Poema Prima para Prima
Carta de Março - (Poema Patético)
É estranho, mas hoje olho para o passado e vejo um fato interessante.
Em toda a minha vida, muitas juraram amor por mim, mas em nenhuma delas eu acreditei.
Eu no entanto...
Imaturo, imbecil e idiotamente poeta que sou; Jurei amor a apenas uma...
O que isso me ajudou no futuro????
Ajudou em nada...
Alias! Ajudou sim...
Serviu para mostrar que o futuro é feito de uma balança onde pesamos tudo que assimilamos em nossa existência.
Hoje, olho aquelas juras de amor que durante a vida recebi e vejo que eram mentirosas.
Hoje, percebo que não deveria nunca ter jurado olhando nos olhos este único amor que eu tive.
Pois, deveria sim, ter ficado calado, guardando-o apenas para mim.
Mas, Imbecil, idiota e imaturo que poeta sou.
Joguei o meu amor único ao vento e ele feito areia se dissipou...
Sábio ditado popular...
"Em boca fechada, não entra mosquito."
Infelizmente na balança da vida as juras mentirosas sempre vencem.
Neste caso o melhor a fazer é economizar o latim.
Pois, o que me resta deste amor único são poemas patéticos...
Patéticos como toda jura de amor...
Mesmo, sendo os feitos para um amor único...
Insônia Poética...
É a perda de sono, causado na maioria das vezes por um verso ou poema em formação numa cabeça poética...
É um poema indeciso... Não sabe se nasce ou se fica maturando...
Então eu pergunto:
Por que não me deixa dormir...
Poema Noturno
Me encanto pela noite...
A velocidade dos carros...
Calçadas vazias...
A agitação nos bares e botequins...
O brilho nos olhos marejados pelo cansaço...
Me encanto pela sensualidade da noite...
A solidão em meio a multidão...
Onde muitos se esbarram sem ao certo se conhecer...
E no final...
Já solitário e exausto...
Desmaio...
"Poema sem nome"
Levo comigo a poesia...
O sorriso mais sincero...A pureza das crianças...
A amizade verdadeira dos animais...
Levo comigo a gentileza... E a educação...
A sabedoria dos mais velhos...
Levo comigo a loucura... E a genialidade dos malucos...
Levo comigo a saudade...
O sabor de todas as bocas já beijadas...
O perfume nobre e vulgar que meu olfato já sentiu...
Levo comigo a memória... Das geografias femininas já dedilhadas pelos meus dedos...
Levo comigo a solidão...
As noites frias... Os pesadelos... E as noites de insônia...
Levo comigo a poesia...
A união das letras em formar as palavras...
A união das palavras em formar meus versos...
A junção dos versos em formar meus poemas...
Levo comigo o amor que neles deixo exalar...
Levo comigo o perfume suave das rosas...
E a saudade que elas florescem em mim...
Poema sem nome
Já tive todas as bocas que um homem imagina beijar...
Já tive todos os corpos... Já tive a santa...
E também a devassa...
Mas...
Na mão de todas...
Escorreguei feito areia entre os dedos...
Dentre todas...
Apenas uma...
Despertou meu encanto...Conquistou meu coração...
Levou-me à terras... Nunca antes exploradas...
E...
Com o passar do tempo...
Escorregou...
Feito areia...
Entre os meus dedos...
Missão Poética
É a eterna busca do poema perfeito...
Buscar no universo de cada sonho...Sonhos bons e os ruins...
As respostas do mundo...
A missão de um poeta é árdua...
Unir as palavras em frases...
Destas frases formar os versos...
E assim expressar o mundo em linhas tortas...
Tortas iguais ao mundo onde vivemos...
Um poeta nunca é perfeito...
E quem neste mundo é....
Na poesia escrevo o mundo...
Bonito e feio...
Gentil ou agressivo...
Na poesia escrevo sobre tudo...
Escrevo sobre o meu maior amor...
Escrevo sobre a minha maior dor...
E assim continuo a caminhar...
Palavra por palavra...
Verso por verso...
Até o dia que encontrarei o poema perfeito...
O poema final... Onde encontrarei todas as respostas...
Ou morrer com todas as dúvidas poéticas...
Poema Triste
Covarde são aqueles... Que não lutam pelo amor...
As consequências desta covardia...
Corações gélidos... Sorrisos gélidos...
E com o passar do tempo... A morte da alma...
Os poemas perdem o encanto...
Os corações diminuem de tamanho, ritmo e calor...
Os sorrisos ficam falsos e sem brilho...
E as almas perdem-se na escuridão do não amor...
E os poetas ficam tristes...
Pois solitários, continuam o trabalho de formiguinha...
