Poemas a um Poeta Olavo Bilac
nunca sonhei em ser um grande poeta
nem muito menos ser um escritor!
já fui um louco banido por varios
mais um louco com coração que espera de um mundo o que hoje não se acreditar existir mais...
"compaixão"
É madrasta a vida de um poeta
Por vezes consegue ser estrela
Noutros momentos vira pateta
Vive a vida sem poder vive-la
Os seus sentimentos fazem sentido
O mais complicado será interpretá-los
Mas faz com que tudo seja vivido
Todos os seus medos tenta supera-los
Como é possível descobrir um sentimento
Se nunca sabemos o que sentimos
Vivemos a vida no nosso pensamento
Enfrentamo-la sem medo do que descobrimos
Quando mais pretendemos amar
Entregamos tudo até o nosso mundo
Vivemos e continuamos a lutar
Sem nunca sentir o mais profundo
Quando a verdade descobrimos
Pretendemos esconder e não acreditar
Pois não era aquilo que sentia-mos
E ficamos sem força para respirar
Metodologia do impossível
O poeta
e seu normal estranhamento
tem poucos amigos,
mas um dia dirão,
por um método,
que fora compreendido.
O poeta é apenas um homem
Que foi surpreendido enquanto olhava para dentro de si
Um homem que subitamente apanhou seu pensamento em palavras e suas emoções em harmonia
Maravilhado resolveu pintar na realidade as nuances dessa descoberta.
A vida de um neo-poeta!!
Sou o "diferente" de todos
Não acredito em regras
tenho ideias pré concebidas
Não,não tente me descrever
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Escrevo melhor do que falo
não me questione,por favor!!
Minha vida é sempre um grande marasmo
falo sozinho é acho normal..
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Não quero que me leia
mas apenas me entenda
não sou Shakespeare ..
mas posso ser tão trágico quanto..
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Sou apenas a forma de alguém..
alguém que não sabes que é...
mas sei ser mil em um...
Um poeta eu queria ser,
Para lindas palavras falar,
Todo sentimento demonstrar,
De um lindo bem querer.
Siby
SOU POETA DE UM LIVRO SÓ, E ESSE É ESCRITO EM TINTA SANGUE E SEU TITULO SE CHAMA DESTINO!
Almany Sol - 14/06/2012
A BULA DE UM POETA
As pessoas pensam porque sentem,
sentir é a ação dada a quem tem sentimento,
é uma consciência intima
é o discernimento da sensibilidade.
E é por ter tal aptidão que o poeta descreve o que pensa,
o que sente, o que tem em seu intimo...
Suas palavras são os compostos da alma
cada termo descrito, cada frase formada
desenham seus sentimentos
No auge de sua delirante inspiração
tem de conter-se para saber dividir o que é sentimento
e o que é emoção...
Diante de uma grande emoção
muitas vezes agimos sem pensar,
pois estamos dentro de um estado afetivo intenso,
movidos por uma reação instintiva e, geralmente,
não-racional.
E é nesse ponto que encontramos a grande diferença pois,
o sentimento é racional,
e ele está amparado por elementos intelectuais...
Nós refletimos quanto ao que sentimos,
fazemos escolhas, utilizamos nosso livre-arbítrio...
E o poeta quando compõe seu texto
tem que estar atento para saber manipular as palavras,
pesando as diferenças,
e assim conseguir passar ao seu leitor o que sente,
e o que está tomado por emoção em seu poema...
E quando falamos de amor,
colocamos ele dentro dessas duas opções:
Como emoção:
ele vem arrebatador,
nos torna passionais,
nos toma com paixão,
fervilha em nosso cérebro,
coibindo a razão...
Como sentimento:
ele nos ampara,
nos faz idealizar o futuro,
mitiga as dores da alma,
nos enche de entusiasmo
e exala inspiração...
Um poema é pele que arrepia,
é grito que salta da garganta,
é o bater do coração que pára e dispara,
é um sorriso que invade a cara,
é uma lágrima que lhe banha os olhos...
O poeta não é nada mais do que as palavras que escreve pois,
dentro de todos nós, vive guardado um grande poeta,
que se emociona e sente,
e por isso, escreve!
"Um poema encantado"
O poeta enlouqueceu
sufocado com as palavras que não conseguia usar
Elas brincavam dentro dele,
querendo sair e desejando se expressar
Contudo eram desconexas, brigavam entre si e não rimavam
Ele não conseguia jogá-las para fora
porque não diziam nada e não se combinavam
O que fazer com tantas palavras guardadas
e sufocadas no seu interior?
Eram belas e conflitantes, falavam do ódio,
da paz, da guerra e do amor
Com lápis e papel na mão, os dedos tremiam,
pois não conseguia poetar
E lágrimas de desespero nos olhos do poeta,
queriam se aflorar
Ele adormeceu e sonhou com as mesmas palavras,
segurando com força as folhas de papel
E no sonho então passou a escrever,
os mais lindos versos nas nuvens no céu
Utilizou todas as palavras
que antes eram absurdas e sem razão
Nunca escreveu um poema,
com tanta destreza e imaginação!
Então o poeta despertou sorrindo
e escreveu o que havia sonhado
Havia graciosidade no conjunto das palavras,
um poema encantado!
E agora as lágrimas eram de contentamento,
pois surgiu dele uma nova poesia
Poeta que é poeta faz versos até em sonhos
e tem duas vidas, a real e a da fantasia...
