Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Na sombra da noite, um suspiro silente,
Um amor não dito, um adeus iminente.
O coração que pulsa, em ritmo incerto,
Guarda um segredo, um amor desperto.
Palavras que fogem, em meio à agonia,
Um amor que se cala, em melancolia.
O tempo escorre, como areia entre os dedos,
E o amor não declarado, em lamento se perde.
Nos olhos cansados, um brilho fugaz,
A esperança que morre, a dor que se faz.
O silêncio que grita, em meio à solidão,
Um amor não vivido, uma triste canção.
A vida se esvai, em um último suspiro,
E o amor não declarado, em lamento se inspira.
As palavras que ecoam, em um vazio profundo,
Um amor que se perdeu, em um adeus moribundo.
Eu te amo muito, mas antes, meu amor, te dedico um versículo: Cântico dos Cânticos 4:7 (NTLH [7]).
"Como você é linda, minha querida! Como você é perfeita! Sim, isso mesmo, você não leu errado: você é perfeita."
Eu te amo tanto que, quando me lembro das vezes que te fiz raiva, eu fico feliz. Não por ter feito raiva, mas por poder estar ao seu lado e te abraçar.
Vou te contar, viu: me amar não é nada fácil. Então, se você me ama, eu te dedico os parabéns.
Como minha humilde forma de expressar meu amor por você, estou te fazendo este presente.
Eu te amo muito e vou te amar nos momentos bons e ruins, no futuro. Agente vai parar pra pensar e falar: "Caraca, a gente está junto desde o ensino médio" e começar a rir, sentados numa cadeira, num fim de tarde, rindo e cantando à toa.
Imagina se a reencarnação existisse... Eu iria te procurar em todas as minhas vidas. Eu iria aonde ninguém nunca foi, por você, porque eu te amo.
Eu faria coisas que me custassem caro pra poder ver seu sorriso e ganhar um abraço seu. Por você, vale a pena correr todos os riscos.
Espero que tenha gostado.
Além do Nome
Não, eu já não piso nas mesmas calçadas,
Nem ouço as canções que um dia me abraçaram.
As telas que antes me prendiam,
Hoje, são apenas sombras do que já fui.
Minhas atenções lançaram para longe,
Minhas prioridades vestiram novas cores.
E você, perdido no ontem,
Ainda diz que me conhece.
Mas o que sabe?
Do meu silêncio que grita mudanças,
Das noites em que renasci em pedaços,
Ou do novo caminho que tracei, sozinho.
De mim, só restou o nome,
E mesmo ele, talvez,
Já não me reconheça.
O momento deve ser intensamente usufruído e o tempo parado,
quando os lábios estiverem em um encaixe perfeito,
beijos demorados até uma língua se tornar uma extensão da outra numa dança intensa,
aguçando o desejo entre duas bocas, além de outras carícias e alguns atrevimentos
que motivam uma próxima graças um recíproco contentamento.
O Legado de Um Nome
Não é o tempo que constrói um legado,
mas as mãos que moldam a eternidade.
Cada ideia lançada ao vento,
cada palavra fincada na pedra,
é um traço imortal na alma do mundo.
Nas trilhas do desconhecido,
onde poucos ousam caminhar,
há um nome gravado em fogo,
ecoando entre os séculos,
erguendo pontes sobre o impossível.
Aqueles que sonham pequenos,
temem a vastidão do horizonte.
Mas quem carrega o infinito nos olhos,
desafia o destino e escreve a história.
E quando a poeira do tempo se assentar,
quando a voz do presente for só um sussurro,
restará aquilo que nunca se apaga:
um nome, um feito, um ideal—
um legado que jamais se curva ao esquecimento.
BRASIL SÉCULO XXI
- Perdeu! Perdeu! Mãos na cabeça! Isto é um DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA!
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Para os que Virão: Parte III
Herdam um mundo onde as telas nos engoliram. As redes sociais, prometendo conexão, nos adoeceram de solidão, e transformamos a vida em espetáculo: cada gesto, um post; cada dor, um filtro. A vaidade virou vírus, a comparação, epidemia. Cultivamos fãs, não amigos; colecionamos likes, não abraços.
A doença é sutil: corrói a paciência, inflama a inveja, paralisa o pensamento crítico. Algoritmos nos hipnotizaram, vendendo verdades fragmentadas e ódio instantâneo. Tornamo-nos prisioneiros de bolhas, onde o aplauso fácil anestesiava a dúvida e a empatia virou artigo raro.