De não deixar o amor morrer...
Ou perder o seu encanto...
"Com um poema quero chamar sua atenção, com uma musica dispertar sua emoção, mais com minhas atitudes conquistar seu coração"
03/08/12.
POEMA
Assim é ser mulher..
mulher para viver de amor.
É ter vários cheiros,
e usa-los como tempero, .
Para exalo-los quando estiver
muito apaixonada,invadindo a madrugada,
coberta de loucuras, carregadinha de
misturas,assim é ser mulher.
Poema sem Nome
Um homem que não sonha...É mais um... Em meio a muitos...
Um amor quando é único... Vira sonho...transforma-se em poesia...
Um poeta que não sonha...Deixa de ser poeta...
E passa a ser um pobre e triste mortal... Desencantado por não sonhar...
Passa a não olhar o céu... Perde o encanto pelas estrelas...
Passa a caminhar só... Sem rumo... Em meio a escuridão das noites sem estrelas...
Das noites sem o brilho e o encanto da Lua...
Lua dos sonhos... Das poesias... Que diferenciam este poeta no meio de muitos...
Poemas que não permitem a este homem... Desencantar de seus sonhos...
E mantém ele imortal em meio ao mundo mortal e caótico...
O poema das 19 coisas que eu amo em vc
Eu amo que você gosta muito de se arrumar, mas vai à padaria de qualquer jeito.
Amo que você sente frio mesmo quando eu acho que está quente lá fora.
E amo que pra fazer qualquer coisa em casa você enrola mais de hora.
Eu amo como você planeja o MEU dia dizendo faz isso, aquilo e em seguida vem pra mim.
Amo quando eu pergunto porque está me olhando você responde que “tá só admirando”
E amo a energia que você tem quando arruma a casa ouvindo música alta e cantando.
Eu amo te fazer carinho quando você senta no meu colo pra usar o computador.
Amo quando você diz q eu sou maluquinho e mais ainda quando me chama de rei.
E amo quando você se admira ou debocha porque eu digo que tudo eu sei.
Eu amo a carinha que você faz quando eu te digo pra escovar os dentes ou tomar banho.
Amo que você é a última pessoa que eu queira ver antes de dormir e a primeira ao acordar.
E amo como dormimos abraçadinhos e nos viramos juntos mesmo sem combinar.
Eu amo que você adora tirar fotos e fica editando um tempão até ficar como você quer.
Amo quando eu vou pra casa e você dorme com a minha roupa pra sentir meu cheiro.
E amo quando teus amigos dizem que você fala de mim o dia inteiro.
Eu amo beijar teu ombro na madrugada e sussurrar o quanto você é amado.
Amo quando você me abraça ou beija na rua (mesmo quando digo pra não fazer).
E amo quando eu estou deitado e sou beijado dos pés a cabeça por você.
Eu amo nossa sintonia ser algo real e visível. E eu não estou te dizendo isso porque não quero ficar sozinho. E nem porque estou na empolgação. Eu estou te falando isso agora, por que quando você percebe que quer passar o resto da sua vida com alguém, você quer que o resto da sua vida comece o mais rápido possível!
Poema em sintonia com a criança que cresceu...
E a menina se trasforma
E se inova
A pequena menina ja naum é mais tão menina
E ainda vives seu encanto de criança.
A menina hoje trás traços de uma grande mulher
Uma mulher que se inova trasformando se a cada instante.
E daquela linda menina uma grande donzela.
A menina hoje trasformando-se, inova-se e trás no seu rosto
A marca de um tão sonhado e esperado encanto.
Que a cada dia vai sendo realizado.
Parece que esta naum se cansan,
Por mais difíceis que os caminhos sejas sempre vai caminhando,
E neste caminho vai se encontrando,
Encontrando-se com o seu ser mais íntimo,
E com a intimidade de quem se faz partilha
Mesmo num simples olhar...
A menina se encontra e se encanta a cada novo dia...
Flavia Damasceno
25/03/2017 10:50
Poema de amor confesso
Moça dos olhos-camaleão,
Saiba que a felicidade, verde-de-sol,
Faz pulsar meu enamoramento,
E por ser o presente nosso tempo,
não careço jurar,
o quão intenso é o
possível do amar.
Sou incansável, contudo,
na tarefa de fazer-te saber
Que aqui, neste mundo,
é todo teu o meu querer.
Na vida, assim, me acabo de amores.
Será esse meu desatino?
Pois não sou recatada, não tenho pudores,
Te peço: Fica!... em meu caminho!
Sem ti:
- eu vivo, mas que desgosto!
Passar a existência sem que ao ver-te se estampe em meu rosto,
O ímpeto febril de contentamento.
