Poemas Amor que Rima
Vou começar a improvisar,
minha rima é potente
tu não vais agüentar.
Fico parvo quando começas a falar
não etendo qual é a tua,
quem és tu para julgar
se ainda vives no mundo da lua.
Finjo que acredito para evitar de me enervar,
deixa de ser mentiroso e para de te gavar.
Quem és tu moço para criticar,
por isso levanta-te cedo
e vai mas é trabalhar.
Peso morto
Pasto sem gado
Tesouro sem ouro
Vida Severina
Nem tudo é rima.
Beleza sem nobreza
Destreza na tristeza
Palavra sem certeza
Completa pequeneza.
Criado nem sempre é mudo
Guarda-sol que guarda a chuva
Molha mas não inunda
Não tem lógica, barafunda.
Pobreza eterna
Olhos profundos
Observação deletéria
Sentimento imundo.
Ave que não voa
Cigarro apagado
Bebida sem álcool
Superficialidade no palco.
Grito rouco
Pele e osso
Noite esquecida
Regateando a vida.
Realidade
Da rima pra palavra
Felicidade,
Mas, é uma pena que as palavras
possuí significados
opostos. 😔💭
Nada
Nada de pensamento, no momento,
Nada de costas, ou apostas,
Nada de rima, puro movimento,
Nada de ritmo, melodia,
Nada de alegria, só poesia
Nem se compara
Nenhuma letra, palavra, verso, rima ou poesia,
nada absolutamente, nada se compara:
ao seu real cheiro, doce temperado,
seu beijo, quente e molhado,
de sabor agridoce, entumecido,
verdadeiro toque suave, aveludado,
corpo único, suado, esculpido, emoldurado,
adorável sorriso, meigo, lindo e florido.
Pois são só imaginações, ligeiras zombarias,
leves escárnios, finos linho tecidos,
as mais toscas imitações, da mais pura perfeição,
de eucê minha perdição.
ANAcróstico
Antes da palavra
Nasce o verso
Anda, corre, pula, fala e
Cantarola
A
Rima
Ode composta
Lindamente
Imanente ressoa de forma
Natural como
Ana Carolina
Poeta, quando te livrares
da ilusão arcaica da rima
saberás compreender
o enigma que Ariadne,
a musa de Apolo
te soprar...
....então serás capaz
de alcançar uma obra-prima...
Sou verso sem rima
Que tenta se expressar
Sou música e melodia
Tentando te encantar
Sou estrada sem destino
Que percorre sem saber
Um sonho a realizar
Lutando para acontecer
Sou alma solitária
Em busca de um abrigo
Sou coração que procura
Um abraço de um amigo
Sou pequena em imensidão
Destemido em força e voz
Sou a poeira que dança no caos
Facho de luz, aquarela azul-lilás
#A_Dor_De_Um_Poeta
Hoje nenhuma rima
Rima com a terminação de Alguma rima
Estou tentar buscar uma explicação
Para explicar o vazio que sinto no meu coração
Mas a vida é como a lei da atração
Pós nem tudo nela tem explicação
Fecho os olhos para não ver a realidade
Mas Oque adianta fechar os olhos e viver na falsidade
Mesmo que eu vivesse na fantasia a realidade é sempre voltar para ela
Minha mente está toda entalada
De lembranças que jamais gostaria de lembrar
Isso é como sentir frio
Mesmo querendo sentir calor
Me sinto perdido num lugar sombrio
Sem nenhum mar…
Mas de lágrimas tem um rio
Acho que nem a felicidade de uma década poderia preencher esse vazio
#primeiromcpoeta
PROLIFERAS A PAZ
O silêncio da madrugada inspira-me.
Faço versos e prosas com ou sem rima.
A imaginação flui toma forma e retrata a paz.
Um fragmento, um pensamento.
A mão desenha rabiscos,
E os rabiscos formam letras,
E as letras formam sílabas,
E as sílabas formam palavras,
E as palavras formam frases,
E a frase versa paz.
Paz é sossego.
Paz é liberdade.
Paz é direito de ir.
Paz é direito de vir.
Paz é social.
Paz é legal.
Paz é moral.
Paz é constitucional.
