Poema sobre Ler

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Será que a reforma ortográfica da língua portuguesa fez tantas mudanças assim?
Ou é moda escrever errado nos dias atuais?

O ser humano é como um romance: até a última página você não sabe como acabará. Se não fosse assim, nem valia a pena ler...

Já fui mais amigos dos livros. Com o passar do tempo venho deles me afastando. Isso é lamentável.

Mas se a vida é tão curta como dizes
por que é que me estás lendo até agora?

Mario Quintana
A vida. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

⁠Eu achava que era um poeta, mas me sinto tênis, pisam em mim o dia inteiro, eu suporto, e ativo a minha imaginação com um pequeno mas complexo tropeço, e fico amarradão em meus pensamentos

⁠A *palavra escrita* é desejo reverberante. Abandono e acolhimento. Densidade e vulnerabilidade. Perigo e fulguração.

Foi assim que pessoas como você e eu conhecemos tanto do mundo: lendo sobre isso de pessoas que nos desprezavam.

Abdulrazak Gurnah
Gravel Heart. Londres: Bloomsbury Publishing, 2017.

⁠Se lêssemos livros na mesma frequência que nos deixamos levar pelas primeiras impressões, já teríamos dominado a lição de não julgar as pessoas pela capa.

A vida também é para ser lida. Não literalmente, mas em seu supra-senso. E a gente, por enquanto, só a lê por tortas linhas.

Guimarães Rosa
Tutameia. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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⁠Lemos não para escapar da vida, mas para aprender como vivê-la de forma mais profunda e rica, para vivenciar o mundo pelos olhos do outro.

Barbara Davis
O eco dos livros antigos. São Paulo: Excelsior, 2024.

⁠Nada melhor do que um café da manhã simples e saboroso para começar um dia com energia!

⁠Escrever é abrir portas, é trilhar novos caminhos. Dar vida a coisas e sentimentos. É um chegar, que alcança todo o mundo. É uma decisão impessoal. É amor. Envolve , invoca, inspira. Faz parte do SER HUMANO ; é quase um membro (órgão). Algo interno, que transborda . É sabedoria. É revelador (revela o que a boca não consegue dizer) . É luz . É uma ponte entre o presente e um futuro melhor.

Não chores por pessoa que não chora por você, sorria para pessoas que sorri para você.

Não leio por recreio, por entretenimento. Leio para que meu demônio encontre um par para dançar.

Leia, mas sempre considere a época e o local em que foi escrito; o 'zeitgeist'; o conhecimento que tinha e as possíveis intenções de quem escreveu. Interesses podem criar pseudo-fatos. Não aceite tudo e não subestime nada.

Mas é que eu tenho aquela mania idiota de me agarrar a beiradinha da lembrança e não esquecer de nada, absolutamente nada. Tenho aquela mania de imaginar mundos e fazer deles minha realidade, viver sempre em uma fantasia. Tenho aquela mania de chorar quietinha e sorrir com os olhos, escrever coisas que ninguém vai ler, escutar música de madrugada, esperar uma ligação que nunca se completará, acredito em anjos, leio livro deitada na rede. Tenho mania de desarrumar o guarda-roupa só para achar algo que eu tenho certeza que não está ali, mania de escolher palavras erradas para me expressar, e querer ir embora sem ter nenhum destino planejado.

Tem coisas que eu leio, que dá vontade de abraçar quem escreveu, de tocar o coração do outro, e sentir ele vibrando, na mesma pulsação que o meu.

Pronto, agora seguir o caminho ficou fácil.
Você? Ficou lá atrás, junto com toda sua pretenção infundada. Sabe aquele livro que você começa a ler, está tudo indo bem mas ele simplesmente fica desinteressante? Pois bem, te considero esse livro. Eu perdi a vontade de me esforçar e tentar decifrar suas entrelinhas, tanta coisa sem sentido. Agora comecei a me dedicar à outro livro, e a primeira página já trata de um assunto muito forte e totalmente necessário: amar a si próprio antes de qualquer coisa. E olha, essa primeira página já me convenceu a não voltar ao livro anterior. Agora peço-lhe licença pois o fato de retornar minha memória ao "livro passado" já me deixou com um mal estar danado. Vou ali, sem pressa, viver o que há de melhor.

Escrevia com propósito. Escrever era o seu modo de dizer ao mundo: “Eu estive aqui. Não é perfeito. Não é nenhuma obra de arte. Mas é algo meu. Nosso”. A história compartilhada com os leitores deixava de ser dele, abria suas pequenas e frágeis asas e deixava se levar pelo ar

Mesmo sem asas podemos voar, fechar as cortinas do óbvio, e alçar as alturas, viajar por terras longínquas, desfrutar das surpresas de mundos desconhecidos, desbravando os mistérios das inúmeras letras, do preto no branco, nos abastecendo de novidades.
Ler é uma aventura fascinante.

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