Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Querendo ser poeta
O homem chora pois deveras sabe o que é sofrer
porém sofre ainda mais porque não consegue o descrever.
Já o poeta: sua escrita nasce assim tão facilmente
não importa se ele ama, se ele sofre ou se ele mente
Sou poeta na dor e no amor,
sou poeta na noite de luar
para meu amor poetar,
sou poeta das estrelas,
para nas noites escuras brilhar...
sou poeta da noite, do dia...
Ah! Fosse eu realmente um poeta,
poderia falar de sonhos de amor,
musica, flores e amores...
Fosse eu poeta, diria a ti que
percorres minhas veias,
pois és o sangue
que se instalou de vez no
meu coração.
Que enche meus dias e noites,
de prazer incontido,
que me da paz e tranqüilidade
no calor de seus braços,
que, com mãos de seda percorre
meu corpo nu em busca do prazer...
Fosse eu poeta...
Poeta oculto
A madrugada chega,
E ele ainda está acordado
Junto a sua amiga caneta
Vai rabiscando folhas e folhas...
Suas composições falam de amor
Da vida, do mundo, de esperança e de fé
Na sede e no compasso
Das batidas do seu coração
Ninguém sabe dizer
O que se passa em seus pensamentos
Nem de onde vem tanta inspiração
A chuva da meia-noite
A alegria, a amizade, a companhia.
A dor de um amigo
Ou um amor perdido
Motivos para escrever em silêncio...
Em silêncio escrever...
Ele não precisa gritar para o mundo
Um verdadeiro poeta sempre sabe
A hora certa de falar
Misteriosamente, vai escrevendo.
Somente o que precisamos ler
Querendo não mudar o mundo.
Mas, ajudar-nos a entender.
Que aprender a vencer ou perder
Depende somente de nós
Talvez, ao ler, não compreendamos.
Talvez, nunca consigamos entender.
Mas, em cada canto do mundo.
Há alguém assim...
A rabiscar em suas folhas
Sobre seus curtos ou longos
Pensamentos, inquietos e vivos.
De um poeta oculto.
Weslley Marchezan. Poema de abertura do Livro: Amizades são mananciais, de Cláudio Cássio. Ed.Paulinas,2010.
Seja poeta ou não
pegue na minha mão
aperte forte
mas não machuque;
Seja poeta ou não
junte os pés aos meus
caminhe pelo calçadão
mas não perca os céus;
Seja poeta ou não
ouça a voz do coração
cante a canção
ainda que lhe falte vocação;
Seja poeta ou não
ame a quem te odeia
aponte a quem não podes
e salve o que te rodeia;
Seja poeta ou não escreva
qualquer história
desde que conte uma realidade
que alegre a quem sofra;
Seja poeta ou não
Chore, chore muito
Pelo povo sem pão
e pelo pobre rico;
Seja poeta ou não
faça alguma coisa
só não viva esta história
que a muito é real.
Não sou atriz,
Não sou cantora,
Sou poeta, sou flor, sou espinho, sou amor...
Sou compositora da minha estrada,
Estrada colorida...
Colorida de palhaços sofridos, chorões...
Eu os entendo, dou colo, dou abrigo...
Sou um deles.
Quero um circo diferente,
Minha plateia finge estar alegre.
Tudo mentira, todos estão tristes e descontentes.
O poeta em seu momento mais apaixonante, cria poesias,
O escritor em seu momento inspirador, cria textos e artigos,
O artesão em seu momento harmonioso, cria esculturas,
O HIPÓCRITA EM SEU ÁPICE DE IGNORÂNCIA, GERA HIPOCRISIA!
Se eu pudesse descrever a beleza dos teus atributos em épocas vindouras diriam: o poeta mente!
A terra jamais foi acariciada pelo toque divino.
Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mostra,duvides que a verdade seja mentira,mas não duvides jamais que te quero.
O PRIMEIRO POETA
Tenho certeza que foi Deus
Quem inventou a poesia.
Quando estava pensativo no céu
O Senhor pegou uma caneta
E começou a escrever
Na primeira estrofe criou os seres angelicais,
Na segunda todo o universo
Na estrofe seguinte um planeta que chamamos terra
Com toda a sua exuberância
Mas a estrofe mais bela e trabalhosa
foi a criação do homem.
Já o diabo...
Bem,o diabo
foi um verso rasurado.
O vício do poeta
O vicio do artista é criar
O vicio do filosofo é pensar
O vicio do cantor é cantar
O vicio do poeta é poesia
É criar, sentir, filosofar
Pensar, cantar, escrever
O poeta é romântico, triste
Alegre, menino, homem
O poeta sou eu, é você
A poesia está em todos nós
O poeta é tudo, faz tudo, sente tudo
E todos somos poetas
Viver é um vício bom
Mesmo que você não sabia
A vida é uma arte
E arte também é poesia.
Nascida no Estácio de Sá
Ariana de março
Poeta sem berço
Casada por livre e espontânea vontade.
Mãe, por ser abençoada.
Mulher por natureza e puro ímpeto.
Sou ponto.