Paz é celestial.
Adentre no mundo da pesquisa
Lá está a paz que espera ser descodificada.
Paz serena, sublime, sossegada
A espera de ti para se proliferar no espaço.
Não a deixe cair no limbo.
Não permitas que passe ao largo.
Segure-a, guarde-a dentro do coração.
Observas a paz:
No ermo.
No silêncio da noite.
Na beleza do natureza.
No acervo humano.
Linda, suave, disponível
Para adentrar na essência.
Espalhar-se no mundo.
Inundar o teu, o meu, o nosso coração.
Contemplas o universo.
Vejas a perfeição.
Absorves a paz.
Proliferas este sentimento desmedido,
Sem máscaras, sem subterfúgio onde passares.
A paz tem mil facetas
E um único propósito: o amor.
Cordel das Bibliotecas
Vou contar nessa toada
Com rima e inspiração,
De leitura bem falada,
Que nos traz formação.
Ler um livro é ter viagem
Sem precisar de avião.
Quem comanda essa missão
Com saber e com valor
É a Pedro Calmon,
Que trabalha com amor.
Dá suporte e fortalece
Cada espaço acolhedor.
A de Anísio Teixeira
É morada do saber,
Onde a luz da educação
Sempre brilha a florescer.
Seu legado é tão forte
Que jamais vai se perder.
Lá na Thales de Azevedo,
Com estudo e devoção,
Cada página é um segredo,
É porta para evolução.
Pra quem busca conhecimento,
Não existe limitação.
Na Monteiro Lobato
O encanto vem primeiro,
Pois criança bem-letrada
Tem futuro verdadeiro.
Entre muitas fantasias,,
O saber vira roteiro.
A Juracy Magalhães
Faz bonito seu papel,
Com histórias tão diversas
E um acervo sem tropel.
Cada estante é um tesouro,
Cada livro é um troféu.
E a Biblioteca Central
No seu posto de farol,
Tem riqueza sem igual,
Como estrela lá no sol.
Conhecimento brilhando
Num eterno arrebol.
Seja estudo ou poesia,
Cada qual tem seu valor.
Livro é chama acesa
Que ilumina o leitor.
Salve as bibliotecas,
Nosso espaço inspirador!
" FIEIS "
Tu me darás, dos versos teus, a rima
no enredo que te faz poesia plena
conforme, a declamar, teu corpo encena
o que te torna, enfim, uma obra prima!
Assim me exposta, frágil, tão pequena,
poesia da mais alta, minha, estima
te deitarei canção posta por cima
a te exaltar no amor que nos condena.
Daremos, nós, inveja aos menestreis,
nas noites de luar, loucas, crueis,
entorpecidas das almas errantes…
Tu me darás a rima dos teus versos;
eu te darei meus textos controversos
e o tempo nos fará fieis amantes!
"Brincano de rima, rimano
Brincano de prosa, proseano"
Parece que faz mais de ano
Desde aquele último plano
Que parecia um tanto insano
Pr'alguém bem puritano
Ledo engano
Eram coisas simples do quotidiano
Como passar, no chão, o pano
Como tirar o tal copo de cima do piano
Para evitar tanto dano
Convoco meu lado cigano
Vamos cruzar o oceano
Mergulhar em algum mar romano
Ou de dentro de um aeroplano
Ver o misterioso solo Peruano
Não parece um feito humano
Deve ser coisa de marciano
Mas se o gosto é bem brasiliano
Tem praia com sol alagoano
Tem renda, tem frevo pernambucano
Tem axé, afoxé e Pai de Santo baiano.
Não importa o que diga fulano
Nem como pensa sicrano ou beltrano
Pode ser que pareça um tirano
Mas não passa de um bom
samaritano
Tem avesso que é mais bonito que o lado certo do pano
Acontece também com o ser humano
- Plageando o poeta Caetano -
É o engano do engano do engano do engano
Se quer continuar me "esnobano"
Se quer deixar passar mais um ano
Cuida pra não entrar pelo cano
Segue o brilho da luz, teu coração, te "alumiano".
