Poema sobre Televisão
PROGRAMA DA VIDA
Na volta pra casa
A janela do ônibus
Vira uma televisão do cotidiano...
Pessoas andando, pessoas passando
Os carros de hoje em dia não são tão coloridos
Mas o dia está lindo.
Ele olha pra fora
Viaja nas coisas
Vê crianças simples brincando
Vê as árvores na praça
Vê o céu
Tudo vira poesia
Nas mãos dele.
A tarde calma passa devagar
Assim como o ônibus no trânsito lento da cidade grande.
Ele sonha
Que são todos sonhadores.
Olha o comércio
Observa o cão passeando faceiro com seu dono
O melhor amigo do homem
Sem dúvida é Deus.
Ele crê em Deus
Ele enxerga Deus em tudo que acha bonito.
Na natureza, nas músicas.
E até num beijo de amor
O farol vermelho
As pessoas na faixa
Motos buzinam
Todos têm pressa
Menos ele
Que calmo
Continua ali
Impávido
Tem problemas como todos
Mas encara de frente
Faz da viagem enfadonha
Um acontecimento único
Um programa ao vivo
Da vida como ela é
Ele sorri sozinho em meio aos seus pensamentos
Levanta
Dá o sinal pra descer
Está leve
Está feliz
Chegando em casa vai escrever...
A escola virtual
Tá na hora da transmissão
a aula já vai começar,
liga logo a televisão
eu quero estudar!
Matemática é na segunda-feira;
Terça é Língua Portuguesa
Quarta tem história e geografia
Quinta a Ciência vem ensinar. ..
Sexta-feira vem a Língua Inglesa;
A arte e a Educação física onde colocar?
No sábado e no domingo não dá!
Então dá um jeito nesta grade horária
mesmo porque está escola virtual
tem caráter emergencial e será temporaria!
Maria Lu T S Nishimura
Vizinhos
Moro sozinho a muito tempo
Assisto televisão e no pé sinto o vento
É a porta do bloco que se abriu
Em seguida passos de alguém gentil
Não me incomodo apesar do barulho
Até agora meus vizinhos é só orgulho
Tirando os de breve morada
Que só brigavam e não davam gargalhadas
Alguns flertes de forma respeitosa
E cumprimentos de pessoas bondosas
Moro sozinho a muito tempo
Feliz com meus vizinhos sozinho eu aguento.
Sentada frente à televisão, com um gelado na mão, fechei os olhos para fugir às imagens que não absorvia.
Da primeira vez chorei. As lágrimas, uma a uma, haviam fendido a minha visão, avolumando-se no reduzido espaço das minhas pupilas, fazendo-me encolher e engolir em seco. Chorei, sim. Mas não sei se por ela, se por mim, ou se por ambas. O meu pasmo fora de tal forma doloroso que o mundo me parecera estranho. A voz que me passava as palavras mortíferas deixou, a partir de certo momento, de soar perto, para se distanciar numa amplidão longínqua que batia na minha alma e a fazia gritar silenciosamente, como se os portões do mundo se tivessem fechado na minha cara. Um ingénuo espanto de um sentimento enraizado e perdido e nunca iniciado. Ele havia partido. Não de mim, mas para bem mais longe de mim.
Agora, de olhos fechados, com as palavras novamente a ressoarem dentro da minha cabeça, repetidas e sublinhadas outra vez pela mesma voz, permaneço quieta e numa paz inexplicável, esquecida da minha dor e recusando-me a acreditar que ele a havia deixado para trás. De alguma maneira, como num milagre, sinto-o perto dela, confortando-a e apoiando-a, ele, um menino feito homem que necessita tanto de amor como ela. E esta é a verdade que guardo no meu pequeno coração, aquela que li no dele quando a minha alma invadiu a sua e em Deus a reconheceu. Esta é a minha verdade. E nada a pode tornar uma mentira.
Hoje em dia fala-se muito em Quadratura do Circulo, até existem programas de rádio e televisão idealizados para o efeito. Neles discute-se de tudo mas nunca chegam a conclusão qualquer. A razão é simples: é que nenhum dos intervenientes sabe o que aquilo é.
© 21 maio de 1995 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Não troque as pessoas por televisão ou internet
Não troque o belo pelas coisas
Não troque o abraço de uma criança pelo celular
Não troque uma amizade pela sua razão
Não troque a esperança pelo medo.
A solução é ser simples
É não se cobrar demais
É a gratidão pela vida
É contemplar os pássaros e a chuva
É amar sem reservas
É viver em paz, é sentir a dor do outro, é amar o que o amor faz, e o resto, tanto faz!
Que a partir de hoje a vida seja bela
Que você se importe em se importar e amar
Que o sol da manhã seja o alento de um novo dia de esperança
Que o seu coração seja a casa preferida de Deus, o seu lugar de descanso, e que vc nunca mais se sinta só, porque o Deus criador de tudo simplesmente ama você!
"Todo dia quando acordo é a mesma coisa
Meus problemas, minha chefe, minha televisão...
Estou sempre atrasado, tomo banho a coxas
Chamo a minha rainha pra medir minha pressão"
Aquela garrafa se tornou um vaso de margaridas
Aquele pneu um balanço de criança
Aquela televisão velha uma atração
Aquela verdura, adubo
Aquela latinha uma arte
Feita como carrinho, colar, copinho
Mas tudo reciclado com carinho.