Mas não foi sempre assim. Houve um tempo em que o silêncio tinha valor, o olho no olho era sagrado, e a existência não precisava de hashtags para ser válida. Aprendam com nossos erros: tecnologia sem humanidade é armadilha. Desconfiem de quem lucra com sua atenção. Escolham a presença sobre a pose, a profundidade sobre o algoritmo.
Sejam mais que perfis: lembrem-se de sentir, fora dos scripts. A cura está no que é invisível aos feeds no toque, no tempo lento, na coragem de existir sem palco. Herdam um diagnóstico. Façam dele um antídoto.
VALOR DAS COISAS
Claros e justos como um pavão
Você não é só mais um em meio à multidão,
Você é único, o que importa é sua intenção.
De que vale a nota, se um dia ela vai acabar?
De que vale a vida, se um dia ela vai terminar?
De que vale o amor, se um dia sempre hei de olhar?
Sois tão justos quanto todos,
Sois todos distintos.
Somos seres extintos por natureza,
Por que hei de ter alguma certeza?
Até as folhas, quando caem das plantas,
Sentem a energia, a força da natureza.
Nós, que pensamos, amamos, sonhamos,
Achamos que a natureza é bárbara.
Os podres de coração é que são bárbaros.
De que se limita o amor,
Quando o único problema é amar?
E, em vista disso,
Por que se limita na presença do amor, do verdadeiro amor?
Para Meus Irmãos Muçulmanos do Futuro
Sabemos que herdarão um mundo que, por séculos, tentou reduzir sua fé a caricaturas: medo em olhares alheios, guerra onde deveria haver diálogo, estereótipos onde existem histórias. Muitos de nós falhamos em proteger o sagrado de tanto ruído, e permitimos que o ódio de alguns definisse a espiritualidade de todos.
Não se deixem enganar. Sua identidade não cabe em narrativas alheias, sejam as dos que distorcem o Islã para justificar violência, sejam as dos que usam bandeiras de "paz" para apagar sua voz. O Alcorão não é espada nem desculpa para silêncio. É chamado para a justiça, para o cuidado com o órfão, para a luta contra a arrogância do poder.
Protejam-se da divisão. O mundo tentará fragmentá-los: sunitas, xiitas, sufis, negros, brancos, refugiados, terroristas. Lembrem-se: a Ummah é plural. A verdadeira fé não ergue muros, mas dissolve hierarquias inventadas.
Se algum dia lhes disserem que ser muçulmano é sinônimo de opressão, mostrem o contrário com atos, sejam a compaixão que os impérios não tiveram, a resistência que as bombas não calarão.
Herdam uma fé que sobreviveu a desertos e navios negreiros. Não a troquem por comodidade.
Um irmão do passado, em busca do mesmo Allah que os une.
Para os que Virão: Parte X
A desigualdade não é um acidente da história, mas uma escolha repetida. Herdam um mundo onde riqueza, oportunidades e dignidade foram distribuídas como privilégios, não como direitos. Saibam: a justiça não brota por conveniência. Exige ruptura.
Não se enganem com discursos que culpam os pobres por sua pobreza ou glorificam o mérito em um tabuleiro desigual. A luta contra a desigualdade começa quando reconhecemos que ninguém é livre enquanto há pessoas reduzidas a números, corpos descartáveis, vozes abafadas pelo ruído do poder.
Seus antepassados combateram sistemas, mas muitos preferiram negociar migalhas em vez de redistribuir o pão. Não repitam o erro. Sejam radicais: eduquem, redistribuam, desmontem hierarquias. Não basta amenizar sintomas; curem a doença. A terra, o trabalho, o conhecimento tudo deve ser comum.
Desconfiem de quem diz "é assim mesmo". O futuro não é um destino, mas um projeto. Escolham: perpetuar pirâmides ou construir círculos. Lembrem-se: enquanto um existir de joelhos, a humanidade não estará de pé.
A luta é longa, mas a semente da igualdade só germina quando plantada com as mãos sujas de ação.
Para os que Virão: Parte XI
Se um dia ouvirem que a ciência é “apenas uma opinião”, lembrem-se de nós. Em nossa época, enterramos corpos em valas sem nome, vidas viraram números em gráficos esquecidos. Negaram máscaras, vacinas, evidências. Chamaram o ódio de liberdade e a morte de “gripezinha”. Enquanto o mundo avançava, parte do Brasil afundou em necropolítica, onde o poder escolhia quem merecia respirar.
A ciência não é perfeita, mas é o que nos une contra a escuridão. Ela não é neutra: salva quando a tornamos direito, não privilégio. Negacionismo não foi ignorância, foi projeto. Manipularam medos, venderam desespero, transformaram jalecos em inimigos, e cada dose recusada, cada estudo descreditado, foi uma covardia contra o futuro.
