Poema sobre Longas Conversas em um Sofá
SEDENTARISMO
Dez de março é um alerta
Ao problema do sedentarismo
Levanta a bunda do sofá
Parabéns de comodismo.
O corpo precisa se movimentar
A saúde é nossa prioridade
Viver sem disposição
Isso não é felicidade.
Está cavando um buraco
Pense em ter mais cuidado
Evite sal e gorduras
Antes que seja infartado.
Nenhum coração aguenta
Precisa se movimentar
Importante é os exercícios
Ajuda ele trabalhar.
Se sua vida é vegetativa
Procure se exercitar
Cuide bem da sua saúde
Tenha disposição para andar.
Irá Rodrigues.
Agonia.
Um velho homem já encostado em seu sofá em dias belos e calorosos de domingo, onde o vento passando e uivando por de trás de sua janela enferrujada trazia a perceber que o tempo já era um companheiro nativo.
Ele retardamente se levanta, segura sua bengala e se dirige até a cozinha para tomar uma xícara de café, onde para por alguns minutos e olha para a cortina cinza e sem graça onde sua mulher havia comprado em uma loja de tecidos.
Naquela cortina ele aprofunda seu olhar como um grão de areia no mar, olhando fixamente percebe que não há formas ou contornos que o remeta uma simples mensagem naquela velha cortina. Após alguns minutos ele pensa consigo se a sua vida é como aquela cortina, não por ser sem forma ou sem contornos, mas sim por ser cinza em um belo dia ensolarado de domingo.
Uns Cortes
Começou primeiro a cortar mesa e cadeiras, sofá, televisão, depois raque, filtro de água, fogão, carros, em seguida árvores, e por fim animais e gentes. As lâminas vazavam tudo, sem dó nem piedade, a mando de uma mulherona mandona que observava de certa distância com fúria nos olhos.
— Corto também essa carne podre pendurada nas suas costas? — perguntou-lhe o sujeito com a máquina na mão.
— Não, isso não. De jeito nenhum. Está louco?
E caminhando em direção a ele:
— Dá aqui essa máquina, você também já não me serve mais.
— Ziu!
Como poderia ser
Você no seu sofá aconchegante
Manipulado por autofalantes
Enquanto eu em minha rede
Aprecio pássaros cantantes
Como poderia ser
Você cercado por gesso e azulejo
Enquanto eu rodeada por verdes e relevo
Suas luzes de led te iluminando
E eu iluminada por celestes brilhando
O ar que me refresca não é condicionado
E sim, o vento que sopra livre para todos os lados
Pensando bem, até poderia ser
Se neste universo onde contrastam vaidade e simplicidade
Houvesse um querer na mesma reciprocidade.
Rima Boba
É dia de meia colorida
Comer pipoca no sofá
Deixar os dilemas de lado,
Não ser adulta, esquecer o relógio
Não lembrar de nada que não faça sorrir...
É dia de lambuzar de alegria
De fazer rima errada
De comer palhaçada, até passar mal
É tempo de ficar à toa
Molhar os pés na garagem lavando o quintal,
Balançar o vestido e sorrir pro destino
Como se não houvesse nenhuma mal
É dia de amar o romance alheio
De arrumar namorado no filme
De fingir ser a mocinha,
Só pra ser feliz no final...
Minha folga da realidade
Tem data marcada pra hoje
E sempre que for necessário
Eu ligo correndo pra ela...
Me salva do mundo maluco
Quando perco meu lado fera...
Caminhando pela rua, vi jogado sobre a calçada um sofá velho, sujo e rasgado. Parei diante daquela mobília abandonada e comecei a pensar na pessoa que o havia comprado, no sonho de ter um sofá novo em sua sala, na preocupação que aquela pessoa teve ao se aproximar o vencimento do carnê, na felicidade sentida ao recebê-lo. Imaginei que por algum tempo, aquele sofá foi centro de atenções naquele lar. Em minha reflexão, cheguei a ver as crianças disputando um lugar naquele acento com cheiro de coisa nova. Fiquei feliz pelo sofá. Depois, comecei a imaginar no abandono que aquele sofá foi sofrendo com o passar dos dias, meses, anos... Aos pouco ele foi sendo esquecido, esquecido! Ah! Até ser substituído. Tive pena do sofá.
Coloque-se no lugar daquele sofá, reflita e você perceberá que com o ser humano acontece a mesma coisa. Mais cedo ou mais tarde, nos estaremos jogados num cantinho da sala sobre um sofá olhando para a TV, sem nem saber o que está sendo exibido e, os mais jovens passarão por nós rapidamente e dirão:
- Oi, oi. Tchau.
