Poema Prima para Prima
Bom Dia!
No silêncio violeta da manhã, desabrocha com sutil perfume de poema a bendita flor do dia. Dentro dela tudo então, se faz luz, sonho e uma explosão crepuscular de vida que, como um pêndulo, flutua com precisão entre o tic tac do relógio e o pulsar do coração.
O Parto do Poema
Me aproximo da janela de casa
Olho para este pedaço de mundo
O ar que vem de fora é combustível para minha inspiração
Meus olhos captam várias perspectivas
Já está dado o pontapé inicial.
Começo com uma idéia mas muitas das vezes termino com outra
Perco o domínio das palavras
É como se elas me usassem a sua vontade
Fazendo com que eu as conduza ao ato criativo
Para que se tornem vida, em vez de meras palavras.
História para ninar.
Eu sou um lindo poema,
Com estrofes e versos a rimar.
Eu sou aquele poema,
Eu sou quem sabe amar.
Eu sou aquele poeta,
Que enxerga e estuda o amor.
Eu sou aquele poeta,
Que mal sabem da valor.
Eu sou o homem que declama,
Que grita alto o seu seu bem querer.
Eu sou o homem que declama,
Que é apaixonado por você.
Eu sou aquele velho,
Que em meio a multidão e está sozinho.
Eu sou aquele velho,
Que não tem mais o seu ninho.
Mas, apesar de tudo isso
Eu sou aquele poema,
Que não cala e nem vai calar.
Apesar de tudo isso
Eu sou poeta,
a lhe ninar.
Poema para ninar.
Dorme, dorme minha gente,
O sol já vai raiar.
Dorme, dorme minha gente
E não esqueça de sonhar.
Dorme, dorme bela moça,
No aconchego de sua cama.
Dorme, dorme seu rapaz
E sonhe como criança.
Dorme, dorme meu menino,
Não precisa madrugar.
Se acalme oh criança,
A ansiedade vai passar.
Dorme, dorme garotinha,
Não existe bicho papão.
O maior dos monstros que existe
É o homem que recebe não.
Dorme, dorme povo negro,
Sem saber se vai acordar.
Se é acorda? É com tiro.
Se não acorda? É por matar.
Dorme, dorme meus fiéis,
Religião não mata não.
Religião não molda caráter
E fé nenhuma é maldição.
Dorme, dorme povo pobre,
Muitas vezes sem jantar.
Dorme, dorme povo nobre,
Sem ter com que se preocupar.
Dorme, dorme minha gente
Que na manhã tudo passará.
Dorme, dorme minha gente,
Quem sabe o amor ressurgirá.
Dorme, dorme sociedade,
Cega de tanta ambição.
Mas já é hora de acordar,
80 tiros não é enganação.
Acorda, acorda meu povo
A manhã já chegou.
Um poema na calada da noite, de beber um gole de amor distante.
Misterioso.
Corpo.
Arde.
A alma nudez dos amantes...
O coração vibrante explode.
No escuro o desejo ungi.
Um poema com uma valsa
no gelo, fora do comum.
Transbordante.
Cheiroso.
[Entre a poesia lírica o poema]
Romântco.
Apetitoso.
Lascivo.
Infinito.
Infla de fatal beleza.
_Repita comigo este pequeno poema, sobre o maior amor da sua vida:
_"Eu"
_Entendeu agora?
Ricardo F.
Poema á Minas
Terra de mar
Mares de morros, regada a chuva de Santo
Cheiro de grão
Terra do grão de café
Da comida boa
Dos amigos bons
Terra boa essa
Que o sopro da cigarra mais bonita
O vento leva
Terra velha que mata saudade
Brasil, Dom, 28 de abril Volta Redonda
Saudade vem sem avisar
E nós não sabemos o que falar
Mas em forma de poema
Vou tentar amenizar
Pois saudade é um passado
Que gostamos de amar
E por isso vim aqui a minha saciar
Pena que passa rápido e logo preciso voltar
Cheio de felicidade e bem estar.
Depois de algum tempo a pantera você legalizou
E até a Lana Del Rey entrou!
E sempre tem aquele "Kiss-me Hard before you go"
Acompanhado de um "never let me go"
Te elogiar não poderia ficar de fora
Então vou lhe dizer sem demora
Pois o tempo passa lá fora
E eu já estou indo embora.
A cada novo encontro
Desvendo mais um ponto
Dessas reticências sem fim
Entre histórias e contos que você diz pra mim.
O bom de ser seu amigo
É que posso confiar sem perigo
Posso dizer sem esperar nenhum castigo
Mesmo eu sendo mal resolvido
Obrigado por ter paciência comigo.
É sempre bom ter um bom amigo
Ainda bem que isso aconteceu comigo.
Que o destino seja fiel contigo
E se realize no melhor sentido.
Valor não se é aplicado
Em algo inestimável
Por isso se é bem conservado
Mesmo eu estando sempre aqui do outro lado
Mais ainda bem que o ser humano
Gosta de inventar
Sendo assim, basta uma chamada realizar.
T amo.
Ela escreveu pensando nele
Ele não leu o poema
Triste, ela chorou
Ele nem viu sua lágrimas
Ela morreu de amor
Ele sequer levou flores
Apenas um poema...
Eu não pertenço as regras!
Sou livre, sou do mundo.
Sou a liberdade dos sonhos,
da pressa dos absurdos
e nenhuma voz me cala,
a não ser a dos que são mudos!
Pertenço a uma espécie de gente
que não se importa com a aparência,
pois o mais belo que existe é invisível.
Sou obediente aos meus instintos,
numa selvageria de bicho e fada.
Rasgo os planos sem sentido
que o resto da humanidade propaga!
