Poema Quase de Pablo Neruda
“Recordações”
Acende em minha memória...a velha roda d'agua girando, aquela luz quase apagando e o velho balanço que ainda pende, naquela àrvore frondosa em frente ao alpendre. Uma menina magra e traquina correndo pelos campos entre flores pequeninas e seu canto.Só não me recordo de tristezas , nem de prantos, que agora dos meus olhos sinto escorrer, de saudades das tardes de verão e de seu encanto.
"Juro que tento não me aproximar de você, mas quando percebo já estou tão próxima. Quase deixo você ouvir as batidas de meu coração, tento silenciar meus pensamentos, disfarço meu olhar pra que você nada perceba.
Não posso te encarar, pois meus olhos entregariam meu segredo.
Disfarçando meu olhar, escondo meus sentimentos, me afastando pra que meu coração não me entregue.
Me recuso a conversar, caso contrário as palavras podem me trair, deixando sair meus pensamentos.
São pensamentos impuros, desejos obscenos que me corroem por dentro, meu olhar é pecaminoso quando te vejo.
Qualquer dia desses cometo uma insanidade, perderei a noção da razão, mostrando meus pensamentos a você.
Revelarei meus sentimentos, deixando meus desejos falarem mais alto que meu medo.
Sua chegada é tempestade que me acorda, vento que me sopra, brisa que me traz consigo lembranças de algo que eu já havia esquecido.
Sua presença é reviver o passado, é como voltar no tempo, é querer vivenciar algo inconfessável, é o desejo de reecrever uma nova história de amor, onde nós seríamos os protagonistas."
(Roseane Rodrigues)
Sem você
Essa força que me arrebata,
Essa tua ausência que quase me mata,
Mas afiada do que uma faca,
É esse amor que me resgata.
É como viajar no espaço,
Correr com os pés descalços na areia,
Sem você não sei o que faço,
Tu és o fogo que me incendeia.
És a lenha da fogueira,
Do meu coração, o alimento,
Meu limite, minha fronteira,
O meu mais doce sentimento.
És flor da primavera,
O doce mel de uma colméia,
O despertar de uma nova era,
Minha grande epopéia.
O vento suave em uma tarde de calor,
Cachoeira refrescante em um dia ensolarado,
Filme insinuante de amor,
A beleza de um céu estrelado.
Tu és meu bem querer,
A mulher que me ensinou o amor,
Meu motivo,meu melhor prazer,
Meu universo multicor.
No turbilhão da louca vida,
Existem motivos para prosseguir,
A esperança, uma grande dívida,
Ela nunca me deixou desistir.
Do mundo de um sonhador,
Apaixonado pela vida e cheio de amor,
Percorreu as estradas sentindo dor,
Sempre procurando pela doce flor.
A doce flor e o fútil poeta,
No grande palco da verdade,
Mais uma porta aberta,
E uma chance para a felicidade.
Lourival Alves
❝...Para hoje, quero pouco, quase nada...
Quero apenas a simplicidade de um
dia calmo e tranquilo. Onde a paz
possa se achegar e fazer morada.
Não quero grandes sonhos, a alegria
de um dia calmo e feliz já me basta.
Hoje não quero correr atrás das
borboletas, quero apenas que elas
enfeitem o meu jardim, me basta o
aroma das flores perfumando o meu
dia... Hoje só tenho que agradecer
as maravilhas que Deus fez por mim...❞
╱◥◣ ╱◥█◣
︱田︱田︱︱田l田 ★..★.
------------------------------ Eliana Angel Wolf
Num vazio, quase cheio.
Completo, repleto.
Repleto de mim.
Repleto do mundo que há em mim.
Completam-se as linhas.
Fecham-se os furos.
Indicam-se as entradas.
Iluminam-se as saídas.
Uma história de amor vivida!
Tudo que passamos foi árduo,
Ficamos separados de quase tudo,
Os caminhos se tornaram opostos.
Um amor adolescente imaturo,
Às vezes escondidos do mundo,
Separados e, ao mesmo tempo, juntos.
Na roda da vida que gira,
Que girou a roda do amor,
Um dia girou, enferrujou e parou.
No passado que era presente,
O que era um amor adolescente,
Tornou- se maduro em corações adultos.
A roda girante voltou a funcionar,
Girou para o lado ao contrário,
Dando chance de revivermos o nosso amor.
Sob a licença dos véus e das metáforas por ora
A lucidez rasga, sangra, quase, por vezes, mata.