De tudo, guardei "Sem lechetrez"
Que rima com última vez
E aí lembrei da música
"Começaria tudo outra vez
se preciso fosse meu amor"
Que rima com flor
E aí lembrei da flor que ganhei
Que rima com tatuei,
E aí lembrei que foi o que fiz
Que rima com feliz
É aí lembrei que é como sou
Nessa mistura de alegre e triste
Que rima com o que fizeste
Junto com o que eu fiz
Que rima com porque eu quis
E também com porque você quis
E aí lembrei como a gente era feliz
Que, se não rima com amor,
Não poderá, jamais, rimar com dor!
"Vivo a música da vida...
Danço a sua letra...
Como a sua rima...
Bebo a sua melodia...
Feliz, embriagada em notas, cifras e acordes...
Eu parto um dia!"
☆Haredita Angel
Letra do poema
de Lindolf Bell
espalhado no chão,
Rima inabalável,
Canção romântica
tocando na rádio,...
Sonho possível
da constelação,
Maruja pós-abolição,
e estrela-do-mar
no mistério do coração;
Mural artístico
da tranquila cidade;
Atlântica verdade
do verde do Montanhão,
Da Lua a personificação,
dizendo não aos últimos
campos de concentração,
Beijos de namorados
no banco da praça,...
Um futuro de libertação
para a América do Sul
insistindo crer sem ver,
mesmo neste anoitecer.
A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,
E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,
É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:
A consciência não
permite fingir
que não é comigo,
Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,
Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.
Este é poema
que nada rima,
E tampouco
alguém metrifica,
é o poema do
sentido de justiça
e das siglas
Sem liberdade
não há nada,
E tampouco poesia,
Na Sebin Helicoide
estão aprisionados
aqueles que como
muitos estão
em cada sigmoide,
Na Sebin Plaza
Venezuela
não é diferente;
Em Ramo Verde
não há notícias
de fazer qualquer
um contente,
Nas FAES la quebradita
a história se repete
com muitos presos
de consciência
que já deveriam ter
ganho a liberdade
devido a este vírus.
Em Tocuyito não
é diferente,
e ali tudo é dolorido,
No Hospital Militar
nem fala,
Como todos os demais
todos deveriam
é estar em casa;
Na DGCIM e seus sótãos
e casa dos sonhos
estão corações
em escombros,
já passou da hora do Sol
da Justiça raiar por
cada canto e em casa lugar.
Em Fuerte Tiuna
doí o meu coração
só de falar,...
É no Cárcere da
Polícia Militar
dali é que está
preso o General
injustamente
sem nunca ter
tido o direito
a audiência preliminar,
Ninguém sabe
como ele está,
visitas ele não está
sequer recebendo
e nem alimentos
sequer deixar entrar.
Em Santa Ana
o silêncio imenso
me preocupa,
De 29 de Julio
não há notícias
De INOF
nada se sabe,
Em FAES Caricuao
não é diferente,
Em CICPC Parque
Carabobo a dor
e o desgosto se repetem
Em Sebin Bolivar
não há novidade para falar.
Está na hora dos presos
de consciência libertar,
E ao redor do altar
da reconciliação
todos se unirem
para ninguém nesta
pandemia naufragar.
O laureado em rima
e o seu ritmo
de tortura branca,
brinca com o quê
dizia ter sido um
atingido frontal
e ainda sem
dar respostas reais,
pensa que a todos
sempre engana
em tempos
de quem não lê
e não se investiga.
Ele não passa de
mais um guiado
por quem jogou
a melhor tropa
e o General nos
sótãos e porões:
só não vê isso
quem pouco se
esforça ou ignora
os rastros dos que
semearam ilusões
indutoras de estupidez.
Tudo só vem se
atrasando a cada
vez que se opta
por uma atitude
sem pensar e agressiva,
o autoproclamado
ainda dura porque
tem quem dê
importância e quem
prenda até
membro da família;
no fundo mãos
pesadas ou poesia
não passam
de pura pirotecnia.
Atitude de quem não
tem nada a provar
porque nada houve,
e quer sugestionar
quem a história
não conhece por
meio da criação
artística de um
ambiente sensorial
ou aroma ditatorial
para quem sabe ler
particularmente
tudo anda muito igual.