Dê-me a mão - assim de surpresa
E passeia comigo.
Garanto que verás a beleza
De ter no amor o amigo
E neste, fortaleza!
POEMA MADURO
Eu aqui, calado, talhado no meu silencio
a procurar ele e o desvencilhar de mim
Ele, solto ao tempo, navegando canção
a dentro, sem deixar que eu o encontrasse,
até então, tudo que ele queria, era alforria...
E diante desse feito, ele corria pelas ruas
saltava pelas calçadas e jogava pedras
aos alpendres, e as janelas.
As vezes para varias ele jogava pedrinhas
nas poças d'água, só para vê-las pular como
desvairadas piabas.
Outro dia ele fugiu de mim...
Sorrateiro, correu para o horizonte
de pois se escondeu atrás dos montes
Foi apreciar o crepúsculo do sol...
Antes porem, pintou as sete cores
sob o diadema do céu e expandiu fumaças
sob os vales e as nascentes dos rios.
E eu aqui sem saber o que fazer,
na procura que procura...
E nada desse, poema da as caras a mim
... Todavia quando eu procuro,
ele fica daqui, dá li, a se esconder por ai.
E no esconde, esconde eu percebi
que quando ele saltou do caís,
abraçou o mar...
E saiu navegando em seu barco,
era noite e para saciar o seu frio...
Ele rebuçou no lençol prata da lua
e dormiu, navegando em seus sonhos,
e remando em suas saudades...
Depois fugiu por ai se camuflando
em sua diversidade.
Outro dia eu fiquei sabendo
que não adianta eu querê-lo
se ele não me quiser,
e eu pega-lo... Ele fica comigo
mas é como se eu não conseguisse tê-lo.
Antonio Montes
FIAR POÉTICO
E então, ó poema?
A inspiração indaga:
qual trilha, que dilema
se a intenção vaga...
Reage a página vazia
siga a tua saga
de vida
tristura e alegria
desprezo e amor
Pois, só assim
verso e reverso
o poema há de compor
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Aliceando, Alice Ruiz
POEMA MATUTINO
...E, da janela,
eu
via:
O pequeno
jornaleiro...
um
vira-lata
e uma
cadela
no cio...
Era
o cenário
que a manhã
me oferecia
para
a elaboração
da poesia.
POEMA SEM METÁFORAS
Eu primeiro fui criança
antes disso já nasci
não consigo me lembrar
só me lembro que cresci
que a vida era brincar
uma hora a eternidade
e a maior tristeza
era ter que entrar pra casa
o mundo uma brincadeira
o olhar de sinceridade.
Mas eis que surgiu a mentira
a gula e a vaidade
a bem da verdade já havia
só não sabia nomear
as crianças pouco a pouco
deixavam se abandonar
o quintal vazio e oco
e a maior tristeza
era ter que crescer também
achar na vida a rudeza,
as primeiras brigas de traição…
Era poquinha, mas já pude
entrever pela fechadura
os sentimentos mais rudes:
a solidão, o medo, amargura
quis fugir pro passado,
pro futuro, pra um lugar imaginário,
fugir de casa, de mim,
chorei, me bati,
com meus próprios punhos,
e ai, a maior tristeza
era não saber desintristecer…
Eu cresci. Fui adolescente.
Na verdade, já sentia um peso nos ombros,
não beijei, tive poucos amigos.
Esqueci de rimas e fui
rumando o desconhecido.
A maior tristeza, ai
era minha indiferença.
Queria sentir e não sentia,
era quase uma doença
sem cura que me atingia.
Quis fugir, quis morrer
planejei calculadamente
já náo tinha o que perder
tão perdida em mim somente
sem pra quê, sem por quê
toca meu peito e sente
não sabia mais bater…
Fui adulta. Não se engane
não deixei de sofrer
aprendi a enganar,
aprendi as frases feitas.
Poucos, raros amigos
o trabalho sobre a mesa
as folgas aos domingos…
não sei se era indiferença
não me lembro de pensar
de sentir o que sentia
só me lembro de me guiar
uma consciência quase vazia…
Uma casa escura e limpa.
Mas não posso afirmar
me ouve com atenção
quem sabe se não há
nessa casa um porão
abre a porta devagar
lá estão e estarão:
o brinquedo, a inocência,
o medo, a solidão,
a morte, a indiferença.
Se há, se houve, se haverá,
Ficou
Restou um rastro de poesia
Em folhas rabiscadas
Um rascunho de poema
Uma caneta trincada
Um caderno envelhecido
Pelo café marcado
Bitucas abundantes
Num cinzeiro enferrujado.
Ficou a vida sem óculos
O poeta foi cegado.
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