Coleção pessoal de Paulopereira13

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Não sou menininha, só porque sou baixinha.

Ser baixinha muitas vezes pode ser um desafio. As pessoas costumam associar a altura de uma pessoa com a sua capacidade e força, como se uma pessoa alta fosse automaticamente mais forte e mais capaz do que uma pessoa baixa. Mas a verdade é que a altura não define uma pessoa, e ser baixinha não significa que uma pessoa seja fraca ou incapaz.
Eu não sou menininha, só porque sou baixinha. Eu posso ser pequena, mas tenho uma força interior imensa. Eu posso não alcançar as coisas mais altas do armário, mas eu posso alcançar as estrelas com minha formação e coragem.
Eu posso não ser a mais alta do grupo, mas eu sou a mais resiliente. Eu enfrentei muitos desafios na vida, e nunca deixei minha altura me impedir de alcançar meus objetivos. Eu sou forte, destemida e sempre disposta a enfrentar o que vier pela frente.
Ser baixinha pode até ter suas vantagens. Eu sou ágil e rápido, e muitas vezes consigo me esquivar de obstáculos que pessoas mais altas não conseguem. Eu sou flexível e posso me adaptar facilmente a diferentes situações.
Então, não me subestime só porque sou baixinha. Eu sou muito mais do que minha altura, e sou capaz de fazer coisas incríveis. Eu posso ser pequena, mas sou poderosa. Eu não sou menininha, só porque sou baixinha.


⁠VOLTA

Vamos deixar para trás nossas tristezas
Vamos por um ponto final
Deixem que falem
O que importa é apenas nós dois
Vamos escutar nossa música
Dançar agarradinho
Aquela do nosso primeiro encontro
Encontro que demos nosso primeiro beijo
Encontro que senti a maciez do seu corpo
Quando você esteve em meus braços
O cheiro do seu perfume
O dia que encontrei meu grande amor
O teu sorriso
Fecho os olhos ainda vejo
Nossa casa não é mais igual
Os corredores estão triste
Nossos lençóis sentem também sua falta
A penteadeira continua suas coisas
Volta, volta
Está triste as nossas noites
Estão mais escuras
Sem o brilho de seus olhos
Converso com as estrelas
Falo com a noite
Pego o calor do sol
Para chegar o mais perto
Do calor do teu corpo
Sem você
Só tenho a tempestade
O tempo frio
Sento na varanda
Olho para o infinito
A tristeza bate
O café esfria
Aonde está você
Será em outros braços
Volta
Sem você minha vida não faz mais sentido
Conto dias, horas e minutos
Vejo seu rosto em outros rostos
Estou barbudo, dias sem banho.
Sou um Zé sem ninguém
Um Zé a procura
Do meu grande amor
Volta
Traga minha vida de novo
Faz esquecer-se do presente
Deixe o passado em nossas lembranças
Vamos fazer junto nosso futuro
Conhecer música nova
Volta... não farei perguntas
Apenas vamos virar a página
E começar tudo de novo
Volta

⁠Último desejo

Quando eu morrer, quero ser carregado no lombo de um burro, enrolado em
uma rede amarela, com pintas vermelhas, não quero choro, nem vela.
Coloquem-me a peruca mais bonita para relembrar dos belos cabelos que tive
na infância e que caíram com o passar dos anos.
Quero trapezistas, palhaços e artistas. Um carro com locutor gritando: lá vai o
morto, sendo carregado no lombo do burro.
No enterro, não quero que ofereçam café, quero uma churrascada, refrigerantes
e muitas cervejas geladas, ah!E também uma roda de samba com músicas
feitas em minha homenagem.
Quero que minhas esposas se abracem e gritem: ele foi um bom pai, um eterno
namorado, um excelente marido e um grande amante, viva o morto e sua conta
bancária.
Na rua, quero bexigas, balas, bombons e chocolates para distribuir para a
garotada. E as senhoras com faixas e cartazes dizendo: um belo homem e um
bom adubo para ser enterrado lá em minha casa.
Não quero luto, quero que decretem feriado nas escolas, alunos sejam
dispensados e as firmas mandem seus funcionários para a casa do morto para
participarem da última churrascada.
No cemitério, quero que enfeitem os túmulos com rosas, vermelhas, que depois
do enterro elas sejam distribuídas para as mulheres presentes. Quando forem
me colocar na cova me desenrole de minha rede e que me joguem na terra a
rede podem dá-la para o primeiro preguiçoso presente, espero que não haja
brigas.
Depois, não quero que comentem do enterro e nem do burro, só da festa e da
bela churrascada que foi dada.
Ass: O morto

