Poema sobre Julgamento
O aspecto em que alguém se concentra para julgar os outros depende do caráter daquele julgador específico. Assim como julgamos os outros, também somos julgados por eles.
Ao observar a vida alheia, é crucial abster-se de presumir prosperidade com base em meras aparências. O verdadeiro discernimento requer compreensão de que a organização pessoal não reflete necessariamente o status financeiro.
Ninguém tem o direito de julgar o outro até ter experimentado todas suas dores que o acometeram a errar.
Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.
Quando cometo um erro, sou consciente que tenho que me interiorizar para um processo de reflexão, aprendizagem e evolução.
O julgamento alheio não me serve para nada.
Ter em mente a minha própria fragilidade ajuda para que eu não julgue a fraqueza do meu semelhante.
Não sei dizer o que vem primeiro em meus pensamentos quando olham para mim, imaginar o monstro que devem estar vendo ou então saber que estão vendo um monstro.
Não julgue ninguém, principalmente, sem saber do sacrifício que a pessoa pode ter feito para conquistar aquele momento.
Quando nos aceitamos por completo passamos a aceitar o próximo do jeito que ele é, dessa forma criamos um espaço seguro onde o outro se sente confortável para ser ele mesmo.
O bálsamo da nossa cura passa a contribuir para a cura do todo.
Muitos querem nos aprovar pelas réguas das massas, desprezando nitidamente a individualidade e singularidade de cada um.
Quem você pensa que é para julgar alguém profundo como o mar com o teu olhar raso que mal enxerga a superfície?
Evite casamentos, enlaces, uniões e alianças conjugais com almas que não se sujeitam à submissão divina de Seus mandamentos, pois colherão frutos amargos de seus relacionamentos para o resto da vida e tais práticas têm festivas comemorações com o cálice dos demônios, onde ambos os cônjuges beberão do mesmo fel, desfrutando de seus prazeres e saboreando de seus desígnios e de suas luxúrias, sem o menor arrependimento, como se tudo fosse normal no seio da sociedade, aguardando após a morte, o justo julgamento no Tribunal de Cristo.
Não é eliminando ou ridicularizando quem é melhor que a ti, que te tornas melhor que ele e nem te livras do peso da comparação.
A gente se preocupa tanto em dar explicações, dizer que não foi aquilo, que a pessoa entendeu errado, chora se descabela, fica magoado, mas tudo isso é desnecessário, é perda de tempo, é se humilhar desnecessariamente. Se a pessoa, realmente tivesse intenção de entender não te julgaria, e se julgou é porque já te condenou. Então, o que a gente precisa é parar de ser besta. Para que ficar dando tanta explicação se o veredito já foi dado?
Não me culpo, julgo ou condeno pelo que fiz no passado, muito pelo contrário, orgulho-me. Se pudesse voltar atrás talvez fizesse diferente, talvez, mas na época sei que fiz o melhor que eu podia fazer levando em consideração as condições que a vida me deu.
Em constante audiência com a vida. O acusador é a hiprocrisia da sociedade. O julgador é o tempo longínquo. A defesa é ponto de vista.
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