em silencio no algoz displicente,
atenho por um instante, nunca será o bastante
pois então é isso o fim do prologo de uma paixão paranoica
viver por viver até a morte os separe...
os diga o que seria perfeito num amor que tão somente amar...
no desespero a morte seria uma desculpa para deixar de ti amar...
O brilho dos seus olhos
Do mar faz me lebrar
O cheiro de uma rosa
De te faz me recordar
A cor dos seus cabelos
Do sol faz me memorar
Para onde olho
O teu rosto consigo enxergar
Um legado de formosura:
Há uma rosa linda,
no meio do meu jardim.
Mesmo que você
não acredite, um dia
ela sorriu pra mim.
Rosa encantadora,
de beleza natural.
És bela e formosa,
de perfume sem igual.
Pétalas aveludada,
que atraí todos olhares.
Ao vê-la deixa apaixonado,
leve pássaro ao pousar.
Borboletas não se cansam,
de na rosa rodopiar.
Joaninhas fazem filas,
para da rosa, o perfume levar.
A minha rosa vermelha,
mais parece poesia.
Pois carrega em cada pétala,
um amor, que é sua sina.
Linda rosa formosa,
desabroche no meu peito.
Faz o amor renascer
e a felicidade grudar de jeito.
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/10/2019 às 21:00 horas
Manter créditos a autora original #Andrea_Domingues
Outubro Rosa.
Prevenção do Câncer de Mama.
No jardim da vida você é a flor, neste campo sereno há visitas do beija-flor.
Suas mamas suas rosas que com suas mãos nos banhos deve beijar, sem receio, num toque em flor.
Esteja presente, faça o toque para evitar a dor, não deixe que por falta de tempo tenha que podar ou cortar esta linda flor.
Não importa sua idade, comece cedo, não passe pelo tempo, ensine-se, ensine suas filhas, suas irmãs, sua mãe, ensine todas as mulheres a sua volta, a fazer este toque de amor.
Suas mamas, suas rosas no toque do beija-flor, sem receios, sem tabus, na presença e no calor de amar-se mais um dia neste toque de amor!
Areia
Quero adormecer numa rosa,
abraçada numa abelha.
Quero escrever poesia, cansei de prosa.
Já desfiz a viscosa teia.
Meu corpo é minúsculo.
Tenho mãos preenchidas por grãos
de pólen e vazias de pulso,
por isso o busco nessa composição.
Meu corpo é grão de areia,
sou aquele farelo numa praia cheia
que compõe a vista feia
onde as ondas do mar se baseiam.
Adentro a onda sonora,
este é o Agora dum Outrora
que se faz eterno na caminhada
amarela ácida e docemente azulada.
A campanha Outubro Rosa
Previne o câncer de mama,
Que em mulher acomete muito
E que mata vinte mil
Por ano só no Brasil;
Fazer a mamografia
Não só quando desconfia
Salva a vida feminil.
Uma rosa é uma rosa,
de uma beleza caprichosa...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
do poema "Uma Rosa"