Sou vírgula,
Sou reticências...
Sou revoltada interrogação?
Sou loucura serena, intensa e quente exclamação!
Sou todo esse palavreado andarilhando o mundo...
Sou luz e vago no breu
Meu sorriso largo mascara a ausência, a carência...
Sou todo esse barulho dos meus versos desnudos...
Sou urgência!
Prazer...
Quem sou??
Não sei quem sou!!!
Não sou poeta,
Não sou cantor,
Muito menos ator.
Da vida, sou jogador,
Não sinto fome,
Nem sei meu nome,
Só me alimento de muito amor,
Se me falta...
Vem logo a dor,
Não sei quem sou,
De onde venho,
Nem pra onde eu vou,
Se me conheces,
Me fale o nome,
Por favor.
Poeta, por que não choras?
Por que não joga fora essa tristeza?
Seus olhos que refletem a agonia
Estão secos a gritar.
Por que não choras...?
Amiga...
Não posso, não consigo
Meus olhos não sabem chorar
Meu coração... É parte da dor.
E se chorasse, não teria lágrimas
Somente teria a dor
Em sua secura.
APLAUDE
Aplaudam o Poeta
mentiroso e alcoviteiro.
Ele finge tão bem...
Mentiu quando o que mais
importava era a verdade
Falou verdade quando
a mentira fazia-se necessária.
Aplaudem!Aplaudem o Poeta!
Não porque vos mando...
Mas porque merece seus aplausos...
Original é o poeta
de origem clara e comum
que sendo de toda a parte
não é de lugar algum.
O que gera a própria arte
na força de ser só um
por todos a quem a sorte faz
devorar um jejum.
Original é o poeta
que de todos for só um.
POETA, ESCREVA PRA MIM
Poeta,
Não quero tristeza escrevendo, em mim, rimas de dor.
Não quero sangrar a qualquer hora, sem ser nada, sem nada ser.
Não me dou bem com a vida quando estou assim.
Quero alegria da fantasia de uma lua em mim.
Quero perfume das flores do meu jardim.
Quero todos os meus sonhos saltando de um trampolim.
Não quero saudade batendo na porta pra me fazer chorar.
Nem as lembranças de outrora ocupando o meu lugar.
Poeta,
Devo-lhe confessar,
Quero um céu estrelado repleto de luzes
para o meu indicador em suas direções apontar.
Careço de alegria e companhia para tagarelar.
Quero o som de águas correndo nas pedras de algum lugar.
Preciso um pouquinho de tudo para sobreviver
Poeta,
Escreva para mim
Perdi por aí todas as palavras e não consigo me encontrar.
Não quero que este seja o meu fim.
Por isso eu insisto:
Poeta, escreva pra mim!
DA MENTIRA, INVENTO RIMA
Sou uma pobre poeta,
que da mentira
inventa rima
para depois
viver no meu presente,
tão demente,
tão solvente!
Na verdade, sou uma farsante.
Vivo num caminho errante.
Minhas palavras são inversas aos sentimentos
e os meus momentos transbordados de paixão,
porque sou uma alma em erupção.
Em meu coração, não habitam instantes,
nem amores ambulantes,
nem minha emoção é vacilante.
O que sinto e por quem sinto
é um amor gritante,.
e como não sei fazer isso parar,
escrevo versos reversos,
na tentativa de meu choro sufocar.
NÃO SEI
Não sei se morrerei poeta.
Não sei se viverei sem trilhos.
Não sei se ficarei cega
e não enxergarei os brilhos
das estrelas sobre minha cabeça.
Não sei se morrerei à mingua.
Não sei se me faltará ar.
Não sei se ficarei asfixiada
pela falta que você me faz.
Não sei se morrerei amando.
Não sei se saberei continuar
se tudo que existe agora,
de repente, se acabar.
Não sei se morrerei tranqüila.
Não sei se viverei em paz,
se nessa sua alma agitada
todas as minhas vontades eu entregar.
Só sei que você me basta
ao se fazer refrão dos meus dias lentos,
sol de minha escuridão,
lua de minhas noites claras
batuques de meu coração.
O poeta
Anjo consignado ao Mundo
- à Vida -
Prelúdio dos Céus
O Poeta
Dimensões paralelas
(i)realidades alternativas
Multi-verso & prosa
O poeta
Decantando o desencanto
Em química elementar
Sedimentando...
... Poesia
Soneto do amigo
Gosto de ti eternamente, meu poeta!
A ti, que és tão adorado ao meu amor
A ti, que és meu grande amigo do labor.
Brilha-te o vosso soneto à boa ponta.
Em que o brilhaste tantos carinhos a ti,
Camões brilhou o teu coração à poesia,
Há o ensejo vivo como o belo dia!...
Adoro-te o bom coração em que vivi...
Adoro-te a boa amizade sem brilho,
Em que ouvi a tua vida tantos fulgores,
O belo soneto, que és um grande ninho.
Adoro-te como o teu melhor amigo,
És um único sonetista, se deres bem
Adoro-te a boa saudade sem abrigo.
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