⁠Meros fantoches

Busco na minha ignorância
E descubro que a cada dia
Pessoas se acham poderosas
Por ter subido em um tijolo
Dentro das firmas tem muito disto
Também em outros setores
Olham de cima para baixo
Olhando a cor do uniforme
Se está de gravata ou na sala tem ar condicionado
Acham-se superiores
Vomitam um monte de besteira
Apontam dedos
Usam filosofias
Nem conhecem as pessoas que menosprezam
Estão acostumados no ar condicionado
Quando saem da sala
Derretem com o calor que está aqui fora
Saem se abanando
Dizendo que calor?
Mais funcionários na opinião deles
Tem que usar uniforme dois ,três dias
Porque funcionário no calor pode
Vejo a hipocrisia
Nas comparações vocês acham que podem usar isto
Gastamos muito para vocês destruírem.
Me da nojo ,ânsia de vômito
Da vontade de falar um monte
Mais estaria me igualando
Ao mundo que tem na sua cabeça
Que as pessoas especiais
As mais inteligentes
Os bem vestidos
São aqueles que têm um ar condicionado
Na sala
Os restantes são meros fantoches
Que podem ser manipulados
Sim senhor, não senhor.
Na utilização em uma organização
A parte da limpeza tem suas normalizações
Mas em tudo tem que ter disciplina
Não importa qual o cargo
Achar que é superior
Será sempre a ruína
De qualquer pessoa que se acha superior à outra
Vivemos num mundo
Que somos apenas números
Temos nomes
Mais somos números
O mundo gira
A vida é uma roda gigante
Não devemos desprezar ninguém
Porque hoje ele te serve
Amanhã a roda gigante gira
E é você que pode estar servindo
Quem você desprezou.

⁠Vikings

Era uma manhã fria e nebulosa na aldeia viking das Neves. O sol ainda estava escondido por trás das montanhas, mas Viking Branco, um guerreiro corajoso e destemido, estava pronto para mais um dia de aventuras. Ele era conhecido por sua força e coragem, bem como por sua armadura reluzente e espada afiada.
Por outro lado, Viking Soneca era o oposto de Viking Branco. Ele era um viking tranquilo, que preferia a calma da aldeia à melhoria das batalhas. Soneca era baixo, com cabelos escuros e olhos negros, mas o que mais o distinguia era sua habilidade de adormecer em qualquer lugar e a qualquer momento. Os outros vikings costumavam brincar que ele podia cochilar até mesmo em pleno campo de batalha.
Naquele dia, uma aldeia estava sob ameaça de invasão por um bando de guerreiros inimigos. Viking Branco estava ansioso por uma batalha e, com sua espada em punho, liderou a defesa da aldeia com coragem. Ele ergueu sua espada, defendendo sua terra natal com ferocidade e determinação. No entanto, os inimigos eram numerosos e a batalha estava ficando cada vez mais intensa.
Viking Soneca, por outro lado, estava tendo dificuldade em manter os olhos abertos. Ele se sentou em uma rocha, bocejando, enquanto a batalha rugia ao seu redor. Mas de repente, ele teve uma ideia. Com uma expressão sonora, ele pegou um tambor e começou a tocar um ritmo hipnotizante.
O som do tambor ecoou pela aldeia e, surpreendentemente, teve um efeito mágico. Os inimigos, confusos e atordoados pelo som, começaram a desacelerar e, eventualmente, caíram no sono profundo. A magia do tambor de Viking Soneca havia salvado o dia.
Viking Branco, visto com a astúcia do seu amigo, olhou para ele com admiração. Juntos, eles defenderam a aldeia de uma maneira que ninguém poderia ter imaginado. A aldeia inteira comemorou a vitória, e Viking Branco finalmente reconheceu o valor de Viking Soneca, não apenas como um guerreiro corajoso, mas como um viking inteligente e criativo.
A partir desse dia, Viking Branco e Viking Soneca se tornaram uma equipe imbatível. Viking Branco protegia a aldeia com sua coragem e força, enquanto Viking Soneca, com seu tambor mágico, estava sempre pronto para salvar o dia de uma forma inesperada. Juntos, eles provaram que a força e a inteligência podem trabalhar em perfeita harmonia, e que a amizade é o maior tesouro de todos.
E assim, os vikings das neves viveram em paz e prosperidade, graças à coragem de Viking Branco e à astúcia de Viking Soneca, provando que heróis vêm em todas as formas e tamanhos.