No entanto, seja talvez, a escolha mais libertadora de uma vida.
Reveladora do bem, do mal, portanto, justa.
Permissiva ao alcance dos equívocos reincidentes e indolentes de nós, portanto, artesã de rumos e de condutas.
Transcende o pobre e o raso do ver, portanto esclarece e amplia.
Concilia um querer ir com um poder chegar, portanto, baliza os sonhos.
Seja qual for seu jeito, seja qual for seu tempo de chegar e se impor...
Estejas sempre alta e plácida em mim. Confunda se comigo até, minha tão cara e já visceral lucidez . Sigas fiel e cúmplice a desmistificar em mim as ilusões de querer, de ser, de ver e de sentir que a vida preemente e prudente não mais me autoriza ter. Só não extremize-se a ponto de tirar- me as crenças. Sem estas, sou retina perdida do olhar.
( Lu Menezes )
Era quase que assim
Um leve tremor de terra
Prenuncia o apito do trem
Só que quase ninguém percebia
O sermão durante a missa
A igreja tão cheia
E quase ninguém ouvia
Quanto ao resto da vida
Não o sabe até hoje
Da secura na boca
Calma, aguda, iludida
Muda algia rói alma
Carece de companhia
Um tanto menos pernóstica
Só fantástica e desabrida
O contrário
Era um jeito de olhar o Céu
Enxergar nele a vida
Um tanto profunda
e de olhar esquecido
Quem lhe visse podia jurar
Era antes pequeno desejo
Jamais um pedido
A vida meio vazia
A outra metade era vida
No outro dia tanto faz
A semente bem regada
Cuidada por cuidar
Pois de lá não saia nada
Assim era tudo
Enfim, um saber calado
Um verso oculto
Cujo vulto do tempo
Escreveu apressado
Se está fora de lugar
O correto é cair
Equilíbrio é o silêncio que faz
A vidraça parecer escura
A paz que precede a chuva
Sempre que a chuva vem
A água evapora
A alma cura
Entretanto ela chora
Tempestade, água turva
A curva do rio, a lagoa
Fatalmente o ponteiro, a hora
Por ora, balaio no chão
Canta muda
A canção silenciosa
E somente o coração escuta
Roupa suja, varal
Ensaboa um sinal da vida
Outro aceno do mundo
Desalento um segundo
Quando meio segundo
é momento
A saber
Água limpa
Não lava alma turva
Acredite em não crer
O saber de cada receio
Escondido em gavetas
Espalhado pelo imenso mundo
Se contar nos dedos
A qualidade de tantos medos
Reais e de faz de conta
Um mais um, às vezes são dois
Mas, de vez em quando, não
É aí que mora a diferença
Entre pensar
E pensar que pensa
Olhar e saber na hora
Àquilo que vem
Sem demora.
Edson Ricardo Paiva.
Se já não bastasse essa distância....
Você quase não fica mais comigo.
Sinto sua falta o dia inteiro!
Não sei dizer quase nada
Sobre a beleza da vida
Também não sei falar de tristeza
Cada dor habita um dia
E mesmo que a dor seja dor
Ele sempre evita
Doer além do permitido
Pra que assim ninguém perceba
O corte, a ferida, a quase morte
Que permite transformar a vida
Em quase vida
Não sei dizer nada também
Sobre a beleza de uma quase vida
Também não sei falar de alegria
Cada riso habita um dia
Mas o riso jamais evita
Alegrar além do permitido
Pra que assim a gente perceba
O corte que sara
A dor que cicatriza
A alma que não se vendeu,
Jamais se entrega
E se nega
A prosseguir vivendo a quase vida
Pois sabe o valor que existe
Na simplicidade do dia que corre
O dia é um lugar no tempo
Onde a alma que se diz insatisfeita
Rejeita a alegria pequena
Porque quer sentir-se plena
Quando "plena" é plenamente
Uma palavra sem sentido, que a escraviza
E morre, sem fazer nenhum ruído.
Edson Ricardo Paiva.
O Ser Racional”
(Nazaré Ribeiro – 17.12.2015)
Eu sinto!
Mas, por que sinto?
Eu quase sei, mas não quero saber...
Preciso continuar sentindo...
Pois, se me permito saber
Renego o mistério do sentir
E morro duplamente...
O brasileiro tem uma característica muito interessante!
Mesmo que esteja quase no fundo do poço, consegue fazer piada de tudo, até dele mesmo.
Talvez seja isso que não o faça entrar de vez na cova!