Não sou aquela que cala
diante da dor e da injustiça.
Empunho bandeiras pesadas,
principalmente as mais difíceis!
O que me emociona é a certeza
dos passos dados nesta estrada!
03/05/2019
com um poema simplório
o poeta disfarça pretensão
só escreve em caso de tédio
e se rima ruim é por opção
com um poema médio
o poeta pode ser qualquer outro
pisca os olhos pretos de novo
e a lua prata bate no prédio
com um poema pomposo
o poeta se leva muito a sério
é lido no hall por um amante maldoso
que imita a voz do pica-pau
Só pensando:
Hoje eu quero fazer um poema
Falar sobre o que me convém
Não sei qual será o tema
Pra isso que me faz tão bem.
Parece exibicionismo
Vontade de aparecer
Pode ser ilusionismo
Mas falo só pra espairecer.
Um pouco é vaidade minha
Outro tanto é tristeza
Um pouco é ser mesquinha
Outro tanto é só proeza.
Mistura de exibe esconde
Parece brincadeira de criança
Achar mesmo sem saber onde
Essa é minha esperança.
Do que eu fiz, nada arrependi
Do que eu não fiz, menos ainda
Cada coisa - eu aprendi -
No seu tempo é bem vinda.
Saudades de muita gente
Lembranças sem muitos "ais"
Caminhar e seguir em frente
Essas coisas me atraem mais.
Me guiaram algumas promessas
Me perdi n'outras conversas
Viajei por alguns planos
Mas ficaram só nos sonhos.
Sem enganos ...
Sem enganos ...
D'uns encontros nos caminhos
Me disseram pra fugir
Cai fora, me alertaram
Eu fiquei, eu insisti
Não me ferem os espinhos
Não liguei pro que falaram.
Quando a vida me ensina
Nada deixo pra depois
Venha riso venha choro,
Nada de mal agouro,
Eu reforço a minha sina
Eu aguento "todos dois".
Quem dá de ser de alguém
Será sempre de ninguém
Porque se é pra ser do bem
Pra ser o que de real convém
Tem que ser livre
Tem que voar também.
E se não deu pra ser nós dois
Se nao deu de formar prole
Não esmoreço não sou mole
Pico a mula, tomo um gole
Pra poder seguir depois.
S'as palavras juntei agora
Agrupando em harmonia
E pra não ser triste esse papel
- Nisso peguei mania -
Ponho ginga, melodia
Tentando fazer poesia
Tentando fazer cordel.
(Pretenciooosa)
Agora um poema
Não conheço palavras bonitas, nem tão pouco elegantes, conheço você delicada como uma rosa, doce como mel e rara como diamante.
Gênese Poética
Cada poema de um escritor é como um filho que foi gestado com carinho em seu sagrado ventre poético. Às vezes, o processo de gestação é demorado, outras vezes não. Quase sempre o parto é natural e sem nenhuma dor. No instante do nascimento, se cria um vínculo emocional eterno entre o poema e o seu autor. Vínculo este que nem o tempo desfaz. Depois de parir, a escolha do nome é um dos momentos mais emocionantes, seguido do registro em seu nome. Como toda mãe zelosa, um escritor não admite que toque em seus filhos. Se quiser arrumar briga com ele, pelas próximas dez encarnações, basta tocar em um fio de cabelo do seu filho. Então, não tente tomar para si um poema dele.
AMOR
Na minha nudez
Que eu seja um poema
Um corpo, uma alma
Que o rio rasga e o mar beija
Sem dó como eu gosto
Chocalhando o meu silêncio
Nas palavras que me devoram
Entre os sonhos de amor
A transbordar em paixão
Na minha nudez
Que eu seja um verso
Um corpo, um amor
Que o rio beija e o mar rasga
Em desejo numa sedução de ti
Te trouxe um poema Anna
Com você Ohana
vim com flores meu bem
E de quebra trouxe meu amor também
Você aquela menina de sempre
Com aquele sorriso de sempre
Com o mesmo cabelo de sempre
Com o mesmo cheiro de sempre
Eu quero isso pra sempre
Ainda não a um nós mais tou tentando
Pra isso venho conspirando
Enquanto o nosso amor flui
Nós estamos apenas começando
Você é uma coisa boa que vem se aproximando
Quero assistir Shakespeare contigo anna
Nós dois agarradinho na cama
Quando acordar passa a mão e te sentir
Te olhar e te ouvir
Teu amor me beneficia
A curto a médio e a logo prazo
E isso que o meu cérebro me notícia
Tou nos Regan em um vaso
Poeta e poema
Escrevo minhas palavras
Em meio ao vazio sem nada
Crio rimas de poesia
Um poema de minha autoria
Tudo isso tem um sentido
É como percebo as coisas e sinto
Meus pensamentos e sentimentos
É parte de mim , é quem eu sou
Somente tenho a certeza
Ao menos para mim
Isso tem um grande valor
E também não busco elogios
Apenas guardo em sigilo
A minha inspiração
Mas , minha motivação é nítida
Facilmente vista
Mesmo assim , dificilmente
As palavras são entendidas
Aparentemente se codificam
Pelo olhar do racionalismo
Não é a interpretação que é errônea
Mas sim , agir como se nada fosse claro
Pois os versos já estão postos
E por si próprios já falam ao leitor
Que se recusa a escutar
E chega a conclusões incoerentes
Totalmente diferentes
Da mensagem que o poeta quis mostrar
Qual a distância entre o ir e o ficar?
Medirias com trena?
Com régua, com poema?
Medirias com medo?
Saudades, desejo?
Medirias com vontade?
De ir pra sempre, de ficar de verdade?
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