⁠Só sabemos quando estamos ficando velhos
É quando nossos filhos começam sair cedo de casa e voltar de madrugada.
E as molecadas que vimos crescer começa te chama de tio.

⁠A beleza da boca não é só o contorno do batom e sim o sorriso que trás

⁠Detrás de uma dentadura a sempre uma boca banguela
Então sorria enquanto você tem dentes
Porque quando começarem a cair até seu sorriso será falso.

Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... plenitude.

⁠Paz
A paz é uma pomba branca.
Se uma criança pobre soprar,
Suas asas não se mexem,
Se um detento assegurar,
Sentirá seu peso como se fosse chumbo,
Se uma senhora aposentada acolher em seus braços,
Não sentira nela o calor,
Se um desempregado olhar bem nos seus olhos,
Nela não verá alegria,
Se um professor a estudar,
Aos seus alunos não poderá ensinar,
Se um menino ou menina desse grande Brasil,
Periférico ou não, virem voando, não saberá o que ela significa,
E perguntara a seus pais
Pai que pomba bonita, o que ela significa.
Filho ela é a pomba branca da paz
Que rodeia o Brasil e o mundo
A procura de que a mereça carregá-la em suas mãos
Enquanto ela não acha continua voando
Só vai tê-la nas mãos aquele que for limpo de coração
E nem todos que a veem será digno de tê-la
Pode ser padre, delegado ou doutor.
Evangélico, católico ou de qualquer outra denominação.
Não vão conseguir segurar em suas mãos
Muitos vão querer comprá-la
Mas não há dinheiro que a compre
A paz não tem preço
Muitos fazem a guerra para ter a paz
O mundo ignorante
De pessoas sem coração
Que prefere ver a lágrima no rosto de uma mãe
Por ter perdido seu filho em uma guerra besta
Só para satisfazer o seu ego e seu desejo
E diz tudo pela paz
Que paz é essa que mata as pessoas
Que paz é essa que destrói as famílias
Que paz é essa que continua a procurar a paz
E aquela pomba branca
Sentou numa casa destruída por uma bomba
Cadê a pomba branca
Está sentada no alto do morro
Onde estará a pomba branca
Em alguma casa velando mais um morto por bala perdida
Aonde foi a pomba branca
Foi embora cansada de procurar a paz.

⁠SORRISO

Com teu sorriso
Faço verso, faço rima.
Com teu sorriso
Faço conto, faço poesia.
Se me sobra palavras ou até mesmo uma letra faço uma canção

OBRIGADO POR VOCE EXISTIR

PASSADO

Vamos esquecer o passado.
Vamos viver o futuro.
Vamos esquecer as palavras ditas,
que nunca foram compreendidas.
Vamos viver esta amizade,
mesmo pela metade.
Vamos tentar colar pedaço, por pedaço,
mesmo sabendo que nunca mais serão iguais.
Com minhas palavras posso voltar no tempo
e ver o sorriso em seu rosto quando me via.
Agora parece que não vê a hora de eu ir embora.
Eu queria ter o mesmo poder de voltar no passado e
apagar as palavras escritas naquela folha, naquele dia.
Quero te dizer tantas coisas, mas não consigo,
porque só depende de você me perdoar,
esquecer o passado e as palavras ditas.
Nós dois aprendemos tantas coisas juntos,
conversamos de tudo e de todos.
Quantas vezes eu vi você chorar, porque as pessoas não
te compreendiam e você também escutava meus problemas.
Hoje vivemos tão distantes,
mesmo estando um do lado do outro.
O pior é saber...
Que tudo isto está acontecendo,
porque estamos vivendo do passado.