Certa vez eu caminhei no submundo, onde tudo era escuro e inóspito.
Não conseguia enxergar quase nada ao meu redor, foi quando ouvir barulhos perto de mim.
Conseguir de relance enxergar algo se mexendo.
Eram girassóis se movimentando em busca da luz, uma luz que estava tão distante que nem eu mesmo havia percebido que ela existia.
Justamente no momento que eu iria desistir de tudo, percebi que a jornada seria mais longa e resolvi seguir os girassóis, resolvi seguir a lição que aquelas flores tentavam me dizer, que mesmo quando o sol estiver distante, não podemos desistir.
Meu corpo fala e quase não escuto
O silencio da madrugada berra em meus ouvidos
Como um bêbado insone
Que sabe que nada importa de verdade.
Eu quase desisti de lutar por quem eu mais amava, simplesmente porque eu estava cansada de ser desprezada.
Mas resisti e clamei a Deus para vir ao meu socorro e Ele me escutou.
Hoje eu não sofro mais, mas será que o amo?
FAÇA SEU CAMINHO
Quase sempre a vida tenta nos levar por caminhos diferentes, mas cabe a nós, somente a nós, fazer desse caminho um caminho de vitórias.
Tivemos no inicio da semana inúmeras felicitações e recomendações de um ano novo cheio de amor, alegria, paz, etc, etc, etc, posso assegurar de 75% foi de maneira automática, como se houvesse a obrigação de desejar um feliz ano a todos os conhecidos.
Assim estamos vivendo o nosso dia a dia, no automático - Em casa, no trabalho, com familiares, amigos, conhecidos e estranhos, sempre no automático.
Deixamos de nos importar com a gente, deixamos de viver o que é importante pra gente pra satisfazer a socidade de um modo geral, uma sociedade que vive o automático, que vive no automático.
Um novo ano começou já se passaram cinco dias e aí, você já ligou o automático, já ligou o botão de continue e continuará na mesmice de 2017, 2016, 2015...?
Eu decidi fazer diferente, mas só querer não adianta, tem que fazer e farei, sim, farei diferente.
Não importa se o caminho que a vida quer me colocar seja de pedras, espinhos e barreiras, eu escolherei a maneira como o caminho será seguido, não preciso fugir dos obstáculos, mas sim enfrenta-los, que seja de frente para mostrar que sou mais forte, sou abençoado por estar vivo e por ter a oportunidade de provar a mim mesmo que se estou de pé hoje não é por acaso, Deus quis assim, e se ele acredita em mim já é mais que motivo pra eu vencer.
Erguer a cabeça é obrigação, recuperar o que se perdeu ao longo do caminho pode ser difícil, mas não impossível. Machucados deixam cicatrizes, mas cabe a você exibir cada uma dessas marcas se vangloriando por sua vitória ou se lamentando por não ao mesmo lutado.
Eu já fui uma gigante diante dos meus medos.
Eu já fui acordada pra vida e quase já desisti de seguir.
Eu já senti a dor de perder e a alegria de vencer a dor.
Hoje, sou, apenas estou sendo.
Quase me enlouqueci por lhe amar tanto
Prantos caiam como testemunhas da sua ausência
Resiliência busquei para não sofrer pieguice
Disse que me amava, partiu me deixando no vazio
Rio de prazer hoje, porque resisti e me fortaleci
Cresci e posso enxergar melhor as coisas pelo alto
Grato por entrar na minha vida, por sua causa me evolui.
Não sei como começar esse texto,
mas acho que quase nunca sei.
Porém sei exatamente o que quero passar:
"Paz"
Uma coisa necessária para poder conviver consigo mesmo.
E para isso não é difícil, diria que é apenas...
Complicado.
Primeiro - Se entenda, mesmo que você não goste, mais fácil que enganar os outros é se enganar. reflita, pense e descubra o que você já sabe, mas não tem notado (quer você goste ou não).
Segundo - Entenda o que sente, Quando você compreende diretamente como se sente, porque está fazendo o que faz, é como se portas se abrissem, e você finalmente pudesse sair, como uma empatia direta consigo mesmo.
Não vou negar, a sensação é muito boa....
Terceiro - Mostre, você tem as respostas, você sabe quem você é, e se entende o que sente, o porque de muitas coisas que você faz, perceba se tem agido de acordo com isso. Se não, bom, é hora de começar a mostrar isso.
Sinceramente, tenho certeza de que há bem mais coisas, mas até o momento são esses os que descobri.
Apenas queria dar uma dica
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