Ninguém é insubstituível, ninguém é eterno, ninguém pode controlar o tempo e as mudanças que vêem com ele. Sendo assim, procure viver com sabedoria e se importar com a própria vida. Pois, em algum dia, alguém estará refletindo sobre você.
"E os dois estavam deitados no
sofá assistindo a um filme, ele
servia de travesseiro pra
ela,quando de repente ela fala:
Ela:Amoor
Ele:Oque amor ?
Ela:Seu Coração ta batendo.
Ele:(risos) A serio sua bobinha.
Os dois riem e se beijam, ela
sempre dizia isso. E não sabia ele
que a cada batida de seu coração
era um motivo que ela
encontrava de estar viva, era um
motivo que ela encontrava para
ser feliz.”
Ainda lembro de você como se pudesse abrir a porta de casa e te ver deitada no sofá vendo sua novela favorita. Como se, toda vez que pensasse alto que vou tomar banho, você viesse atrás aceitando o "convite". Tão forte que parece que toda vez que me deito, bato a mão no outro lado da cama e sinto a quentura do teu corpo que estava ali há alguns minutos. Meu celular vibrando com alguma mensagem que mandou dizendo só que o dia foi bom, mas faltou me ver. Ainda lembro tanto da gente, que parece bobagem dizer, mas abro a janela e é como se o seu perfume entrasse. Deve ser miragem. Imagina só, eu consigo ouvir sua risada quando a casa fica em silêncio e te ouvir chamando meu nome, já não importando o barulho. Fato que é delírio. É saudade. É isso.
Joga pro alto o que você não quer mais e agarra a gente de vez.
Sentada no sofá da sala, entregue ao meus pensamentos viajo por lugares que desconheço mas me fascinam. Lugares que encontro em mim mesma quando viajo pelo meu eu.
Ao longe surge teu rosto em um caminho desconhecido mas sigo, sigo ao som enebriante da tua voz e de uma música que soa ao longe.
Não sei se ouço "detalhes" ou " a distância ", mas sei que me toca e me cola em você !
Quando o frio vim a sua pele,
Deitada na sofá observando a chuva cair sobre a janela.
Eu estarei deitada com a saudade de ti aquecer,
O frio vem até a mim, mas lembro do travesseiro que ainda tem seu cheiro, e á ele me agarro.
Respiro fundo e me vêm as lembranças que jamais esquecerei....
Solidão.
Ficar no canto do quarto quieta, ou no sofá da sala, escrevendo poemas, ouvindo uma boa música pra relaxar, pensar na vida e se inspirar.
Pensar no enigma que é viver, no medo que dá ao olhar pela janela e se perguntar: - Que mundo é esse?
Observando pessoas... maneiras, jeitos, caminhares, olhares e sorrisos.
Cada um esconde um segredo dentro de si, cada um com os seus medos, tristezas, angústias.
cada um com sua máscara...
sorrisos falsos ou fácies. Olhares profundos ou perversos. gestos simples ou embaraçosos. caminhares leves ou apressados.Cada um com uma história bonita ou triste. Triste ou bonita oscilando até chegar ao fim.
Quando brigamos o único lugar que me resta é o sofá dessa sala solitária. E enquanto ela dorme tranquilamente, eu fico enrolando as horas enrolado na vontade de que ela me chame de volta pra cama. Mas quando não tem jeito e temos que dormir separados o único lugar que nos resta é a cama de cada um. E enquanto eu durmo um sono tranquilo, ela fica naquela insônia de cinco em cinco minutos me ligar pra dizer que é foda dormir longe. Amo essa louca e amo mais ainda essas nossas inversões malucas, que registra esse nosso amor, nada certinho, no limiar de um abismo sem fundo. A nossa queda diária, nesse mesmo ponto de partida, é o que nos faz querer essa adrenalina contínua, de uma história sabida!
Jota Cê
-
Construimos um altar...
Tinha flores,
Perfume,
Esperança.
Fomos para nosso lar...
Tinha sofá,
Comida na panela,
Primavera.
Na caminhada...
Tinha espinhos,
Mesquinhos,
Muita maldade.
Continuamos...
Não foi em vão,
Um amor feito pão,
Não termina sem chão.
Estamos aqui...
Com herdeiros,
Com a vontade,
Sempre em busca da felicidade.
Viver em parceria é uma traquinagem
Numa terra chamada vontade.
Laura chegava cansada do trabalho em casa.