Lutem para que a pesquisa não seja refém de egos ou dogmas, exijam que a saúde não tenha dono. Lembrem-se de que, em 2021, enterramos avós em sacos plásticos e jovens em caixões precários. Não foi só vírus: foi desumanização em escala industrial.
Se a história lhes parecer um pesadelo distante, cuidado. Ela ressurge quando a memória apaga. Protejam os laboratórios, as escolas, os livros. E, acima de tudo, protejam uns aos outros. A ciência que vale a pena é aquela que não deixa ninguém para trás.
Os que sobreviveram para contar.
A maior virtude de um líder de sucesso é seguir: a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência e a mansidão.
José Guaracir
"Amizade Sincera, Amor Platônico"
Em um jardim de amizade sincera, floresce um amor platônico,
Como uma rosa rara, bela e simbólica.
Um sentimento silencioso, mas tão poético,
Em cada gesto, em cada olhar, algo tão idílico.
Amor platônico, como uma estrela distante,
Brilha intensamente, mas permanece constante.
Em uma amizade sincera, é um tesouro escondido,
Um segredo guardado, um sentimento não dito.
A amizade é o sol, que ilumina o dia,
O amor platônico, a lua, que guia a noite fria.
Juntos, criam um céu de emoções diversas,
Uma sinfonia de corações, uma constelação de conversas.
Amor platônico em uma amizade sincera,
É como uma melodia suave, uma canção etérea.
Um sentimento puro, uma chama que não se apaga,
Um amor platônico, uma amizade que se destaca.
"Flor de Maracujá"
Em um jardim de segredos, uma paixão floresce,
Por uma flor delicada, que o coração aquece.
Uma paixão inebriante, um amor secreto,
Como o perfume de uma flor, doce e discreto.
A flor, com suas pétalas de veludo,
Guarda um amor profundo, mudo.
Um amor que, como o orvalho da manhã,
Brilha silenciosamente, em uma canção profana.
A paixão é como a abelha, que busca o néctar,
Na flor, encontra o amor, seu elixir eterno.
Um amor secreto, um sentimento interno,
Como a semente que sonha em ser um cedro.
Inebriante paixão, como o vinho da primavera,
Embriaga a alma, faz o coração acelerar.
Por uma flor, uma paixão secreta,
Um amor que, como a flor de maracujá, espera.
"Elo de carinho"
Amizade é um laço, um elo de carinho,
Um porto seguro, um caminho.
É cumplicidade no olhar, é riso e choro,
É o aconchego que acalma, é o amor que adoro.
Amizade é um ombro amigo, sempre a esperar,
Para acolher as lágrimas, para ajudar a superar.
É cumplicidade nas horas de alegria e dor,
É o amparo de um abraço, é o calor do amor.
Choro na amizade, é como chuva no verão,
Lava a alma, renova o coração.
O verdadeiro amigo, é como um farol no mar,
Guia-nos na tempestade, ajuda-nos a navegar.
Abrigo na amizade, é como lareira em noite fria,
Aquece a alma, traz paz e harmonia.
Carinho na amizade, é como melodia infindável,
Toca o coração, faz a vida mais afável.
Adultos e crianças vão guiados
por um andor branco e comovente.
Formam
duas fileiras de mãos atenciosas.
A céu aberto arremessam as vozes
contra a linha dos montes.
A lentidão dos passos
imita o arco dos antepassados.
Até que o vente apaga
o dedo em luz.
Soluço. Desamparo.
Como um segredo
a avó me repassa o fogo.
As coisas devem ser bem grandes
Pra formiga pequenininha
A rosa, um lindo palácio
E o espinho, uma espada fina.
A gota d'água, um manso lago
O pingo de chuva, um mar
Onde um pauzinho boiando
É navio a navegar.
O bico de pão, o Corcovado
O grilo, um rinoceronte
Uns grãos de sal derramados,
Ovelhinhas pelo monte.
" COMPROMISSO "
Em toda história existe, mascarado,
um compromisso de fidelidade
que deveria ser: felicidade,
amparo, proteção, prazer arfado…
Ninguém se envolve nele, de verdade,
se amor a dois não fôr, ali, firmado
deixando o ego, a crença em si, de lado
pra se entregar inteiro e com vontade!
Procura-se o acordo conveniente
que faça o par ficar, nele, contente
e satisfeito com a vida a dois…
Um compromisso, mascarado, existe
que, a tudo o mais, por ser amor, resiste
sem pressa pro que mais virá depois!
E continuo caminhando
A um destino que sequer escolhi
Meus pedaços pelo caminho
Imagens de um passado imaginário
Cenas de um sonho que não vivi
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