Moço Apaixonado
Assim como no amor te conheço
Como um poeta por ti padeço
Como um menino travesso
Dando os primeiros passos ao recomeço
Depois e ser abandonado
Por um amor rasgado
E o coração atordoado
Mal amado por ser desajeitado
Pela moça que muito amava
Que nunca de ti gostava
Que sempre se afastava
Quando perto dela chegava
E por fim acabara
Como já se imaginava
De uma ponte o moço se jogara
Pela moça que sempre amara.
A Cidade do Poeta
"Sob o sol do Sul, um ipê se aproximava
do andarilho com seus cães. Mas, metralhadoras
na favela...
Ainda assim,
o artista libertou os domesticados:
bem se escondeu; mal correu — desacorrentado.
Pródigo, o ipê ofertava ao poeta
seu raro amarelo nítido: ensinava
que o belo é meio, não um fim, ao infinito.
Mas, metralhadoras numa vilela...
De longe, saltitantes, bem e mal
retornaram às coleiras imaginárias
do consagrador de palavras,
mas o amarelo inovador com gravidade
foi ferido
no cantarejar das metralhadoras
na viela:
um pequeno lusíada mestiço,
num beco brincando com a vida,
morreu — sem saída."
Não sou um poeta , Muito menos um filósofo
sou aquele que por ti anda mil milhas e faz
o Milagre existir .
O Poeta
Às vezes paro e penso o que é um poeta?
O que ele compõe entre as linhas que escreve?
Ai me vem a resposta para ser poeta é preciso falar com o coração palavras da alma.
Expor seus sentimentos e com doçura falar do bem e do mal que há em sua alma.
E hoje escrevo sobre o bem e o mal que ha em minha alma.
Quando nos deparamos com sentimentos únicos em nossas vidas, começamos a entender o motivo de muitas coisas!
Eu venho a dias pensando o que posso mudar em minha vida para me sentir completa... O que eu poderia fazer para mudar o destino que certo ou errado muitos caminhos eu opinei percorrer.
Mas me dei conta de um caminho do qual eu nunca pensava percorrer o do amor... Amor que eu nem sei como nem onde começou, mas devastador e ao mesmo tempo suave.
Ai me pergunta a pergunta que não quer calar por que a vida me pregou essa peça?
Ai mais uma vez olho para trás e consigo entender o por quê?
Porque o que existia para mim até um tempo atrás era razão tudo ia bem aplicando a razão.
Até que um dia a razão se foi e me deu a emoção de forma devastadora que eu nem consigo explicar.
E essa emoção me diz que eu não posso deixar de sentir e de querer...
E eu ensaio mil vezes uma despedida, mas quando de fato estou com você esqueço tudo o que pensei e repensei e me volto totalmente para você!
Com um amor um carinho que jamais senti por outra pessoa, isso ao mesmo tempo em que me assusta da paz e com essa paz me vem a grande certeza que estava escrito que tinha de ser assim.
Isso faz de você em minha vida único e incomparável há como é difícil reconhecer que sou fraca quando se trata de você.
Para o poeta sua escrita é sua vida,
teu viver um documento,
teu sofrer aprendizado,
tua alegria experiencia rica.
A musica da vida
e os sentimentos,
ora contraditórios e incertos,
soam como notas
e nestas sinfonia escrevo os meus versos.
Neles encontro o enredo da vida,
teço minha historia,frustrações e alegrias,
e vou seguindo acreditando,
que tudo tem seu destino certo,
sua hora ,seu lugar.
Sempre posso escrever...reinventar versos,
poetizar o meu querer,
ser o que sou ,
nos versos que me inspiram.
SONHO A LUTA
Me vi poeta, de um esquecido ritual
Na pedra rubra na ilusão de haver feito
Uma honraria desmerecida. De sonhar
No momento em que minha vida, estreito.
Incluí um em mim esta verdade, estar
Fazendo a coisa certa... iludi, julguei
Hoje me cobram, os tais ancestrais
Que do tempo não digam, ancorei.
Maltratei as rosas de minha volúpia
Por trazê-las nas mãos, as mãos que te dei
Com tudo arrumado, começo e fim.
Voltar ao sonho,
Já não distraem os poetas.
Tantas vezes dei o lugar foco, da lei
E ao transformar-me no comum, se esvaem
Momentos impossíveis, pedaços que não sei.
O emblema rebrilha, forçado contra-mão
Contra o dia, tempo que resvala o sol
E derrete-se na fornalha, o meu coração.
Se nisto não vejo sentido, os outros nós
Que pela vida pontilhei varandas até no chão
Tentarei se encontro nas rachaduras secas
O sentido que sou, o que recolhe a mão
Sou alguém, e se já me perca.
Quando fico triste me sinto poeta
Se alegre pareço um pateta.
Ai como queria fazer poesia
E ao lerem rissem da minha alegria.
Quero ser um poeta do meu tempo
Fazer verso, cantar, contar piada
Quero tudo isso muito lento
Sem ter pressa, pra não esquecer nada
Quero beber do cerne da poesia
Relembrar as famosas cantorias
E criar novos motes de beleza
Quero ser bem presente no presente
Conquistar o futuro e estar à frente
Misturando artifício e natureza
No novo mundo o poeta existe e não é um sonho
Pois sonhar para um poeta é talvez por que ele vive numa infinita esperança
A realidade de um poeta são as suas palavras
Que são sua própria existência!
Viver num mundo de guerras onde o soldado e a existência de uma força: vivem por vida e lutam pelo seu próprio sonho...
A mente brilhante
De um poeta no escuro
Que usa sua mente aberta
Em um quarto trancado
A mente viaja
Com o corpo parado!
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