Poema sobre Ler
A biblioteca
Na sala de leitura,
onde o tempo descansa sua mão pesada,
as histórias se recolhem em silêncio,
como crianças que adormecem
no colo da noite.
Ali, entre as capas puídas,
os livros se tornam confissões veladas,
guardando, em seu respirar sereno,
a memória de quem os tocou.
As prateleiras
sustentam o peso das palavras que nunca gritaram,
mas que se entrelaçam,
tecendo uma trama de vida sem alarde.
É ali que os segredos se desnudam,
quando as sombras das capas desenham
linhas suaves,
mapas de histórias esquecidas
que apenas os olhos do coração podem decifrar.
Há uma paz que nasce
do silêncio das salas,
uma leveza que se acomoda no espaço
entre o livro e o leitor.
É preciso sentir o chão,
como quem se entrega à terra,
para compreender o abraço do tempo
que se revela nas páginas que esperam.
No simples, no pequeno gesto de olhar,
a vida sussurra seus mistérios,
e então a estante floresce.
De repente, mas não tão de repente...
Você se permite...
E se surpreende...
Daí você aprende...
E se desenvolve...
E esquece que um dia pensou que não era pra você e passa a crer que precisa mostrar ao mundo que aprender é pra todos!
Há uma serenidade que se encontra na aceitação do inevitável, uma sabedoria que brota quando compreendemos que certas coisas simplesmente não podem ser mudadas. É como reler um livro duas vezes e perceber que, por mais que nos esforcemos para encontrar nuances diferentes, o desfecho permanece inalterado.
Assim é a vida. Por vezes, nos encontramos lutando contra correntes impossíveis de virar. Tentamos moldar situações, pessoas ou destinos de acordo com nossos desejos, apenas para nos depararmos com a dura realidade de que algumas coisas simplesmente não estão ao nosso alcance.
Aceitar isso não é resignação, mas sim uma forma de libertação. É reconhecer que nossa energia é melhor direcionada para onde podemos fazer a diferença, em vez de ser desperdiçada em batalhas perdidas. É aprender a fluir com as marés da vida, em vez de lutar contra elas incessantemente.
Assim, ao invés de desperdiçarmos tempo e esforço tentando mudar o inevitável, podemos concentrar nossos recursos naquilo que realmente importa: cultivar relacionamentos significativos, perseguir nossos sonhos com determinação e encontrar paz interior, mesmo diante das incertezas que a vida nos apresenta. É nessa aceitação que encontramos verdadeira liberdade e contentamento.
VOAR
O livro fechado não tem valor.
Um livro aberto é um grande voo.
Do início ao fim você viaja...
Pouse ele na sua estante ou no armário.
Se não tiver esse veículo,
vá até uma biblioteca ou livraria.
Mas use suas asas todos os dias.
A leitura é meu cigarro
Faço minha cabeça com os livros!
Bolo a leitura,
acendo as ideias,
trago as rimas,
prendo o conhecimento.
Solto a folha em branco.
Viajo na leitura.
Seria um pretexto usar droga.
Cara, seja um leitor,
seja um peixe fora d’água.
Eu avistei uma arma
e escolhi o livro.
Vi a droga
e viajei na leitura.
Daí, virei poeta!
E estou traficando meus versos.
(Poesia do livro: Um Semeador De Poesia.)
Aonde eu vago pelo mundo redondo
Daqui um minuto você vai embora
e eu não vou mais estar lá
porque a locura da vida vai me levar de novo a outro lugar
por favor não me esqueça
eu sei que a gente ainda vai se encontrar
e você vai se lembrar
vai lembrar que um dia
eu já te mandei te ferrar
então no fim
no fim
a gnt se reinventa
O QUE SEI E O QUE SINTO
O que sei é que tripudiaste sobre meu amor várias vezes.
O que sei é que deves ter alguém que mais atraia aos teus olhos, que ocupa teu leito, que preenche tuas mãos.
O que sei é que teu coração é gélido como tua pele, tuas veias são secas e o frio mora em ti.
O que sei é que deveria te esquecer e encontrar um outro alvo do meu amor que o deseje.
Mas o que sinto...
Ah, o que sinto é que te pertenço e te quero, que preciso morar nos teus olhos.