Aquela garrafa se tornou um vaso de margaridas
Aquele pneu um balanço de criança
Aquela televisão velha uma atração
Aquela verdura, adubo
Aquela latinha uma arte
Feita como carrinho, colar, copinho
Mas tudo reciclado com carinho.
Na televisão a verdade não importa
É negro favelado, então tava de pistola
Três dias de tortura numa sala cheia de rato
É assim que eles tratam o bandido favelado
Bandido rico e poderoso tem cela separada
Tratamento VIP e delação premiada
"Meu Deus, me ensine a ser um imbecil; para assistir televisão domingo à tarde no Brasil "
Edson Ricardo Paiva
Virtude e Bom-senso perderam espaço nos valores de algumas pessoas. Não é a toa que a televisão e outros meios de comunicação divulgam grande quantidade de sensacionalismo, tragédia, vulgarismo, superficialidade, e mesmo assim contam com uma boa audiência. Não é somente com o objetivo de tornar o povo mais ignorante, iludido e consumista - na verdade, isso já foi conquistado por ELES com grande sucesso. Hoje, pelo hábito, esse envenenamento mental já se tornou uma (necessidade) para atrair a atenção do público e são meios bastante eficazes de se ter (audiência). E quem são ELES? Um punhado de gente com grande poder politico econômico social, dedicados a se manter e ganhar mais poder a custos dos outros.
Quando a massa compreender que a mudança social começa em nós mesmos, no "Conhece a ti mesmo". A (ESSÊNCIA) das coisas terá mais importância do que a (SUPERFICIALIDADE) das coisas. Nesse sentido, palavras superficiais que geram conflitos, posturas dogmáticas e intolerantes, sejam elas na religião, na filosofia ou na política, deixará de ter força, ao passo que haveria um entendimento mais amplo do que A e B separados com antagonismo e orgulho humano. ''O Homem superior é amplo nas ideias e não toma partido; o homem inferior toma partido, mas não tem nenhuma amplitude de visão''.
Televisão
A televisão sempre veta
O que os olhos
Da gente quer ver
Porque está sempre alerta
E toda verdade tenta esconder
A televisão sempre teima
Com a verdade nunca mostrar
Todos os papéis ela queima
E os rastros tenta apagar
A televisão sempre deixa
Você imaginar o que quiser
E enquanto ninguém se queixar
Há de aceitar o que vier
E assim pra sempre vai ser
Se você nada disser
A televisão sempre se enjoa
Quando eu não faço o jogo dela
Ai é que a mentira quer voar
E arrancar o couro da goela
A televisão sempre deixa
Uma voz calada em algum lugar
Com tantas perguntas
Sem respostas
Bailando soltas no ar
Tantas propostas
Vivendo ali juntas
Num faz de conta
Ou deixa pra lá
A televisão me envergonha
E logo eu já passo mal
Ela tira a alegria de quem sonha
E acha tudo muito normal
No final só ela quem ganha
E acha que ninguém é igual.
Eu to olhando nossa foto deitado no chão
Apaguei a luz botei no mudo a televisão
Só ouço o meu coração
Eu sei que deve estar cansada querendo dormir
Mas espere um pouco por favor preciso te dizer
Dorme com Deus, boa noite
Eu ainda amo você
Televisão: — Essa semana vai chover
Isso já faz três semanas!
Internet: — Amanhã vai chover.
Engraçado, isso já estava aqui ontem e anteontem!
Será que eles não sabem que tem gente que acredita neles e espera que isso realmente aconteça.
Mais um dia se passou .
E eu agora deitada no quarto com o celular na mão.
A televisão não passa nada que me agrada.
Já já vou dormir.
Porque amanhã é outro dia .
Vou colocar um sorriso no rosto,
e fingir que tá tudo bem de novo.
Atrás de um corpo
se esconde,
um coração doente.
Que pede tempo.
Descontente.
SONETO DE 16 VERSOS – N. 08
Eu não uso o espelho como uma televisão não
E nas horas mortas da noite que estão sempre vivas
Não há assombrações, assombração
Bom eu só espero não esperar uma bola de cristal nele
Eu não quero uma bola de cristal no vitral
E o medo, isso não me pertence mais, nunca mais
Eu não sou nenhum valente nem um mais corajoso
Mas sou um cara mui, muito cavernoso
Talvez eu veja um desditoso que significa o contrário disso
Um alguém, um alguém que também não temo
Pois o temer não é meu
A coragem e a bravura sim, estas são minhas
Nada posso fazer por ti, quando eu passar na rua, não queira
Se aproximar para me tocar, como se eu fosse Jesus
Odeio quem toca em mim de propósito ou não
Não tenho nada pra vocês, prefiro um cão a-vocês
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
No Brasil, a televisão, oscilando entre um período criativo e um período sombrio, foi como um calmante nas massas, também; no período de
ditadura militar, atuou como remédio para fazer dormir longamente, remédio
que se perpetuou por cerca de - duros - 20 anos, mal resolvidos na mente
das pessoas até hoje, porque a ditadura passou, mas a força das imagens na cabeça das pessoas não se apaga tão simplesmente.
A televisão a cabo mostra não ser diferente da televisão
embrionária do sistema ditador brasileiro, porque tanto hoje como ontem está
preocupada não só com a construção de uma sofisticada infra-estrutura
tecnológica, cuja preocupação básica é a expansão de um espaço público
mediático mas com a redução das ideologias no espaço público não
mediático.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp