Poema sobre a Agonia

Cerca de 748 poema sobre a Agonia

⁠INQUILINA

Perpassa o vento no torto cerrado
em sonata de sofrência e agonia
sussurrando um vazio tão lotado
de recordação e sombria poesia
Sobre a solidão, à tarde, quando
vem a sensação do fim do dia
o vão, a lembrança, em bando
que avida a dor, gasta, erradia

E, do teu olhar o fascínio ainda:
suave, impar, sujeito, presente
cravando o falto em árdua sina
Tudo, versos de tristura infinda
que aperta o coração indigente
e que faz a saudade sua inquilina...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
5 de maio, 2022, 20’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR

Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia

Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MAL DE DOR

Toda poesia de agonia, por mais que doa
Na prosa de espera encontra recompensa
Toda aquela situação que causa sentença
Muda-a poeticamente em composição boa
A rima que fere, a inspiração que agrilhoa
Emoções não são que o tempo não vença
Apreço transforma em luz a penúria densa
Em um verso com sentimento nada magoa

Ai do poeta que sente, sem ter proposta
Escrevendo o mal de dor e de amargura
Negando o sim, e poetizando que gosta
Noutra parte, em vão, busca a ternura
Em um coração partido, sem resposta
Pois, somente com amor a dor se cura!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23 maio de 2023, 14’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠FIEL

Frenético, o verso cheio de agonia
Sobre a mágoa na escrita reclinada
Emoção e carência no peito velada
Poetadas em uma poética sombria
É sofrência versada, sensação fria
Duma saudade na prosa colocada
Sussurra o poema, na dor cevada
Impregnados na alma e na poesia

Era mais bela, outrora, só amando
Versos alegres e a poesia sorrindo
Formas plenas, agora, até quando?
Não te rias de mim, ó poema cruel
Afeto ao coração que vais pisando
Pois, insistindo, ao amor, serei fiel!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 junho, 2023, 20’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Serenata

Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia

Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Adequação

Saudade! De ti o vazio que me dilacera
E, que enche a minha alma com agonia
Lágrima, suspiro, delírio e, prava apatia
Tu! sensação que rasga e a dor esmera
Versos tristes, triste e inquieta poesia
Amargura que quase envenena, hera
Daninha que prolifera, que degenera
Que emana do pesar a cruel melodia

Grande este sofrer! Descora a aurora
Suplicio, aguçado sempre, vida afora
Segue, ferindo, em carentes caminhos
Saudade! Guarda contigo está rudeza
Deixai-me o tempo com sua gentileza
Não tem glória sem coroa de espinhos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 outubro, 2023, 14’35” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MORTE REDENTORA

Ter o amar é dar-se em sofrimento
É tolerar a agonia por estar doído
Sem clamor vão, sem um gemido
No suspiro doloroso e mais cruento
É ser condenado, do pecado isento
Pôr a palavra naquele sumo sentido
Ser sugerido, e da ideia esquecido
Sem fazer do teu pesar um fomento

É vir da simplicidade e ter podido
Filho de carpinteiro, bem amado
Do suplício não se fazer perdido
Viver enfado e ter a firmeza ao lado
Sem valia, e por moedas, vendido
Sendo amor, pastor, foi crucificado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 março, 2024, 15’00” – Araguari, MG
*paráfrase José Albano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO AVOCANDO

Na mão da agonia, na dor desdita
Uma saudade, afinal, meu coração
Frustrado, no engano duma ilusão
Senti e amarga na tristura descrita
Como a dó, ferida, que do dano grita
Aumentando ainda mais a vastidão
Do verso sem decisão, sem a paixão
E, o sentimento desbotado e eremita

Como sofrente, em lôbrega jornada
O soneto, em uma poética prostrada
Sussurrando solidão insistentemente
Acossa, estorva, se vê desnorteado
Jorrando cada suspiro encarcerado
Avocando pelo momento pendente.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 agosto 2024, 07’57” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Pensei que morreria no dia em que você partiu.
Meu coração, em agonia, debatia-se feito ave ferida,
e o ar, rarefeito pela dor, mal encontrava espaço em meus pulmões.
Acreditei ser aquele o meu fim —
e o desespero, como mar em fúria, quase me tragou,
enquanto lágrimas silenciosas transbordavam
e afogavam cada recanto do meu leito.

Mas o sol nasceu... e eu não morri.

O sol segue nascendo, teimoso e brilhante,
e eu sigo com ele — mais firme, mais inteiro,
descobrindo que não era sua ausência que me definiria,
nem sua indiferença que me enterraria.

A vida canta, e eu… escolhi dançar com ela.

Inserida por marcoantonio04

⁠Melancolia,...
Não estão recebendo
comida,

Agonia infinita,...
Não estão aceitando
roupas limpas,

A água?
Só pode ser entregue
esporadicamente.

Você acha isso justo
ou normal?
O quê está acontecendo
com o General?

Infinita melancolia,...
Ir aos fatos e perguntar
não ofende,
Ele continua preso
injustificadamente.