O que sinto é que passaria dias só ouvindo tua voz.
Sinto que te ler é melhor que a Luiz de Camões.
Te sentir me faz bem e bem mais que numa banheira de rosas e sais.
Eu não sei por quê. Me perdoe! O que sinto é que te amo.
Pri Fonseca
O que falamos ao outro e o que escutamos, são palavras, sejam elas verbais ou não verbais.
DEUS nos deu expressões, assim falaremos a DEUS.
DEUS pôs na criação sua assinatura, e nos deu um livro, justamente para lê-los, e assim escutarmos a DEUS.
Mesmo na escuridão
Use como intrumento
De correta precisão
Um sentimento no peito
Mas que seja positivo
Pra tudo tem sempre um geito
E na mente tem um livro
Com a mais perfeita lição
Mas pra quem não souber ler
Ou sofrer de miopia
Use a sabedoria
Que existe no coração
Ha muitas coisas
boas em leituras interessantes
e nas
desinteressantes
também, costumo
ouvir o que estou
lendo e muito do
que ouço, me feri
ou me cura.
Você me tem nas mãos
E me lê como um livro.
Sabe o que eu ignoro
e me diz as coisas que não me digo.
Dando asas à imaginação
Vou voando pela leitura
Aterrissando na nobre intenção
Até alçar uma maior altura.
Professor que Não Lê
Professor que não é leitor, como pode, com amor, semear nos corações o gosto pelas palavras, o voo das imaginações?
Como guiar com firmeza se não cultiva a beleza de um bom livro aberto, de um mundo descoberto entre letras e emoção?
Ensinar a ler não é só decodificar, é fazer sonhar, refletir, questionar. É dar asas à mente, é tornar o aluno semente de pensamento e criação.
Mas como inspirar esse valor, se o mestre, por desamor, não lê, não se encanta, não vive o que um livro transmite, com sua alma tão viva?
Ser professor é missão, e formar leitor, vocação, mas só ensina a ler de verdade, quem lê com sinceridade, com paixão no coração.
A sociedade anda adoecendo, e poderia ser tudo isso revertido (ou quase tudo isso), se não deixássemos valores, ainda que pequenos, serem mudados ou esquecidos;
Premiados filmes, cultuados livros e excelentes músicas, não deveriam faltar em lar algum..
Nada!
Horas e horas neste ponto morto
Onde caiu agora a minha vida...
Nem um desejo, ao menos!
Só instintos pequenos:
Apetite de cama e de comida!
Nem sequer ler um livro
Ou conversar comigo, discutir...
Nada!
Neutro, morno, a dormir
Com a carne acordada.
Ela sorria demais
Até que mandaram ela parar
Ela amava desenhar
Até que ela não tinha mais inspiração
Ela gostava de ler
Até que ela fechou o livro
Ela amava '' sentir o amor''
Até que ela ficou sem uma válvula do seu coração...
Ela ainda escreve
Só que como vou dizer pra ela, que o lápis
Já está no fim também?
Quanto mais lemos, mas aprendemos;
quanto mais aprendemos, mas estamos prontos
para a batalha da vida.
No Meio do Livro
(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)
No meio do livro tinha um poema
Tinha um poema no meio do livro
Tinha um poema
No meio do livro tinha um poema
Nunca me esquecerei desse alumbramento
que impactou, deveras, a minha vida
Nunca me esquecerei que no meio do livro
Tinha um poema
Tinha um poema no meio do livro
No meio do livro tinha um poema.
Há 12 horas daqui
Eis que de nada ela sabia
Ou nada ela queria
Mas eu ali me mantia
tentando imaginar como ela sorria
Ao ler ou ouvir minhas manias
De longe, tão longe que de vista eu a perdia.
Mas era legal insistir
Não tenho por que mentir
Que sua timidez me fazia rir
Então fiz isso de improviso
Para mais uma vez lhe tirar um sorriso
Do qual eu não vou ver
Mas com certeza por ele existir
Eu tô pagando pra crer
Que daqui eu vou sentir.
Por favor não me analise
Não fique à procura de um ponto fraco
Ninguém resiste, quanto mais eu
Ler é uma paixão, escrever é um vicio.
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