Jogava a bolsa pesada no sofá e ia pra janela espairecer.
Acendia o cigarro e odiava perceber
que tava dependendo daquela bosta pra viver.
Mas fumava, pensava, espairecia.
Olhava as luzes lá longe,
reparava como mundo é tão grande
e o seu coração até doía.
Angustiava não ter esperança.
Pensava em quanta coisa devia ter começado a fazer quando criança.
É tudo tão fácil de aprender na infância.
Não conseguia pensar qual caminho seguir pra continuar,
constantemente sentia vontade de chorar.
Não sabia andar de patins.
Não sabia dançar ballet.
Largou o judô que tanto gostava.
Não leu todos os livros que planejava.
Sempre planejou, sempre teve planos.
Mas nunca conquistou a maioria deles.
Hoje em dia, na janela com o cigarro aceso,
Era isso que mais doía.
Não tinha disciplina,
Não era organizada.
Nunca nem gostou de comer salada.
Parecia que fez tudo sempre tão errado que não tinha mais conserto.
E achava que por incapacidade nunca ia os seus defeitos.
Tava tão angustiada que nem percebia,
Que se olhasse mais para frente
o futuro lhe sorria.
O medo vem do céu covarde
Quando acordar pode ser tarde
O seu sofá parece um beck,
confortável atraente, mais acaba.
30/05/2013
(...) anos atrás eu me sentava num sofá e avistava um horizonte que era o meu desejado, o sofá não existe mais, alguns muros cresceram por de volta daquele espaço impedindo de avistar qualquer longe.
Cresceu muro nos meus olhos, e eles lamentam, acho que é só o que fazem hoje.
Hoje não em tempo, exatamente agora.
Que caiam os muros, as dúvidas, os gostos, as roupas, que os passos se alinhem, um após o outro, nunca um querendo ir e o outro ficar.
Eu em um bom momento da minha vida,eu estava
sentado no sofa assistindo tv em final do meu dia
de luta,e quando me levantei pra tomar um banho
meu filho me chamou e disse: -pai não vai,fica aqui
comigo...
Volteie me sentei,começou a programação politica e
eu ali atento as propostas,me vi entre os sonhos e
desejos de Aecio e as realizações e desejo de
Dilma,e quando voltei meus olhos para meu filho,ele
estava dormindo com uma sensação boa.Naquele
momento me bateu uma alegria,só sei que o abracei
e lhe dei um beijo e com olhos cheio de
água,agradeci a deus por me permitir está alegria.
QUE VOCÊS GOVERNANTES DEPOIS DE UM DIA DE
TRABALHO,POSSA OLHAR PARA SEUS FILHOS E
SENTIR SE ALEGRES POR ESTAR CANSADO DE UM
GRANDE DIA DE TRABALHO,E SABER QUE SEU
PREMIO E FORTALECER O PROXIMO E NÃO A SI
PROPRIO.
FELIZ DE QUEM DEU MILHO AOS POMBOS
Afunde seu derrière no sofá macio
Ajeite suas costas na fofa almofada
Conecte-se com o mundo lá fora
Enquanto passa indolente a sua vida
Feliz de quem deu milho aos pombos
Posto que viram os pombos em bandos
E ouviram seu revoar ao saciarem a fome
E viram o poeta fazer disso, canção
Agora, tudo isso acontecendo
E você aí...afundado num sofá
Teclando no seu celular
Conectado ao mundo inteiro
Protestando contra o sistema
Dos coxinhas e dos truculentos
Entre foices e martelos
Sem sair do seu lugar
Feliz de quem deu milho aos pombos
E viu que eles são reais
Hoje você voa tão alto quanto eles
No seu mundo virtual
Grita bem alto em seu perfil
Esse seu jeito de herói varonil
Enquanto do seu lado o silêncio
Afasta todos os seus amigos
Afunde seu derrière no sofá macio
E deixa morrer de fome os pombos na praça
Enquanto os tiros dos canhões disparados
Atingem seu alvo real
(Nane-19/05/2015)
ESPERANDO...
esperando Godô
espero no sofá
espero sentada
espero de chinelos
espero ouvindo o Gil
espero ao lado do telefone
de pijama
escrevendo
espero sonhando
espero com preguiça.
esperando Godô
olho o relógio sem ponteiros
e vejo as horas no digital.
esperando Godô,
meu coração bate mais rápido
bate mais forte
reparo nos enfeites da sala
nos desenhos dos quadros
nos óculos na mesa
e na minha vontade
de telefonar
só pra parar de esperar God
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