Infinita agonia,...
Ninguém sabe de nada
a pelo menos três
semanas simplesmente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Em mim está
a agonia em
vários tons
todas as vezes
que o Império
insistente impõe
como explícita
provocação
os pássaros de ferro
para sobrevoar
uma Pátria
do nosso continente.

Insistem em cometer
o pecado capital
de manter presos
a tropa e o General.

Em mim por estes
versos diários
de responsabilidade
total e autoral
estão os signos
da liberdade,
Porque acredito
que buscar
o entendimento
nunca será tarde.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠E sem licenciar
mesmo ciente
que a agonia
não tem
como soprar,
Porque não há
uma clara
direção,
Permito
perder-me
na mística
da rima,
Para não diluir
a delicadeza
neste
Dia de Paixão,
Se você nasceu
filho do silêncio,
Fique sabendo
que eu não!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Evidentemente
no mesmo
destino,
partilhando
da exata
agonia de mais
um dia,
por não saber
mais notícia,
escrevo para dizer
o quê sinto,
porque quem disse
o quê pensa
está preso,
não nasci para
me calar,
e nem para ser
escrava do medo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O meu coração
mora onde
o povo está
nesta noite
de agonia
privado
de proteção
e amparo;
pois falta luz
deixando-me
em todos
os estados,
em milhões
de pedaços
e preocupada
com quem
está preso
e com quem
está solto
passando por
essa covardia.

Não há como
ir descansar
tranquila,
Alí em estranhas
circunstâncias
morreu vítima.

O calvário
da tropa
e do General
injustiçado
não faço ideia
até hoje
quando termina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dizem que a noite
da tremenda agonia
ainda não chegou,
e por ousadia sigo
sendo a voz de quem
teve a sua subtraída
até para pedir socorro,
cresceram os números
de prisões políticas
aqui neste continente,
não nasci jamais
para ser indiferente,...
Há mais de dois anos
um bom General está
injustamente preso
desde o fatídico dia
13 de março do ano
de dois mil e dezoito,
aqui eis um poemário
sem nenhum laço
para ele e tantos outros
que passam por sufoco;
Desde março deste ano
mais nenhuma pessoa
pode ter contato o General,
a última notícia é que ele
foi levado para o hospital
gravemente fragilizado,
e foi fisicamente invibializado
para ter a moral quebrada,
é assim que ele e uma tropa toda
têm passado uma vida atribulada,...
No meio desta escuridão
em pleno a este ciclone
meditando os sinais
destes tempos estranhos
e sem clara comunicação,
insisto em dizer que não há situação
que deste jeito fique de fato esclarecida,
e que na vida real ninguém fala por ninguém;
nem mesmo essa voz que vos
fala cheia de ousadia e de toda a poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Vejo de maneira crescente o aumento
de corações partidos, e abertamente isso
tem me dado agonia, e digo o seguinte:
se você busca uma pessoa para atender
uma agenda social serás infeliz
e fará a pessoa que está contigo infeliz.
Ciente disso todos nós devemos
lembrar que o culto ao amor romântico
que a busca e a relação com alguém
devem girar ao redor da verdade e da afinidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Sentada no banco
da Avenida Rio Branco,
Descanso a agonia
e dialogo mentalmente
sobre a perplexidade
ante a covardia,
A beleza da bouganville
me faz companhia,
E logo recupero
a coragem e a alegria.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠L’amour

Oh! Minha amada porque está tão distante?
Eu estou nesta profunda agonia...
Não penso na hipótese de nunca mais vê-la!
O seu nome está tatuado no meu corpo.

E espero que os dias passe e essa semana acabe...
De novo, eu quero encontrá-la...
Os meus lábios chamam pelo os seus...
E agora? Como devo fazer?

Eu a imagino aqui. Essa chuva que não passa...
Talvez, eu vá me molhar. Tudo para encontrá-la...

Com a força do vento, a minh ‘alma tornada.
A força da tempestade irá buscá-la... E eu a encontro chorando.
Uma jovem perdida no tempo.

Com o vestido de vertigem. Ela havia perdido o amor.
Perdida estava com o tempo, A chuva era a canção.
Oh! Minha amada que que está tão perto. Por que se mudou?
Quando você se foi, a cidade perdeu o brilho...

Hoje, eu estou aqui... Chorando, como uma criança, pedindo por você.
Está solidão me causará medo... E eu não sei, se vou suportá-la.

Oh! Meu anjo, tão perto entre as flores do jardim.
Porque foi-se embora? E não a entendo mais...
Você ficará ou vem comigo? E eu não sei, qual é uma decisão...

Nessas horas o amor é uma aposta. Em que todos perdem.
E mesmo que fique, é um jogo sem ganhadores.
Eu não vou deixar você tão sozinha...
E eu vou voltar para te buscar...

... E como a chuva que lhe trouxe,
Não vou dividir o nosso amor,
Uma parte ficará comigo,
... E a outra, levará com você.
Titânico Mello

Inserida por TITANICO

"⁠Um dia direi o quanto te amei,
e falarei sobre a agonia que é
amar sem ser amada!"
Haredita Angel
13.06.14

Inserida por HareditaAngel

Nunca confie em ninguém completamente, pois até nós mesmos nos traímos quando negamos nossos sentimentos.

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